Mortes em 4 de Julho: Acusado por sete homicídios comprou armas após ser investigado por ameaças


Robert Crimo III confessou ser o atirador durante o desfile em Highland Park e disse que planejava um segundo massacre em Wisconsin, segundo a polícia

Por Redação
Atualização:

Autoridades americanas acusaram nesta terça-feira, 5, o rapper Robert Crimo III de sete homicídios em primeiro grau na noite de terça-feira, 5, na primeira acusação oficial que coloca o jovem de 21 anos como autor do ataque a tiros durante o desfile de 4 de Julho em Highland Park, um subúrbio rico de Chicago. Segundo a polícia, Crimo confessou ser o autor do massacre e afirmou que considerava fazer um segundo ataque, em Wisconsin.

Em uma evolução do caso, a polícia afirmou que Crimo, até então uma “pessoa de interesse” na investigação, conseguiu comprar armas de fogo mesmo tendo sido investigado por ameaça. De acordo com a polícia do Condado de Lake, o suspeito teria passado semanas planejando o ataque e se vestiu com roupas femininas para escapar do local sem chamar atenção das autoridades. Ele atirou 70 vezes contra as pessoas que acompanhavam o desfile, matando sete - a 7ª vítima morreu depois de ser socorrido - e ferindo dezenas.

A polícia encontrou a arma utilizada no crime no telhado de onde ele disparou contra a multidão, o que facilitou o rastreio do atirador por meio do DNA encontrado. Um segundo rifle estava no carro de Crimo, que a polícia disse acreditar que seria utilizado no segundo massacre planejado em uma celebração em Madison.

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Polícia divulgou imagem que afirma ser de Robert Crimo III vestido com roupas femininas, deixando a cena do crime. Foto: Highland Park Police Department/Handout via Reuters

Armas legais

O porta-voz da Força-Tarefa de Crimes Graves do Condado de Lake, Christopher Covelli, detalhou que Crimo conseguiu comprar cinco armas de fogo entre 2020 e 2021, incluindo o rifle semiautomático - que provavelmente foi a arma usada para atirar contra a multidão - apesar de ter sido alvo da polícia anteriormente.

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Em 2019, policiais responderam a um chamado após uma denúncia anônima reportar que o jovem teria tentado suicídio. Meses depois, policiais voltaram a atender uma ocorrência na casa de Crimo, quando um familiar relatou que ele havia ameaçado “matar todo mundo”. Na segunda ocorrência, foi apreendida uma coleção de facas em posse do rapper.

Os novos detalhes acenderam um debate sobre a conduta das autoridades de Illinois, levantando dúvida sobre a aplicação das leis relativamente rígidas de controle de armas no Estado para impedir que Crimo as adquirisse nos anos seguintes.

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Contudo, a a Polícia do Estado de Illinois defendeu, em um comunicado, a decisão de conceder uma permissão para Crimo possuir uma arma, que ele solicitou em dezembro de 2019, três meses depois que a polícia tirou as facas de sua casa.

Na época, “não havia base suficiente para estabelecer um perigo claro e presente” para negar o pedido, disse a polícia estadual em comunicado.

Os investigadores que interrogaram o suspeito e revisaram suas postagens nas redes sociais não determinaram um motivo ou encontraram qualquer indicação de que ele visava vítimas por raça, religião ou outra condição específica, disse Covelli.

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Meses depois dos incidentes com a polícia, Crimo solicitou a carteira de identidade do proprietário de uma arma de fogo, o documento necessário para possuir uma arma em Illinois. Como Crimo tinha menos de 21 anos na época, a lei estadual exigia que ele tivesse o consentimento de um dos pais ou responsável antes de poder possuir uma arma de fogo ou munição. De acordo com a polícia estadual, que emite os cartões, o pai de Crimo - que foi candidato a prefeito em Highland Park - patrocinou seu pedido de autorização.

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A polícia dos EUA informou que o atirador suspeito de abrir fogo durante o desfile de 4 de julho em um subúrbio de Chicago planejou o ataque por semanas

Mais acusações

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No início do dia, agentes do FBI vasculharam latas de lixo e debaixo de cobertores de piquenique enquanto procuravam por mais evidências no local. Os tiros foram inicialmente confundidos com fogos de artifício antes de centenas de pessoas fugirem aterrorizadas.

O advogado de Crimo, Thomas Durkin, um proeminente advogado de Chicago, disse que pretende entrar com uma declaração de inocência para todas as acusações.

As autoridades disseram que esperam apresentar dezenas de outras acusações contra Crimo, que enfrenta sete acusações de assassinato em primeiro grau pelas sete pessoas mortas. Ele teve sua fiança negada nesta quarta em uma audiência no tribunal onde os promotores disseram que ele confessou o ataque em uma entrevista com os investigadores horas depois. Se condenado, Crimo enfrentará prisão perpétua sem liberdade condicional.

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Questionado sobre o estado emocional de seu cliente, Durkin disse que falou com Crimo apenas uma vez – por 10 minutos por telefone. Ele se recusou a comentar mais.

Policiais continuam investigação no local do ataque a tiros em Highland Park na terça-feira, 5. Foto: Tannen Maury/ EFE

O procurador do estado de Lake County, Eric Rinehart, disse em uma entrevista coletiva que acusações adicionais provavelmente serão apresentadas para responder por “tentativa de assassinato a pessoas que não foram baleadas” durante o massacre.

“Toda vez que ele dispara uma bala em um indivíduo, ele está cometendo um disparo agravado de uma arma, se ele atinge alguém ou não”, disse Rinehart. “Haverá muitas, muitas outras acusações nas próximas semanas.”

Steve Greenberg, o advogado dos pais, disse à Associated Press na noite de terça-feira que os pais não estão preocupados em serem acusados de qualquer coisa relacionada ao caso de seu filho. “Não há chance de que eles sejam acusados de qualquer coisa criminosa”, disse ele. “Eles não fizeram nada de errado. Eles estão tão atordoados e chocados quanto qualquer um.”

O tiroteio foi apenas o mais recente ato de violência durante rituais da vida americana. Escolas, igrejas, mercearias e agora desfiles comunitários tornaram-se campos de matança nos últimos meses. Desta vez, o derramamento de sangue veio quando a nação tentou celebrar sua fundação e os laços que ainda a mantêm unida.

Desde o início do ano, os EUA viram 15 ataques a tiros em que quatro ou mais pessoas foram mortas, incluindo o de Highland Park, de acordo com o banco de dados de assassinatos em massa da Associated Press/USA TODAY/Northeastern University./ WPOST, NYT e AP

Autoridades americanas acusaram nesta terça-feira, 5, o rapper Robert Crimo III de sete homicídios em primeiro grau na noite de terça-feira, 5, na primeira acusação oficial que coloca o jovem de 21 anos como autor do ataque a tiros durante o desfile de 4 de Julho em Highland Park, um subúrbio rico de Chicago. Segundo a polícia, Crimo confessou ser o autor do massacre e afirmou que considerava fazer um segundo ataque, em Wisconsin.

Em uma evolução do caso, a polícia afirmou que Crimo, até então uma “pessoa de interesse” na investigação, conseguiu comprar armas de fogo mesmo tendo sido investigado por ameaça. De acordo com a polícia do Condado de Lake, o suspeito teria passado semanas planejando o ataque e se vestiu com roupas femininas para escapar do local sem chamar atenção das autoridades. Ele atirou 70 vezes contra as pessoas que acompanhavam o desfile, matando sete - a 7ª vítima morreu depois de ser socorrido - e ferindo dezenas.

A polícia encontrou a arma utilizada no crime no telhado de onde ele disparou contra a multidão, o que facilitou o rastreio do atirador por meio do DNA encontrado. Um segundo rifle estava no carro de Crimo, que a polícia disse acreditar que seria utilizado no segundo massacre planejado em uma celebração em Madison.

Polícia divulgou imagem que afirma ser de Robert Crimo III vestido com roupas femininas, deixando a cena do crime. Foto: Highland Park Police Department/Handout via Reuters

Armas legais

O porta-voz da Força-Tarefa de Crimes Graves do Condado de Lake, Christopher Covelli, detalhou que Crimo conseguiu comprar cinco armas de fogo entre 2020 e 2021, incluindo o rifle semiautomático - que provavelmente foi a arma usada para atirar contra a multidão - apesar de ter sido alvo da polícia anteriormente.

Em 2019, policiais responderam a um chamado após uma denúncia anônima reportar que o jovem teria tentado suicídio. Meses depois, policiais voltaram a atender uma ocorrência na casa de Crimo, quando um familiar relatou que ele havia ameaçado “matar todo mundo”. Na segunda ocorrência, foi apreendida uma coleção de facas em posse do rapper.

Os novos detalhes acenderam um debate sobre a conduta das autoridades de Illinois, levantando dúvida sobre a aplicação das leis relativamente rígidas de controle de armas no Estado para impedir que Crimo as adquirisse nos anos seguintes.

Contudo, a a Polícia do Estado de Illinois defendeu, em um comunicado, a decisão de conceder uma permissão para Crimo possuir uma arma, que ele solicitou em dezembro de 2019, três meses depois que a polícia tirou as facas de sua casa.

Na época, “não havia base suficiente para estabelecer um perigo claro e presente” para negar o pedido, disse a polícia estadual em comunicado.

Os investigadores que interrogaram o suspeito e revisaram suas postagens nas redes sociais não determinaram um motivo ou encontraram qualquer indicação de que ele visava vítimas por raça, religião ou outra condição específica, disse Covelli.

Meses depois dos incidentes com a polícia, Crimo solicitou a carteira de identidade do proprietário de uma arma de fogo, o documento necessário para possuir uma arma em Illinois. Como Crimo tinha menos de 21 anos na época, a lei estadual exigia que ele tivesse o consentimento de um dos pais ou responsável antes de poder possuir uma arma de fogo ou munição. De acordo com a polícia estadual, que emite os cartões, o pai de Crimo - que foi candidato a prefeito em Highland Park - patrocinou seu pedido de autorização.

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A polícia dos EUA informou que o atirador suspeito de abrir fogo durante o desfile de 4 de julho em um subúrbio de Chicago planejou o ataque por semanas

Mais acusações

No início do dia, agentes do FBI vasculharam latas de lixo e debaixo de cobertores de piquenique enquanto procuravam por mais evidências no local. Os tiros foram inicialmente confundidos com fogos de artifício antes de centenas de pessoas fugirem aterrorizadas.

O advogado de Crimo, Thomas Durkin, um proeminente advogado de Chicago, disse que pretende entrar com uma declaração de inocência para todas as acusações.

As autoridades disseram que esperam apresentar dezenas de outras acusações contra Crimo, que enfrenta sete acusações de assassinato em primeiro grau pelas sete pessoas mortas. Ele teve sua fiança negada nesta quarta em uma audiência no tribunal onde os promotores disseram que ele confessou o ataque em uma entrevista com os investigadores horas depois. Se condenado, Crimo enfrentará prisão perpétua sem liberdade condicional.

Questionado sobre o estado emocional de seu cliente, Durkin disse que falou com Crimo apenas uma vez – por 10 minutos por telefone. Ele se recusou a comentar mais.

Policiais continuam investigação no local do ataque a tiros em Highland Park na terça-feira, 5. Foto: Tannen Maury/ EFE

O procurador do estado de Lake County, Eric Rinehart, disse em uma entrevista coletiva que acusações adicionais provavelmente serão apresentadas para responder por “tentativa de assassinato a pessoas que não foram baleadas” durante o massacre.

“Toda vez que ele dispara uma bala em um indivíduo, ele está cometendo um disparo agravado de uma arma, se ele atinge alguém ou não”, disse Rinehart. “Haverá muitas, muitas outras acusações nas próximas semanas.”

Steve Greenberg, o advogado dos pais, disse à Associated Press na noite de terça-feira que os pais não estão preocupados em serem acusados de qualquer coisa relacionada ao caso de seu filho. “Não há chance de que eles sejam acusados de qualquer coisa criminosa”, disse ele. “Eles não fizeram nada de errado. Eles estão tão atordoados e chocados quanto qualquer um.”

O tiroteio foi apenas o mais recente ato de violência durante rituais da vida americana. Escolas, igrejas, mercearias e agora desfiles comunitários tornaram-se campos de matança nos últimos meses. Desta vez, o derramamento de sangue veio quando a nação tentou celebrar sua fundação e os laços que ainda a mantêm unida.

Desde o início do ano, os EUA viram 15 ataques a tiros em que quatro ou mais pessoas foram mortas, incluindo o de Highland Park, de acordo com o banco de dados de assassinatos em massa da Associated Press/USA TODAY/Northeastern University./ WPOST, NYT e AP

Autoridades americanas acusaram nesta terça-feira, 5, o rapper Robert Crimo III de sete homicídios em primeiro grau na noite de terça-feira, 5, na primeira acusação oficial que coloca o jovem de 21 anos como autor do ataque a tiros durante o desfile de 4 de Julho em Highland Park, um subúrbio rico de Chicago. Segundo a polícia, Crimo confessou ser o autor do massacre e afirmou que considerava fazer um segundo ataque, em Wisconsin.

Em uma evolução do caso, a polícia afirmou que Crimo, até então uma “pessoa de interesse” na investigação, conseguiu comprar armas de fogo mesmo tendo sido investigado por ameaça. De acordo com a polícia do Condado de Lake, o suspeito teria passado semanas planejando o ataque e se vestiu com roupas femininas para escapar do local sem chamar atenção das autoridades. Ele atirou 70 vezes contra as pessoas que acompanhavam o desfile, matando sete - a 7ª vítima morreu depois de ser socorrido - e ferindo dezenas.

A polícia encontrou a arma utilizada no crime no telhado de onde ele disparou contra a multidão, o que facilitou o rastreio do atirador por meio do DNA encontrado. Um segundo rifle estava no carro de Crimo, que a polícia disse acreditar que seria utilizado no segundo massacre planejado em uma celebração em Madison.

Polícia divulgou imagem que afirma ser de Robert Crimo III vestido com roupas femininas, deixando a cena do crime. Foto: Highland Park Police Department/Handout via Reuters

Armas legais

O porta-voz da Força-Tarefa de Crimes Graves do Condado de Lake, Christopher Covelli, detalhou que Crimo conseguiu comprar cinco armas de fogo entre 2020 e 2021, incluindo o rifle semiautomático - que provavelmente foi a arma usada para atirar contra a multidão - apesar de ter sido alvo da polícia anteriormente.

Em 2019, policiais responderam a um chamado após uma denúncia anônima reportar que o jovem teria tentado suicídio. Meses depois, policiais voltaram a atender uma ocorrência na casa de Crimo, quando um familiar relatou que ele havia ameaçado “matar todo mundo”. Na segunda ocorrência, foi apreendida uma coleção de facas em posse do rapper.

Os novos detalhes acenderam um debate sobre a conduta das autoridades de Illinois, levantando dúvida sobre a aplicação das leis relativamente rígidas de controle de armas no Estado para impedir que Crimo as adquirisse nos anos seguintes.

Contudo, a a Polícia do Estado de Illinois defendeu, em um comunicado, a decisão de conceder uma permissão para Crimo possuir uma arma, que ele solicitou em dezembro de 2019, três meses depois que a polícia tirou as facas de sua casa.

Na época, “não havia base suficiente para estabelecer um perigo claro e presente” para negar o pedido, disse a polícia estadual em comunicado.

Os investigadores que interrogaram o suspeito e revisaram suas postagens nas redes sociais não determinaram um motivo ou encontraram qualquer indicação de que ele visava vítimas por raça, religião ou outra condição específica, disse Covelli.

Meses depois dos incidentes com a polícia, Crimo solicitou a carteira de identidade do proprietário de uma arma de fogo, o documento necessário para possuir uma arma em Illinois. Como Crimo tinha menos de 21 anos na época, a lei estadual exigia que ele tivesse o consentimento de um dos pais ou responsável antes de poder possuir uma arma de fogo ou munição. De acordo com a polícia estadual, que emite os cartões, o pai de Crimo - que foi candidato a prefeito em Highland Park - patrocinou seu pedido de autorização.

Seu navegador não suporta esse video.

A polícia dos EUA informou que o atirador suspeito de abrir fogo durante o desfile de 4 de julho em um subúrbio de Chicago planejou o ataque por semanas

Mais acusações

No início do dia, agentes do FBI vasculharam latas de lixo e debaixo de cobertores de piquenique enquanto procuravam por mais evidências no local. Os tiros foram inicialmente confundidos com fogos de artifício antes de centenas de pessoas fugirem aterrorizadas.

O advogado de Crimo, Thomas Durkin, um proeminente advogado de Chicago, disse que pretende entrar com uma declaração de inocência para todas as acusações.

As autoridades disseram que esperam apresentar dezenas de outras acusações contra Crimo, que enfrenta sete acusações de assassinato em primeiro grau pelas sete pessoas mortas. Ele teve sua fiança negada nesta quarta em uma audiência no tribunal onde os promotores disseram que ele confessou o ataque em uma entrevista com os investigadores horas depois. Se condenado, Crimo enfrentará prisão perpétua sem liberdade condicional.

Questionado sobre o estado emocional de seu cliente, Durkin disse que falou com Crimo apenas uma vez – por 10 minutos por telefone. Ele se recusou a comentar mais.

Policiais continuam investigação no local do ataque a tiros em Highland Park na terça-feira, 5. Foto: Tannen Maury/ EFE

O procurador do estado de Lake County, Eric Rinehart, disse em uma entrevista coletiva que acusações adicionais provavelmente serão apresentadas para responder por “tentativa de assassinato a pessoas que não foram baleadas” durante o massacre.

“Toda vez que ele dispara uma bala em um indivíduo, ele está cometendo um disparo agravado de uma arma, se ele atinge alguém ou não”, disse Rinehart. “Haverá muitas, muitas outras acusações nas próximas semanas.”

Steve Greenberg, o advogado dos pais, disse à Associated Press na noite de terça-feira que os pais não estão preocupados em serem acusados de qualquer coisa relacionada ao caso de seu filho. “Não há chance de que eles sejam acusados de qualquer coisa criminosa”, disse ele. “Eles não fizeram nada de errado. Eles estão tão atordoados e chocados quanto qualquer um.”

O tiroteio foi apenas o mais recente ato de violência durante rituais da vida americana. Escolas, igrejas, mercearias e agora desfiles comunitários tornaram-se campos de matança nos últimos meses. Desta vez, o derramamento de sangue veio quando a nação tentou celebrar sua fundação e os laços que ainda a mantêm unida.

Desde o início do ano, os EUA viram 15 ataques a tiros em que quatro ou mais pessoas foram mortas, incluindo o de Highland Park, de acordo com o banco de dados de assassinatos em massa da Associated Press/USA TODAY/Northeastern University./ WPOST, NYT e AP

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