Míssil Tomahawk é estratégico para alvos de longa distância


Arma, que integra o arsenal americano desde a Guerra do Golfo em 1991, tinha sido utilizada pela última vez em outubro em bombardeio no Iêmen; por não requerer piloto, eles podem ser lançados de bases navais a até 1,7 km do alvo

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O míssil Tomahawk, usado pelos Estados Unidos no bombardeio a uma base aérea síria nesta sexta-feira, 7, é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos Estados Unidos desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen, após rebeldes houthis da região lançarem projéteis contra navios americanos.

59 mísseis Tomahawk partiramde navios destróieres no leste do Mar Mediterrâneo Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy (via REUTERS)
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Antes disso, os EUA fizeram uso de Tomahawks em setembro de 2014, quando os Estados Unidos expandiram sua guerra aérea contra militantes do Estado Islâmico na Síria. Na época, o governo afirmou que foram lançados 47 Tomahawks de dois navios e vários locais foram atingidos, onde estariam células da Al-Qaeda.

Uma das maiores vantagens do Tomahawk é que ele não requer um piloto: pode ser lançado de bases navais em um raio de até 1,7 km do alvo, o que é estratégico quando se enfrenta as defesas antiaéreas dos inimigos.

Os militares de Assad operam modestos sistemas de mísseis terra-ar S-200, mas são amparados pelos russos, que têm sistemas mais modernos, S-300 e S-400. Esses mísseis têm radares melhores e voam mais rápido que os velhos mísseis terra-ar de Damasco.

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Chris Harmer, ex-membro da marinha dos EUA e analista de defesa do Instituto para Estudo da Guerra, afirma que os americanos possuem tecnologia para confundir os radares russo, mas que os sistemas mais modernos de Moscou, como o S-400 não são facilmente enganados. "Nós temos uma vantagem, mas isso não significa que as defesas aéreas da Rússia sejam irrelevantes", disse Harmer.

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Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis contra alvos na Síria, em resposta ao ataque com armas químicas atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad.

O Tomahawk tem menos capacidade explosiva que as grandes bombas de aeronaves americanas. Mas para Harmer isso faz pouca diferença para atingir alvos sírios em terra. Ele diz que “aviões são os mais moles dos alvos” e não é necessária muita munição para destruí-los ou incapacitá-los..

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Há também um tipo específico de Tomahawk que consegue atacar diferentes alvos de uma só vez. A munição que ele carrega pode se fragmentar, causando ainda mais danos. Esse tipo de míssil pode destruir veículos, depósitos e aviões em um único voo, mas não tem a mesma serventia ao atacar pistas de pouso, por exemplo. / THE WASHINGTON POST

WASHINGTON - O míssil Tomahawk, usado pelos Estados Unidos no bombardeio a uma base aérea síria nesta sexta-feira, 7, é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos Estados Unidos desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen, após rebeldes houthis da região lançarem projéteis contra navios americanos.

59 mísseis Tomahawk partiramde navios destróieres no leste do Mar Mediterrâneo Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy (via REUTERS)

Antes disso, os EUA fizeram uso de Tomahawks em setembro de 2014, quando os Estados Unidos expandiram sua guerra aérea contra militantes do Estado Islâmico na Síria. Na época, o governo afirmou que foram lançados 47 Tomahawks de dois navios e vários locais foram atingidos, onde estariam células da Al-Qaeda.

Uma das maiores vantagens do Tomahawk é que ele não requer um piloto: pode ser lançado de bases navais em um raio de até 1,7 km do alvo, o que é estratégico quando se enfrenta as defesas antiaéreas dos inimigos.

Os militares de Assad operam modestos sistemas de mísseis terra-ar S-200, mas são amparados pelos russos, que têm sistemas mais modernos, S-300 e S-400. Esses mísseis têm radares melhores e voam mais rápido que os velhos mísseis terra-ar de Damasco.

Chris Harmer, ex-membro da marinha dos EUA e analista de defesa do Instituto para Estudo da Guerra, afirma que os americanos possuem tecnologia para confundir os radares russo, mas que os sistemas mais modernos de Moscou, como o S-400 não são facilmente enganados. "Nós temos uma vantagem, mas isso não significa que as defesas aéreas da Rússia sejam irrelevantes", disse Harmer.

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Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis contra alvos na Síria, em resposta ao ataque com armas químicas atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad.

O Tomahawk tem menos capacidade explosiva que as grandes bombas de aeronaves americanas. Mas para Harmer isso faz pouca diferença para atingir alvos sírios em terra. Ele diz que “aviões são os mais moles dos alvos” e não é necessária muita munição para destruí-los ou incapacitá-los..

Há também um tipo específico de Tomahawk que consegue atacar diferentes alvos de uma só vez. A munição que ele carrega pode se fragmentar, causando ainda mais danos. Esse tipo de míssil pode destruir veículos, depósitos e aviões em um único voo, mas não tem a mesma serventia ao atacar pistas de pouso, por exemplo. / THE WASHINGTON POST

WASHINGTON - O míssil Tomahawk, usado pelos Estados Unidos no bombardeio a uma base aérea síria nesta sexta-feira, 7, é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos Estados Unidos desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen, após rebeldes houthis da região lançarem projéteis contra navios americanos.

59 mísseis Tomahawk partiramde navios destróieres no leste do Mar Mediterrâneo Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy (via REUTERS)

Antes disso, os EUA fizeram uso de Tomahawks em setembro de 2014, quando os Estados Unidos expandiram sua guerra aérea contra militantes do Estado Islâmico na Síria. Na época, o governo afirmou que foram lançados 47 Tomahawks de dois navios e vários locais foram atingidos, onde estariam células da Al-Qaeda.

Uma das maiores vantagens do Tomahawk é que ele não requer um piloto: pode ser lançado de bases navais em um raio de até 1,7 km do alvo, o que é estratégico quando se enfrenta as defesas antiaéreas dos inimigos.

Os militares de Assad operam modestos sistemas de mísseis terra-ar S-200, mas são amparados pelos russos, que têm sistemas mais modernos, S-300 e S-400. Esses mísseis têm radares melhores e voam mais rápido que os velhos mísseis terra-ar de Damasco.

Chris Harmer, ex-membro da marinha dos EUA e analista de defesa do Instituto para Estudo da Guerra, afirma que os americanos possuem tecnologia para confundir os radares russo, mas que os sistemas mais modernos de Moscou, como o S-400 não são facilmente enganados. "Nós temos uma vantagem, mas isso não significa que as defesas aéreas da Rússia sejam irrelevantes", disse Harmer.

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Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis contra alvos na Síria, em resposta ao ataque com armas químicas atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad.

O Tomahawk tem menos capacidade explosiva que as grandes bombas de aeronaves americanas. Mas para Harmer isso faz pouca diferença para atingir alvos sírios em terra. Ele diz que “aviões são os mais moles dos alvos” e não é necessária muita munição para destruí-los ou incapacitá-los..

Há também um tipo específico de Tomahawk que consegue atacar diferentes alvos de uma só vez. A munição que ele carrega pode se fragmentar, causando ainda mais danos. Esse tipo de míssil pode destruir veículos, depósitos e aviões em um único voo, mas não tem a mesma serventia ao atacar pistas de pouso, por exemplo. / THE WASHINGTON POST

WASHINGTON - O míssil Tomahawk, usado pelos Estados Unidos no bombardeio a uma base aérea síria nesta sexta-feira, 7, é a arma estratégica para quando o Pentágono quer atacar de longa distância. Essa arma, que integra o arsenal bélico dos Estados Unidos desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.

A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen, após rebeldes houthis da região lançarem projéteis contra navios americanos.

59 mísseis Tomahawk partiramde navios destróieres no leste do Mar Mediterrâneo Foto: Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy (via REUTERS)

Antes disso, os EUA fizeram uso de Tomahawks em setembro de 2014, quando os Estados Unidos expandiram sua guerra aérea contra militantes do Estado Islâmico na Síria. Na época, o governo afirmou que foram lançados 47 Tomahawks de dois navios e vários locais foram atingidos, onde estariam células da Al-Qaeda.

Uma das maiores vantagens do Tomahawk é que ele não requer um piloto: pode ser lançado de bases navais em um raio de até 1,7 km do alvo, o que é estratégico quando se enfrenta as defesas antiaéreas dos inimigos.

Os militares de Assad operam modestos sistemas de mísseis terra-ar S-200, mas são amparados pelos russos, que têm sistemas mais modernos, S-300 e S-400. Esses mísseis têm radares melhores e voam mais rápido que os velhos mísseis terra-ar de Damasco.

Chris Harmer, ex-membro da marinha dos EUA e analista de defesa do Instituto para Estudo da Guerra, afirma que os americanos possuem tecnologia para confundir os radares russo, mas que os sistemas mais modernos de Moscou, como o S-400 não são facilmente enganados. "Nós temos uma vantagem, mas isso não significa que as defesas aéreas da Rússia sejam irrelevantes", disse Harmer.

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Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis contra alvos na Síria, em resposta ao ataque com armas químicas atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad.

O Tomahawk tem menos capacidade explosiva que as grandes bombas de aeronaves americanas. Mas para Harmer isso faz pouca diferença para atingir alvos sírios em terra. Ele diz que “aviões são os mais moles dos alvos” e não é necessária muita munição para destruí-los ou incapacitá-los..

Há também um tipo específico de Tomahawk que consegue atacar diferentes alvos de uma só vez. A munição que ele carrega pode se fragmentar, causando ainda mais danos. Esse tipo de míssil pode destruir veículos, depósitos e aviões em um único voo, mas não tem a mesma serventia ao atacar pistas de pouso, por exemplo. / THE WASHINGTON POST

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