Militares são desarmados para falar com Panetta


Secretário mantém agenda após ataque e discursa a tropas; 'a guerra é um inferno', diz

Por Denise Chrispim Marin, CORRESPONDENTE e WASHINGTON

Após ter sido alvo de um atentado frustrado em uma base da Otan no Afeganistão, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, cumpriu normalmente o primeiro item de sua agenda: um discurso para soldados de 11 países da coalizão liderada pelos EUA. Em uma precaução inédita, todos os participantes foram desarmados antes de entrar no local. A medida nunca tinha sido adotada nos encontros do secretário de Defesa com as tropas no fronte. Os fuzis M-16 e M-4 foram guardados do lado de fora, assim como as pistolas. "Tudo o que sei é que recebi ordem para pôr as armas para fora. Alguém pode ter um comichão", afirmou o major Brandon Hall. Na segunda etapa da visita de Panetta, cumprida em uma base militar mais remota na Província de Helmand, o comandante Mark Gurganus também aplicou a mesma regra. Os soldados foram desarmados pouco antes da chegada do secretário. "Seremos desafiados por nossos inimigos, por nós mesmos e por esse inferno de guerra", afirmou Panetta, referindo-se à ação em que um sargento americano matou 16 civis afegãos. "A guerra é um inferno. Esses tipos de acontecimentos e incidentes ocorrem em qualquer guerra. São terríveis. Não é a primeira vez que ocorrem e, provavelmente, não será a última", afirmou. "Mas não podemos permitir que esses acontecimentos minem nossa estratégia. Eles não refletem a cooperação entre o Afeganistão e a coalizão."O porta-voz do Departamento de Defesa, George Little, afirmou que o veículo que invadiu a pista de pouso da base minutos antes da chegada de Panetta não explodiu, mas "se incendiou". Ele não soube explicar à imprensa o que levou o segurança afegão a roubar o veículo e seguir para a pista de pouso. Conforme relatou, o funcionário da base atropelou um soldado e perdeu o controle do veículo, que caiu em uma vala. O carro pegou fogo, fato que provocou surpresa nos oficiais da base. Com queimaduras no corpo, o afegão foi levado ao hospital."Em nenhum momento, o secretário e sua delegação correram perigo", insistiu Little. "Por razões que desconhecemos nesse momento, nosso pessoal descobriu que (o segurança) estava em chamas", completou.Na manhã de ontem, antes da chegada de Panetta à base na Província de Helmand, uma minivan explodiu e causou a morte de oito civis afegãos. O atentado ocorreu no Distrito de Marjah, onde é realizada a mais ampla campanha antidrogas no Afeganistão. O governador de Helmand, Ghulab Mangal, culpou insurgentes interessados no cultivo de papoulas, planta da qual se extrai o ópio. Outra bomba em uma motocicleta explodiu em Kandahar no momento em que passava um comboio com oficiais de inteligência.

Após ter sido alvo de um atentado frustrado em uma base da Otan no Afeganistão, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, cumpriu normalmente o primeiro item de sua agenda: um discurso para soldados de 11 países da coalizão liderada pelos EUA. Em uma precaução inédita, todos os participantes foram desarmados antes de entrar no local. A medida nunca tinha sido adotada nos encontros do secretário de Defesa com as tropas no fronte. Os fuzis M-16 e M-4 foram guardados do lado de fora, assim como as pistolas. "Tudo o que sei é que recebi ordem para pôr as armas para fora. Alguém pode ter um comichão", afirmou o major Brandon Hall. Na segunda etapa da visita de Panetta, cumprida em uma base militar mais remota na Província de Helmand, o comandante Mark Gurganus também aplicou a mesma regra. Os soldados foram desarmados pouco antes da chegada do secretário. "Seremos desafiados por nossos inimigos, por nós mesmos e por esse inferno de guerra", afirmou Panetta, referindo-se à ação em que um sargento americano matou 16 civis afegãos. "A guerra é um inferno. Esses tipos de acontecimentos e incidentes ocorrem em qualquer guerra. São terríveis. Não é a primeira vez que ocorrem e, provavelmente, não será a última", afirmou. "Mas não podemos permitir que esses acontecimentos minem nossa estratégia. Eles não refletem a cooperação entre o Afeganistão e a coalizão."O porta-voz do Departamento de Defesa, George Little, afirmou que o veículo que invadiu a pista de pouso da base minutos antes da chegada de Panetta não explodiu, mas "se incendiou". Ele não soube explicar à imprensa o que levou o segurança afegão a roubar o veículo e seguir para a pista de pouso. Conforme relatou, o funcionário da base atropelou um soldado e perdeu o controle do veículo, que caiu em uma vala. O carro pegou fogo, fato que provocou surpresa nos oficiais da base. Com queimaduras no corpo, o afegão foi levado ao hospital."Em nenhum momento, o secretário e sua delegação correram perigo", insistiu Little. "Por razões que desconhecemos nesse momento, nosso pessoal descobriu que (o segurança) estava em chamas", completou.Na manhã de ontem, antes da chegada de Panetta à base na Província de Helmand, uma minivan explodiu e causou a morte de oito civis afegãos. O atentado ocorreu no Distrito de Marjah, onde é realizada a mais ampla campanha antidrogas no Afeganistão. O governador de Helmand, Ghulab Mangal, culpou insurgentes interessados no cultivo de papoulas, planta da qual se extrai o ópio. Outra bomba em uma motocicleta explodiu em Kandahar no momento em que passava um comboio com oficiais de inteligência.

Após ter sido alvo de um atentado frustrado em uma base da Otan no Afeganistão, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, cumpriu normalmente o primeiro item de sua agenda: um discurso para soldados de 11 países da coalizão liderada pelos EUA. Em uma precaução inédita, todos os participantes foram desarmados antes de entrar no local. A medida nunca tinha sido adotada nos encontros do secretário de Defesa com as tropas no fronte. Os fuzis M-16 e M-4 foram guardados do lado de fora, assim como as pistolas. "Tudo o que sei é que recebi ordem para pôr as armas para fora. Alguém pode ter um comichão", afirmou o major Brandon Hall. Na segunda etapa da visita de Panetta, cumprida em uma base militar mais remota na Província de Helmand, o comandante Mark Gurganus também aplicou a mesma regra. Os soldados foram desarmados pouco antes da chegada do secretário. "Seremos desafiados por nossos inimigos, por nós mesmos e por esse inferno de guerra", afirmou Panetta, referindo-se à ação em que um sargento americano matou 16 civis afegãos. "A guerra é um inferno. Esses tipos de acontecimentos e incidentes ocorrem em qualquer guerra. São terríveis. Não é a primeira vez que ocorrem e, provavelmente, não será a última", afirmou. "Mas não podemos permitir que esses acontecimentos minem nossa estratégia. Eles não refletem a cooperação entre o Afeganistão e a coalizão."O porta-voz do Departamento de Defesa, George Little, afirmou que o veículo que invadiu a pista de pouso da base minutos antes da chegada de Panetta não explodiu, mas "se incendiou". Ele não soube explicar à imprensa o que levou o segurança afegão a roubar o veículo e seguir para a pista de pouso. Conforme relatou, o funcionário da base atropelou um soldado e perdeu o controle do veículo, que caiu em uma vala. O carro pegou fogo, fato que provocou surpresa nos oficiais da base. Com queimaduras no corpo, o afegão foi levado ao hospital."Em nenhum momento, o secretário e sua delegação correram perigo", insistiu Little. "Por razões que desconhecemos nesse momento, nosso pessoal descobriu que (o segurança) estava em chamas", completou.Na manhã de ontem, antes da chegada de Panetta à base na Província de Helmand, uma minivan explodiu e causou a morte de oito civis afegãos. O atentado ocorreu no Distrito de Marjah, onde é realizada a mais ampla campanha antidrogas no Afeganistão. O governador de Helmand, Ghulab Mangal, culpou insurgentes interessados no cultivo de papoulas, planta da qual se extrai o ópio. Outra bomba em uma motocicleta explodiu em Kandahar no momento em que passava um comboio com oficiais de inteligência.

Após ter sido alvo de um atentado frustrado em uma base da Otan no Afeganistão, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, cumpriu normalmente o primeiro item de sua agenda: um discurso para soldados de 11 países da coalizão liderada pelos EUA. Em uma precaução inédita, todos os participantes foram desarmados antes de entrar no local. A medida nunca tinha sido adotada nos encontros do secretário de Defesa com as tropas no fronte. Os fuzis M-16 e M-4 foram guardados do lado de fora, assim como as pistolas. "Tudo o que sei é que recebi ordem para pôr as armas para fora. Alguém pode ter um comichão", afirmou o major Brandon Hall. Na segunda etapa da visita de Panetta, cumprida em uma base militar mais remota na Província de Helmand, o comandante Mark Gurganus também aplicou a mesma regra. Os soldados foram desarmados pouco antes da chegada do secretário. "Seremos desafiados por nossos inimigos, por nós mesmos e por esse inferno de guerra", afirmou Panetta, referindo-se à ação em que um sargento americano matou 16 civis afegãos. "A guerra é um inferno. Esses tipos de acontecimentos e incidentes ocorrem em qualquer guerra. São terríveis. Não é a primeira vez que ocorrem e, provavelmente, não será a última", afirmou. "Mas não podemos permitir que esses acontecimentos minem nossa estratégia. Eles não refletem a cooperação entre o Afeganistão e a coalizão."O porta-voz do Departamento de Defesa, George Little, afirmou que o veículo que invadiu a pista de pouso da base minutos antes da chegada de Panetta não explodiu, mas "se incendiou". Ele não soube explicar à imprensa o que levou o segurança afegão a roubar o veículo e seguir para a pista de pouso. Conforme relatou, o funcionário da base atropelou um soldado e perdeu o controle do veículo, que caiu em uma vala. O carro pegou fogo, fato que provocou surpresa nos oficiais da base. Com queimaduras no corpo, o afegão foi levado ao hospital."Em nenhum momento, o secretário e sua delegação correram perigo", insistiu Little. "Por razões que desconhecemos nesse momento, nosso pessoal descobriu que (o segurança) estava em chamas", completou.Na manhã de ontem, antes da chegada de Panetta à base na Província de Helmand, uma minivan explodiu e causou a morte de oito civis afegãos. O atentado ocorreu no Distrito de Marjah, onde é realizada a mais ampla campanha antidrogas no Afeganistão. O governador de Helmand, Ghulab Mangal, culpou insurgentes interessados no cultivo de papoulas, planta da qual se extrai o ópio. Outra bomba em uma motocicleta explodiu em Kandahar no momento em que passava um comboio com oficiais de inteligência.

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