Protestos e greve geral: mudança no judiciário aumenta divisão em Israel


A lei é a primeira medida do governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu para restringir a influência do judiciário; o maior sindicato do país anunciou uma greve geral.

Por Redação
Atualização:

THE NEW YORK TIMES - Após uma noite de furiosos protestos em massa que fecharam as principais rodovias e incluíram ameaças e anúncios de greve geral, os israelenses acordaram nesta terça-feira, 25, com uma nação ainda mais dividida, alguns comemorando e outros protestando contra a aprovação da controvertida lei que limita a capacidade da Suprema Corte de controlar o poder governamental.

NA segunda-feira, 24, o parlamento israelense aprovou parte da reforma do Judiciário que limita a capacidade da Suprema Corte de anular decisões tomadas pelo governo. Apesar das tentativas de negociação com a oposição e dos protestos, a coalizão do primeiro-ministro de Israel, , obteve o aval para a polêmica mudança no sistema judicial.

A lei é a primeira etapa de um esforço mais amplo do governo do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a coalizão mais ultranacionalista e religiosamente conservadora da história de Israel, para restringir a influência do judiciário, que, segundo os partidários de Netanyahu, atrapalha sua visão do país.

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Um homem carrega uma mulher nos braços enquanto manifestantes entram em confronto com a polícia de choque israelense durante um protesto contra o plano de reforma judicial do governo israelense em Tel Aviv.  Foto: JACK GUEZ / AFP

Netanyahu, que acabou de receber um marca-passo no fim de semana, fez um discurso televisionado na noite de segunda-feira, 24, no qual sugeriu que poderia pausar a reforma judicial mais ampla até o final de novembro. Sua mensagem, no entanto, não conseguiu conter a agitação pública.

Muito depois da meia-noite, os manifestantes inundaram as ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país, gritando pela democracia, queimando pneus e enfrentando as forças policiais que disparavam canhões de água.

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Houve confrontos esporádicos entre os críticos e os apoiadores do governo, com um motorista atropelando pelo menos três manifestantes que tentaram bloquear uma rodovia importante. Um homem também foi filmado disparando um tiro de advertência no ar durante os confrontos fora do Kibbutz Hatzerim, um vilarejo no norte de Israel.

No Facebook, alguns oponentes da mudança judicial substituíram suas fotos de perfil por imagens de um passaporte israelense em chamas ou uma bandeira israelense com a Estrela de Davi quebrada em dois triângulos desconectados, representando uma nação dividida.

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Ainda não está claro como a escalada da crise política poderá ser resolvida. Os ativistas da oposição disseram que já haviam solicitado à Suprema Corte de Israel que revisasse a lei que limita seus poderes. Uma decisão pode levar meses, mas o caso criaria uma crise entre os ramos do governo israelense.

Nesse meio tempo, o maior sindicato do país, a Associação Médica Israelense, que representa 97% dos médicos de Israel, declarou uma greve em grande parte do país nesta terça-feira, 25. O sindicato disse que seus membros atenderiam apenas emergências e necessidades de cuidados críticos fora de Jerusalém. As greves trabalhistas de março ajudaram a pressionar Netanyahu a suspender alguns de seus planos de reforma.

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A direita nacionalista de Israel comemorou a aprovação da lei. “A partir de hoje, Israel será um pouco mais democrático, um pouco mais judeu, e poderemos fazer mais em nossos escritórios”, disse o ministro ultranacionalista Itamar Ben-Gvir a repórteres na segunda-feira. “Com a ajuda de Deus, isso será apenas o começo.”

A Casa Branca chamou a aprovação da lei com “a menor maioria possível” de um desenvolvimento “infeliz”. Em um comunicado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos apoiaram os esforços dos líderes israelenses “para construir um consenso mais amplo por meio do diálogo político”.

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Capas pretas em protesto na imprensa

As primeiras páginas de pelo menos quatro jornais israelenses estão pretas nesta manhã de terça-feira. Uma aliança de empresas de tecnologia - The Hi-Tech Protest - pagou para colocar uma caixa preta em quase todas as primeiras páginas dos jornais, incluindo o jornal de direita Israel Hayom. Há uma frase curta na parte inferior: “Um dia negro para a democracia israelense”.

THE NEW YORK TIMES - Após uma noite de furiosos protestos em massa que fecharam as principais rodovias e incluíram ameaças e anúncios de greve geral, os israelenses acordaram nesta terça-feira, 25, com uma nação ainda mais dividida, alguns comemorando e outros protestando contra a aprovação da controvertida lei que limita a capacidade da Suprema Corte de controlar o poder governamental.

NA segunda-feira, 24, o parlamento israelense aprovou parte da reforma do Judiciário que limita a capacidade da Suprema Corte de anular decisões tomadas pelo governo. Apesar das tentativas de negociação com a oposição e dos protestos, a coalizão do primeiro-ministro de Israel, , obteve o aval para a polêmica mudança no sistema judicial.

A lei é a primeira etapa de um esforço mais amplo do governo do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a coalizão mais ultranacionalista e religiosamente conservadora da história de Israel, para restringir a influência do judiciário, que, segundo os partidários de Netanyahu, atrapalha sua visão do país.

Um homem carrega uma mulher nos braços enquanto manifestantes entram em confronto com a polícia de choque israelense durante um protesto contra o plano de reforma judicial do governo israelense em Tel Aviv.  Foto: JACK GUEZ / AFP

Netanyahu, que acabou de receber um marca-passo no fim de semana, fez um discurso televisionado na noite de segunda-feira, 24, no qual sugeriu que poderia pausar a reforma judicial mais ampla até o final de novembro. Sua mensagem, no entanto, não conseguiu conter a agitação pública.

Muito depois da meia-noite, os manifestantes inundaram as ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país, gritando pela democracia, queimando pneus e enfrentando as forças policiais que disparavam canhões de água.

Houve confrontos esporádicos entre os críticos e os apoiadores do governo, com um motorista atropelando pelo menos três manifestantes que tentaram bloquear uma rodovia importante. Um homem também foi filmado disparando um tiro de advertência no ar durante os confrontos fora do Kibbutz Hatzerim, um vilarejo no norte de Israel.

No Facebook, alguns oponentes da mudança judicial substituíram suas fotos de perfil por imagens de um passaporte israelense em chamas ou uma bandeira israelense com a Estrela de Davi quebrada em dois triângulos desconectados, representando uma nação dividida.

Ainda não está claro como a escalada da crise política poderá ser resolvida. Os ativistas da oposição disseram que já haviam solicitado à Suprema Corte de Israel que revisasse a lei que limita seus poderes. Uma decisão pode levar meses, mas o caso criaria uma crise entre os ramos do governo israelense.

Nesse meio tempo, o maior sindicato do país, a Associação Médica Israelense, que representa 97% dos médicos de Israel, declarou uma greve em grande parte do país nesta terça-feira, 25. O sindicato disse que seus membros atenderiam apenas emergências e necessidades de cuidados críticos fora de Jerusalém. As greves trabalhistas de março ajudaram a pressionar Netanyahu a suspender alguns de seus planos de reforma.

A direita nacionalista de Israel comemorou a aprovação da lei. “A partir de hoje, Israel será um pouco mais democrático, um pouco mais judeu, e poderemos fazer mais em nossos escritórios”, disse o ministro ultranacionalista Itamar Ben-Gvir a repórteres na segunda-feira. “Com a ajuda de Deus, isso será apenas o começo.”

A Casa Branca chamou a aprovação da lei com “a menor maioria possível” de um desenvolvimento “infeliz”. Em um comunicado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos apoiaram os esforços dos líderes israelenses “para construir um consenso mais amplo por meio do diálogo político”.

Capas pretas em protesto na imprensa

As primeiras páginas de pelo menos quatro jornais israelenses estão pretas nesta manhã de terça-feira. Uma aliança de empresas de tecnologia - The Hi-Tech Protest - pagou para colocar uma caixa preta em quase todas as primeiras páginas dos jornais, incluindo o jornal de direita Israel Hayom. Há uma frase curta na parte inferior: “Um dia negro para a democracia israelense”.

THE NEW YORK TIMES - Após uma noite de furiosos protestos em massa que fecharam as principais rodovias e incluíram ameaças e anúncios de greve geral, os israelenses acordaram nesta terça-feira, 25, com uma nação ainda mais dividida, alguns comemorando e outros protestando contra a aprovação da controvertida lei que limita a capacidade da Suprema Corte de controlar o poder governamental.

NA segunda-feira, 24, o parlamento israelense aprovou parte da reforma do Judiciário que limita a capacidade da Suprema Corte de anular decisões tomadas pelo governo. Apesar das tentativas de negociação com a oposição e dos protestos, a coalizão do primeiro-ministro de Israel, , obteve o aval para a polêmica mudança no sistema judicial.

A lei é a primeira etapa de um esforço mais amplo do governo do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a coalizão mais ultranacionalista e religiosamente conservadora da história de Israel, para restringir a influência do judiciário, que, segundo os partidários de Netanyahu, atrapalha sua visão do país.

Um homem carrega uma mulher nos braços enquanto manifestantes entram em confronto com a polícia de choque israelense durante um protesto contra o plano de reforma judicial do governo israelense em Tel Aviv.  Foto: JACK GUEZ / AFP

Netanyahu, que acabou de receber um marca-passo no fim de semana, fez um discurso televisionado na noite de segunda-feira, 24, no qual sugeriu que poderia pausar a reforma judicial mais ampla até o final de novembro. Sua mensagem, no entanto, não conseguiu conter a agitação pública.

Muito depois da meia-noite, os manifestantes inundaram as ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país, gritando pela democracia, queimando pneus e enfrentando as forças policiais que disparavam canhões de água.

Houve confrontos esporádicos entre os críticos e os apoiadores do governo, com um motorista atropelando pelo menos três manifestantes que tentaram bloquear uma rodovia importante. Um homem também foi filmado disparando um tiro de advertência no ar durante os confrontos fora do Kibbutz Hatzerim, um vilarejo no norte de Israel.

No Facebook, alguns oponentes da mudança judicial substituíram suas fotos de perfil por imagens de um passaporte israelense em chamas ou uma bandeira israelense com a Estrela de Davi quebrada em dois triângulos desconectados, representando uma nação dividida.

Ainda não está claro como a escalada da crise política poderá ser resolvida. Os ativistas da oposição disseram que já haviam solicitado à Suprema Corte de Israel que revisasse a lei que limita seus poderes. Uma decisão pode levar meses, mas o caso criaria uma crise entre os ramos do governo israelense.

Nesse meio tempo, o maior sindicato do país, a Associação Médica Israelense, que representa 97% dos médicos de Israel, declarou uma greve em grande parte do país nesta terça-feira, 25. O sindicato disse que seus membros atenderiam apenas emergências e necessidades de cuidados críticos fora de Jerusalém. As greves trabalhistas de março ajudaram a pressionar Netanyahu a suspender alguns de seus planos de reforma.

A direita nacionalista de Israel comemorou a aprovação da lei. “A partir de hoje, Israel será um pouco mais democrático, um pouco mais judeu, e poderemos fazer mais em nossos escritórios”, disse o ministro ultranacionalista Itamar Ben-Gvir a repórteres na segunda-feira. “Com a ajuda de Deus, isso será apenas o começo.”

A Casa Branca chamou a aprovação da lei com “a menor maioria possível” de um desenvolvimento “infeliz”. Em um comunicado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos apoiaram os esforços dos líderes israelenses “para construir um consenso mais amplo por meio do diálogo político”.

Capas pretas em protesto na imprensa

As primeiras páginas de pelo menos quatro jornais israelenses estão pretas nesta manhã de terça-feira. Uma aliança de empresas de tecnologia - The Hi-Tech Protest - pagou para colocar uma caixa preta em quase todas as primeiras páginas dos jornais, incluindo o jornal de direita Israel Hayom. Há uma frase curta na parte inferior: “Um dia negro para a democracia israelense”.

THE NEW YORK TIMES - Após uma noite de furiosos protestos em massa que fecharam as principais rodovias e incluíram ameaças e anúncios de greve geral, os israelenses acordaram nesta terça-feira, 25, com uma nação ainda mais dividida, alguns comemorando e outros protestando contra a aprovação da controvertida lei que limita a capacidade da Suprema Corte de controlar o poder governamental.

NA segunda-feira, 24, o parlamento israelense aprovou parte da reforma do Judiciário que limita a capacidade da Suprema Corte de anular decisões tomadas pelo governo. Apesar das tentativas de negociação com a oposição e dos protestos, a coalizão do primeiro-ministro de Israel, , obteve o aval para a polêmica mudança no sistema judicial.

A lei é a primeira etapa de um esforço mais amplo do governo do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a coalizão mais ultranacionalista e religiosamente conservadora da história de Israel, para restringir a influência do judiciário, que, segundo os partidários de Netanyahu, atrapalha sua visão do país.

Um homem carrega uma mulher nos braços enquanto manifestantes entram em confronto com a polícia de choque israelense durante um protesto contra o plano de reforma judicial do governo israelense em Tel Aviv.  Foto: JACK GUEZ / AFP

Netanyahu, que acabou de receber um marca-passo no fim de semana, fez um discurso televisionado na noite de segunda-feira, 24, no qual sugeriu que poderia pausar a reforma judicial mais ampla até o final de novembro. Sua mensagem, no entanto, não conseguiu conter a agitação pública.

Muito depois da meia-noite, os manifestantes inundaram as ruas de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades do país, gritando pela democracia, queimando pneus e enfrentando as forças policiais que disparavam canhões de água.

Houve confrontos esporádicos entre os críticos e os apoiadores do governo, com um motorista atropelando pelo menos três manifestantes que tentaram bloquear uma rodovia importante. Um homem também foi filmado disparando um tiro de advertência no ar durante os confrontos fora do Kibbutz Hatzerim, um vilarejo no norte de Israel.

No Facebook, alguns oponentes da mudança judicial substituíram suas fotos de perfil por imagens de um passaporte israelense em chamas ou uma bandeira israelense com a Estrela de Davi quebrada em dois triângulos desconectados, representando uma nação dividida.

Ainda não está claro como a escalada da crise política poderá ser resolvida. Os ativistas da oposição disseram que já haviam solicitado à Suprema Corte de Israel que revisasse a lei que limita seus poderes. Uma decisão pode levar meses, mas o caso criaria uma crise entre os ramos do governo israelense.

Nesse meio tempo, o maior sindicato do país, a Associação Médica Israelense, que representa 97% dos médicos de Israel, declarou uma greve em grande parte do país nesta terça-feira, 25. O sindicato disse que seus membros atenderiam apenas emergências e necessidades de cuidados críticos fora de Jerusalém. As greves trabalhistas de março ajudaram a pressionar Netanyahu a suspender alguns de seus planos de reforma.

A direita nacionalista de Israel comemorou a aprovação da lei. “A partir de hoje, Israel será um pouco mais democrático, um pouco mais judeu, e poderemos fazer mais em nossos escritórios”, disse o ministro ultranacionalista Itamar Ben-Gvir a repórteres na segunda-feira. “Com a ajuda de Deus, isso será apenas o começo.”

A Casa Branca chamou a aprovação da lei com “a menor maioria possível” de um desenvolvimento “infeliz”. Em um comunicado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os Estados Unidos apoiaram os esforços dos líderes israelenses “para construir um consenso mais amplo por meio do diálogo político”.

Capas pretas em protesto na imprensa

As primeiras páginas de pelo menos quatro jornais israelenses estão pretas nesta manhã de terça-feira. Uma aliança de empresas de tecnologia - The Hi-Tech Protest - pagou para colocar uma caixa preta em quase todas as primeiras páginas dos jornais, incluindo o jornal de direita Israel Hayom. Há uma frase curta na parte inferior: “Um dia negro para a democracia israelense”.

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