Mortes aumentam no Iêmen e EUA passam a apoiar renúncia de Saleh


Presidente é aliado de Washington na luta contra a Al-Qaeda; protestos pela sua saída continuam

Por Reuters

Manifestante pede a saída de Saleh. Yahia Arhab/Efe

 

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SANAA - Policiais e homens armados à paisana abriram fogo contra manifestantes nas cidades iemenitas de Taiz e Hudaida nesta segunda-feira, disseram testemunhas, no momento em que as iniciativas para depor o presidente Ali Abdullah Saleh ganham fôlego. Veja também:Infográfico:  A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região 

A violenta tentativa de sufocar os protestos inspirados pelos levantes no Egito e na Tunísia aconteceram em meio a sinais de que os Estados Unidos buscam um final para o governo de 32 anos de Saleh, visto durante muito tempo como muro de contenção contra a Al-Qaeda da Península Arábica, sediada no Iêmen.O New York Times disse nesta segunda que o governo norte-americano "mudou de posição silenciosamente" e "concluiu que é improvável que Saleh consiga as reformas exigidas e que deve ser retirado do governo".

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A administração Obama ainda não fez nenhuma declaração pública pedindo a renúncia de Saleh. Pedidos semelhantes foram fundamentais para a queda dos ex-líderes Zine al-Abidine bin Ali na Tunísia e Hosni Mubarak no Egito.

 

 

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Em Taiz, ao sul da capital iemenita Sanaa, a polícia disparou contra os manifestantes que tentavam tomar de assalto a sede do governo, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo 30, disseram fontes hospitalares."O regime nos surpreendeu com a extensão da matança. Não acho que o povo fará outra coisa além de sair de peito aberto para esgotar a munição do governo", declarou o parlamentar Mohammed Muqbil al-Hamiri à TV Al-Jazira.A televisão mostrou uma fila de homens, aparentemente vítimas de gás lacrimogêneo, prostrados e sendo atendidos por médicos no chão acarpetado de um hospital improvisado em Taiz.No porto de Hudaida, no Mar Vermelho, policiais e homens à paisana armados dispararam munição real e gás lacrimogêneo contra centenas de manifestantes que marchavam para o palácio presidencial, e cerca de 250 pessoas ficaram feridas, informou outra fonte médica.À medida que os opositores ampliavam as ações contra ele, Saleh se mostrava desafiador. "Como vocês nos deram sua confiança, vamos reagir a isso. Seremos inabaláveis como as montanhas", disse ele a centenas de líderes tribais que entoavam sua rejeição a concessões. "Vamos permanecer fiéis a vocês, como vocês têm sido fiéis à legitimidade constitucional."Saleh já declarou que não concorrerá à reeleição em 2013 e que pode renunciar após eleições presidenciais e parlamentares dentro de um ano. No domingo, ele pediu à oposição que encerre os protestos para facilitar as conversações.

Manifestante pede a saída de Saleh. Yahia Arhab/Efe

 

SANAA - Policiais e homens armados à paisana abriram fogo contra manifestantes nas cidades iemenitas de Taiz e Hudaida nesta segunda-feira, disseram testemunhas, no momento em que as iniciativas para depor o presidente Ali Abdullah Saleh ganham fôlego. Veja também:Infográfico:  A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região 

A violenta tentativa de sufocar os protestos inspirados pelos levantes no Egito e na Tunísia aconteceram em meio a sinais de que os Estados Unidos buscam um final para o governo de 32 anos de Saleh, visto durante muito tempo como muro de contenção contra a Al-Qaeda da Península Arábica, sediada no Iêmen.O New York Times disse nesta segunda que o governo norte-americano "mudou de posição silenciosamente" e "concluiu que é improvável que Saleh consiga as reformas exigidas e que deve ser retirado do governo".

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A administração Obama ainda não fez nenhuma declaração pública pedindo a renúncia de Saleh. Pedidos semelhantes foram fundamentais para a queda dos ex-líderes Zine al-Abidine bin Ali na Tunísia e Hosni Mubarak no Egito.

 

 

Em Taiz, ao sul da capital iemenita Sanaa, a polícia disparou contra os manifestantes que tentavam tomar de assalto a sede do governo, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo 30, disseram fontes hospitalares."O regime nos surpreendeu com a extensão da matança. Não acho que o povo fará outra coisa além de sair de peito aberto para esgotar a munição do governo", declarou o parlamentar Mohammed Muqbil al-Hamiri à TV Al-Jazira.A televisão mostrou uma fila de homens, aparentemente vítimas de gás lacrimogêneo, prostrados e sendo atendidos por médicos no chão acarpetado de um hospital improvisado em Taiz.No porto de Hudaida, no Mar Vermelho, policiais e homens à paisana armados dispararam munição real e gás lacrimogêneo contra centenas de manifestantes que marchavam para o palácio presidencial, e cerca de 250 pessoas ficaram feridas, informou outra fonte médica.À medida que os opositores ampliavam as ações contra ele, Saleh se mostrava desafiador. "Como vocês nos deram sua confiança, vamos reagir a isso. Seremos inabaláveis como as montanhas", disse ele a centenas de líderes tribais que entoavam sua rejeição a concessões. "Vamos permanecer fiéis a vocês, como vocês têm sido fiéis à legitimidade constitucional."Saleh já declarou que não concorrerá à reeleição em 2013 e que pode renunciar após eleições presidenciais e parlamentares dentro de um ano. No domingo, ele pediu à oposição que encerre os protestos para facilitar as conversações.

Manifestante pede a saída de Saleh. Yahia Arhab/Efe

 

SANAA - Policiais e homens armados à paisana abriram fogo contra manifestantes nas cidades iemenitas de Taiz e Hudaida nesta segunda-feira, disseram testemunhas, no momento em que as iniciativas para depor o presidente Ali Abdullah Saleh ganham fôlego. Veja também:Infográfico:  A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região 

A violenta tentativa de sufocar os protestos inspirados pelos levantes no Egito e na Tunísia aconteceram em meio a sinais de que os Estados Unidos buscam um final para o governo de 32 anos de Saleh, visto durante muito tempo como muro de contenção contra a Al-Qaeda da Península Arábica, sediada no Iêmen.O New York Times disse nesta segunda que o governo norte-americano "mudou de posição silenciosamente" e "concluiu que é improvável que Saleh consiga as reformas exigidas e que deve ser retirado do governo".

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A administração Obama ainda não fez nenhuma declaração pública pedindo a renúncia de Saleh. Pedidos semelhantes foram fundamentais para a queda dos ex-líderes Zine al-Abidine bin Ali na Tunísia e Hosni Mubarak no Egito.

 

 

Em Taiz, ao sul da capital iemenita Sanaa, a polícia disparou contra os manifestantes que tentavam tomar de assalto a sede do governo, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo 30, disseram fontes hospitalares."O regime nos surpreendeu com a extensão da matança. Não acho que o povo fará outra coisa além de sair de peito aberto para esgotar a munição do governo", declarou o parlamentar Mohammed Muqbil al-Hamiri à TV Al-Jazira.A televisão mostrou uma fila de homens, aparentemente vítimas de gás lacrimogêneo, prostrados e sendo atendidos por médicos no chão acarpetado de um hospital improvisado em Taiz.No porto de Hudaida, no Mar Vermelho, policiais e homens à paisana armados dispararam munição real e gás lacrimogêneo contra centenas de manifestantes que marchavam para o palácio presidencial, e cerca de 250 pessoas ficaram feridas, informou outra fonte médica.À medida que os opositores ampliavam as ações contra ele, Saleh se mostrava desafiador. "Como vocês nos deram sua confiança, vamos reagir a isso. Seremos inabaláveis como as montanhas", disse ele a centenas de líderes tribais que entoavam sua rejeição a concessões. "Vamos permanecer fiéis a vocês, como vocês têm sido fiéis à legitimidade constitucional."Saleh já declarou que não concorrerá à reeleição em 2013 e que pode renunciar após eleições presidenciais e parlamentares dentro de um ano. No domingo, ele pediu à oposição que encerre os protestos para facilitar as conversações.

Manifestante pede a saída de Saleh. Yahia Arhab/Efe

 

SANAA - Policiais e homens armados à paisana abriram fogo contra manifestantes nas cidades iemenitas de Taiz e Hudaida nesta segunda-feira, disseram testemunhas, no momento em que as iniciativas para depor o presidente Ali Abdullah Saleh ganham fôlego. Veja também:Infográfico:  A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região 

A violenta tentativa de sufocar os protestos inspirados pelos levantes no Egito e na Tunísia aconteceram em meio a sinais de que os Estados Unidos buscam um final para o governo de 32 anos de Saleh, visto durante muito tempo como muro de contenção contra a Al-Qaeda da Península Arábica, sediada no Iêmen.O New York Times disse nesta segunda que o governo norte-americano "mudou de posição silenciosamente" e "concluiu que é improvável que Saleh consiga as reformas exigidas e que deve ser retirado do governo".

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A administração Obama ainda não fez nenhuma declaração pública pedindo a renúncia de Saleh. Pedidos semelhantes foram fundamentais para a queda dos ex-líderes Zine al-Abidine bin Ali na Tunísia e Hosni Mubarak no Egito.

 

 

Em Taiz, ao sul da capital iemenita Sanaa, a polícia disparou contra os manifestantes que tentavam tomar de assalto a sede do governo, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo 30, disseram fontes hospitalares."O regime nos surpreendeu com a extensão da matança. Não acho que o povo fará outra coisa além de sair de peito aberto para esgotar a munição do governo", declarou o parlamentar Mohammed Muqbil al-Hamiri à TV Al-Jazira.A televisão mostrou uma fila de homens, aparentemente vítimas de gás lacrimogêneo, prostrados e sendo atendidos por médicos no chão acarpetado de um hospital improvisado em Taiz.No porto de Hudaida, no Mar Vermelho, policiais e homens à paisana armados dispararam munição real e gás lacrimogêneo contra centenas de manifestantes que marchavam para o palácio presidencial, e cerca de 250 pessoas ficaram feridas, informou outra fonte médica.À medida que os opositores ampliavam as ações contra ele, Saleh se mostrava desafiador. "Como vocês nos deram sua confiança, vamos reagir a isso. Seremos inabaláveis como as montanhas", disse ele a centenas de líderes tribais que entoavam sua rejeição a concessões. "Vamos permanecer fiéis a vocês, como vocês têm sido fiéis à legitimidade constitucional."Saleh já declarou que não concorrerá à reeleição em 2013 e que pode renunciar após eleições presidenciais e parlamentares dentro de um ano. No domingo, ele pediu à oposição que encerre os protestos para facilitar as conversações.

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