Na abertura da Cúpula, Biden diz que democracia é ‘ingrediente essencial’ das Américas


Ele exaltou a democracia como um ‘selo distintivo’ do continente e pediu maior cooperação entre os países que compartilham esse sistema de governo

Por Redação
Atualização:

Em seu discurso de abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles, o presidente americano, Joe Biden, disse que a democracia é um ingrediente essencial para as Américas e anunciou que os EUA trabalharão juntos com os governos da região em iniciativas econômicas, climáticas e migratórias.

Ele exaltou a democracia como um “selo distintivo” do continente americano e pediu maior cooperação entre os países que compartilham esse sistema de governo. Em seu discurso, Biden pediu para que os participantes demonstrem “o poder das democracias”, sem se referir diretamente à sua polêmica decisão de não convidar três países que não considera democráticos para a reunião: Cuba, Venezuela e Nicarágua.

“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo”, disse ele.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa diante de líderes na abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles  Foto: Evan Vucci/AP

O presidente ressaltou, no entanto, que a democracia “está sendo atacada em todo o mundo” e que a Carta Democrática Interamericana inclui o compromisso dos países da região com a “promoção e defesa” da democracia em todo o planeta.

“Vamos nos reunir novamente e renovar nossa convicção de que a democracia não é apenas a característica definidora da história americana, mas um ingrediente essencial do futuro americano”, disse Biden.

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“Nesta cúpula, temos a oportunidade de nos reunir em torno de ideias ousadas, ações ambiciosas e de demonstrar ao nosso povo o incrível poder das democracias para oferecer benefícios concretos e tornar a vida melhor para todos”, acrescentou.

A decisão dos EUA de excluir Cuba, Venezuela e Nicarágua da cúpula incomodou profundamente vários líderes latino-americanos, como o mexicano Andrés Manuel López Obrador, o boliviano Luis Arce e a hondurenha Xiomara Castro, que decidiram não comparecer à reunião e enviar seus ministros das Relações Exteriores.

A primeira-dama Jill Biden durante a cerimônia de abertura da Cúpula das Américas que teve a participação de várias artistas da região  Foto: Jae C. Hong/AP
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Esta é a primeira vez que os EUA sediam uma Cúpula das Américas desde a primeira edição, realizada em Miami, em 1994, sob o governo de Bill Clinton.

Biden disse que muitas coisas mudaram desde então, mas que o “espírito” de esperança que marcou aquela cúpula ainda é necessário para enfrentar os desafios de hoje.

“Não há razão para que o continente americano não seja seguro, próspero e democrático, do norte do Canadá ao extremo sul do Chile. Temos todas as ferramentas de que precisamos”, ressaltou.

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‘Prosperidade econômica’

Biden lançou nesta noite de quarta-feira, 8, o que chamou de parceria da América para prosperidade econômica. Sem detalhar a iniciativa, o democrata afirmou que serão usados os mesmos valores que tem guiado sua administração na recuperação americana. Biden disse que a parceria ajudará as economias a crescer “de baixo para cima”, não o contrário.

Segundo ele, diante dos desafios impostos com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, EUA, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e México, maiores exportadores de alimentos da região, trabalharão juntos para aumentar a produção para exportação, assim como a de fertilizantes. Acrescentou ainda que a região precisa investir para garantir que as cadeias de suprimentos se tornem mais seguras e mais resilientes.

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Como já havia sido antecipado pelo seu governo, Biden propôs uma reforma do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando dar ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente.

Clima e imigração

A atenção de Biden se concentrará na crise climática na quinta-feira, enquanto na sexta-feira ele assinará a chamada Declaração de Los Angeles sobre Migração com outros países, na qual se espera que haja compromissos concretos para gerenciar os fluxos migratórios que podem envolver Espanha e Canadá, segundo a Casa Branca.

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Protestos

Ao iniciar o discurso, Biden foi interrompido pelos gritos de uma ativista que estava na plateia. Ela gritou em protesto às mudanças climáticas e logo depois foi retirada do local por seguranças. Biden parou de falar por um momento quando os gritos foram ouvidos, mas retomou o discurso logo em seguida.

Outros protestos em torno da Cúpula também foram registrados nesta quarta-feira, mas a maioria foi esvaziado e afastado do Centro de Convenções, onde o evento acontece, graças ao aparato de segurança implantado antes da chegada de Biden.

A questão migratória esteve no centro os protestos, com a reivindicação de um regulamento migratório tanto para os que pedem asilo como para os que vivem nos EUA há anos com permissões temporárias. Atos também criticaram o futuro encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Biden e o vesto contra Cuba, Venezuela e Nicarágua. /COM EFE, REUTERS

Em seu discurso de abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles, o presidente americano, Joe Biden, disse que a democracia é um ingrediente essencial para as Américas e anunciou que os EUA trabalharão juntos com os governos da região em iniciativas econômicas, climáticas e migratórias.

Ele exaltou a democracia como um “selo distintivo” do continente americano e pediu maior cooperação entre os países que compartilham esse sistema de governo. Em seu discurso, Biden pediu para que os participantes demonstrem “o poder das democracias”, sem se referir diretamente à sua polêmica decisão de não convidar três países que não considera democráticos para a reunião: Cuba, Venezuela e Nicarágua.

“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo”, disse ele.

O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa diante de líderes na abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles  Foto: Evan Vucci/AP

O presidente ressaltou, no entanto, que a democracia “está sendo atacada em todo o mundo” e que a Carta Democrática Interamericana inclui o compromisso dos países da região com a “promoção e defesa” da democracia em todo o planeta.

“Vamos nos reunir novamente e renovar nossa convicção de que a democracia não é apenas a característica definidora da história americana, mas um ingrediente essencial do futuro americano”, disse Biden.

“Nesta cúpula, temos a oportunidade de nos reunir em torno de ideias ousadas, ações ambiciosas e de demonstrar ao nosso povo o incrível poder das democracias para oferecer benefícios concretos e tornar a vida melhor para todos”, acrescentou.

A decisão dos EUA de excluir Cuba, Venezuela e Nicarágua da cúpula incomodou profundamente vários líderes latino-americanos, como o mexicano Andrés Manuel López Obrador, o boliviano Luis Arce e a hondurenha Xiomara Castro, que decidiram não comparecer à reunião e enviar seus ministros das Relações Exteriores.

A primeira-dama Jill Biden durante a cerimônia de abertura da Cúpula das Américas que teve a participação de várias artistas da região  Foto: Jae C. Hong/AP

Esta é a primeira vez que os EUA sediam uma Cúpula das Américas desde a primeira edição, realizada em Miami, em 1994, sob o governo de Bill Clinton.

Biden disse que muitas coisas mudaram desde então, mas que o “espírito” de esperança que marcou aquela cúpula ainda é necessário para enfrentar os desafios de hoje.

“Não há razão para que o continente americano não seja seguro, próspero e democrático, do norte do Canadá ao extremo sul do Chile. Temos todas as ferramentas de que precisamos”, ressaltou.

‘Prosperidade econômica’

Biden lançou nesta noite de quarta-feira, 8, o que chamou de parceria da América para prosperidade econômica. Sem detalhar a iniciativa, o democrata afirmou que serão usados os mesmos valores que tem guiado sua administração na recuperação americana. Biden disse que a parceria ajudará as economias a crescer “de baixo para cima”, não o contrário.

Segundo ele, diante dos desafios impostos com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, EUA, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e México, maiores exportadores de alimentos da região, trabalharão juntos para aumentar a produção para exportação, assim como a de fertilizantes. Acrescentou ainda que a região precisa investir para garantir que as cadeias de suprimentos se tornem mais seguras e mais resilientes.

Como já havia sido antecipado pelo seu governo, Biden propôs uma reforma do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando dar ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente.

Clima e imigração

A atenção de Biden se concentrará na crise climática na quinta-feira, enquanto na sexta-feira ele assinará a chamada Declaração de Los Angeles sobre Migração com outros países, na qual se espera que haja compromissos concretos para gerenciar os fluxos migratórios que podem envolver Espanha e Canadá, segundo a Casa Branca.

Protestos

Ao iniciar o discurso, Biden foi interrompido pelos gritos de uma ativista que estava na plateia. Ela gritou em protesto às mudanças climáticas e logo depois foi retirada do local por seguranças. Biden parou de falar por um momento quando os gritos foram ouvidos, mas retomou o discurso logo em seguida.

Outros protestos em torno da Cúpula também foram registrados nesta quarta-feira, mas a maioria foi esvaziado e afastado do Centro de Convenções, onde o evento acontece, graças ao aparato de segurança implantado antes da chegada de Biden.

A questão migratória esteve no centro os protestos, com a reivindicação de um regulamento migratório tanto para os que pedem asilo como para os que vivem nos EUA há anos com permissões temporárias. Atos também criticaram o futuro encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Biden e o vesto contra Cuba, Venezuela e Nicarágua. /COM EFE, REUTERS

Em seu discurso de abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles, o presidente americano, Joe Biden, disse que a democracia é um ingrediente essencial para as Américas e anunciou que os EUA trabalharão juntos com os governos da região em iniciativas econômicas, climáticas e migratórias.

Ele exaltou a democracia como um “selo distintivo” do continente americano e pediu maior cooperação entre os países que compartilham esse sistema de governo. Em seu discurso, Biden pediu para que os participantes demonstrem “o poder das democracias”, sem se referir diretamente à sua polêmica decisão de não convidar três países que não considera democráticos para a reunião: Cuba, Venezuela e Nicarágua.

“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo, mas em uma democracia abordamos nossas divergências com respeito mútuo e diálogo”, disse ele.

O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa diante de líderes na abertura da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles  Foto: Evan Vucci/AP

O presidente ressaltou, no entanto, que a democracia “está sendo atacada em todo o mundo” e que a Carta Democrática Interamericana inclui o compromisso dos países da região com a “promoção e defesa” da democracia em todo o planeta.

“Vamos nos reunir novamente e renovar nossa convicção de que a democracia não é apenas a característica definidora da história americana, mas um ingrediente essencial do futuro americano”, disse Biden.

“Nesta cúpula, temos a oportunidade de nos reunir em torno de ideias ousadas, ações ambiciosas e de demonstrar ao nosso povo o incrível poder das democracias para oferecer benefícios concretos e tornar a vida melhor para todos”, acrescentou.

A decisão dos EUA de excluir Cuba, Venezuela e Nicarágua da cúpula incomodou profundamente vários líderes latino-americanos, como o mexicano Andrés Manuel López Obrador, o boliviano Luis Arce e a hondurenha Xiomara Castro, que decidiram não comparecer à reunião e enviar seus ministros das Relações Exteriores.

A primeira-dama Jill Biden durante a cerimônia de abertura da Cúpula das Américas que teve a participação de várias artistas da região  Foto: Jae C. Hong/AP

Esta é a primeira vez que os EUA sediam uma Cúpula das Américas desde a primeira edição, realizada em Miami, em 1994, sob o governo de Bill Clinton.

Biden disse que muitas coisas mudaram desde então, mas que o “espírito” de esperança que marcou aquela cúpula ainda é necessário para enfrentar os desafios de hoje.

“Não há razão para que o continente americano não seja seguro, próspero e democrático, do norte do Canadá ao extremo sul do Chile. Temos todas as ferramentas de que precisamos”, ressaltou.

‘Prosperidade econômica’

Biden lançou nesta noite de quarta-feira, 8, o que chamou de parceria da América para prosperidade econômica. Sem detalhar a iniciativa, o democrata afirmou que serão usados os mesmos valores que tem guiado sua administração na recuperação americana. Biden disse que a parceria ajudará as economias a crescer “de baixo para cima”, não o contrário.

Segundo ele, diante dos desafios impostos com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, EUA, Argentina, Brasil, Canadá, Chile e México, maiores exportadores de alimentos da região, trabalharão juntos para aumentar a produção para exportação, assim como a de fertilizantes. Acrescentou ainda que a região precisa investir para garantir que as cadeias de suprimentos se tornem mais seguras e mais resilientes.

Como já havia sido antecipado pelo seu governo, Biden propôs uma reforma do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) visando dar ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente.

Clima e imigração

A atenção de Biden se concentrará na crise climática na quinta-feira, enquanto na sexta-feira ele assinará a chamada Declaração de Los Angeles sobre Migração com outros países, na qual se espera que haja compromissos concretos para gerenciar os fluxos migratórios que podem envolver Espanha e Canadá, segundo a Casa Branca.

Protestos

Ao iniciar o discurso, Biden foi interrompido pelos gritos de uma ativista que estava na plateia. Ela gritou em protesto às mudanças climáticas e logo depois foi retirada do local por seguranças. Biden parou de falar por um momento quando os gritos foram ouvidos, mas retomou o discurso logo em seguida.

Outros protestos em torno da Cúpula também foram registrados nesta quarta-feira, mas a maioria foi esvaziado e afastado do Centro de Convenções, onde o evento acontece, graças ao aparato de segurança implantado antes da chegada de Biden.

A questão migratória esteve no centro os protestos, com a reivindicação de um regulamento migratório tanto para os que pedem asilo como para os que vivem nos EUA há anos com permissões temporárias. Atos também criticaram o futuro encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Biden e o vesto contra Cuba, Venezuela e Nicarágua. /COM EFE, REUTERS

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