Milei fala de Churchill, Thatcher e Rolling Stones com chanceler britânico, mas evita Malvinas


Novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente

Por Redação

BUENOS AIRES - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, conversou nesta quarta-feira, 22, com o chanceler britânico, David Cameron. A conversa envolveu ícones da política e da cultura britânica admirados pelo libertário, como os ex-primeiros-ministros conservadores Winston Churchill e Margaret Thatcher, além dos Rolling Stones. O tema mais espinhoso da relação entre britânicos e argentinos desde 1982, a Guerra das Malvinas, no entanto, ficou de fora.

A relação da Argentina com o Reino Unido foi tensa durante a presidência de Alberto Fernández, que condicionava o diálogo comercial entre os dois países à negociação sobre a soberania das Malvinas.

O novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente.

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Milei em ato de campanha, antes do segundo turno das eleições Foto: AP / AP

Há duas semanas, Diana Mondino, favorita para ocupar o cargo de chanceler de Milei, disse que a soberania da Argentina sobre as Malvinas é “imprescritível”, mas que era preciso respeitar o direito dos habitantes das ilhas – cerca de 3 mil descendentes de britânicos que não têm nenhuma identificação com a Argentina.

Milei afirmou várias vezes que pretende retomar o controle das ilhas, mas por meio da diplomacia. Em entrevista ao La Nación, na semana passada, ele propôs que o Reino Unido entregasse as Malvinas em um esquema parecido com o de Hong Kong, que foi devolvido à China em 1997.

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Os ingleses rejeitam qualquer discussão. “Essa questão está encerrada e foi resolvida há muito tempo”, disse na segunda-feira o premiê britânico, Rishi Sunak.

A diplomacia de Milei, no entanto, prega paciência. Por isso, a conversa de ontem com Cameron foi amena. “Conversei com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral e desejar-lhe boa sorte, enquanto se prepara para assumir o cargo. Há muito o que Reino Unido e Argentina podem alcançar trabalhando juntos”, disse Cameron, que voltou recentemente ao governo britânico, no cargo de chefe da diplomacia do Reino Unido, após uma reforma do gabinete promovida por Sunak.

Assessores, que presenciaram o diálogo, disseram que o presidente eleito contou a Cameron sobre o seu fanatismo pelos Rolling Stones – e o britânico respondeu dizendo que conhecida o vocalista da banda, Mick Jagger.

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O chanceler britânico, David Cameron, retornou ao governo neste mês Foto: DAN KITWOOD / AFP

Milei também comentou sobre sua admiração por Churchill e Thatcher, dois primeiros-ministros históricos do Partido Conservador, que governa o Reino Unido. A admiração pela Dama de Ferro, em particular, é vista na Argentina como problemática, por causa do papel de Thatcher na Guerra das Malvinas.

Além de coordenar a retomada do arquipélago britânico, no Atlântico Sul, que havia sido invadido pela Argentina, ela deu a ordem para afundar o cruzador General Belgrano, que matou 323 marinheiros argentinos.

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Milei defendeu Thatcher no último debate presidencial, contra o adversário Sergio Massa, usando uma metáfora do futebol. Na ocasião, o libertário disse que considerava o holandês Johan Cruyff um craque, mesmo que ele tenha marcado quatro gols na Argentina na Copa de 1974 – na verdade, ele fez dois gols na vitória de 4 a 0 da Holanda. /AP

BUENOS AIRES - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, conversou nesta quarta-feira, 22, com o chanceler britânico, David Cameron. A conversa envolveu ícones da política e da cultura britânica admirados pelo libertário, como os ex-primeiros-ministros conservadores Winston Churchill e Margaret Thatcher, além dos Rolling Stones. O tema mais espinhoso da relação entre britânicos e argentinos desde 1982, a Guerra das Malvinas, no entanto, ficou de fora.

A relação da Argentina com o Reino Unido foi tensa durante a presidência de Alberto Fernández, que condicionava o diálogo comercial entre os dois países à negociação sobre a soberania das Malvinas.

O novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente.

Milei em ato de campanha, antes do segundo turno das eleições Foto: AP / AP

Há duas semanas, Diana Mondino, favorita para ocupar o cargo de chanceler de Milei, disse que a soberania da Argentina sobre as Malvinas é “imprescritível”, mas que era preciso respeitar o direito dos habitantes das ilhas – cerca de 3 mil descendentes de britânicos que não têm nenhuma identificação com a Argentina.

Milei afirmou várias vezes que pretende retomar o controle das ilhas, mas por meio da diplomacia. Em entrevista ao La Nación, na semana passada, ele propôs que o Reino Unido entregasse as Malvinas em um esquema parecido com o de Hong Kong, que foi devolvido à China em 1997.

Os ingleses rejeitam qualquer discussão. “Essa questão está encerrada e foi resolvida há muito tempo”, disse na segunda-feira o premiê britânico, Rishi Sunak.

A diplomacia de Milei, no entanto, prega paciência. Por isso, a conversa de ontem com Cameron foi amena. “Conversei com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral e desejar-lhe boa sorte, enquanto se prepara para assumir o cargo. Há muito o que Reino Unido e Argentina podem alcançar trabalhando juntos”, disse Cameron, que voltou recentemente ao governo britânico, no cargo de chefe da diplomacia do Reino Unido, após uma reforma do gabinete promovida por Sunak.

Assessores, que presenciaram o diálogo, disseram que o presidente eleito contou a Cameron sobre o seu fanatismo pelos Rolling Stones – e o britânico respondeu dizendo que conhecida o vocalista da banda, Mick Jagger.

O chanceler britânico, David Cameron, retornou ao governo neste mês Foto: DAN KITWOOD / AFP

Milei também comentou sobre sua admiração por Churchill e Thatcher, dois primeiros-ministros históricos do Partido Conservador, que governa o Reino Unido. A admiração pela Dama de Ferro, em particular, é vista na Argentina como problemática, por causa do papel de Thatcher na Guerra das Malvinas.

Além de coordenar a retomada do arquipélago britânico, no Atlântico Sul, que havia sido invadido pela Argentina, ela deu a ordem para afundar o cruzador General Belgrano, que matou 323 marinheiros argentinos.

Milei defendeu Thatcher no último debate presidencial, contra o adversário Sergio Massa, usando uma metáfora do futebol. Na ocasião, o libertário disse que considerava o holandês Johan Cruyff um craque, mesmo que ele tenha marcado quatro gols na Argentina na Copa de 1974 – na verdade, ele fez dois gols na vitória de 4 a 0 da Holanda. /AP

BUENOS AIRES - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, conversou nesta quarta-feira, 22, com o chanceler britânico, David Cameron. A conversa envolveu ícones da política e da cultura britânica admirados pelo libertário, como os ex-primeiros-ministros conservadores Winston Churchill e Margaret Thatcher, além dos Rolling Stones. O tema mais espinhoso da relação entre britânicos e argentinos desde 1982, a Guerra das Malvinas, no entanto, ficou de fora.

A relação da Argentina com o Reino Unido foi tensa durante a presidência de Alberto Fernández, que condicionava o diálogo comercial entre os dois países à negociação sobre a soberania das Malvinas.

O novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente.

Milei em ato de campanha, antes do segundo turno das eleições Foto: AP / AP

Há duas semanas, Diana Mondino, favorita para ocupar o cargo de chanceler de Milei, disse que a soberania da Argentina sobre as Malvinas é “imprescritível”, mas que era preciso respeitar o direito dos habitantes das ilhas – cerca de 3 mil descendentes de britânicos que não têm nenhuma identificação com a Argentina.

Milei afirmou várias vezes que pretende retomar o controle das ilhas, mas por meio da diplomacia. Em entrevista ao La Nación, na semana passada, ele propôs que o Reino Unido entregasse as Malvinas em um esquema parecido com o de Hong Kong, que foi devolvido à China em 1997.

Os ingleses rejeitam qualquer discussão. “Essa questão está encerrada e foi resolvida há muito tempo”, disse na segunda-feira o premiê britânico, Rishi Sunak.

A diplomacia de Milei, no entanto, prega paciência. Por isso, a conversa de ontem com Cameron foi amena. “Conversei com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral e desejar-lhe boa sorte, enquanto se prepara para assumir o cargo. Há muito o que Reino Unido e Argentina podem alcançar trabalhando juntos”, disse Cameron, que voltou recentemente ao governo britânico, no cargo de chefe da diplomacia do Reino Unido, após uma reforma do gabinete promovida por Sunak.

Assessores, que presenciaram o diálogo, disseram que o presidente eleito contou a Cameron sobre o seu fanatismo pelos Rolling Stones – e o britânico respondeu dizendo que conhecida o vocalista da banda, Mick Jagger.

O chanceler britânico, David Cameron, retornou ao governo neste mês Foto: DAN KITWOOD / AFP

Milei também comentou sobre sua admiração por Churchill e Thatcher, dois primeiros-ministros históricos do Partido Conservador, que governa o Reino Unido. A admiração pela Dama de Ferro, em particular, é vista na Argentina como problemática, por causa do papel de Thatcher na Guerra das Malvinas.

Além de coordenar a retomada do arquipélago britânico, no Atlântico Sul, que havia sido invadido pela Argentina, ela deu a ordem para afundar o cruzador General Belgrano, que matou 323 marinheiros argentinos.

Milei defendeu Thatcher no último debate presidencial, contra o adversário Sergio Massa, usando uma metáfora do futebol. Na ocasião, o libertário disse que considerava o holandês Johan Cruyff um craque, mesmo que ele tenha marcado quatro gols na Argentina na Copa de 1974 – na verdade, ele fez dois gols na vitória de 4 a 0 da Holanda. /AP

BUENOS AIRES - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, conversou nesta quarta-feira, 22, com o chanceler britânico, David Cameron. A conversa envolveu ícones da política e da cultura britânica admirados pelo libertário, como os ex-primeiros-ministros conservadores Winston Churchill e Margaret Thatcher, além dos Rolling Stones. O tema mais espinhoso da relação entre britânicos e argentinos desde 1982, a Guerra das Malvinas, no entanto, ficou de fora.

A relação da Argentina com o Reino Unido foi tensa durante a presidência de Alberto Fernández, que condicionava o diálogo comercial entre os dois países à negociação sobre a soberania das Malvinas.

O novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente.

Milei em ato de campanha, antes do segundo turno das eleições Foto: AP / AP

Há duas semanas, Diana Mondino, favorita para ocupar o cargo de chanceler de Milei, disse que a soberania da Argentina sobre as Malvinas é “imprescritível”, mas que era preciso respeitar o direito dos habitantes das ilhas – cerca de 3 mil descendentes de britânicos que não têm nenhuma identificação com a Argentina.

Milei afirmou várias vezes que pretende retomar o controle das ilhas, mas por meio da diplomacia. Em entrevista ao La Nación, na semana passada, ele propôs que o Reino Unido entregasse as Malvinas em um esquema parecido com o de Hong Kong, que foi devolvido à China em 1997.

Os ingleses rejeitam qualquer discussão. “Essa questão está encerrada e foi resolvida há muito tempo”, disse na segunda-feira o premiê britânico, Rishi Sunak.

A diplomacia de Milei, no entanto, prega paciência. Por isso, a conversa de ontem com Cameron foi amena. “Conversei com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral e desejar-lhe boa sorte, enquanto se prepara para assumir o cargo. Há muito o que Reino Unido e Argentina podem alcançar trabalhando juntos”, disse Cameron, que voltou recentemente ao governo britânico, no cargo de chefe da diplomacia do Reino Unido, após uma reforma do gabinete promovida por Sunak.

Assessores, que presenciaram o diálogo, disseram que o presidente eleito contou a Cameron sobre o seu fanatismo pelos Rolling Stones – e o britânico respondeu dizendo que conhecida o vocalista da banda, Mick Jagger.

O chanceler britânico, David Cameron, retornou ao governo neste mês Foto: DAN KITWOOD / AFP

Milei também comentou sobre sua admiração por Churchill e Thatcher, dois primeiros-ministros históricos do Partido Conservador, que governa o Reino Unido. A admiração pela Dama de Ferro, em particular, é vista na Argentina como problemática, por causa do papel de Thatcher na Guerra das Malvinas.

Além de coordenar a retomada do arquipélago britânico, no Atlântico Sul, que havia sido invadido pela Argentina, ela deu a ordem para afundar o cruzador General Belgrano, que matou 323 marinheiros argentinos.

Milei defendeu Thatcher no último debate presidencial, contra o adversário Sergio Massa, usando uma metáfora do futebol. Na ocasião, o libertário disse que considerava o holandês Johan Cruyff um craque, mesmo que ele tenha marcado quatro gols na Argentina na Copa de 1974 – na verdade, ele fez dois gols na vitória de 4 a 0 da Holanda. /AP

BUENOS AIRES - O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, conversou nesta quarta-feira, 22, com o chanceler britânico, David Cameron. A conversa envolveu ícones da política e da cultura britânica admirados pelo libertário, como os ex-primeiros-ministros conservadores Winston Churchill e Margaret Thatcher, além dos Rolling Stones. O tema mais espinhoso da relação entre britânicos e argentinos desde 1982, a Guerra das Malvinas, no entanto, ficou de fora.

A relação da Argentina com o Reino Unido foi tensa durante a presidência de Alberto Fernández, que condicionava o diálogo comercial entre os dois países à negociação sobre a soberania das Malvinas.

O novo governo argentino deu mostras de que não desistirá da reivindicação histórica, mas adotará uma abordagem diferente.

Milei em ato de campanha, antes do segundo turno das eleições Foto: AP / AP

Há duas semanas, Diana Mondino, favorita para ocupar o cargo de chanceler de Milei, disse que a soberania da Argentina sobre as Malvinas é “imprescritível”, mas que era preciso respeitar o direito dos habitantes das ilhas – cerca de 3 mil descendentes de britânicos que não têm nenhuma identificação com a Argentina.

Milei afirmou várias vezes que pretende retomar o controle das ilhas, mas por meio da diplomacia. Em entrevista ao La Nación, na semana passada, ele propôs que o Reino Unido entregasse as Malvinas em um esquema parecido com o de Hong Kong, que foi devolvido à China em 1997.

Os ingleses rejeitam qualquer discussão. “Essa questão está encerrada e foi resolvida há muito tempo”, disse na segunda-feira o premiê britânico, Rishi Sunak.

A diplomacia de Milei, no entanto, prega paciência. Por isso, a conversa de ontem com Cameron foi amena. “Conversei com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, para parabenizá-lo pela vitória eleitoral e desejar-lhe boa sorte, enquanto se prepara para assumir o cargo. Há muito o que Reino Unido e Argentina podem alcançar trabalhando juntos”, disse Cameron, que voltou recentemente ao governo britânico, no cargo de chefe da diplomacia do Reino Unido, após uma reforma do gabinete promovida por Sunak.

Assessores, que presenciaram o diálogo, disseram que o presidente eleito contou a Cameron sobre o seu fanatismo pelos Rolling Stones – e o britânico respondeu dizendo que conhecida o vocalista da banda, Mick Jagger.

O chanceler britânico, David Cameron, retornou ao governo neste mês Foto: DAN KITWOOD / AFP

Milei também comentou sobre sua admiração por Churchill e Thatcher, dois primeiros-ministros históricos do Partido Conservador, que governa o Reino Unido. A admiração pela Dama de Ferro, em particular, é vista na Argentina como problemática, por causa do papel de Thatcher na Guerra das Malvinas.

Além de coordenar a retomada do arquipélago britânico, no Atlântico Sul, que havia sido invadido pela Argentina, ela deu a ordem para afundar o cruzador General Belgrano, que matou 323 marinheiros argentinos.

Milei defendeu Thatcher no último debate presidencial, contra o adversário Sergio Massa, usando uma metáfora do futebol. Na ocasião, o libertário disse que considerava o holandês Johan Cruyff um craque, mesmo que ele tenha marcado quatro gols na Argentina na Copa de 1974 – na verdade, ele fez dois gols na vitória de 4 a 0 da Holanda. /AP

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