Milhares protestam contra guerra e globalização na Itália


Por Agencia Estado

Mais de 3.000 europeus, gritando "Yankees Go Home!", concentraram-se na frente de uma base militar dos Estados Unidos para protestar contra uma possível guerra contra o Iraque, dando início a cinco dias de manifestações antiguerra e antiglobalização. Helicópteros sobrevoavam o local e a tropa de choque da polícia posicionou-se entre os manifestantes e a entrada do Campo Darby, uma base do Exército e da Força Aérea dos EUA nos arredores de Pisa - uma mostra da forte segurança mobilizada pelo governo para um evento antiglobalização. O encontro, a ser realizado na vizinha Florença, deve atrair milhares de manifestantes de toda a Europa para uma série de discussões sobre a globalização e um grande protesto contra a guerra no sábado. Em preparação para o evento, sindicatos italianos promoveram hoje, em Campo Darby, a manifestação antiguerra, que contou com a participação de ativistas de Grécia, Espanha, Itália e Grã-Bretanha. Eles carregavam cartazes onde se lia: "Joguem (fora) Bush, não bombas!", e gritavam "Yankees Go Home!". "Essas não são guerras contra o terrorismo", disse à multidão um organizador do protesto, Piero Bernochi, do sindicato italiano Cobas. "Elas são guerras para dominar o mundo, e por petróleo e dinheiro. Terrorismo é apenas uma desculpa." O governo italiano autorizou a realização do encontro maior em Florença, apesar do medo de que os tesouros artísticos da cidade possam ser danificados por manifestantes que já promoveram protestos violentos em reuniões semelhantes antiglobalização em Gênova (Itália), Nice (França), e Seattle (EUA). Lojas no centro de Florença protegeram suas vitrines e pelo menos uma lanchonete da rede McDonald´s retirou seus "arcos dourados", com medo de que possa vir a ser alvo dos protestos. A escritora italiana Oriana Fallaci - num raro artigo publicado no diário milanês Corriere della Sera - exortou os florentinos a fecharem tudo - lojas, restaurantes e supermercados - a fim de demonstrarem seu "desdém" para com os manifestantes violentos. Em meio à segurança reforçada e patrulhas fronteiriças, participantes do encontro de Florença chegavam hoje de ônibus, trem, barcos e até mesmo de botes. A agência de notícias Ansa divulgou que um grupo usou um bote de borracha para cruzar a fronteira franco-italiana, a fim de demonstrar como é fácil enganar a segurança. O governo italiano anunciou no mês passado que, por preocupações com a segurança, suspendeu o Tratado de Schengen, que normalmente permite a entrada livre de viajantes de país para país entre as 15 nações da União Européia. O governo espera evitar a infiltração na Itália de membros do Bloco Negro - os violentos anarquistas responsabilizados pela maior parte dos danos em Gênova, em julho de 2001, durante um encontro do Grupo dos Oito. Na ocasião, Carlo Giuliani, um jovem de 23 anos, foi morto a tiros por um policial. No lado de fora do Campo Darby, o protesto das cerca de 3.000 pessoas foi pacífico, e os manifestantes participaram por diversas causas: um Estado palestino, um mundo globalizado mais igualitário, direitos dos bascos, e para os Estados Unidos pararem de ameaçar o Iraque. Luca Guido, um estudante de 20 anos proveniente de Salerno, no sul da Itália, enviava diversas mensagens com sua presença em Campo Darby. "A Otan alimenta a guerra dos interesses econômicos e é empurrada apenas pelos grupos financeiros", dizia, ao mesmo tempo em que empunhava uma bandeira palestina.

Mais de 3.000 europeus, gritando "Yankees Go Home!", concentraram-se na frente de uma base militar dos Estados Unidos para protestar contra uma possível guerra contra o Iraque, dando início a cinco dias de manifestações antiguerra e antiglobalização. Helicópteros sobrevoavam o local e a tropa de choque da polícia posicionou-se entre os manifestantes e a entrada do Campo Darby, uma base do Exército e da Força Aérea dos EUA nos arredores de Pisa - uma mostra da forte segurança mobilizada pelo governo para um evento antiglobalização. O encontro, a ser realizado na vizinha Florença, deve atrair milhares de manifestantes de toda a Europa para uma série de discussões sobre a globalização e um grande protesto contra a guerra no sábado. Em preparação para o evento, sindicatos italianos promoveram hoje, em Campo Darby, a manifestação antiguerra, que contou com a participação de ativistas de Grécia, Espanha, Itália e Grã-Bretanha. Eles carregavam cartazes onde se lia: "Joguem (fora) Bush, não bombas!", e gritavam "Yankees Go Home!". "Essas não são guerras contra o terrorismo", disse à multidão um organizador do protesto, Piero Bernochi, do sindicato italiano Cobas. "Elas são guerras para dominar o mundo, e por petróleo e dinheiro. Terrorismo é apenas uma desculpa." O governo italiano autorizou a realização do encontro maior em Florença, apesar do medo de que os tesouros artísticos da cidade possam ser danificados por manifestantes que já promoveram protestos violentos em reuniões semelhantes antiglobalização em Gênova (Itália), Nice (França), e Seattle (EUA). Lojas no centro de Florença protegeram suas vitrines e pelo menos uma lanchonete da rede McDonald´s retirou seus "arcos dourados", com medo de que possa vir a ser alvo dos protestos. A escritora italiana Oriana Fallaci - num raro artigo publicado no diário milanês Corriere della Sera - exortou os florentinos a fecharem tudo - lojas, restaurantes e supermercados - a fim de demonstrarem seu "desdém" para com os manifestantes violentos. Em meio à segurança reforçada e patrulhas fronteiriças, participantes do encontro de Florença chegavam hoje de ônibus, trem, barcos e até mesmo de botes. A agência de notícias Ansa divulgou que um grupo usou um bote de borracha para cruzar a fronteira franco-italiana, a fim de demonstrar como é fácil enganar a segurança. O governo italiano anunciou no mês passado que, por preocupações com a segurança, suspendeu o Tratado de Schengen, que normalmente permite a entrada livre de viajantes de país para país entre as 15 nações da União Européia. O governo espera evitar a infiltração na Itália de membros do Bloco Negro - os violentos anarquistas responsabilizados pela maior parte dos danos em Gênova, em julho de 2001, durante um encontro do Grupo dos Oito. Na ocasião, Carlo Giuliani, um jovem de 23 anos, foi morto a tiros por um policial. No lado de fora do Campo Darby, o protesto das cerca de 3.000 pessoas foi pacífico, e os manifestantes participaram por diversas causas: um Estado palestino, um mundo globalizado mais igualitário, direitos dos bascos, e para os Estados Unidos pararem de ameaçar o Iraque. Luca Guido, um estudante de 20 anos proveniente de Salerno, no sul da Itália, enviava diversas mensagens com sua presença em Campo Darby. "A Otan alimenta a guerra dos interesses econômicos e é empurrada apenas pelos grupos financeiros", dizia, ao mesmo tempo em que empunhava uma bandeira palestina.

Mais de 3.000 europeus, gritando "Yankees Go Home!", concentraram-se na frente de uma base militar dos Estados Unidos para protestar contra uma possível guerra contra o Iraque, dando início a cinco dias de manifestações antiguerra e antiglobalização. Helicópteros sobrevoavam o local e a tropa de choque da polícia posicionou-se entre os manifestantes e a entrada do Campo Darby, uma base do Exército e da Força Aérea dos EUA nos arredores de Pisa - uma mostra da forte segurança mobilizada pelo governo para um evento antiglobalização. O encontro, a ser realizado na vizinha Florença, deve atrair milhares de manifestantes de toda a Europa para uma série de discussões sobre a globalização e um grande protesto contra a guerra no sábado. Em preparação para o evento, sindicatos italianos promoveram hoje, em Campo Darby, a manifestação antiguerra, que contou com a participação de ativistas de Grécia, Espanha, Itália e Grã-Bretanha. Eles carregavam cartazes onde se lia: "Joguem (fora) Bush, não bombas!", e gritavam "Yankees Go Home!". "Essas não são guerras contra o terrorismo", disse à multidão um organizador do protesto, Piero Bernochi, do sindicato italiano Cobas. "Elas são guerras para dominar o mundo, e por petróleo e dinheiro. Terrorismo é apenas uma desculpa." O governo italiano autorizou a realização do encontro maior em Florença, apesar do medo de que os tesouros artísticos da cidade possam ser danificados por manifestantes que já promoveram protestos violentos em reuniões semelhantes antiglobalização em Gênova (Itália), Nice (França), e Seattle (EUA). Lojas no centro de Florença protegeram suas vitrines e pelo menos uma lanchonete da rede McDonald´s retirou seus "arcos dourados", com medo de que possa vir a ser alvo dos protestos. A escritora italiana Oriana Fallaci - num raro artigo publicado no diário milanês Corriere della Sera - exortou os florentinos a fecharem tudo - lojas, restaurantes e supermercados - a fim de demonstrarem seu "desdém" para com os manifestantes violentos. Em meio à segurança reforçada e patrulhas fronteiriças, participantes do encontro de Florença chegavam hoje de ônibus, trem, barcos e até mesmo de botes. A agência de notícias Ansa divulgou que um grupo usou um bote de borracha para cruzar a fronteira franco-italiana, a fim de demonstrar como é fácil enganar a segurança. O governo italiano anunciou no mês passado que, por preocupações com a segurança, suspendeu o Tratado de Schengen, que normalmente permite a entrada livre de viajantes de país para país entre as 15 nações da União Européia. O governo espera evitar a infiltração na Itália de membros do Bloco Negro - os violentos anarquistas responsabilizados pela maior parte dos danos em Gênova, em julho de 2001, durante um encontro do Grupo dos Oito. Na ocasião, Carlo Giuliani, um jovem de 23 anos, foi morto a tiros por um policial. No lado de fora do Campo Darby, o protesto das cerca de 3.000 pessoas foi pacífico, e os manifestantes participaram por diversas causas: um Estado palestino, um mundo globalizado mais igualitário, direitos dos bascos, e para os Estados Unidos pararem de ameaçar o Iraque. Luca Guido, um estudante de 20 anos proveniente de Salerno, no sul da Itália, enviava diversas mensagens com sua presença em Campo Darby. "A Otan alimenta a guerra dos interesses econômicos e é empurrada apenas pelos grupos financeiros", dizia, ao mesmo tempo em que empunhava uma bandeira palestina.

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