Mulher de Videla também colaborou para preparar o golpe militar


Alicia Hartridge tornou-se amiga de Isabelita Perón para evitar suspeitas

Por Ariel Palacios e correspondente em Buenos Aires

BUENOS AIRES - Alicia Hartridge, nascida em 1927, mulher do ex-ditador e general Jorge Rafael Videla, autor do golpe militar de 1976, esteve sempre na penumbra, em um lugar secundário no âmbito social e político. No entanto, ela também colaborou com o golpe, ao aproximar-se da presidente María Estela "Isabelita" Martínez de Perón, como "amiga" a fins de 1975, para impedir que tivesse qualquer tipo de suspeitas de que estavam preparando um golpe.

Na época prévia à derrubada de Isabelita, Videla era chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e declarava total fidelidade à presidente argentina.

Ao chegar na residência oficial de Olivos, após o golpe de março de 1976, Alicia - uma feroz anti-peronista - impôs uma condição a seu marido: a remoção do corpo de Evita Perón, que jazia em um dos salões.

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Alicia Hartridge era filha de um diplomata de antepassados ingleses, que durante a Segunda Guerra Mundial teria tido atividades pró-nazistas. Depois do conflito, ajudou refugiados nazistas a esconderem-se na Argentina.

Durante e depois da Ditadura, Videla foi conhecido como um asceta religioso, que todos os dias ia à missa. Sobre sua vida sexual nunca houve comentários de qualquer tipo, ao contrário do "Don Juan" que era seu colega de Junta Militar, o almirante Emilio Massera.

No entanto, o jornalista Juan Gasparini, que escreveu o livro "Mulheres de ditadores", descobriu que Videla teve uma amante ao longo de vários anos, Lyda Lombardi. Nascida em 1917, era uma filha de grandes fazendeiros, que começou a ter encontros amorosos com Videla possivelmente a partir de 1968. Ela continuou com seu affaire ao longo da Ditadura, quando reunia-se com ele na própria Casa Rosada, a sede do governo. O romance teria terminado em 1990.

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Segundo Gasparini, "Alicia Hartridge não sabia das relações desta mulher com seu marido. Acho que ficará sabendo através do livro."

 

BUENOS AIRES - Alicia Hartridge, nascida em 1927, mulher do ex-ditador e general Jorge Rafael Videla, autor do golpe militar de 1976, esteve sempre na penumbra, em um lugar secundário no âmbito social e político. No entanto, ela também colaborou com o golpe, ao aproximar-se da presidente María Estela "Isabelita" Martínez de Perón, como "amiga" a fins de 1975, para impedir que tivesse qualquer tipo de suspeitas de que estavam preparando um golpe.

Na época prévia à derrubada de Isabelita, Videla era chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e declarava total fidelidade à presidente argentina.

Ao chegar na residência oficial de Olivos, após o golpe de março de 1976, Alicia - uma feroz anti-peronista - impôs uma condição a seu marido: a remoção do corpo de Evita Perón, que jazia em um dos salões.

Alicia Hartridge era filha de um diplomata de antepassados ingleses, que durante a Segunda Guerra Mundial teria tido atividades pró-nazistas. Depois do conflito, ajudou refugiados nazistas a esconderem-se na Argentina.

Durante e depois da Ditadura, Videla foi conhecido como um asceta religioso, que todos os dias ia à missa. Sobre sua vida sexual nunca houve comentários de qualquer tipo, ao contrário do "Don Juan" que era seu colega de Junta Militar, o almirante Emilio Massera.

No entanto, o jornalista Juan Gasparini, que escreveu o livro "Mulheres de ditadores", descobriu que Videla teve uma amante ao longo de vários anos, Lyda Lombardi. Nascida em 1917, era uma filha de grandes fazendeiros, que começou a ter encontros amorosos com Videla possivelmente a partir de 1968. Ela continuou com seu affaire ao longo da Ditadura, quando reunia-se com ele na própria Casa Rosada, a sede do governo. O romance teria terminado em 1990.

Segundo Gasparini, "Alicia Hartridge não sabia das relações desta mulher com seu marido. Acho que ficará sabendo através do livro."

 

BUENOS AIRES - Alicia Hartridge, nascida em 1927, mulher do ex-ditador e general Jorge Rafael Videla, autor do golpe militar de 1976, esteve sempre na penumbra, em um lugar secundário no âmbito social e político. No entanto, ela também colaborou com o golpe, ao aproximar-se da presidente María Estela "Isabelita" Martínez de Perón, como "amiga" a fins de 1975, para impedir que tivesse qualquer tipo de suspeitas de que estavam preparando um golpe.

Na época prévia à derrubada de Isabelita, Videla era chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e declarava total fidelidade à presidente argentina.

Ao chegar na residência oficial de Olivos, após o golpe de março de 1976, Alicia - uma feroz anti-peronista - impôs uma condição a seu marido: a remoção do corpo de Evita Perón, que jazia em um dos salões.

Alicia Hartridge era filha de um diplomata de antepassados ingleses, que durante a Segunda Guerra Mundial teria tido atividades pró-nazistas. Depois do conflito, ajudou refugiados nazistas a esconderem-se na Argentina.

Durante e depois da Ditadura, Videla foi conhecido como um asceta religioso, que todos os dias ia à missa. Sobre sua vida sexual nunca houve comentários de qualquer tipo, ao contrário do "Don Juan" que era seu colega de Junta Militar, o almirante Emilio Massera.

No entanto, o jornalista Juan Gasparini, que escreveu o livro "Mulheres de ditadores", descobriu que Videla teve uma amante ao longo de vários anos, Lyda Lombardi. Nascida em 1917, era uma filha de grandes fazendeiros, que começou a ter encontros amorosos com Videla possivelmente a partir de 1968. Ela continuou com seu affaire ao longo da Ditadura, quando reunia-se com ele na própria Casa Rosada, a sede do governo. O romance teria terminado em 1990.

Segundo Gasparini, "Alicia Hartridge não sabia das relações desta mulher com seu marido. Acho que ficará sabendo através do livro."

 

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