Morte de Prighozin: Investigadores russos recuperam caixa preta e corpos em local de queda de avião


Análise dos registros do voo e testes de DNA dos corpos estão em andamento; Kremlin nega envolvimento com a morte do chefe do grupo Wagner

Por Redação

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

“Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente” diz o texto. “A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido”, conclui.

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

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Caminhão transporta parte do jato particular que caiu em Tver, perto de Moscou, 25 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é “muito provável” que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o “longo histórico de silenciamento dos críticos” de Vladimir Putin.

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de “contribuição” na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

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Homem arruma bandeira do grupo Wagner em homenagem ao chefe dos mercenários Ievgeni Prigozhin, morto em queda de avião, São Petersburgo, Rússia, 25 de agosto de 2023.  Foto: OLGA MALTSEVA / AFP

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. “É uma mentira absoluta”, declarou o porta-voz Dmitri Peskov. “Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente”, acrescentou.

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Juramente de lealdade à Rússia

A morte do chefe dos mercenários deixa uma questão em aberto: como fica o grupo Wagner? O Kremlin disse que não sabe. “Sobre seu futuro, não posso dizer nada no momento, eu não sei”, respondeu Peskov.

Mesmo assim, a Rússia parece decidida a evitar mais problemas como o motim de junho e determinou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa “formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa”. A determinação se aplica às formações voluntárias — termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

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Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que “contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas”. A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate” deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim./ COM INFORMAÇÕES DE EFE, AFP e AP

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

“Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente” diz o texto. “A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido”, conclui.

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

Caminhão transporta parte do jato particular que caiu em Tver, perto de Moscou, 25 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é “muito provável” que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o “longo histórico de silenciamento dos críticos” de Vladimir Putin.

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de “contribuição” na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

Homem arruma bandeira do grupo Wagner em homenagem ao chefe dos mercenários Ievgeni Prigozhin, morto em queda de avião, São Petersburgo, Rússia, 25 de agosto de 2023.  Foto: OLGA MALTSEVA / AFP

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. “É uma mentira absoluta”, declarou o porta-voz Dmitri Peskov. “Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente”, acrescentou.

Juramente de lealdade à Rússia

A morte do chefe dos mercenários deixa uma questão em aberto: como fica o grupo Wagner? O Kremlin disse que não sabe. “Sobre seu futuro, não posso dizer nada no momento, eu não sei”, respondeu Peskov.

Mesmo assim, a Rússia parece decidida a evitar mais problemas como o motim de junho e determinou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa “formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa”. A determinação se aplica às formações voluntárias — termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que “contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas”. A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate” deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim./ COM INFORMAÇÕES DE EFE, AFP e AP

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

“Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente” diz o texto. “A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido”, conclui.

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

Caminhão transporta parte do jato particular que caiu em Tver, perto de Moscou, 25 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é “muito provável” que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o “longo histórico de silenciamento dos críticos” de Vladimir Putin.

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de “contribuição” na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

Homem arruma bandeira do grupo Wagner em homenagem ao chefe dos mercenários Ievgeni Prigozhin, morto em queda de avião, São Petersburgo, Rússia, 25 de agosto de 2023.  Foto: OLGA MALTSEVA / AFP

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. “É uma mentira absoluta”, declarou o porta-voz Dmitri Peskov. “Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente”, acrescentou.

Juramente de lealdade à Rússia

A morte do chefe dos mercenários deixa uma questão em aberto: como fica o grupo Wagner? O Kremlin disse que não sabe. “Sobre seu futuro, não posso dizer nada no momento, eu não sei”, respondeu Peskov.

Mesmo assim, a Rússia parece decidida a evitar mais problemas como o motim de junho e determinou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa “formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa”. A determinação se aplica às formações voluntárias — termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que “contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas”. A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate” deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim./ COM INFORMAÇÕES DE EFE, AFP e AP

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

“Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente” diz o texto. “A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido”, conclui.

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

Caminhão transporta parte do jato particular que caiu em Tver, perto de Moscou, 25 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é “muito provável” que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o “longo histórico de silenciamento dos críticos” de Vladimir Putin.

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de “contribuição” na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

Homem arruma bandeira do grupo Wagner em homenagem ao chefe dos mercenários Ievgeni Prigozhin, morto em queda de avião, São Petersburgo, Rússia, 25 de agosto de 2023.  Foto: OLGA MALTSEVA / AFP

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. “É uma mentira absoluta”, declarou o porta-voz Dmitri Peskov. “Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente”, acrescentou.

Juramente de lealdade à Rússia

A morte do chefe dos mercenários deixa uma questão em aberto: como fica o grupo Wagner? O Kremlin disse que não sabe. “Sobre seu futuro, não posso dizer nada no momento, eu não sei”, respondeu Peskov.

Mesmo assim, a Rússia parece decidida a evitar mais problemas como o motim de junho e determinou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa “formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa”. A determinação se aplica às formações voluntárias — termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que “contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas”. A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate” deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim./ COM INFORMAÇÕES DE EFE, AFP e AP

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

“Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente” diz o texto. “A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido”, conclui.

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

Caminhão transporta parte do jato particular que caiu em Tver, perto de Moscou, 25 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Alexander Zemlianichenko

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é “muito provável” que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o “longo histórico de silenciamento dos críticos” de Vladimir Putin.

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de “contribuição” na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

Homem arruma bandeira do grupo Wagner em homenagem ao chefe dos mercenários Ievgeni Prigozhin, morto em queda de avião, São Petersburgo, Rússia, 25 de agosto de 2023.  Foto: OLGA MALTSEVA / AFP

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. “É uma mentira absoluta”, declarou o porta-voz Dmitri Peskov. “Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente”, acrescentou.

Juramente de lealdade à Rússia

A morte do chefe dos mercenários deixa uma questão em aberto: como fica o grupo Wagner? O Kremlin disse que não sabe. “Sobre seu futuro, não posso dizer nada no momento, eu não sei”, respondeu Peskov.

Mesmo assim, a Rússia parece decidida a evitar mais problemas como o motim de junho e determinou que os paramilitares devem jurar lealdade à bandeira russa. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa “formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa”. A determinação se aplica às formações voluntárias — termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que “contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas”. A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que “todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate” deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim./ COM INFORMAÇÕES DE EFE, AFP e AP

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