Mulher mata seis em ataque a tiros em escola infantil em Nashville, nos Estados Unidos


Três das vítimas eram menores de idade; atiradora estava fortemente armada e foi morta pela polícia

Por Redação
Atualização:

NASHVILLE – Ao menos três menores de idade e três adultos foram mortos a tiros nesta segunda-feira, 27, por uma mulher de 28 anos fortemente armada dentro de uma escola privada cristã na cidade de Nashville, nos Estados Unidos. Segundo as autoridades locais, a atiradora tinha 28 anos, era ex-aluna da escola e morreu no local após entrar em confronto com policiais.

A atiradora estava armada com dois fuzis e uma pistola e entrou pela porta lateral da escola realizando vários tiros, do primeiro ao segundo andar. O motivo do ataque não está claro até o momento.

O ataque aconteceu no colégio The Covenant School, uma escola presbiteriana para cerca de 200 alunos da pré-escola até cerca de 11 anos de idade e marca o mais recente de uma série de tiroteios em massa nos EUA, um país cada vez traumatizado por massacres em escolas. Segundo a organização Everytown for Gun Safety, pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo foram reportados em escolas americanas desde o início deste ano, deixando ao menos 8 mortos e 23 feridos.

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Policiais de Nashville em The Covenant School, onde ocorreu o ataque a tiros nesta segunda-feira, 27, em Nasvhille Foto: Andrew Nelles/The Tennessean via AP

A maioria destes ataques são realizados por homens, o que torna o incidente desta segunda-feira incomum, segundo o Violence Project, que mantém uma base de dados sobre tiroteios que datam de 1966. Em um conjunto de 172 ataques em massa, definidos como envolvendo quatro vítimas ou mais e coletados antes deste caso, apenas quatro agressores eram mulheres ou meninas. Em dois casos, as mulheres atuaram ao lado de um homem.

A série de ataque a tiros ocorre no momento em que comunidades de todo o país se recuperam de uma onda de violência escolar, incluindo o massacre em uma escola primária em Uvalde, no Texas, no ano passado. Após o ataque, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu novamente ao Congresso que aprove o projeto que proíbe fuzis na mão dos civis.

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Biden pediu a aprovação deste projeto em diversos discursos públicos e visitas recentes, incluindo uma a Monterey Park, na Califórnia, onde um atirador matou 11 pessoas em um estúdio de dança em janeiro. Os comentários desta segunda-feira voltam a destacar o problema dos ataques em massa nos EUA e expõem a sua dificuldade de aprovação da lei, já que o presidente passou a ter minoria no Congresso.

O incidente durou cerca de 14 minutos. Os policiais receberam o chamado de emergência sobre a atiradora às 10h13 do horário local e mataram a atiradora às 10h27, segundo a porta-voz da polícia, Don Aaron. Ao chegarem na escola, eles ouviram tiros no segundo andar. As vítimas foram declaradas mortas no Hospital Infantil Monroe Carell Junior e no Centro Médico da Universidade Vanderbilt.

Não havia policiais presentes ou designados para a escola no momento do tiroteio porque a administração é da igreja.

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Este não é o primeiro ataque violento em Nashville na história recente. No Natal de 2020, um veículo foi detonado por um homem-bomba no coração do centro histórico da cidade, ferindo 3 pessoas e forçando mais de 60 empresas a fecharem. Em abril de 2018, um homem abriu fogo e matou quatro pessoas em uma Waffle House. Em setembro de 2017, um atirador mascarado matou uma pessoa e feriu outras sete em um ataque a uma igreja. /AP, EFE E AFP, NYT

NASHVILLE – Ao menos três menores de idade e três adultos foram mortos a tiros nesta segunda-feira, 27, por uma mulher de 28 anos fortemente armada dentro de uma escola privada cristã na cidade de Nashville, nos Estados Unidos. Segundo as autoridades locais, a atiradora tinha 28 anos, era ex-aluna da escola e morreu no local após entrar em confronto com policiais.

A atiradora estava armada com dois fuzis e uma pistola e entrou pela porta lateral da escola realizando vários tiros, do primeiro ao segundo andar. O motivo do ataque não está claro até o momento.

O ataque aconteceu no colégio The Covenant School, uma escola presbiteriana para cerca de 200 alunos da pré-escola até cerca de 11 anos de idade e marca o mais recente de uma série de tiroteios em massa nos EUA, um país cada vez traumatizado por massacres em escolas. Segundo a organização Everytown for Gun Safety, pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo foram reportados em escolas americanas desde o início deste ano, deixando ao menos 8 mortos e 23 feridos.

Policiais de Nashville em The Covenant School, onde ocorreu o ataque a tiros nesta segunda-feira, 27, em Nasvhille Foto: Andrew Nelles/The Tennessean via AP

A maioria destes ataques são realizados por homens, o que torna o incidente desta segunda-feira incomum, segundo o Violence Project, que mantém uma base de dados sobre tiroteios que datam de 1966. Em um conjunto de 172 ataques em massa, definidos como envolvendo quatro vítimas ou mais e coletados antes deste caso, apenas quatro agressores eram mulheres ou meninas. Em dois casos, as mulheres atuaram ao lado de um homem.

A série de ataque a tiros ocorre no momento em que comunidades de todo o país se recuperam de uma onda de violência escolar, incluindo o massacre em uma escola primária em Uvalde, no Texas, no ano passado. Após o ataque, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu novamente ao Congresso que aprove o projeto que proíbe fuzis na mão dos civis.

Biden pediu a aprovação deste projeto em diversos discursos públicos e visitas recentes, incluindo uma a Monterey Park, na Califórnia, onde um atirador matou 11 pessoas em um estúdio de dança em janeiro. Os comentários desta segunda-feira voltam a destacar o problema dos ataques em massa nos EUA e expõem a sua dificuldade de aprovação da lei, já que o presidente passou a ter minoria no Congresso.

O incidente durou cerca de 14 minutos. Os policiais receberam o chamado de emergência sobre a atiradora às 10h13 do horário local e mataram a atiradora às 10h27, segundo a porta-voz da polícia, Don Aaron. Ao chegarem na escola, eles ouviram tiros no segundo andar. As vítimas foram declaradas mortas no Hospital Infantil Monroe Carell Junior e no Centro Médico da Universidade Vanderbilt.

Não havia policiais presentes ou designados para a escola no momento do tiroteio porque a administração é da igreja.

Este não é o primeiro ataque violento em Nashville na história recente. No Natal de 2020, um veículo foi detonado por um homem-bomba no coração do centro histórico da cidade, ferindo 3 pessoas e forçando mais de 60 empresas a fecharem. Em abril de 2018, um homem abriu fogo e matou quatro pessoas em uma Waffle House. Em setembro de 2017, um atirador mascarado matou uma pessoa e feriu outras sete em um ataque a uma igreja. /AP, EFE E AFP, NYT

NASHVILLE – Ao menos três menores de idade e três adultos foram mortos a tiros nesta segunda-feira, 27, por uma mulher de 28 anos fortemente armada dentro de uma escola privada cristã na cidade de Nashville, nos Estados Unidos. Segundo as autoridades locais, a atiradora tinha 28 anos, era ex-aluna da escola e morreu no local após entrar em confronto com policiais.

A atiradora estava armada com dois fuzis e uma pistola e entrou pela porta lateral da escola realizando vários tiros, do primeiro ao segundo andar. O motivo do ataque não está claro até o momento.

O ataque aconteceu no colégio The Covenant School, uma escola presbiteriana para cerca de 200 alunos da pré-escola até cerca de 11 anos de idade e marca o mais recente de uma série de tiroteios em massa nos EUA, um país cada vez traumatizado por massacres em escolas. Segundo a organização Everytown for Gun Safety, pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo foram reportados em escolas americanas desde o início deste ano, deixando ao menos 8 mortos e 23 feridos.

Policiais de Nashville em The Covenant School, onde ocorreu o ataque a tiros nesta segunda-feira, 27, em Nasvhille Foto: Andrew Nelles/The Tennessean via AP

A maioria destes ataques são realizados por homens, o que torna o incidente desta segunda-feira incomum, segundo o Violence Project, que mantém uma base de dados sobre tiroteios que datam de 1966. Em um conjunto de 172 ataques em massa, definidos como envolvendo quatro vítimas ou mais e coletados antes deste caso, apenas quatro agressores eram mulheres ou meninas. Em dois casos, as mulheres atuaram ao lado de um homem.

A série de ataque a tiros ocorre no momento em que comunidades de todo o país se recuperam de uma onda de violência escolar, incluindo o massacre em uma escola primária em Uvalde, no Texas, no ano passado. Após o ataque, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu novamente ao Congresso que aprove o projeto que proíbe fuzis na mão dos civis.

Biden pediu a aprovação deste projeto em diversos discursos públicos e visitas recentes, incluindo uma a Monterey Park, na Califórnia, onde um atirador matou 11 pessoas em um estúdio de dança em janeiro. Os comentários desta segunda-feira voltam a destacar o problema dos ataques em massa nos EUA e expõem a sua dificuldade de aprovação da lei, já que o presidente passou a ter minoria no Congresso.

O incidente durou cerca de 14 minutos. Os policiais receberam o chamado de emergência sobre a atiradora às 10h13 do horário local e mataram a atiradora às 10h27, segundo a porta-voz da polícia, Don Aaron. Ao chegarem na escola, eles ouviram tiros no segundo andar. As vítimas foram declaradas mortas no Hospital Infantil Monroe Carell Junior e no Centro Médico da Universidade Vanderbilt.

Não havia policiais presentes ou designados para a escola no momento do tiroteio porque a administração é da igreja.

Este não é o primeiro ataque violento em Nashville na história recente. No Natal de 2020, um veículo foi detonado por um homem-bomba no coração do centro histórico da cidade, ferindo 3 pessoas e forçando mais de 60 empresas a fecharem. Em abril de 2018, um homem abriu fogo e matou quatro pessoas em uma Waffle House. Em setembro de 2017, um atirador mascarado matou uma pessoa e feriu outras sete em um ataque a uma igreja. /AP, EFE E AFP, NYT

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