Ministro das Relações Exteriores do Peru renuncia em meio à crise política


Miguel Rodriguez Mackay ocupava cargo desde 5 de agosto e decidiu sair após divergências com o presidente Pedro Castillo

Por Redação
Atualização:

LIMA - O ministro das Relações Exteriores do Peru, Miguel Rodríguez Mackay, renunciou ao cargo depois de revelar uma série de divergências com o presidente, Pedro Castillo. O pedido foi formalizado nesta sexta-feira, 9. Ele ocupava essa função desde 5 de agosto, quando substituiu o jurista César Landa, em um contexto marcado por crise política no país.

“Escrevo-lhe por ocasião de apresentar minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Estado no Escritório de Relações Exteriores”, disse Rodríguez Mackay na carta enviada a Castillo. O chanceler, que esteve à frente do gabinete por pouco mais de um mês, destacou que, nesse período, “o objetivo traçado era revitalizar a política externa do Peru, corrigindo erros e tentando fortalecer o rumo da vida internacional” do país.

Com a renúncia, Castillo terá que indicar quem será o quinto chefe do Itamaraty desde que assumiu o poder em julho do ano passado. O primeiro chanceler foi o ex-guerrilheiro Héctor Béjar, que ficou apenas 19 dias no cargo. Agora, Mackay renunciou depois que surgiram várias divergências entre o presidente e o chanceler.

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A adesão do Peru à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar) e o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) foram alguns dos temas de discordância. Em relação a este último, Castillo utilizou as redes sociais, na quinta-feira, para defender a “autodeterminação soberana” da RASD. A defesa ocorreu três semanas depois que o Ministério das Relações Exteriores anunciou a decisão de retirar o reconhecimento oficial da RASD e romper as relações com a entidade.

Essa decisão foi adotada em 18 de agosto, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, que tinha tomado posse duas semanas antes, falar ao telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos Expatriados de Marrocos, Nasser Bourita. Na ocasião, o ministério afirmou que os governos peruano e marroquino concordaram em fortalecer as relações bilaterais e que o país andino “valorizou e respeitou a integridade territorial do Reino de Marrocos e sua soberania nacional”.

O Peru iniciou formalmente as relações diplomáticas com a República Saharaui em maio de 1987, mas estas foram suspensas em setembro de 1996 sob o mandato do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em setembro de 2021, já sob o atual governo de Castillo, o país andino anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com a RASD, decisão que, segundo o então chanceler Óscar Maúrtua, respondeu à “trajetória histórica” do país andino como uma nação “democrática e plenamente respeitadora do direito internacional”. /EFE

LIMA - O ministro das Relações Exteriores do Peru, Miguel Rodríguez Mackay, renunciou ao cargo depois de revelar uma série de divergências com o presidente, Pedro Castillo. O pedido foi formalizado nesta sexta-feira, 9. Ele ocupava essa função desde 5 de agosto, quando substituiu o jurista César Landa, em um contexto marcado por crise política no país.

“Escrevo-lhe por ocasião de apresentar minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Estado no Escritório de Relações Exteriores”, disse Rodríguez Mackay na carta enviada a Castillo. O chanceler, que esteve à frente do gabinete por pouco mais de um mês, destacou que, nesse período, “o objetivo traçado era revitalizar a política externa do Peru, corrigindo erros e tentando fortalecer o rumo da vida internacional” do país.

Com a renúncia, Castillo terá que indicar quem será o quinto chefe do Itamaraty desde que assumiu o poder em julho do ano passado. O primeiro chanceler foi o ex-guerrilheiro Héctor Béjar, que ficou apenas 19 dias no cargo. Agora, Mackay renunciou depois que surgiram várias divergências entre o presidente e o chanceler.

A adesão do Peru à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar) e o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) foram alguns dos temas de discordância. Em relação a este último, Castillo utilizou as redes sociais, na quinta-feira, para defender a “autodeterminação soberana” da RASD. A defesa ocorreu três semanas depois que o Ministério das Relações Exteriores anunciou a decisão de retirar o reconhecimento oficial da RASD e romper as relações com a entidade.

Essa decisão foi adotada em 18 de agosto, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, que tinha tomado posse duas semanas antes, falar ao telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos Expatriados de Marrocos, Nasser Bourita. Na ocasião, o ministério afirmou que os governos peruano e marroquino concordaram em fortalecer as relações bilaterais e que o país andino “valorizou e respeitou a integridade territorial do Reino de Marrocos e sua soberania nacional”.

O Peru iniciou formalmente as relações diplomáticas com a República Saharaui em maio de 1987, mas estas foram suspensas em setembro de 1996 sob o mandato do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em setembro de 2021, já sob o atual governo de Castillo, o país andino anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com a RASD, decisão que, segundo o então chanceler Óscar Maúrtua, respondeu à “trajetória histórica” do país andino como uma nação “democrática e plenamente respeitadora do direito internacional”. /EFE

LIMA - O ministro das Relações Exteriores do Peru, Miguel Rodríguez Mackay, renunciou ao cargo depois de revelar uma série de divergências com o presidente, Pedro Castillo. O pedido foi formalizado nesta sexta-feira, 9. Ele ocupava essa função desde 5 de agosto, quando substituiu o jurista César Landa, em um contexto marcado por crise política no país.

“Escrevo-lhe por ocasião de apresentar minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Estado no Escritório de Relações Exteriores”, disse Rodríguez Mackay na carta enviada a Castillo. O chanceler, que esteve à frente do gabinete por pouco mais de um mês, destacou que, nesse período, “o objetivo traçado era revitalizar a política externa do Peru, corrigindo erros e tentando fortalecer o rumo da vida internacional” do país.

Com a renúncia, Castillo terá que indicar quem será o quinto chefe do Itamaraty desde que assumiu o poder em julho do ano passado. O primeiro chanceler foi o ex-guerrilheiro Héctor Béjar, que ficou apenas 19 dias no cargo. Agora, Mackay renunciou depois que surgiram várias divergências entre o presidente e o chanceler.

A adesão do Peru à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar) e o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) foram alguns dos temas de discordância. Em relação a este último, Castillo utilizou as redes sociais, na quinta-feira, para defender a “autodeterminação soberana” da RASD. A defesa ocorreu três semanas depois que o Ministério das Relações Exteriores anunciou a decisão de retirar o reconhecimento oficial da RASD e romper as relações com a entidade.

Essa decisão foi adotada em 18 de agosto, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, que tinha tomado posse duas semanas antes, falar ao telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos Expatriados de Marrocos, Nasser Bourita. Na ocasião, o ministério afirmou que os governos peruano e marroquino concordaram em fortalecer as relações bilaterais e que o país andino “valorizou e respeitou a integridade territorial do Reino de Marrocos e sua soberania nacional”.

O Peru iniciou formalmente as relações diplomáticas com a República Saharaui em maio de 1987, mas estas foram suspensas em setembro de 1996 sob o mandato do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em setembro de 2021, já sob o atual governo de Castillo, o país andino anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com a RASD, decisão que, segundo o então chanceler Óscar Maúrtua, respondeu à “trajetória histórica” do país andino como uma nação “democrática e plenamente respeitadora do direito internacional”. /EFE

LIMA - O ministro das Relações Exteriores do Peru, Miguel Rodríguez Mackay, renunciou ao cargo depois de revelar uma série de divergências com o presidente, Pedro Castillo. O pedido foi formalizado nesta sexta-feira, 9. Ele ocupava essa função desde 5 de agosto, quando substituiu o jurista César Landa, em um contexto marcado por crise política no país.

“Escrevo-lhe por ocasião de apresentar minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Estado no Escritório de Relações Exteriores”, disse Rodríguez Mackay na carta enviada a Castillo. O chanceler, que esteve à frente do gabinete por pouco mais de um mês, destacou que, nesse período, “o objetivo traçado era revitalizar a política externa do Peru, corrigindo erros e tentando fortalecer o rumo da vida internacional” do país.

Com a renúncia, Castillo terá que indicar quem será o quinto chefe do Itamaraty desde que assumiu o poder em julho do ano passado. O primeiro chanceler foi o ex-guerrilheiro Héctor Béjar, que ficou apenas 19 dias no cargo. Agora, Mackay renunciou depois que surgiram várias divergências entre o presidente e o chanceler.

A adesão do Peru à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar) e o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) foram alguns dos temas de discordância. Em relação a este último, Castillo utilizou as redes sociais, na quinta-feira, para defender a “autodeterminação soberana” da RASD. A defesa ocorreu três semanas depois que o Ministério das Relações Exteriores anunciou a decisão de retirar o reconhecimento oficial da RASD e romper as relações com a entidade.

Essa decisão foi adotada em 18 de agosto, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, que tinha tomado posse duas semanas antes, falar ao telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos Expatriados de Marrocos, Nasser Bourita. Na ocasião, o ministério afirmou que os governos peruano e marroquino concordaram em fortalecer as relações bilaterais e que o país andino “valorizou e respeitou a integridade territorial do Reino de Marrocos e sua soberania nacional”.

O Peru iniciou formalmente as relações diplomáticas com a República Saharaui em maio de 1987, mas estas foram suspensas em setembro de 1996 sob o mandato do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em setembro de 2021, já sob o atual governo de Castillo, o país andino anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com a RASD, decisão que, segundo o então chanceler Óscar Maúrtua, respondeu à “trajetória histórica” do país andino como uma nação “democrática e plenamente respeitadora do direito internacional”. /EFE

LIMA - O ministro das Relações Exteriores do Peru, Miguel Rodríguez Mackay, renunciou ao cargo depois de revelar uma série de divergências com o presidente, Pedro Castillo. O pedido foi formalizado nesta sexta-feira, 9. Ele ocupava essa função desde 5 de agosto, quando substituiu o jurista César Landa, em um contexto marcado por crise política no país.

“Escrevo-lhe por ocasião de apresentar minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Estado no Escritório de Relações Exteriores”, disse Rodríguez Mackay na carta enviada a Castillo. O chanceler, que esteve à frente do gabinete por pouco mais de um mês, destacou que, nesse período, “o objetivo traçado era revitalizar a política externa do Peru, corrigindo erros e tentando fortalecer o rumo da vida internacional” do país.

Com a renúncia, Castillo terá que indicar quem será o quinto chefe do Itamaraty desde que assumiu o poder em julho do ano passado. O primeiro chanceler foi o ex-guerrilheiro Héctor Béjar, que ficou apenas 19 dias no cargo. Agora, Mackay renunciou depois que surgiram várias divergências entre o presidente e o chanceler.

A adesão do Peru à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar) e o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática (RASD) foram alguns dos temas de discordância. Em relação a este último, Castillo utilizou as redes sociais, na quinta-feira, para defender a “autodeterminação soberana” da RASD. A defesa ocorreu três semanas depois que o Ministério das Relações Exteriores anunciou a decisão de retirar o reconhecimento oficial da RASD e romper as relações com a entidade.

Essa decisão foi adotada em 18 de agosto, depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, que tinha tomado posse duas semanas antes, falar ao telefone com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos Expatriados de Marrocos, Nasser Bourita. Na ocasião, o ministério afirmou que os governos peruano e marroquino concordaram em fortalecer as relações bilaterais e que o país andino “valorizou e respeitou a integridade territorial do Reino de Marrocos e sua soberania nacional”.

O Peru iniciou formalmente as relações diplomáticas com a República Saharaui em maio de 1987, mas estas foram suspensas em setembro de 1996 sob o mandato do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000). Em setembro de 2021, já sob o atual governo de Castillo, o país andino anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com a RASD, decisão que, segundo o então chanceler Óscar Maúrtua, respondeu à “trajetória histórica” do país andino como uma nação “democrática e plenamente respeitadora do direito internacional”. /EFE

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