Ministro do Peru demitido há duas semanas pede ao Congresso destituição de Pedro Castillo


Mariano González, ex-ministro do Interior, alegou que presidente peruano obstrui a Justiça

Por Redação

O ex-ministro do Interior do Peru, Mariano González, demitido há duas semanas, pediu ao Congresso nesta quarta-feira, 20, a destituição do presidente Pedro Castillo, agravando a crise política existente no país. González alegou que Castillo obstrui a Justiça e protege pessoas do seu círculo político próximo.

“Acredito que a sucessão constitucional deve ocorrer. Sem dúvida, o questionamento sobre outras pessoas, incluindo a vice-presidente, deve ocorrer imediatamente, o Congresso deve agir agora”, declarou González à rádio peruana RPP.

A denúncia agrava a crise política já existente entre o governo de Castillo, de esquerda, e o Congresso, de maioria de direita. Em apenas 12 meses no cargo, o peruano enfrentou duas votações de impeachment por suposta incapacidade moral para seguir no cargo. Agora, os parlamentares querem uma sessão extraordinária para tentar destituir o presidente eleito mais uma vez, em meio as acusações de corrupção.

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Imagem de 15 de março de 2022 exibe manifestante segurando cartaz que pede saída do presidente Pedro Castillo. Desde que assumiu o cargo há um ano, Castillo enfrenta sucessivas crises políticas Foto: Paolo Aguilar / EFE

De acordo com a presidente do Congresso, María del Carmen Alva, o Congresso vai atuar “no marco da Constituição, colocando em primeiro lugar os interesses do nosso país, que é duramente atingido pelo atual desgoverno”. “O (que foi) denunciado pelo ex-ministro revela as intenções do governo de blindar foragidos a todo custo”, declarou a parlamentar.

Mariano González também falou sobre a sua demissão, considerada uma surpresa. Segundo ele, a saída está ligada a uma decisão de Castillo de encobrir a corrupção no governo. “Acredito que para o esclarecimento da verdade e pelo país, o senhor (Castillo) deve se submeter à Justiça”, acrescentou.

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O governo reagiu às acusações. O ministro de Justiça, Félix Chero, chamou-as de “nefastas” e “equivocadas”. O chefe de gabinete, Aníbal Torres, respondeu que Gonzáles foi demitido porque não atendeu às expectativas com relação à insegurança nacional.

A demissão de González aconteceu horas depois do Ministério do Interior anunciar a formação de uma equipe especial de polícia para capturar três membros do gabinete presidencial investigados pelo Ministério Público por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado.

Os três estão foragidos desde junho. São eles: um ex-ministro; um sobrinho de Castillo, que atuou como assessor presidencial; e o ex-secretário da presidência peruana, todos membros da administração desde o início de seu governo, em 28 de julho do ano passado. Castillo também é investigado, mas não pode ser levado à Justiça por ser chefe de Estado. O mandato está previsto para terminar em 2026.

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As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. /AFP

O ex-ministro do Interior do Peru, Mariano González, demitido há duas semanas, pediu ao Congresso nesta quarta-feira, 20, a destituição do presidente Pedro Castillo, agravando a crise política existente no país. González alegou que Castillo obstrui a Justiça e protege pessoas do seu círculo político próximo.

“Acredito que a sucessão constitucional deve ocorrer. Sem dúvida, o questionamento sobre outras pessoas, incluindo a vice-presidente, deve ocorrer imediatamente, o Congresso deve agir agora”, declarou González à rádio peruana RPP.

A denúncia agrava a crise política já existente entre o governo de Castillo, de esquerda, e o Congresso, de maioria de direita. Em apenas 12 meses no cargo, o peruano enfrentou duas votações de impeachment por suposta incapacidade moral para seguir no cargo. Agora, os parlamentares querem uma sessão extraordinária para tentar destituir o presidente eleito mais uma vez, em meio as acusações de corrupção.

Imagem de 15 de março de 2022 exibe manifestante segurando cartaz que pede saída do presidente Pedro Castillo. Desde que assumiu o cargo há um ano, Castillo enfrenta sucessivas crises políticas Foto: Paolo Aguilar / EFE

De acordo com a presidente do Congresso, María del Carmen Alva, o Congresso vai atuar “no marco da Constituição, colocando em primeiro lugar os interesses do nosso país, que é duramente atingido pelo atual desgoverno”. “O (que foi) denunciado pelo ex-ministro revela as intenções do governo de blindar foragidos a todo custo”, declarou a parlamentar.

Mariano González também falou sobre a sua demissão, considerada uma surpresa. Segundo ele, a saída está ligada a uma decisão de Castillo de encobrir a corrupção no governo. “Acredito que para o esclarecimento da verdade e pelo país, o senhor (Castillo) deve se submeter à Justiça”, acrescentou.

O governo reagiu às acusações. O ministro de Justiça, Félix Chero, chamou-as de “nefastas” e “equivocadas”. O chefe de gabinete, Aníbal Torres, respondeu que Gonzáles foi demitido porque não atendeu às expectativas com relação à insegurança nacional.

A demissão de González aconteceu horas depois do Ministério do Interior anunciar a formação de uma equipe especial de polícia para capturar três membros do gabinete presidencial investigados pelo Ministério Público por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado.

Os três estão foragidos desde junho. São eles: um ex-ministro; um sobrinho de Castillo, que atuou como assessor presidencial; e o ex-secretário da presidência peruana, todos membros da administração desde o início de seu governo, em 28 de julho do ano passado. Castillo também é investigado, mas não pode ser levado à Justiça por ser chefe de Estado. O mandato está previsto para terminar em 2026.

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. /AFP

O ex-ministro do Interior do Peru, Mariano González, demitido há duas semanas, pediu ao Congresso nesta quarta-feira, 20, a destituição do presidente Pedro Castillo, agravando a crise política existente no país. González alegou que Castillo obstrui a Justiça e protege pessoas do seu círculo político próximo.

“Acredito que a sucessão constitucional deve ocorrer. Sem dúvida, o questionamento sobre outras pessoas, incluindo a vice-presidente, deve ocorrer imediatamente, o Congresso deve agir agora”, declarou González à rádio peruana RPP.

A denúncia agrava a crise política já existente entre o governo de Castillo, de esquerda, e o Congresso, de maioria de direita. Em apenas 12 meses no cargo, o peruano enfrentou duas votações de impeachment por suposta incapacidade moral para seguir no cargo. Agora, os parlamentares querem uma sessão extraordinária para tentar destituir o presidente eleito mais uma vez, em meio as acusações de corrupção.

Imagem de 15 de março de 2022 exibe manifestante segurando cartaz que pede saída do presidente Pedro Castillo. Desde que assumiu o cargo há um ano, Castillo enfrenta sucessivas crises políticas Foto: Paolo Aguilar / EFE

De acordo com a presidente do Congresso, María del Carmen Alva, o Congresso vai atuar “no marco da Constituição, colocando em primeiro lugar os interesses do nosso país, que é duramente atingido pelo atual desgoverno”. “O (que foi) denunciado pelo ex-ministro revela as intenções do governo de blindar foragidos a todo custo”, declarou a parlamentar.

Mariano González também falou sobre a sua demissão, considerada uma surpresa. Segundo ele, a saída está ligada a uma decisão de Castillo de encobrir a corrupção no governo. “Acredito que para o esclarecimento da verdade e pelo país, o senhor (Castillo) deve se submeter à Justiça”, acrescentou.

O governo reagiu às acusações. O ministro de Justiça, Félix Chero, chamou-as de “nefastas” e “equivocadas”. O chefe de gabinete, Aníbal Torres, respondeu que Gonzáles foi demitido porque não atendeu às expectativas com relação à insegurança nacional.

A demissão de González aconteceu horas depois do Ministério do Interior anunciar a formação de uma equipe especial de polícia para capturar três membros do gabinete presidencial investigados pelo Ministério Público por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado.

Os três estão foragidos desde junho. São eles: um ex-ministro; um sobrinho de Castillo, que atuou como assessor presidencial; e o ex-secretário da presidência peruana, todos membros da administração desde o início de seu governo, em 28 de julho do ano passado. Castillo também é investigado, mas não pode ser levado à Justiça por ser chefe de Estado. O mandato está previsto para terminar em 2026.

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. /AFP

O ex-ministro do Interior do Peru, Mariano González, demitido há duas semanas, pediu ao Congresso nesta quarta-feira, 20, a destituição do presidente Pedro Castillo, agravando a crise política existente no país. González alegou que Castillo obstrui a Justiça e protege pessoas do seu círculo político próximo.

“Acredito que a sucessão constitucional deve ocorrer. Sem dúvida, o questionamento sobre outras pessoas, incluindo a vice-presidente, deve ocorrer imediatamente, o Congresso deve agir agora”, declarou González à rádio peruana RPP.

A denúncia agrava a crise política já existente entre o governo de Castillo, de esquerda, e o Congresso, de maioria de direita. Em apenas 12 meses no cargo, o peruano enfrentou duas votações de impeachment por suposta incapacidade moral para seguir no cargo. Agora, os parlamentares querem uma sessão extraordinária para tentar destituir o presidente eleito mais uma vez, em meio as acusações de corrupção.

Imagem de 15 de março de 2022 exibe manifestante segurando cartaz que pede saída do presidente Pedro Castillo. Desde que assumiu o cargo há um ano, Castillo enfrenta sucessivas crises políticas Foto: Paolo Aguilar / EFE

De acordo com a presidente do Congresso, María del Carmen Alva, o Congresso vai atuar “no marco da Constituição, colocando em primeiro lugar os interesses do nosso país, que é duramente atingido pelo atual desgoverno”. “O (que foi) denunciado pelo ex-ministro revela as intenções do governo de blindar foragidos a todo custo”, declarou a parlamentar.

Mariano González também falou sobre a sua demissão, considerada uma surpresa. Segundo ele, a saída está ligada a uma decisão de Castillo de encobrir a corrupção no governo. “Acredito que para o esclarecimento da verdade e pelo país, o senhor (Castillo) deve se submeter à Justiça”, acrescentou.

O governo reagiu às acusações. O ministro de Justiça, Félix Chero, chamou-as de “nefastas” e “equivocadas”. O chefe de gabinete, Aníbal Torres, respondeu que Gonzáles foi demitido porque não atendeu às expectativas com relação à insegurança nacional.

A demissão de González aconteceu horas depois do Ministério do Interior anunciar a formação de uma equipe especial de polícia para capturar três membros do gabinete presidencial investigados pelo Ministério Público por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado.

Os três estão foragidos desde junho. São eles: um ex-ministro; um sobrinho de Castillo, que atuou como assessor presidencial; e o ex-secretário da presidência peruana, todos membros da administração desde o início de seu governo, em 28 de julho do ano passado. Castillo também é investigado, mas não pode ser levado à Justiça por ser chefe de Estado. O mandato está previsto para terminar em 2026.

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. /AFP

O ex-ministro do Interior do Peru, Mariano González, demitido há duas semanas, pediu ao Congresso nesta quarta-feira, 20, a destituição do presidente Pedro Castillo, agravando a crise política existente no país. González alegou que Castillo obstrui a Justiça e protege pessoas do seu círculo político próximo.

“Acredito que a sucessão constitucional deve ocorrer. Sem dúvida, o questionamento sobre outras pessoas, incluindo a vice-presidente, deve ocorrer imediatamente, o Congresso deve agir agora”, declarou González à rádio peruana RPP.

A denúncia agrava a crise política já existente entre o governo de Castillo, de esquerda, e o Congresso, de maioria de direita. Em apenas 12 meses no cargo, o peruano enfrentou duas votações de impeachment por suposta incapacidade moral para seguir no cargo. Agora, os parlamentares querem uma sessão extraordinária para tentar destituir o presidente eleito mais uma vez, em meio as acusações de corrupção.

Imagem de 15 de março de 2022 exibe manifestante segurando cartaz que pede saída do presidente Pedro Castillo. Desde que assumiu o cargo há um ano, Castillo enfrenta sucessivas crises políticas Foto: Paolo Aguilar / EFE

De acordo com a presidente do Congresso, María del Carmen Alva, o Congresso vai atuar “no marco da Constituição, colocando em primeiro lugar os interesses do nosso país, que é duramente atingido pelo atual desgoverno”. “O (que foi) denunciado pelo ex-ministro revela as intenções do governo de blindar foragidos a todo custo”, declarou a parlamentar.

Mariano González também falou sobre a sua demissão, considerada uma surpresa. Segundo ele, a saída está ligada a uma decisão de Castillo de encobrir a corrupção no governo. “Acredito que para o esclarecimento da verdade e pelo país, o senhor (Castillo) deve se submeter à Justiça”, acrescentou.

O governo reagiu às acusações. O ministro de Justiça, Félix Chero, chamou-as de “nefastas” e “equivocadas”. O chefe de gabinete, Aníbal Torres, respondeu que Gonzáles foi demitido porque não atendeu às expectativas com relação à insegurança nacional.

A demissão de González aconteceu horas depois do Ministério do Interior anunciar a formação de uma equipe especial de polícia para capturar três membros do gabinete presidencial investigados pelo Ministério Público por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado.

Os três estão foragidos desde junho. São eles: um ex-ministro; um sobrinho de Castillo, que atuou como assessor presidencial; e o ex-secretário da presidência peruana, todos membros da administração desde o início de seu governo, em 28 de julho do ano passado. Castillo também é investigado, mas não pode ser levado à Justiça por ser chefe de Estado. O mandato está previsto para terminar em 2026.

As investigações por tráfico de influência começaram após a denúncia, em dezembro, de supostas irregularidades do governo no processo de promoção de oficiais da Forças Armadas.

Eleito em 2021 em meio ao caótico cenário da política peruana, Pedro Castillo, de 52 anos, passou a lidar com crises em seu governo desde antes de assumir o cargo, quando a oposição passou a contestar o resultado das eleições. Sentado na cadeira presidencial, Castillo já precisou fazer uma série de reformulação de gabinetes, perdendo o apoio de figuras centrais de seu próprio partido. /AFP

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