Ministério Público do Peru abre investigação contra jornalista e procuradores da Lava Jato no país


Decisão do promotor foi tomada ex-assessor da procuradora-geral Patricia Benavides acusar os dois promotores de passar ao jornalista Gustavo Gorriti informações confidenciais sobre os casos

Por Redação

LIMA — O Ministério Público do Peru abriu nesta sexta-feira, 29, uma investigação contra os promotores Rafael Vela e José Domingo Pérez, os principais membros da equipe da Lava Jato peruana, além do jornalista investigativo Gustavo Gorriti.

A decisão do promotor Alcides Chinchay foi tomada após Jaime Villanueva, ex-assessor da procuradora-geral Patricia Benavides — que foi afastada do cargo —, acusar os dois promotores de passar ao jornalista informações confidenciais sobre os casos em troca de apoio da mídia.

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O promotor estabeleceu um prazo de oito meses para os procedimentos preliminares, que incluirão os depoimentos das pessoas investigadas e de Villanueva. O MP garantiu que “os investigados estão protegidos pelo direito constitucional de presunção de inocência”, mas afirmou que “ninguém tem o direito de não ser investigado”.

Em 27 de fevereiro, o partido fujimorista Força Popular denunciou Vela, Pérez e o promotor Pablo Sánchez à Junta Nacional de Justiça (JNJ) por crimes de abuso de autoridade, omissão de funções e tráfico de influência.

O promotor do Peru José Domingo Pérez (D) e o promotor suspenso Rafael Vela em entrevista coletiva em fevereiro.  Foto: EFE/ Paulo Aguilar
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O fujimorismo solicitou à JNJ, o mais alto órgão judicial do Peru, a “suspensão preventiva” dos promotores e a “remoção imediata” de Vela e de Pérez do julgamento de sua líder, Keiko Fujimori, para quem os promotores pediram 30 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, Keiko acusou Gorriti de interferir nas investigações do MP. A acusação foi feita depois que a imprensa publicou as declarações de Villanueva, que garantiu ao MP que Gorriti estava envolvido nas investigações contra Keiko.

Depois de anunciada a decisão de abrir a investigação preliminar, Pérez, um dos promotores investigados pelo MP, disse ao jornal El Comercio que, no Peru, “as ações para criminalizar” os agentes do caso estão avançando. “O dano causado aos julgamentos não foi levado em conta, porque os réus, especialmente Keiko Fujimori, usarão a investigação do procurador para solicitar minha exclusão ou demissão.”

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Vela, o outro promotor, que nesta semana foi reintegrado como chefe da equipe da Lava Jato, depois que a Justiça suspendeu uma sanção imposta a ele, ironizou a investigação do MP. Gorriti negou ter exercido pressão sobre os promotores e afirmou que as acusações contra ele têm o objetivo de atacar o trabalho de jornalismo investigativo no Peru./EFE

LIMA — O Ministério Público do Peru abriu nesta sexta-feira, 29, uma investigação contra os promotores Rafael Vela e José Domingo Pérez, os principais membros da equipe da Lava Jato peruana, além do jornalista investigativo Gustavo Gorriti.

A decisão do promotor Alcides Chinchay foi tomada após Jaime Villanueva, ex-assessor da procuradora-geral Patricia Benavides — que foi afastada do cargo —, acusar os dois promotores de passar ao jornalista informações confidenciais sobre os casos em troca de apoio da mídia.

O promotor estabeleceu um prazo de oito meses para os procedimentos preliminares, que incluirão os depoimentos das pessoas investigadas e de Villanueva. O MP garantiu que “os investigados estão protegidos pelo direito constitucional de presunção de inocência”, mas afirmou que “ninguém tem o direito de não ser investigado”.

Em 27 de fevereiro, o partido fujimorista Força Popular denunciou Vela, Pérez e o promotor Pablo Sánchez à Junta Nacional de Justiça (JNJ) por crimes de abuso de autoridade, omissão de funções e tráfico de influência.

O promotor do Peru José Domingo Pérez (D) e o promotor suspenso Rafael Vela em entrevista coletiva em fevereiro.  Foto: EFE/ Paulo Aguilar

O fujimorismo solicitou à JNJ, o mais alto órgão judicial do Peru, a “suspensão preventiva” dos promotores e a “remoção imediata” de Vela e de Pérez do julgamento de sua líder, Keiko Fujimori, para quem os promotores pediram 30 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, Keiko acusou Gorriti de interferir nas investigações do MP. A acusação foi feita depois que a imprensa publicou as declarações de Villanueva, que garantiu ao MP que Gorriti estava envolvido nas investigações contra Keiko.

Depois de anunciada a decisão de abrir a investigação preliminar, Pérez, um dos promotores investigados pelo MP, disse ao jornal El Comercio que, no Peru, “as ações para criminalizar” os agentes do caso estão avançando. “O dano causado aos julgamentos não foi levado em conta, porque os réus, especialmente Keiko Fujimori, usarão a investigação do procurador para solicitar minha exclusão ou demissão.”

Vela, o outro promotor, que nesta semana foi reintegrado como chefe da equipe da Lava Jato, depois que a Justiça suspendeu uma sanção imposta a ele, ironizou a investigação do MP. Gorriti negou ter exercido pressão sobre os promotores e afirmou que as acusações contra ele têm o objetivo de atacar o trabalho de jornalismo investigativo no Peru./EFE

LIMA — O Ministério Público do Peru abriu nesta sexta-feira, 29, uma investigação contra os promotores Rafael Vela e José Domingo Pérez, os principais membros da equipe da Lava Jato peruana, além do jornalista investigativo Gustavo Gorriti.

A decisão do promotor Alcides Chinchay foi tomada após Jaime Villanueva, ex-assessor da procuradora-geral Patricia Benavides — que foi afastada do cargo —, acusar os dois promotores de passar ao jornalista informações confidenciais sobre os casos em troca de apoio da mídia.

O promotor estabeleceu um prazo de oito meses para os procedimentos preliminares, que incluirão os depoimentos das pessoas investigadas e de Villanueva. O MP garantiu que “os investigados estão protegidos pelo direito constitucional de presunção de inocência”, mas afirmou que “ninguém tem o direito de não ser investigado”.

Em 27 de fevereiro, o partido fujimorista Força Popular denunciou Vela, Pérez e o promotor Pablo Sánchez à Junta Nacional de Justiça (JNJ) por crimes de abuso de autoridade, omissão de funções e tráfico de influência.

O promotor do Peru José Domingo Pérez (D) e o promotor suspenso Rafael Vela em entrevista coletiva em fevereiro.  Foto: EFE/ Paulo Aguilar

O fujimorismo solicitou à JNJ, o mais alto órgão judicial do Peru, a “suspensão preventiva” dos promotores e a “remoção imediata” de Vela e de Pérez do julgamento de sua líder, Keiko Fujimori, para quem os promotores pediram 30 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, Keiko acusou Gorriti de interferir nas investigações do MP. A acusação foi feita depois que a imprensa publicou as declarações de Villanueva, que garantiu ao MP que Gorriti estava envolvido nas investigações contra Keiko.

Depois de anunciada a decisão de abrir a investigação preliminar, Pérez, um dos promotores investigados pelo MP, disse ao jornal El Comercio que, no Peru, “as ações para criminalizar” os agentes do caso estão avançando. “O dano causado aos julgamentos não foi levado em conta, porque os réus, especialmente Keiko Fujimori, usarão a investigação do procurador para solicitar minha exclusão ou demissão.”

Vela, o outro promotor, que nesta semana foi reintegrado como chefe da equipe da Lava Jato, depois que a Justiça suspendeu uma sanção imposta a ele, ironizou a investigação do MP. Gorriti negou ter exercido pressão sobre os promotores e afirmou que as acusações contra ele têm o objetivo de atacar o trabalho de jornalismo investigativo no Peru./EFE

LIMA — O Ministério Público do Peru abriu nesta sexta-feira, 29, uma investigação contra os promotores Rafael Vela e José Domingo Pérez, os principais membros da equipe da Lava Jato peruana, além do jornalista investigativo Gustavo Gorriti.

A decisão do promotor Alcides Chinchay foi tomada após Jaime Villanueva, ex-assessor da procuradora-geral Patricia Benavides — que foi afastada do cargo —, acusar os dois promotores de passar ao jornalista informações confidenciais sobre os casos em troca de apoio da mídia.

O promotor estabeleceu um prazo de oito meses para os procedimentos preliminares, que incluirão os depoimentos das pessoas investigadas e de Villanueva. O MP garantiu que “os investigados estão protegidos pelo direito constitucional de presunção de inocência”, mas afirmou que “ninguém tem o direito de não ser investigado”.

Em 27 de fevereiro, o partido fujimorista Força Popular denunciou Vela, Pérez e o promotor Pablo Sánchez à Junta Nacional de Justiça (JNJ) por crimes de abuso de autoridade, omissão de funções e tráfico de influência.

O promotor do Peru José Domingo Pérez (D) e o promotor suspenso Rafael Vela em entrevista coletiva em fevereiro.  Foto: EFE/ Paulo Aguilar

O fujimorismo solicitou à JNJ, o mais alto órgão judicial do Peru, a “suspensão preventiva” dos promotores e a “remoção imediata” de Vela e de Pérez do julgamento de sua líder, Keiko Fujimori, para quem os promotores pediram 30 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, Keiko acusou Gorriti de interferir nas investigações do MP. A acusação foi feita depois que a imprensa publicou as declarações de Villanueva, que garantiu ao MP que Gorriti estava envolvido nas investigações contra Keiko.

Depois de anunciada a decisão de abrir a investigação preliminar, Pérez, um dos promotores investigados pelo MP, disse ao jornal El Comercio que, no Peru, “as ações para criminalizar” os agentes do caso estão avançando. “O dano causado aos julgamentos não foi levado em conta, porque os réus, especialmente Keiko Fujimori, usarão a investigação do procurador para solicitar minha exclusão ou demissão.”

Vela, o outro promotor, que nesta semana foi reintegrado como chefe da equipe da Lava Jato, depois que a Justiça suspendeu uma sanção imposta a ele, ironizou a investigação do MP. Gorriti negou ter exercido pressão sobre os promotores e afirmou que as acusações contra ele têm o objetivo de atacar o trabalho de jornalismo investigativo no Peru./EFE

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