Moradores de Gaza reagem à morte do líder do Hamas com esperança sobre fim da guerra de Israel


Morte de Yahya Sinwar, principal articulador do ataque terrorista de 7 de outubro, foi confirmada pelo Exército israelense; Sinwar estava no topo de alvos de Israel

Por Redação

Os palestinos que moram na Faixa de Gaza reagiram à morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, com dúvida e esperança sobre se isso significa o fim da guerra de Israel. Uma parte dos civis receberam a notícia com alívio, outros disseram que não acreditam na notícia ou esperam que seja falsa.

“Eu queria que ele apodrecesse no inferno. Ele é responsável por toda essa destruição”, declarou Fadia, uma professora de 42 anos de Jabalia, cidade do norte de Gaza. Ela pediu que seu sobrenome não fosse publicado para não sofrer retaliação do Hamas. “Estou realmente aliviada que ele morreu. Isso deve significar que a guerra está chegando ao fim agora, espero.”

Rezeq El-Sabti, um chefe de família de 44 anos que precisou sair de sua casa na guerra e vive com a família em uma tenda em Nuseirat, no centro de Gaza, tem o mesmo sentimento. Ele também mostrou expectativa da guerra chegar ao fim, com uma declaração de vitória do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu. “Netanyahu dirá ao seu povo que mataram Sinwar, que travou guerra sobre nós”, disse Sabti. “Isso nos dá esperança de que a guerra acabará”.

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Imagem de maio deste ano mostra palestinos aguardando ajuda humanitária no centro da Faixa de Gaza. Morte de Sinwar aumenta esperanças de fim da guerra entre civis Foto: Abdel Kareem Hana/AP

Sabti acrescentou, no entanto, que a morte de outros líderes do Hamas, que governa Gaza desde 2007, não interromperam a guerra. Na opinião dele, Sinwar e as outras lideranças do grupo erraram ao atacar Israel no dia 7 de outubro de 2023, dado que o grupo não fez preparativos para proteger os moradores do enclave de ataques aéreos israelenses e desencadeou uma campanha militar que causou escassez de alimentos e falta de assistência médica.

A morte de Sinwar foi anunciada por Israel nesta quinta-feira, 17. O principal arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro estava em um prédio bombardeado no sul da Faixa de Gaza, disse o Exército israelense. O Hamas não se pronunciou sobre o caso até a tarde desta quinta.

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Desde o início da guerra, muitos moradores da Faixa de Gaza responsabilizam o Hamas por iniciar o conflito, ao mesmo tempo em que culpam Israel pela morte de mais de 40 mil pessoas, de acordo com autoridades de saúde locais.

Rehab Ibrahim Odeh, de 64 anos, disse que o assassinato de Sinwar não mudaria a realidade de destruição em Gaza. Ahmed Masalha, de 45 anos, que foi deslocado de sua casa na Cidade de Gaza, afirmou que Sinwar não era diferente de nenhum outro palestino que foi morto ou que morreu.

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Rayan Raef Hamdan, de 20 anos, de Khan Younis, disse que esperaria até que o Hamas confirmasse a notícia, mas esperava que fosse falsa. “Esta não é a primeira história israelense sobre o assassinato de Yahya Sinwar”, disse Hamdan. “Desde o início da guerra, ouvimos muitos desses rumores.”

Durante meses, Sinwar fugiu dos militares israelenses que estavam na Faixa de Gaza para matá-lo. Em mais de uma ocasião, o terrorista fugiu do local onde estava minutos antes da chegada dos militares. A fuga levou a morte de outras autoridades do Hamas, incluindo o então líder político, Ismail Haniyeh, em julho. /NYT

Os palestinos que moram na Faixa de Gaza reagiram à morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, com dúvida e esperança sobre se isso significa o fim da guerra de Israel. Uma parte dos civis receberam a notícia com alívio, outros disseram que não acreditam na notícia ou esperam que seja falsa.

“Eu queria que ele apodrecesse no inferno. Ele é responsável por toda essa destruição”, declarou Fadia, uma professora de 42 anos de Jabalia, cidade do norte de Gaza. Ela pediu que seu sobrenome não fosse publicado para não sofrer retaliação do Hamas. “Estou realmente aliviada que ele morreu. Isso deve significar que a guerra está chegando ao fim agora, espero.”

Rezeq El-Sabti, um chefe de família de 44 anos que precisou sair de sua casa na guerra e vive com a família em uma tenda em Nuseirat, no centro de Gaza, tem o mesmo sentimento. Ele também mostrou expectativa da guerra chegar ao fim, com uma declaração de vitória do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu. “Netanyahu dirá ao seu povo que mataram Sinwar, que travou guerra sobre nós”, disse Sabti. “Isso nos dá esperança de que a guerra acabará”.

Imagem de maio deste ano mostra palestinos aguardando ajuda humanitária no centro da Faixa de Gaza. Morte de Sinwar aumenta esperanças de fim da guerra entre civis Foto: Abdel Kareem Hana/AP

Sabti acrescentou, no entanto, que a morte de outros líderes do Hamas, que governa Gaza desde 2007, não interromperam a guerra. Na opinião dele, Sinwar e as outras lideranças do grupo erraram ao atacar Israel no dia 7 de outubro de 2023, dado que o grupo não fez preparativos para proteger os moradores do enclave de ataques aéreos israelenses e desencadeou uma campanha militar que causou escassez de alimentos e falta de assistência médica.

A morte de Sinwar foi anunciada por Israel nesta quinta-feira, 17. O principal arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro estava em um prédio bombardeado no sul da Faixa de Gaza, disse o Exército israelense. O Hamas não se pronunciou sobre o caso até a tarde desta quinta.

Desde o início da guerra, muitos moradores da Faixa de Gaza responsabilizam o Hamas por iniciar o conflito, ao mesmo tempo em que culpam Israel pela morte de mais de 40 mil pessoas, de acordo com autoridades de saúde locais.

Rehab Ibrahim Odeh, de 64 anos, disse que o assassinato de Sinwar não mudaria a realidade de destruição em Gaza. Ahmed Masalha, de 45 anos, que foi deslocado de sua casa na Cidade de Gaza, afirmou que Sinwar não era diferente de nenhum outro palestino que foi morto ou que morreu.

Rayan Raef Hamdan, de 20 anos, de Khan Younis, disse que esperaria até que o Hamas confirmasse a notícia, mas esperava que fosse falsa. “Esta não é a primeira história israelense sobre o assassinato de Yahya Sinwar”, disse Hamdan. “Desde o início da guerra, ouvimos muitos desses rumores.”

Durante meses, Sinwar fugiu dos militares israelenses que estavam na Faixa de Gaza para matá-lo. Em mais de uma ocasião, o terrorista fugiu do local onde estava minutos antes da chegada dos militares. A fuga levou a morte de outras autoridades do Hamas, incluindo o então líder político, Ismail Haniyeh, em julho. /NYT

Os palestinos que moram na Faixa de Gaza reagiram à morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, com dúvida e esperança sobre se isso significa o fim da guerra de Israel. Uma parte dos civis receberam a notícia com alívio, outros disseram que não acreditam na notícia ou esperam que seja falsa.

“Eu queria que ele apodrecesse no inferno. Ele é responsável por toda essa destruição”, declarou Fadia, uma professora de 42 anos de Jabalia, cidade do norte de Gaza. Ela pediu que seu sobrenome não fosse publicado para não sofrer retaliação do Hamas. “Estou realmente aliviada que ele morreu. Isso deve significar que a guerra está chegando ao fim agora, espero.”

Rezeq El-Sabti, um chefe de família de 44 anos que precisou sair de sua casa na guerra e vive com a família em uma tenda em Nuseirat, no centro de Gaza, tem o mesmo sentimento. Ele também mostrou expectativa da guerra chegar ao fim, com uma declaração de vitória do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu. “Netanyahu dirá ao seu povo que mataram Sinwar, que travou guerra sobre nós”, disse Sabti. “Isso nos dá esperança de que a guerra acabará”.

Imagem de maio deste ano mostra palestinos aguardando ajuda humanitária no centro da Faixa de Gaza. Morte de Sinwar aumenta esperanças de fim da guerra entre civis Foto: Abdel Kareem Hana/AP

Sabti acrescentou, no entanto, que a morte de outros líderes do Hamas, que governa Gaza desde 2007, não interromperam a guerra. Na opinião dele, Sinwar e as outras lideranças do grupo erraram ao atacar Israel no dia 7 de outubro de 2023, dado que o grupo não fez preparativos para proteger os moradores do enclave de ataques aéreos israelenses e desencadeou uma campanha militar que causou escassez de alimentos e falta de assistência médica.

A morte de Sinwar foi anunciada por Israel nesta quinta-feira, 17. O principal arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro estava em um prédio bombardeado no sul da Faixa de Gaza, disse o Exército israelense. O Hamas não se pronunciou sobre o caso até a tarde desta quinta.

Desde o início da guerra, muitos moradores da Faixa de Gaza responsabilizam o Hamas por iniciar o conflito, ao mesmo tempo em que culpam Israel pela morte de mais de 40 mil pessoas, de acordo com autoridades de saúde locais.

Rehab Ibrahim Odeh, de 64 anos, disse que o assassinato de Sinwar não mudaria a realidade de destruição em Gaza. Ahmed Masalha, de 45 anos, que foi deslocado de sua casa na Cidade de Gaza, afirmou que Sinwar não era diferente de nenhum outro palestino que foi morto ou que morreu.

Rayan Raef Hamdan, de 20 anos, de Khan Younis, disse que esperaria até que o Hamas confirmasse a notícia, mas esperava que fosse falsa. “Esta não é a primeira história israelense sobre o assassinato de Yahya Sinwar”, disse Hamdan. “Desde o início da guerra, ouvimos muitos desses rumores.”

Durante meses, Sinwar fugiu dos militares israelenses que estavam na Faixa de Gaza para matá-lo. Em mais de uma ocasião, o terrorista fugiu do local onde estava minutos antes da chegada dos militares. A fuga levou a morte de outras autoridades do Hamas, incluindo o então líder político, Ismail Haniyeh, em julho. /NYT

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