Militares dos EUA e do Reino Unido derrubam mísseis de grupo Houthi contra o Mar Vermelho


Mísseis indicam esforço crescente do grupo rebelde do Iêmen, apoiado pelo Irã, para interromper comércio marítimo global

Por Redação

Os Estados Unidos e o Reino Unido comunicaram nesta quarta-feira, 10, que navios de guerra derrubaram um conjunto de drones e mísseis disparados de áreas controladas pelo grupo rebelde Houthi, do Iêmen, contra os navios comerciais no Mar Vermelho. Segundo o comunicado, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico antinavio foram neutralizados na região.

Os mísseis foram considerados pelas autoridades um sinal do esforço crescente do grupo, apoiado pelo Irã, para interromper o comércio global que trafega pelo Mar Vermelho, em protesto pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. Trata-se do ataque de houthis com mais mísseis desde que as ofensivas na região começaram, há três meses.

A interceptação aconteceu com o uso de Caças F/A-18 do porta-aviões americano Dwing D. Eisenhower e de outros quatro navios de guerra, incluindo o Diamond, um contratorpedeiro da Marinha britânica. Ninguém ficou ferido, de acordo com as autoridades.

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Imagem mostra HMS Diamond, da Marinha do Reino Unido, em operação no Mar Vermelho no dia 6. Navio interceptou mísseis de grupo rebelde que seriam direcionados a embarcações mercantes Foto: Chris Sellars/Reuters

Ultimato

Na semana passada, os Estados Unidos e aliados emitiram um ultimato aos houthis para os ataques cessarem. Eles acontecem quase diariamente e afetam o transporte marítimo das rotas que conectam o Oceano Índico ao Canal de Suez. Isso força as maiores companhias de navegação do mundo a redirecionar navios para outras rotas, causando atrasos e custos extras que refletem em alta de preços do petróleo e outros produtos. Os rebeldes prometeram continuar com a ofensiva até que Israel interrompa a guerra na Faixa de Gaza.

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Até o momento, os EUA evitaram atacar as bases houthis no Iêmen, em grande parte para não minar a trégua da guerra civil do país, que começou em 2014 e foi interrompida no ano passado devido a um acordo entre Irã e Arábia Saudita, mediado pela China. Os EUA temem que qualquer desestabilização arraste o Oriente Médio para um conflito mais amplo, mas não descartam ataques retaliatórios aos rebeldes.

Imagem mostra navio escoltado por barcos do grupo rebelde Houthis no Mar Vermelho, no dia 20 de novembro. Grupo começou ofensiva em protesto a guerra de Israel na Faixa de Gaza Foto: Mídia militar Houthi/via Reuters

Em viagem a Tel Aviv, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que se a ofensiva continuar haverá “consequências”, mas não especificou quais seriam. “Estamos determinados, novamente, para não termos escalada, para não termos o conflito espalhado, e deixamos isso muito claro”, disse Blinken. “Mas é claro que, se nosso pessoal, se nossas forças forem ameaçadas ou atacadas, tomaremos as medidas apropriadas.”

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O ultimato dos EUA na semana passada também foi assinado por Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Bahrein, Bélgica, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Itália, Japão, Singapura e Holanda. Autoridades americanas disseram esperar que alguns desses países se juntem aos Estados Unidos se ataques retaliatórios forem realizados.

Histórico

No início deste mês, a Marinha dos EUA disse que afundou três barcos houthis, matando todos os membros da tripulação, quando eles dispararam contra helicópteros americanos que vinham ajudar um navio de carga Maersk.

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Autoridades do Pentágono elaboraram planos detalhados para atacar bases de mísseis e drones no Iêmen e algumas das instalações onde barcos rápidos parecem estar ancorados.

Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. /NYT

Os Estados Unidos e o Reino Unido comunicaram nesta quarta-feira, 10, que navios de guerra derrubaram um conjunto de drones e mísseis disparados de áreas controladas pelo grupo rebelde Houthi, do Iêmen, contra os navios comerciais no Mar Vermelho. Segundo o comunicado, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico antinavio foram neutralizados na região.

Os mísseis foram considerados pelas autoridades um sinal do esforço crescente do grupo, apoiado pelo Irã, para interromper o comércio global que trafega pelo Mar Vermelho, em protesto pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. Trata-se do ataque de houthis com mais mísseis desde que as ofensivas na região começaram, há três meses.

A interceptação aconteceu com o uso de Caças F/A-18 do porta-aviões americano Dwing D. Eisenhower e de outros quatro navios de guerra, incluindo o Diamond, um contratorpedeiro da Marinha britânica. Ninguém ficou ferido, de acordo com as autoridades.

Imagem mostra HMS Diamond, da Marinha do Reino Unido, em operação no Mar Vermelho no dia 6. Navio interceptou mísseis de grupo rebelde que seriam direcionados a embarcações mercantes Foto: Chris Sellars/Reuters

Ultimato

Na semana passada, os Estados Unidos e aliados emitiram um ultimato aos houthis para os ataques cessarem. Eles acontecem quase diariamente e afetam o transporte marítimo das rotas que conectam o Oceano Índico ao Canal de Suez. Isso força as maiores companhias de navegação do mundo a redirecionar navios para outras rotas, causando atrasos e custos extras que refletem em alta de preços do petróleo e outros produtos. Os rebeldes prometeram continuar com a ofensiva até que Israel interrompa a guerra na Faixa de Gaza.

Até o momento, os EUA evitaram atacar as bases houthis no Iêmen, em grande parte para não minar a trégua da guerra civil do país, que começou em 2014 e foi interrompida no ano passado devido a um acordo entre Irã e Arábia Saudita, mediado pela China. Os EUA temem que qualquer desestabilização arraste o Oriente Médio para um conflito mais amplo, mas não descartam ataques retaliatórios aos rebeldes.

Imagem mostra navio escoltado por barcos do grupo rebelde Houthis no Mar Vermelho, no dia 20 de novembro. Grupo começou ofensiva em protesto a guerra de Israel na Faixa de Gaza Foto: Mídia militar Houthi/via Reuters

Em viagem a Tel Aviv, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que se a ofensiva continuar haverá “consequências”, mas não especificou quais seriam. “Estamos determinados, novamente, para não termos escalada, para não termos o conflito espalhado, e deixamos isso muito claro”, disse Blinken. “Mas é claro que, se nosso pessoal, se nossas forças forem ameaçadas ou atacadas, tomaremos as medidas apropriadas.”

O ultimato dos EUA na semana passada também foi assinado por Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Bahrein, Bélgica, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Itália, Japão, Singapura e Holanda. Autoridades americanas disseram esperar que alguns desses países se juntem aos Estados Unidos se ataques retaliatórios forem realizados.

Histórico

No início deste mês, a Marinha dos EUA disse que afundou três barcos houthis, matando todos os membros da tripulação, quando eles dispararam contra helicópteros americanos que vinham ajudar um navio de carga Maersk.

Autoridades do Pentágono elaboraram planos detalhados para atacar bases de mísseis e drones no Iêmen e algumas das instalações onde barcos rápidos parecem estar ancorados.

Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. /NYT

Os Estados Unidos e o Reino Unido comunicaram nesta quarta-feira, 10, que navios de guerra derrubaram um conjunto de drones e mísseis disparados de áreas controladas pelo grupo rebelde Houthi, do Iêmen, contra os navios comerciais no Mar Vermelho. Segundo o comunicado, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico antinavio foram neutralizados na região.

Os mísseis foram considerados pelas autoridades um sinal do esforço crescente do grupo, apoiado pelo Irã, para interromper o comércio global que trafega pelo Mar Vermelho, em protesto pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. Trata-se do ataque de houthis com mais mísseis desde que as ofensivas na região começaram, há três meses.

A interceptação aconteceu com o uso de Caças F/A-18 do porta-aviões americano Dwing D. Eisenhower e de outros quatro navios de guerra, incluindo o Diamond, um contratorpedeiro da Marinha britânica. Ninguém ficou ferido, de acordo com as autoridades.

Imagem mostra HMS Diamond, da Marinha do Reino Unido, em operação no Mar Vermelho no dia 6. Navio interceptou mísseis de grupo rebelde que seriam direcionados a embarcações mercantes Foto: Chris Sellars/Reuters

Ultimato

Na semana passada, os Estados Unidos e aliados emitiram um ultimato aos houthis para os ataques cessarem. Eles acontecem quase diariamente e afetam o transporte marítimo das rotas que conectam o Oceano Índico ao Canal de Suez. Isso força as maiores companhias de navegação do mundo a redirecionar navios para outras rotas, causando atrasos e custos extras que refletem em alta de preços do petróleo e outros produtos. Os rebeldes prometeram continuar com a ofensiva até que Israel interrompa a guerra na Faixa de Gaza.

Até o momento, os EUA evitaram atacar as bases houthis no Iêmen, em grande parte para não minar a trégua da guerra civil do país, que começou em 2014 e foi interrompida no ano passado devido a um acordo entre Irã e Arábia Saudita, mediado pela China. Os EUA temem que qualquer desestabilização arraste o Oriente Médio para um conflito mais amplo, mas não descartam ataques retaliatórios aos rebeldes.

Imagem mostra navio escoltado por barcos do grupo rebelde Houthis no Mar Vermelho, no dia 20 de novembro. Grupo começou ofensiva em protesto a guerra de Israel na Faixa de Gaza Foto: Mídia militar Houthi/via Reuters

Em viagem a Tel Aviv, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que se a ofensiva continuar haverá “consequências”, mas não especificou quais seriam. “Estamos determinados, novamente, para não termos escalada, para não termos o conflito espalhado, e deixamos isso muito claro”, disse Blinken. “Mas é claro que, se nosso pessoal, se nossas forças forem ameaçadas ou atacadas, tomaremos as medidas apropriadas.”

O ultimato dos EUA na semana passada também foi assinado por Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Bahrein, Bélgica, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Itália, Japão, Singapura e Holanda. Autoridades americanas disseram esperar que alguns desses países se juntem aos Estados Unidos se ataques retaliatórios forem realizados.

Histórico

No início deste mês, a Marinha dos EUA disse que afundou três barcos houthis, matando todos os membros da tripulação, quando eles dispararam contra helicópteros americanos que vinham ajudar um navio de carga Maersk.

Autoridades do Pentágono elaboraram planos detalhados para atacar bases de mísseis e drones no Iêmen e algumas das instalações onde barcos rápidos parecem estar ancorados.

Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. /NYT

Os Estados Unidos e o Reino Unido comunicaram nesta quarta-feira, 10, que navios de guerra derrubaram um conjunto de drones e mísseis disparados de áreas controladas pelo grupo rebelde Houthi, do Iêmen, contra os navios comerciais no Mar Vermelho. Segundo o comunicado, 18 drones, 2 mísseis de cruzeiro e 1 míssil balístico antinavio foram neutralizados na região.

Os mísseis foram considerados pelas autoridades um sinal do esforço crescente do grupo, apoiado pelo Irã, para interromper o comércio global que trafega pelo Mar Vermelho, em protesto pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas. Trata-se do ataque de houthis com mais mísseis desde que as ofensivas na região começaram, há três meses.

A interceptação aconteceu com o uso de Caças F/A-18 do porta-aviões americano Dwing D. Eisenhower e de outros quatro navios de guerra, incluindo o Diamond, um contratorpedeiro da Marinha britânica. Ninguém ficou ferido, de acordo com as autoridades.

Imagem mostra HMS Diamond, da Marinha do Reino Unido, em operação no Mar Vermelho no dia 6. Navio interceptou mísseis de grupo rebelde que seriam direcionados a embarcações mercantes Foto: Chris Sellars/Reuters

Ultimato

Na semana passada, os Estados Unidos e aliados emitiram um ultimato aos houthis para os ataques cessarem. Eles acontecem quase diariamente e afetam o transporte marítimo das rotas que conectam o Oceano Índico ao Canal de Suez. Isso força as maiores companhias de navegação do mundo a redirecionar navios para outras rotas, causando atrasos e custos extras que refletem em alta de preços do petróleo e outros produtos. Os rebeldes prometeram continuar com a ofensiva até que Israel interrompa a guerra na Faixa de Gaza.

Até o momento, os EUA evitaram atacar as bases houthis no Iêmen, em grande parte para não minar a trégua da guerra civil do país, que começou em 2014 e foi interrompida no ano passado devido a um acordo entre Irã e Arábia Saudita, mediado pela China. Os EUA temem que qualquer desestabilização arraste o Oriente Médio para um conflito mais amplo, mas não descartam ataques retaliatórios aos rebeldes.

Imagem mostra navio escoltado por barcos do grupo rebelde Houthis no Mar Vermelho, no dia 20 de novembro. Grupo começou ofensiva em protesto a guerra de Israel na Faixa de Gaza Foto: Mídia militar Houthi/via Reuters

Em viagem a Tel Aviv, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que se a ofensiva continuar haverá “consequências”, mas não especificou quais seriam. “Estamos determinados, novamente, para não termos escalada, para não termos o conflito espalhado, e deixamos isso muito claro”, disse Blinken. “Mas é claro que, se nosso pessoal, se nossas forças forem ameaçadas ou atacadas, tomaremos as medidas apropriadas.”

O ultimato dos EUA na semana passada também foi assinado por Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Bahrein, Bélgica, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Itália, Japão, Singapura e Holanda. Autoridades americanas disseram esperar que alguns desses países se juntem aos Estados Unidos se ataques retaliatórios forem realizados.

Histórico

No início deste mês, a Marinha dos EUA disse que afundou três barcos houthis, matando todos os membros da tripulação, quando eles dispararam contra helicópteros americanos que vinham ajudar um navio de carga Maersk.

Autoridades do Pentágono elaboraram planos detalhados para atacar bases de mísseis e drones no Iêmen e algumas das instalações onde barcos rápidos parecem estar ancorados.

Em resposta aos ataques, os Estados Unidos criaram uma força-tarefa naval multinacional para proteger navios comerciais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. /NYT

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