México vigia críticos do governo com software que hackeia celulares


Governo usa programa israelense feito para combater cartel em ativistas anticorrupção

CIDADE DO MÉXICO - Jornalistas, advogados de direitos humanos e ativistas anticorrupção no México foram alvo de um programa de ciberespionagem desenvolvido em Israel e destinado apenas para investigar criminosos e terroristas. Os alvos incluem advogados do caso do desaparecimento de 43 estudantes, jornalistas críticos ao governo e um acadêmico responsável por um projeto de lei anticorrupção, assim como suas famílias. 

Desde 2011, ao menos três agências do governo compraram o software de espionagem Pegasus da empresa israelense NSO Group, pelo valor de US$ 80 milhões. O programa infiltra-se em celulares e monitora qualquer detalhe do aparelho: ligações, mensagens de texto, e-mails, contatos e calendários, além de usar a câmera e o microfone do aparelho para vigilância. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto Foto: EDGARD GARRIDO | REUTERS
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Segundo a fabricante do software, ele é vendido apenas para governos com a condição de ser usado contra grupos terroristas e cartéis do narcotráfico. Mas dezenas de mensagens analisadas por peritos independentes indicam que o governo mexicano o utilizou indiscriminadamente contra seus críticos, o que muitos veem como um esforço para prejudicar a luta contra a corrupção no país. 

“Somos os novos inimigos do Estado”, disse Juan Pardinas, diretor do Instituto Mexicano pela Competitividade, que patrocina a legislação anticorrupção. Ele teve o celular grampeado, assim como sua mulher, segundo análises independentes. “Nossa sociedade viu a erosão da democracia.”

A ciberespionagem de cidadãos e críticos é um reflexo de um governo marcado por críticas por seu comportamento em relação aos direitos humanos. Embora a lei mexicana determine que deva haver bases legais para esse monitoramento, é improvável que isso tenha ocorrido, de acordo com ex-agentes de inteligência do país, que garantem que a vigilância ilegal é uma prática bastante comum.

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O governo mexicano reconhece que utiliza o software, mas nega que ele tenha sido usado para espionar críticos. / NYT

CIDADE DO MÉXICO - Jornalistas, advogados de direitos humanos e ativistas anticorrupção no México foram alvo de um programa de ciberespionagem desenvolvido em Israel e destinado apenas para investigar criminosos e terroristas. Os alvos incluem advogados do caso do desaparecimento de 43 estudantes, jornalistas críticos ao governo e um acadêmico responsável por um projeto de lei anticorrupção, assim como suas famílias. 

Desde 2011, ao menos três agências do governo compraram o software de espionagem Pegasus da empresa israelense NSO Group, pelo valor de US$ 80 milhões. O programa infiltra-se em celulares e monitora qualquer detalhe do aparelho: ligações, mensagens de texto, e-mails, contatos e calendários, além de usar a câmera e o microfone do aparelho para vigilância. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto Foto: EDGARD GARRIDO | REUTERS

Segundo a fabricante do software, ele é vendido apenas para governos com a condição de ser usado contra grupos terroristas e cartéis do narcotráfico. Mas dezenas de mensagens analisadas por peritos independentes indicam que o governo mexicano o utilizou indiscriminadamente contra seus críticos, o que muitos veem como um esforço para prejudicar a luta contra a corrupção no país. 

“Somos os novos inimigos do Estado”, disse Juan Pardinas, diretor do Instituto Mexicano pela Competitividade, que patrocina a legislação anticorrupção. Ele teve o celular grampeado, assim como sua mulher, segundo análises independentes. “Nossa sociedade viu a erosão da democracia.”

A ciberespionagem de cidadãos e críticos é um reflexo de um governo marcado por críticas por seu comportamento em relação aos direitos humanos. Embora a lei mexicana determine que deva haver bases legais para esse monitoramento, é improvável que isso tenha ocorrido, de acordo com ex-agentes de inteligência do país, que garantem que a vigilância ilegal é uma prática bastante comum.

O governo mexicano reconhece que utiliza o software, mas nega que ele tenha sido usado para espionar críticos. / NYT

CIDADE DO MÉXICO - Jornalistas, advogados de direitos humanos e ativistas anticorrupção no México foram alvo de um programa de ciberespionagem desenvolvido em Israel e destinado apenas para investigar criminosos e terroristas. Os alvos incluem advogados do caso do desaparecimento de 43 estudantes, jornalistas críticos ao governo e um acadêmico responsável por um projeto de lei anticorrupção, assim como suas famílias. 

Desde 2011, ao menos três agências do governo compraram o software de espionagem Pegasus da empresa israelense NSO Group, pelo valor de US$ 80 milhões. O programa infiltra-se em celulares e monitora qualquer detalhe do aparelho: ligações, mensagens de texto, e-mails, contatos e calendários, além de usar a câmera e o microfone do aparelho para vigilância. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto Foto: EDGARD GARRIDO | REUTERS

Segundo a fabricante do software, ele é vendido apenas para governos com a condição de ser usado contra grupos terroristas e cartéis do narcotráfico. Mas dezenas de mensagens analisadas por peritos independentes indicam que o governo mexicano o utilizou indiscriminadamente contra seus críticos, o que muitos veem como um esforço para prejudicar a luta contra a corrupção no país. 

“Somos os novos inimigos do Estado”, disse Juan Pardinas, diretor do Instituto Mexicano pela Competitividade, que patrocina a legislação anticorrupção. Ele teve o celular grampeado, assim como sua mulher, segundo análises independentes. “Nossa sociedade viu a erosão da democracia.”

A ciberespionagem de cidadãos e críticos é um reflexo de um governo marcado por críticas por seu comportamento em relação aos direitos humanos. Embora a lei mexicana determine que deva haver bases legais para esse monitoramento, é improvável que isso tenha ocorrido, de acordo com ex-agentes de inteligência do país, que garantem que a vigilância ilegal é uma prática bastante comum.

O governo mexicano reconhece que utiliza o software, mas nega que ele tenha sido usado para espionar críticos. / NYT

CIDADE DO MÉXICO - Jornalistas, advogados de direitos humanos e ativistas anticorrupção no México foram alvo de um programa de ciberespionagem desenvolvido em Israel e destinado apenas para investigar criminosos e terroristas. Os alvos incluem advogados do caso do desaparecimento de 43 estudantes, jornalistas críticos ao governo e um acadêmico responsável por um projeto de lei anticorrupção, assim como suas famílias. 

Desde 2011, ao menos três agências do governo compraram o software de espionagem Pegasus da empresa israelense NSO Group, pelo valor de US$ 80 milhões. O programa infiltra-se em celulares e monitora qualquer detalhe do aparelho: ligações, mensagens de texto, e-mails, contatos e calendários, além de usar a câmera e o microfone do aparelho para vigilância. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto Foto: EDGARD GARRIDO | REUTERS

Segundo a fabricante do software, ele é vendido apenas para governos com a condição de ser usado contra grupos terroristas e cartéis do narcotráfico. Mas dezenas de mensagens analisadas por peritos independentes indicam que o governo mexicano o utilizou indiscriminadamente contra seus críticos, o que muitos veem como um esforço para prejudicar a luta contra a corrupção no país. 

“Somos os novos inimigos do Estado”, disse Juan Pardinas, diretor do Instituto Mexicano pela Competitividade, que patrocina a legislação anticorrupção. Ele teve o celular grampeado, assim como sua mulher, segundo análises independentes. “Nossa sociedade viu a erosão da democracia.”

A ciberespionagem de cidadãos e críticos é um reflexo de um governo marcado por críticas por seu comportamento em relação aos direitos humanos. Embora a lei mexicana determine que deva haver bases legais para esse monitoramento, é improvável que isso tenha ocorrido, de acordo com ex-agentes de inteligência do país, que garantem que a vigilância ilegal é uma prática bastante comum.

O governo mexicano reconhece que utiliza o software, mas nega que ele tenha sido usado para espionar críticos. / NYT

CIDADE DO MÉXICO - Jornalistas, advogados de direitos humanos e ativistas anticorrupção no México foram alvo de um programa de ciberespionagem desenvolvido em Israel e destinado apenas para investigar criminosos e terroristas. Os alvos incluem advogados do caso do desaparecimento de 43 estudantes, jornalistas críticos ao governo e um acadêmico responsável por um projeto de lei anticorrupção, assim como suas famílias. 

Desde 2011, ao menos três agências do governo compraram o software de espionagem Pegasus da empresa israelense NSO Group, pelo valor de US$ 80 milhões. O programa infiltra-se em celulares e monitora qualquer detalhe do aparelho: ligações, mensagens de texto, e-mails, contatos e calendários, além de usar a câmera e o microfone do aparelho para vigilância. 

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto Foto: EDGARD GARRIDO | REUTERS

Segundo a fabricante do software, ele é vendido apenas para governos com a condição de ser usado contra grupos terroristas e cartéis do narcotráfico. Mas dezenas de mensagens analisadas por peritos independentes indicam que o governo mexicano o utilizou indiscriminadamente contra seus críticos, o que muitos veem como um esforço para prejudicar a luta contra a corrupção no país. 

“Somos os novos inimigos do Estado”, disse Juan Pardinas, diretor do Instituto Mexicano pela Competitividade, que patrocina a legislação anticorrupção. Ele teve o celular grampeado, assim como sua mulher, segundo análises independentes. “Nossa sociedade viu a erosão da democracia.”

A ciberespionagem de cidadãos e críticos é um reflexo de um governo marcado por críticas por seu comportamento em relação aos direitos humanos. Embora a lei mexicana determine que deva haver bases legais para esse monitoramento, é improvável que isso tenha ocorrido, de acordo com ex-agentes de inteligência do país, que garantem que a vigilância ilegal é uma prática bastante comum.

O governo mexicano reconhece que utiliza o software, mas nega que ele tenha sido usado para espionar críticos. / NYT

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