Morre 'Jane Roe', litigante do caso que legalizou o aborto nos EUA


A americana passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos EUA, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora a ele após converter-se ao catolicismo

Por Redação

WASHINGTON - Norma Mccorvey, conhecida pelo pseudônimo "Jane Roe" com o qual entrou com um processo que estabeleceu o direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, morreu neste sábado, 18, aos 69 anos em uma residência de Katy, no Texas.

O jornalista Joshua Prager, que trabalha em um livro sobre a histórica decisão do processo "Roe v. Wade", confirmou ao jornal Washington Post a morte da controvertida ativista em decorrência de uma doença do coração.

Em imagem de 26 de abril de 1989, Norma McCorvey (E), que ficou conhecida como Jane Roe, deixa a Suprema Corte com sua advogada, Gloria Allred Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite
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Norma, que tinha 22 anos quando seu caso chego à Suprema Corte, passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos Estados Unidos, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora ao aborto após converter-se ao catolicismo.

Quando apresentou o processo em 1970, Mccorvey queria poder abortar legalmente após uma gravidez não desejada, razão pela qual apelou a uma lei estadual do Texas que - como a maioria dos Estados então - só permitia a prática em caso de risco de morte para a mulher.

O que não se esperava era que seu caso acabaria entrando para a história com a sentença da Suprema Corte que abriu a porta à legalização do aborto no país.

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O Supremo opinou que uma mulher, junto com uma equipe médica, pode optar por abortar nos primeiros meses de gravidez sem dificuldades legais, embora com restrições se o estado da gestação for mais avançado.

A decisão tecnicamente não indicou que o aborto seja legal, mas declarou inconstitucional a interferência do Estado na decisão da mulher sobre a continuação de sua gravidez.

No anos 80, Norma Mccorvey tornou público seu nome e se transformou em uma figura do movimento a favor do aborto com seu trabalho em clínicas que praticavam a interrupção da gravidez.

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No entanto, em 1995, disse que seu processo tinha sido um equívoco e se declarou contrária ao aborto, após ser batizada como católica por um reverendo líder de um grupo anti-aborto.

Desde então, se tornou ativista do movimento anti-aborto nos Estados Unidos, onde o debate sobre a interrupção da gravidez continua sendo um dos assuntos sociais mais divisores.

Mulheres protestam contra lei que dificulta aborto; veja fotos

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Este movimento realiza uma manifestação em Washington todos os anos no dia 22 de janeiro, no aniversário da histórica sentença "Roe v. Wade", para pedir a revogação desta decisão judicial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou durante a campanha estar a favor dessa reivindicação e de que a decisão sobre o aborto "volte aos Estados", além de comprometer-se a nomear juízes da Suprema Corte que sejam contrários ao aborto.

Mike Pence se tornou este ano o primeiro vice-presidente no cargo a participar da marcha anti-aborto de Washington, onde declarou que "o movimento pró-vida está ganhando" nos EUA com a vitória de Trump, as maiorias republicanas nas duas Casas do Congresso e o poder conservador nos Estados. / EFE

WASHINGTON - Norma Mccorvey, conhecida pelo pseudônimo "Jane Roe" com o qual entrou com um processo que estabeleceu o direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, morreu neste sábado, 18, aos 69 anos em uma residência de Katy, no Texas.

O jornalista Joshua Prager, que trabalha em um livro sobre a histórica decisão do processo "Roe v. Wade", confirmou ao jornal Washington Post a morte da controvertida ativista em decorrência de uma doença do coração.

Em imagem de 26 de abril de 1989, Norma McCorvey (E), que ficou conhecida como Jane Roe, deixa a Suprema Corte com sua advogada, Gloria Allred Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite

Norma, que tinha 22 anos quando seu caso chego à Suprema Corte, passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos Estados Unidos, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora ao aborto após converter-se ao catolicismo.

Quando apresentou o processo em 1970, Mccorvey queria poder abortar legalmente após uma gravidez não desejada, razão pela qual apelou a uma lei estadual do Texas que - como a maioria dos Estados então - só permitia a prática em caso de risco de morte para a mulher.

O que não se esperava era que seu caso acabaria entrando para a história com a sentença da Suprema Corte que abriu a porta à legalização do aborto no país.

O Supremo opinou que uma mulher, junto com uma equipe médica, pode optar por abortar nos primeiros meses de gravidez sem dificuldades legais, embora com restrições se o estado da gestação for mais avançado.

A decisão tecnicamente não indicou que o aborto seja legal, mas declarou inconstitucional a interferência do Estado na decisão da mulher sobre a continuação de sua gravidez.

No anos 80, Norma Mccorvey tornou público seu nome e se transformou em uma figura do movimento a favor do aborto com seu trabalho em clínicas que praticavam a interrupção da gravidez.

No entanto, em 1995, disse que seu processo tinha sido um equívoco e se declarou contrária ao aborto, após ser batizada como católica por um reverendo líder de um grupo anti-aborto.

Desde então, se tornou ativista do movimento anti-aborto nos Estados Unidos, onde o debate sobre a interrupção da gravidez continua sendo um dos assuntos sociais mais divisores.

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Este movimento realiza uma manifestação em Washington todos os anos no dia 22 de janeiro, no aniversário da histórica sentença "Roe v. Wade", para pedir a revogação desta decisão judicial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou durante a campanha estar a favor dessa reivindicação e de que a decisão sobre o aborto "volte aos Estados", além de comprometer-se a nomear juízes da Suprema Corte que sejam contrários ao aborto.

Mike Pence se tornou este ano o primeiro vice-presidente no cargo a participar da marcha anti-aborto de Washington, onde declarou que "o movimento pró-vida está ganhando" nos EUA com a vitória de Trump, as maiorias republicanas nas duas Casas do Congresso e o poder conservador nos Estados. / EFE

WASHINGTON - Norma Mccorvey, conhecida pelo pseudônimo "Jane Roe" com o qual entrou com um processo que estabeleceu o direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, morreu neste sábado, 18, aos 69 anos em uma residência de Katy, no Texas.

O jornalista Joshua Prager, que trabalha em um livro sobre a histórica decisão do processo "Roe v. Wade", confirmou ao jornal Washington Post a morte da controvertida ativista em decorrência de uma doença do coração.

Em imagem de 26 de abril de 1989, Norma McCorvey (E), que ficou conhecida como Jane Roe, deixa a Suprema Corte com sua advogada, Gloria Allred Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite

Norma, que tinha 22 anos quando seu caso chego à Suprema Corte, passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos Estados Unidos, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora ao aborto após converter-se ao catolicismo.

Quando apresentou o processo em 1970, Mccorvey queria poder abortar legalmente após uma gravidez não desejada, razão pela qual apelou a uma lei estadual do Texas que - como a maioria dos Estados então - só permitia a prática em caso de risco de morte para a mulher.

O que não se esperava era que seu caso acabaria entrando para a história com a sentença da Suprema Corte que abriu a porta à legalização do aborto no país.

O Supremo opinou que uma mulher, junto com uma equipe médica, pode optar por abortar nos primeiros meses de gravidez sem dificuldades legais, embora com restrições se o estado da gestação for mais avançado.

A decisão tecnicamente não indicou que o aborto seja legal, mas declarou inconstitucional a interferência do Estado na decisão da mulher sobre a continuação de sua gravidez.

No anos 80, Norma Mccorvey tornou público seu nome e se transformou em uma figura do movimento a favor do aborto com seu trabalho em clínicas que praticavam a interrupção da gravidez.

No entanto, em 1995, disse que seu processo tinha sido um equívoco e se declarou contrária ao aborto, após ser batizada como católica por um reverendo líder de um grupo anti-aborto.

Desde então, se tornou ativista do movimento anti-aborto nos Estados Unidos, onde o debate sobre a interrupção da gravidez continua sendo um dos assuntos sociais mais divisores.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou durante a campanha estar a favor dessa reivindicação e de que a decisão sobre o aborto "volte aos Estados", além de comprometer-se a nomear juízes da Suprema Corte que sejam contrários ao aborto.

Mike Pence se tornou este ano o primeiro vice-presidente no cargo a participar da marcha anti-aborto de Washington, onde declarou que "o movimento pró-vida está ganhando" nos EUA com a vitória de Trump, as maiorias republicanas nas duas Casas do Congresso e o poder conservador nos Estados. / EFE

WASHINGTON - Norma Mccorvey, conhecida pelo pseudônimo "Jane Roe" com o qual entrou com um processo que estabeleceu o direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, morreu neste sábado, 18, aos 69 anos em uma residência de Katy, no Texas.

O jornalista Joshua Prager, que trabalha em um livro sobre a histórica decisão do processo "Roe v. Wade", confirmou ao jornal Washington Post a morte da controvertida ativista em decorrência de uma doença do coração.

Em imagem de 26 de abril de 1989, Norma McCorvey (E), que ficou conhecida como Jane Roe, deixa a Suprema Corte com sua advogada, Gloria Allred Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite

Norma, que tinha 22 anos quando seu caso chego à Suprema Corte, passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos Estados Unidos, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora ao aborto após converter-se ao catolicismo.

Quando apresentou o processo em 1970, Mccorvey queria poder abortar legalmente após uma gravidez não desejada, razão pela qual apelou a uma lei estadual do Texas que - como a maioria dos Estados então - só permitia a prática em caso de risco de morte para a mulher.

O que não se esperava era que seu caso acabaria entrando para a história com a sentença da Suprema Corte que abriu a porta à legalização do aborto no país.

O Supremo opinou que uma mulher, junto com uma equipe médica, pode optar por abortar nos primeiros meses de gravidez sem dificuldades legais, embora com restrições se o estado da gestação for mais avançado.

A decisão tecnicamente não indicou que o aborto seja legal, mas declarou inconstitucional a interferência do Estado na decisão da mulher sobre a continuação de sua gravidez.

No anos 80, Norma Mccorvey tornou público seu nome e se transformou em uma figura do movimento a favor do aborto com seu trabalho em clínicas que praticavam a interrupção da gravidez.

No entanto, em 1995, disse que seu processo tinha sido um equívoco e se declarou contrária ao aborto, após ser batizada como católica por um reverendo líder de um grupo anti-aborto.

Desde então, se tornou ativista do movimento anti-aborto nos Estados Unidos, onde o debate sobre a interrupção da gravidez continua sendo um dos assuntos sociais mais divisores.

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Este movimento realiza uma manifestação em Washington todos os anos no dia 22 de janeiro, no aniversário da histórica sentença "Roe v. Wade", para pedir a revogação desta decisão judicial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou durante a campanha estar a favor dessa reivindicação e de que a decisão sobre o aborto "volte aos Estados", além de comprometer-se a nomear juízes da Suprema Corte que sejam contrários ao aborto.

Mike Pence se tornou este ano o primeiro vice-presidente no cargo a participar da marcha anti-aborto de Washington, onde declarou que "o movimento pró-vida está ganhando" nos EUA com a vitória de Trump, as maiorias republicanas nas duas Casas do Congresso e o poder conservador nos Estados. / EFE

WASHINGTON - Norma Mccorvey, conhecida pelo pseudônimo "Jane Roe" com o qual entrou com um processo que estabeleceu o direito constitucional ao aborto nos Estados Unidos, morreu neste sábado, 18, aos 69 anos em uma residência de Katy, no Texas.

O jornalista Joshua Prager, que trabalha em um livro sobre a histórica decisão do processo "Roe v. Wade", confirmou ao jornal Washington Post a morte da controvertida ativista em decorrência de uma doença do coração.

Em imagem de 26 de abril de 1989, Norma McCorvey (E), que ficou conhecida como Jane Roe, deixa a Suprema Corte com sua advogada, Gloria Allred Foto: AP Photo/J. Scott Applewhite

Norma, que tinha 22 anos quando seu caso chego à Suprema Corte, passou quase toda sua vida no centro do debate sobre o aborto nos Estados Unidos, primeiro como ícone e ativista dos direitos reprodutivos e, a partir de 1995, como ferrenha opositora ao aborto após converter-se ao catolicismo.

Quando apresentou o processo em 1970, Mccorvey queria poder abortar legalmente após uma gravidez não desejada, razão pela qual apelou a uma lei estadual do Texas que - como a maioria dos Estados então - só permitia a prática em caso de risco de morte para a mulher.

O que não se esperava era que seu caso acabaria entrando para a história com a sentença da Suprema Corte que abriu a porta à legalização do aborto no país.

O Supremo opinou que uma mulher, junto com uma equipe médica, pode optar por abortar nos primeiros meses de gravidez sem dificuldades legais, embora com restrições se o estado da gestação for mais avançado.

A decisão tecnicamente não indicou que o aborto seja legal, mas declarou inconstitucional a interferência do Estado na decisão da mulher sobre a continuação de sua gravidez.

No anos 80, Norma Mccorvey tornou público seu nome e se transformou em uma figura do movimento a favor do aborto com seu trabalho em clínicas que praticavam a interrupção da gravidez.

No entanto, em 1995, disse que seu processo tinha sido um equívoco e se declarou contrária ao aborto, após ser batizada como católica por um reverendo líder de um grupo anti-aborto.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou durante a campanha estar a favor dessa reivindicação e de que a decisão sobre o aborto "volte aos Estados", além de comprometer-se a nomear juízes da Suprema Corte que sejam contrários ao aborto.

Mike Pence se tornou este ano o primeiro vice-presidente no cargo a participar da marcha anti-aborto de Washington, onde declarou que "o movimento pró-vida está ganhando" nos EUA com a vitória de Trump, as maiorias republicanas nas duas Casas do Congresso e o poder conservador nos Estados. / EFE

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