Milei diz que Maduro foi derrotado na Venezuela; veja reações de líderes mundiais à eleição


Estados Unidos, União Europeia e países da região como Argentina, Uruguai e Chile não reconheceram os resultados que elegeram o ditador Maduro para mais um mandato

Por Redação
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Países de todo o mundo expressaram dúvidas sobre a transparência da eleição presidencial na Venezuela, onde o Conselho Eleitoral proclamou a vitória de Maduro

Após o Conselho Nacional Eleitoral, que é controlado pelo regime chavista, declarar a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas que foram realizadas no domingo, 28, muitos líderes mundiais se manifestaram e questionaram os resultados, assim como a oposição, que declarou a vitória de Edmundo González Urrutia, com 70% dos votos.

A votação ainda não foi certificada por observadores do Centro Carter, nem da ONU, e o pleito foi marcado por constantes mudanças de regras e movimentações fraudulentas por parte do chavismo nas semanas que antecederam. Também houve problema durante o processo de totalização e apuração dos votos.

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A oposição denunciou não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais que poderiam comprovar os resultados e acusou Maduro de fraudar a votação.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, conversa com jornalistas após votar em Caracas, Venezuela  Foto: Fernando Vergara/AP
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Confira as reações de líderes mundiais:

Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, pediu a saída de Maduro no poder e o reconhecimento da vitória da oposição venezuelana. “Os resultados mostram uma vitória esmagadora da oposição e mundo aguarda que Maduro reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, destacou o presidente argentino.

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O libertário apontou que a Argentina não vai reconhecer uma “fraude eleitoral” e pediu que as Forças Armadas da Venezuela defendam a democracia e a vontade popular.

Desde antes do pleito venezuelano, Milei ressaltou a oposição a ditadura venezuelana, conversando com a líder da oposição, María Corina Machado, antes da votação e abrigando opositores de Maduro na embaixada da Argentina em Caracas.

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Estados Unidos

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo. Ele pediu uma apuração “justa e transparente” dos votos.

“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Pedimos às autoridades eleitorais que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e prestação de contas”, disse.

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Colômbia

O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente” para “eliminar qualquer dúvida sobre os resultados”.

União Europeia

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O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta “total transparência no processo eleitoral, incluindo a apuração detalhada dos votos e o acesso às atas de votação”, em uma publicação no X.

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, que é de esquerda, disse que os resultados anunciados são “difíceis de acreditar” e exigiu “total transparência das atas e do processo”, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo confirmem a veracidade dos resultados”.

“Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, acrescentou.

Uruguai

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, de centro-direita, não reconheceu a vitória de Maduro. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar nele”, ressaltou o mandatário uruguaio.

Peru

O chanceler do Peru, Javier González-Olaechea, também questionou o pleito e anunciou que convocará o embaixador do Peru na Venezuela para consultas diante do “graves anúncios oficiais das autoridades eleitorais venezuelanas”.

Costa Rica

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, repudiou “categoricamente” a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que considerou “fraudulenta”.

Guatemala

O presidente da Guatemala, o social-democrata Bernardo Arévalo, afirmou ter recebido os resultados “com muitas dúvidas”.

“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e que correspondam à vontade do seu povo”, ressaltou Arévalo.

Felicitações dos companheiros

Governos aliados de Maduro, como Rússia, China e Cuba, também se pronunciaram sobre a eleição.

Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também felicitou Maduro. O país é um aliado tradicional da Venezuela e destacou que as relações entre os dois países “constituem uma associação estratégica” e que acredita que estas se desenvolverão “em todas as áreas”.

China

A China, que mantém vínculos próximos com a Venezuela, felicitou Nicolás Maduro por sua reeleição e afirmou que está “disposta a enriquecer a associação estratégica” com o país latino-americano, segundo informou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Cuba

O também ditador Miguel Díaz-Canel, parabenizou Maduro em uma publicação na rede social X. “Hoje triunfou a dignidade e o valor do povo venezuelano sobre pressões e manipulações”, apontou Díaz-Canel.

Nicarágua

Na Nicarágua, o ditador Daniel Ortega também parabenizou Maduro pelos resultados. “Nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias a Maduro”, afirmou Ortega.

Bolívia

O presidente da Bolívia, Luis Arce, saudou que “a vontade do povo venezuelano tenha sido respeitada nas urnas”, ao mesmo tempo que ratificou a “vontade de continuar fortalecendo os nossos laços de amizade”./com AFP

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Países de todo o mundo expressaram dúvidas sobre a transparência da eleição presidencial na Venezuela, onde o Conselho Eleitoral proclamou a vitória de Maduro

Após o Conselho Nacional Eleitoral, que é controlado pelo regime chavista, declarar a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas que foram realizadas no domingo, 28, muitos líderes mundiais se manifestaram e questionaram os resultados, assim como a oposição, que declarou a vitória de Edmundo González Urrutia, com 70% dos votos.

A votação ainda não foi certificada por observadores do Centro Carter, nem da ONU, e o pleito foi marcado por constantes mudanças de regras e movimentações fraudulentas por parte do chavismo nas semanas que antecederam. Também houve problema durante o processo de totalização e apuração dos votos.

A oposição denunciou não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais que poderiam comprovar os resultados e acusou Maduro de fraudar a votação.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, conversa com jornalistas após votar em Caracas, Venezuela  Foto: Fernando Vergara/AP
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Confira as reações de líderes mundiais:

Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, pediu a saída de Maduro no poder e o reconhecimento da vitória da oposição venezuelana. “Os resultados mostram uma vitória esmagadora da oposição e mundo aguarda que Maduro reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, destacou o presidente argentino.

O libertário apontou que a Argentina não vai reconhecer uma “fraude eleitoral” e pediu que as Forças Armadas da Venezuela defendam a democracia e a vontade popular.

Desde antes do pleito venezuelano, Milei ressaltou a oposição a ditadura venezuelana, conversando com a líder da oposição, María Corina Machado, antes da votação e abrigando opositores de Maduro na embaixada da Argentina em Caracas.

Estados Unidos

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo. Ele pediu uma apuração “justa e transparente” dos votos.

“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Pedimos às autoridades eleitorais que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e prestação de contas”, disse.

Colômbia

O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente” para “eliminar qualquer dúvida sobre os resultados”.

União Europeia

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta “total transparência no processo eleitoral, incluindo a apuração detalhada dos votos e o acesso às atas de votação”, em uma publicação no X.

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, que é de esquerda, disse que os resultados anunciados são “difíceis de acreditar” e exigiu “total transparência das atas e do processo”, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo confirmem a veracidade dos resultados”.

“Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, acrescentou.

Uruguai

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, de centro-direita, não reconheceu a vitória de Maduro. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar nele”, ressaltou o mandatário uruguaio.

Peru

O chanceler do Peru, Javier González-Olaechea, também questionou o pleito e anunciou que convocará o embaixador do Peru na Venezuela para consultas diante do “graves anúncios oficiais das autoridades eleitorais venezuelanas”.

Costa Rica

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, repudiou “categoricamente” a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que considerou “fraudulenta”.

Guatemala

O presidente da Guatemala, o social-democrata Bernardo Arévalo, afirmou ter recebido os resultados “com muitas dúvidas”.

“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e que correspondam à vontade do seu povo”, ressaltou Arévalo.

Felicitações dos companheiros

Governos aliados de Maduro, como Rússia, China e Cuba, também se pronunciaram sobre a eleição.

Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também felicitou Maduro. O país é um aliado tradicional da Venezuela e destacou que as relações entre os dois países “constituem uma associação estratégica” e que acredita que estas se desenvolverão “em todas as áreas”.

China

A China, que mantém vínculos próximos com a Venezuela, felicitou Nicolás Maduro por sua reeleição e afirmou que está “disposta a enriquecer a associação estratégica” com o país latino-americano, segundo informou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Cuba

O também ditador Miguel Díaz-Canel, parabenizou Maduro em uma publicação na rede social X. “Hoje triunfou a dignidade e o valor do povo venezuelano sobre pressões e manipulações”, apontou Díaz-Canel.

Nicarágua

Na Nicarágua, o ditador Daniel Ortega também parabenizou Maduro pelos resultados. “Nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias a Maduro”, afirmou Ortega.

Bolívia

O presidente da Bolívia, Luis Arce, saudou que “a vontade do povo venezuelano tenha sido respeitada nas urnas”, ao mesmo tempo que ratificou a “vontade de continuar fortalecendo os nossos laços de amizade”./com AFP

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Países de todo o mundo expressaram dúvidas sobre a transparência da eleição presidencial na Venezuela, onde o Conselho Eleitoral proclamou a vitória de Maduro

Após o Conselho Nacional Eleitoral, que é controlado pelo regime chavista, declarar a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas que foram realizadas no domingo, 28, muitos líderes mundiais se manifestaram e questionaram os resultados, assim como a oposição, que declarou a vitória de Edmundo González Urrutia, com 70% dos votos.

A votação ainda não foi certificada por observadores do Centro Carter, nem da ONU, e o pleito foi marcado por constantes mudanças de regras e movimentações fraudulentas por parte do chavismo nas semanas que antecederam. Também houve problema durante o processo de totalização e apuração dos votos.

A oposição denunciou não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais que poderiam comprovar os resultados e acusou Maduro de fraudar a votação.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, conversa com jornalistas após votar em Caracas, Venezuela  Foto: Fernando Vergara/AP
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Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, pediu a saída de Maduro no poder e o reconhecimento da vitória da oposição venezuelana. “Os resultados mostram uma vitória esmagadora da oposição e mundo aguarda que Maduro reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, destacou o presidente argentino.

O libertário apontou que a Argentina não vai reconhecer uma “fraude eleitoral” e pediu que as Forças Armadas da Venezuela defendam a democracia e a vontade popular.

Desde antes do pleito venezuelano, Milei ressaltou a oposição a ditadura venezuelana, conversando com a líder da oposição, María Corina Machado, antes da votação e abrigando opositores de Maduro na embaixada da Argentina em Caracas.

Estados Unidos

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo. Ele pediu uma apuração “justa e transparente” dos votos.

“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Pedimos às autoridades eleitorais que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e prestação de contas”, disse.

Colômbia

O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente” para “eliminar qualquer dúvida sobre os resultados”.

União Europeia

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta “total transparência no processo eleitoral, incluindo a apuração detalhada dos votos e o acesso às atas de votação”, em uma publicação no X.

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, que é de esquerda, disse que os resultados anunciados são “difíceis de acreditar” e exigiu “total transparência das atas e do processo”, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo confirmem a veracidade dos resultados”.

“Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, acrescentou.

Uruguai

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, de centro-direita, não reconheceu a vitória de Maduro. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar nele”, ressaltou o mandatário uruguaio.

Peru

O chanceler do Peru, Javier González-Olaechea, também questionou o pleito e anunciou que convocará o embaixador do Peru na Venezuela para consultas diante do “graves anúncios oficiais das autoridades eleitorais venezuelanas”.

Costa Rica

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, repudiou “categoricamente” a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que considerou “fraudulenta”.

Guatemala

O presidente da Guatemala, o social-democrata Bernardo Arévalo, afirmou ter recebido os resultados “com muitas dúvidas”.

“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e que correspondam à vontade do seu povo”, ressaltou Arévalo.

Felicitações dos companheiros

Governos aliados de Maduro, como Rússia, China e Cuba, também se pronunciaram sobre a eleição.

Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também felicitou Maduro. O país é um aliado tradicional da Venezuela e destacou que as relações entre os dois países “constituem uma associação estratégica” e que acredita que estas se desenvolverão “em todas as áreas”.

China

A China, que mantém vínculos próximos com a Venezuela, felicitou Nicolás Maduro por sua reeleição e afirmou que está “disposta a enriquecer a associação estratégica” com o país latino-americano, segundo informou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Cuba

O também ditador Miguel Díaz-Canel, parabenizou Maduro em uma publicação na rede social X. “Hoje triunfou a dignidade e o valor do povo venezuelano sobre pressões e manipulações”, apontou Díaz-Canel.

Nicarágua

Na Nicarágua, o ditador Daniel Ortega também parabenizou Maduro pelos resultados. “Nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias a Maduro”, afirmou Ortega.

Bolívia

O presidente da Bolívia, Luis Arce, saudou que “a vontade do povo venezuelano tenha sido respeitada nas urnas”, ao mesmo tempo que ratificou a “vontade de continuar fortalecendo os nossos laços de amizade”./com AFP

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Países de todo o mundo expressaram dúvidas sobre a transparência da eleição presidencial na Venezuela, onde o Conselho Eleitoral proclamou a vitória de Maduro

Após o Conselho Nacional Eleitoral, que é controlado pelo regime chavista, declarar a vitória do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas que foram realizadas no domingo, 28, muitos líderes mundiais se manifestaram e questionaram os resultados, assim como a oposição, que declarou a vitória de Edmundo González Urrutia, com 70% dos votos.

A votação ainda não foi certificada por observadores do Centro Carter, nem da ONU, e o pleito foi marcado por constantes mudanças de regras e movimentações fraudulentas por parte do chavismo nas semanas que antecederam. Também houve problema durante o processo de totalização e apuração dos votos.

A oposição denunciou não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais que poderiam comprovar os resultados e acusou Maduro de fraudar a votação.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, conversa com jornalistas após votar em Caracas, Venezuela  Foto: Fernando Vergara/AP
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Confira as reações de líderes mundiais:

Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, pediu a saída de Maduro no poder e o reconhecimento da vitória da oposição venezuelana. “Os resultados mostram uma vitória esmagadora da oposição e mundo aguarda que Maduro reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, destacou o presidente argentino.

O libertário apontou que a Argentina não vai reconhecer uma “fraude eleitoral” e pediu que as Forças Armadas da Venezuela defendam a democracia e a vontade popular.

Desde antes do pleito venezuelano, Milei ressaltou a oposição a ditadura venezuelana, conversando com a líder da oposição, María Corina Machado, antes da votação e abrigando opositores de Maduro na embaixada da Argentina em Caracas.

Estados Unidos

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, expressou “grave preocupação” com a possibilidade de que o resultado eleitoral anunciado na Venezuela não reflita a vontade do povo. Ele pediu uma apuração “justa e transparente” dos votos.

“Agora que a votação foi concluída, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Pedimos às autoridades eleitorais que publiquem a contagem detalhada dos votos (atas) para garantir a transparência e prestação de contas”, disse.

Colômbia

O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu a “contagem total dos votos, sua verificação e auditoria de caráter independente” para “eliminar qualquer dúvida sobre os resultados”.

União Europeia

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, pediu que a Venezuela garanta “total transparência no processo eleitoral, incluindo a apuração detalhada dos votos e o acesso às atas de votação”, em uma publicação no X.

Chile

O presidente chileno, Gabriel Boric, que é de esquerda, disse que os resultados anunciados são “difíceis de acreditar” e exigiu “total transparência das atas e do processo”, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo confirmem a veracidade dos resultados”.

“Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, acrescentou.

Uruguai

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, de centro-direita, não reconheceu a vitória de Maduro. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para chegar nele”, ressaltou o mandatário uruguaio.

Peru

O chanceler do Peru, Javier González-Olaechea, também questionou o pleito e anunciou que convocará o embaixador do Peru na Venezuela para consultas diante do “graves anúncios oficiais das autoridades eleitorais venezuelanas”.

Costa Rica

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, repudiou “categoricamente” a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que considerou “fraudulenta”.

Guatemala

O presidente da Guatemala, o social-democrata Bernardo Arévalo, afirmou ter recebido os resultados “com muitas dúvidas”.

“A Venezuela merece resultados transparentes, precisos e que correspondam à vontade do seu povo”, ressaltou Arévalo.

Felicitações dos companheiros

Governos aliados de Maduro, como Rússia, China e Cuba, também se pronunciaram sobre a eleição.

Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também felicitou Maduro. O país é um aliado tradicional da Venezuela e destacou que as relações entre os dois países “constituem uma associação estratégica” e que acredita que estas se desenvolverão “em todas as áreas”.

China

A China, que mantém vínculos próximos com a Venezuela, felicitou Nicolás Maduro por sua reeleição e afirmou que está “disposta a enriquecer a associação estratégica” com o país latino-americano, segundo informou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Cuba

O também ditador Miguel Díaz-Canel, parabenizou Maduro em uma publicação na rede social X. “Hoje triunfou a dignidade e o valor do povo venezuelano sobre pressões e manipulações”, apontou Díaz-Canel.

Nicarágua

Na Nicarágua, o ditador Daniel Ortega também parabenizou Maduro pelos resultados. “Nossa homenagem e saudação, em honra, glória e por mais vitórias a Maduro”, afirmou Ortega.

Bolívia

O presidente da Bolívia, Luis Arce, saudou que “a vontade do povo venezuelano tenha sido respeitada nas urnas”, ao mesmo tempo que ratificou a “vontade de continuar fortalecendo os nossos laços de amizade”./com AFP

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