Ministra da Defesa do Japão renuncia após escândalo de ocultação de dados


Tomomi Inada 'assumiu a responsabilidade' após divulgação de relatório indicando que comandantes militares omitiram informações sobre a situação de soldados japoneses em missão de paz da ONU no Sudão do Sul

TÓQUIO - A ministra japonesa da Defesa, Tomomi Inada, uma nacionalista ligada ao primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou sua renúncia nesta sexta-feira, 28, em meio a um escândalo sobre o manejo indevido de informação militar.

"Decidi renunciar ao cargo de ministra da Defesa", disse Inada à imprensa. "Apresentei minha renúncia ao primeiro-ministro e foi aceita". A ministra disse "assumir sua responsabilidade" após a divulgação de um relatório segundo o qual comandantes militares omitiram informações sobre a situação de soldados japoneses estacionados no Sudão do Sul em missão de paz da ONU.

Ministra da Defesa do Japão, Tomomi Inada, anuncia sua renúncia nesta sexta-feira Foto: EFE/Kimimasa Mayama
continua após a publicidade

Os documentos, que revelavam más condições de segurança para os militares japoneses na missão, não foram divulgados, como determinam as normas das forças de autodefesa. 

"As conclusões da investigação interna são muito severas", admitiu Inada, destacando que jamais foi informada sobre a situação ou deu seu aval à ocultação destas informações. Segundo fontes militares, a ministra da Defesa tinha consciência do que ocorria.

A renúncia acontece a menos de uma semana de uma provável mudança do gabinete de Abe, diante da queda da popularidade do premiê, em parte pelo caso Inada.

continua após a publicidade

O escândalo ocupou as manchetes dos jornais japoneses nas últimas semanas, especialmente porque a ministra convocou os eleitores a apoiar o conservador Partido Liberal Democrata (PLD) na renovação da Assembleia "em nome das forças de autodefesa e como ministra da Defesa".

Abe teve que se desculpar pelas palavras "impróprias" de Inada, mas a ministra, uma nacionalista convicta, se recusava a entregar o cargo.

No entanto, as conclusões da investigação sobre a missão no Sudão do Sul e a renúncia de dois comandantes precipitaram a saída de Inada. "Há um sério problema de governança", admitiu Inada, de 58 anos, que estava no cargo a menos de um ano.

continua após a publicidade

Abe entregou o cargo de ministro da Defesa, de forma interina, ao chanceler Fumio Kishida. / AFP

TÓQUIO - A ministra japonesa da Defesa, Tomomi Inada, uma nacionalista ligada ao primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou sua renúncia nesta sexta-feira, 28, em meio a um escândalo sobre o manejo indevido de informação militar.

"Decidi renunciar ao cargo de ministra da Defesa", disse Inada à imprensa. "Apresentei minha renúncia ao primeiro-ministro e foi aceita". A ministra disse "assumir sua responsabilidade" após a divulgação de um relatório segundo o qual comandantes militares omitiram informações sobre a situação de soldados japoneses estacionados no Sudão do Sul em missão de paz da ONU.

Ministra da Defesa do Japão, Tomomi Inada, anuncia sua renúncia nesta sexta-feira Foto: EFE/Kimimasa Mayama

Os documentos, que revelavam más condições de segurança para os militares japoneses na missão, não foram divulgados, como determinam as normas das forças de autodefesa. 

"As conclusões da investigação interna são muito severas", admitiu Inada, destacando que jamais foi informada sobre a situação ou deu seu aval à ocultação destas informações. Segundo fontes militares, a ministra da Defesa tinha consciência do que ocorria.

A renúncia acontece a menos de uma semana de uma provável mudança do gabinete de Abe, diante da queda da popularidade do premiê, em parte pelo caso Inada.

O escândalo ocupou as manchetes dos jornais japoneses nas últimas semanas, especialmente porque a ministra convocou os eleitores a apoiar o conservador Partido Liberal Democrata (PLD) na renovação da Assembleia "em nome das forças de autodefesa e como ministra da Defesa".

Abe teve que se desculpar pelas palavras "impróprias" de Inada, mas a ministra, uma nacionalista convicta, se recusava a entregar o cargo.

No entanto, as conclusões da investigação sobre a missão no Sudão do Sul e a renúncia de dois comandantes precipitaram a saída de Inada. "Há um sério problema de governança", admitiu Inada, de 58 anos, que estava no cargo a menos de um ano.

Abe entregou o cargo de ministro da Defesa, de forma interina, ao chanceler Fumio Kishida. / AFP

TÓQUIO - A ministra japonesa da Defesa, Tomomi Inada, uma nacionalista ligada ao primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou sua renúncia nesta sexta-feira, 28, em meio a um escândalo sobre o manejo indevido de informação militar.

"Decidi renunciar ao cargo de ministra da Defesa", disse Inada à imprensa. "Apresentei minha renúncia ao primeiro-ministro e foi aceita". A ministra disse "assumir sua responsabilidade" após a divulgação de um relatório segundo o qual comandantes militares omitiram informações sobre a situação de soldados japoneses estacionados no Sudão do Sul em missão de paz da ONU.

Ministra da Defesa do Japão, Tomomi Inada, anuncia sua renúncia nesta sexta-feira Foto: EFE/Kimimasa Mayama

Os documentos, que revelavam más condições de segurança para os militares japoneses na missão, não foram divulgados, como determinam as normas das forças de autodefesa. 

"As conclusões da investigação interna são muito severas", admitiu Inada, destacando que jamais foi informada sobre a situação ou deu seu aval à ocultação destas informações. Segundo fontes militares, a ministra da Defesa tinha consciência do que ocorria.

A renúncia acontece a menos de uma semana de uma provável mudança do gabinete de Abe, diante da queda da popularidade do premiê, em parte pelo caso Inada.

O escândalo ocupou as manchetes dos jornais japoneses nas últimas semanas, especialmente porque a ministra convocou os eleitores a apoiar o conservador Partido Liberal Democrata (PLD) na renovação da Assembleia "em nome das forças de autodefesa e como ministra da Defesa".

Abe teve que se desculpar pelas palavras "impróprias" de Inada, mas a ministra, uma nacionalista convicta, se recusava a entregar o cargo.

No entanto, as conclusões da investigação sobre a missão no Sudão do Sul e a renúncia de dois comandantes precipitaram a saída de Inada. "Há um sério problema de governança", admitiu Inada, de 58 anos, que estava no cargo a menos de um ano.

Abe entregou o cargo de ministro da Defesa, de forma interina, ao chanceler Fumio Kishida. / AFP

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.