Milei ordena revisão de indenizações às vítimas da ditadura na Argentina


Ministério da Justiça pretende auditar todos os pedidos em busca de fraudes após casos de irregularidades no pagamento

Por Redação

BUENOS AIRES - O governo de Javier Milei ordenou um pente fino nas indenizações concedidas às vítimas de violações dos direitos humanos durante a ditadura argentina após casos de “irregularidades no pagamento”. Em comunicado, o Ministério da Justiça anunciou que pretende auditar todos os pedidos em busca de fraudes.

A compensação pelas violações dos direitos humanos durante a ditadura está prevista em diversas leis denominadas “reparação às vítimas do terrorismo de Estado”, promulgadas entre 1990 e 2000. Nos últimos anos, vários processos judiciais revelaram fraudes, incluindo um caso em que cinco pessoas foram acusadas, em 2023, de utilizar documentos e testemunhos falsos.

O governo anterior, do peronista Alberto Fernández, também iniciou ações judiciais e investigações contra “gangues” especializadas na obtenção deste tipo de reparações.

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Presidente Javier Milei discursa em fórum na Argentina, Buenos Aires, 26 de março de 2024.  Foto: Juan Mabromata/AFP

O ministro da Justiça de Milei, Mariano Cúneo Libarona, afirmou que existem “mais de 100 casos” suspeitos de terem recebido cerca de US$ 150 mil de maneira irregular. “Em 2021, os pedidos de indenização de parentes de desaparecidos somaram 7.996 casos. De exilados, 14.400 casos”, disse o ministro à emissora LN+.

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“Há muitos casos legítimos, mas também muitos pecadores. Uma enorme quantidade de dinheiro foi paga e ainda precisa ser paga. Mas quero descobrir quem são os pecadores”, acrescentou o ministro.

Após a medida, a vice-presidente da Argentina, Victoria Villarruel, comemorou a auditoria. “Temos de auditar os negócios espúrios dos direitos humanos e rever as compensações milionárias que foram dadas”, afirmou Victoria, que é filha de militar e defende uma indenização para o que ela considera “vítimas do terrorismo” perpetrado por grupos que se opuseram à ditadura./AFP e EFE

BUENOS AIRES - O governo de Javier Milei ordenou um pente fino nas indenizações concedidas às vítimas de violações dos direitos humanos durante a ditadura argentina após casos de “irregularidades no pagamento”. Em comunicado, o Ministério da Justiça anunciou que pretende auditar todos os pedidos em busca de fraudes.

A compensação pelas violações dos direitos humanos durante a ditadura está prevista em diversas leis denominadas “reparação às vítimas do terrorismo de Estado”, promulgadas entre 1990 e 2000. Nos últimos anos, vários processos judiciais revelaram fraudes, incluindo um caso em que cinco pessoas foram acusadas, em 2023, de utilizar documentos e testemunhos falsos.

O governo anterior, do peronista Alberto Fernández, também iniciou ações judiciais e investigações contra “gangues” especializadas na obtenção deste tipo de reparações.

Presidente Javier Milei discursa em fórum na Argentina, Buenos Aires, 26 de março de 2024.  Foto: Juan Mabromata/AFP

O ministro da Justiça de Milei, Mariano Cúneo Libarona, afirmou que existem “mais de 100 casos” suspeitos de terem recebido cerca de US$ 150 mil de maneira irregular. “Em 2021, os pedidos de indenização de parentes de desaparecidos somaram 7.996 casos. De exilados, 14.400 casos”, disse o ministro à emissora LN+.

“Há muitos casos legítimos, mas também muitos pecadores. Uma enorme quantidade de dinheiro foi paga e ainda precisa ser paga. Mas quero descobrir quem são os pecadores”, acrescentou o ministro.

Após a medida, a vice-presidente da Argentina, Victoria Villarruel, comemorou a auditoria. “Temos de auditar os negócios espúrios dos direitos humanos e rever as compensações milionárias que foram dadas”, afirmou Victoria, que é filha de militar e defende uma indenização para o que ela considera “vítimas do terrorismo” perpetrado por grupos que se opuseram à ditadura./AFP e EFE

BUENOS AIRES - O governo de Javier Milei ordenou um pente fino nas indenizações concedidas às vítimas de violações dos direitos humanos durante a ditadura argentina após casos de “irregularidades no pagamento”. Em comunicado, o Ministério da Justiça anunciou que pretende auditar todos os pedidos em busca de fraudes.

A compensação pelas violações dos direitos humanos durante a ditadura está prevista em diversas leis denominadas “reparação às vítimas do terrorismo de Estado”, promulgadas entre 1990 e 2000. Nos últimos anos, vários processos judiciais revelaram fraudes, incluindo um caso em que cinco pessoas foram acusadas, em 2023, de utilizar documentos e testemunhos falsos.

O governo anterior, do peronista Alberto Fernández, também iniciou ações judiciais e investigações contra “gangues” especializadas na obtenção deste tipo de reparações.

Presidente Javier Milei discursa em fórum na Argentina, Buenos Aires, 26 de março de 2024.  Foto: Juan Mabromata/AFP

O ministro da Justiça de Milei, Mariano Cúneo Libarona, afirmou que existem “mais de 100 casos” suspeitos de terem recebido cerca de US$ 150 mil de maneira irregular. “Em 2021, os pedidos de indenização de parentes de desaparecidos somaram 7.996 casos. De exilados, 14.400 casos”, disse o ministro à emissora LN+.

“Há muitos casos legítimos, mas também muitos pecadores. Uma enorme quantidade de dinheiro foi paga e ainda precisa ser paga. Mas quero descobrir quem são os pecadores”, acrescentou o ministro.

Após a medida, a vice-presidente da Argentina, Victoria Villarruel, comemorou a auditoria. “Temos de auditar os negócios espúrios dos direitos humanos e rever as compensações milionárias que foram dadas”, afirmou Victoria, que é filha de militar e defende uma indenização para o que ela considera “vítimas do terrorismo” perpetrado por grupos que se opuseram à ditadura./AFP e EFE

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