Na Síria, crise econômica provoca revolta contra o regime em cidade ‘isolada’ da guerra


Protestos no sul do país ganharam contornos mais amplos contra ditadura Bashar Assad

Por Redação

Na Síria, manifestantes revoltados com a crise econômica queimam retratos do ditador Bashar Assad, atacam símbolos do poder e depredam escritórios do partido do regime. A onda de protestos que entra pela segunda semana atinge a cidade de Sweida, no sul do país, que é controlada pelo governo central e se mantém relativamente à margem da guerra civil que assola a Síria há mais de uma década.

A revolta se espalha pela região que é reduto dos drusos, uma minoria que vê a lealdade ao Estado como uma questão de fé e, na Síria, costuma apoiar o regime. Agora, o descontentamento foi puxado pela suspensão de subsídios do governo aos combustíveis e consequente impacto na inflação, mas tem tomado contornos mais amplos contra o governo.

“Viva a Síria, abaixo a Bashar Assad”, gritavam manifestantes com a bandeira drusa no centro de Sweida, cena até então considerada impensável na cidade que tem se isolado do conflito ao longo da última década. As forças de segurança, por exemplo, têm presença limitada enquanto as milícias formadas por jovens drusos garante a defesa das vilas.

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Manifestantes protestam contra o regime em Sweida, Síria, 29 de agosto de 2023.  Foto: SUWAYDA24 / AFP

A cidade teve protestos esporádicos contra corrupção e a crise econômica, mas a escalada dessa vez suscita as memórias da revolta que abalou o país durante a Primavera Árabe, em 2011, e culminou com a guerra civil. Os protestos chegaram inclusive em outras cidades do sul, como Daara, que foi o berço do levante há mais de uma década, mas não ganharam força além de Sweida.

A revolta expõe as dificuldades econômicas da Síria, onde 90% da população vive na pobreza enquanto sofre com os efeitos da guerra, que destruiu a infraestrutura do país e matou centenas de milhares de pessoas.

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“Se eu compro duas garrafas de leite para o meu filho, gasto todo salário de um mês de trabalho”, relatou o morador de Damasco Ghaswan al-Wadi, à AFP. Na capital, assim como em outras áreas urbanas controladas pelo regime, as demonstrações de apoio aos protestos circulam nas redes sociais, mas o movimento é mais silencioso.

Os protestos atingem a Síria no momento em que o regime consolidou o controle da maior parte do país ao mesmo tempo em que restabeleceu laços com outros governos da região. Nesse contexto, apesar da revolta ser crescente não parece, pelo menos até agora, representar uma ameaça maior para a ditadura de Bashar Assad, afirmou à AFP Joseph Daher, um pesquisador de origem síria que atua no Instituto Universitário Europeu, em Florença.

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“Não dá para dizer que terá um efeito real sobre o regime a menos que haja uma colaboração entre os manifestantes de diferentes cidades”, avaliou. /AP e AFP

Na Síria, manifestantes revoltados com a crise econômica queimam retratos do ditador Bashar Assad, atacam símbolos do poder e depredam escritórios do partido do regime. A onda de protestos que entra pela segunda semana atinge a cidade de Sweida, no sul do país, que é controlada pelo governo central e se mantém relativamente à margem da guerra civil que assola a Síria há mais de uma década.

A revolta se espalha pela região que é reduto dos drusos, uma minoria que vê a lealdade ao Estado como uma questão de fé e, na Síria, costuma apoiar o regime. Agora, o descontentamento foi puxado pela suspensão de subsídios do governo aos combustíveis e consequente impacto na inflação, mas tem tomado contornos mais amplos contra o governo.

“Viva a Síria, abaixo a Bashar Assad”, gritavam manifestantes com a bandeira drusa no centro de Sweida, cena até então considerada impensável na cidade que tem se isolado do conflito ao longo da última década. As forças de segurança, por exemplo, têm presença limitada enquanto as milícias formadas por jovens drusos garante a defesa das vilas.

Manifestantes protestam contra o regime em Sweida, Síria, 29 de agosto de 2023.  Foto: SUWAYDA24 / AFP

A cidade teve protestos esporádicos contra corrupção e a crise econômica, mas a escalada dessa vez suscita as memórias da revolta que abalou o país durante a Primavera Árabe, em 2011, e culminou com a guerra civil. Os protestos chegaram inclusive em outras cidades do sul, como Daara, que foi o berço do levante há mais de uma década, mas não ganharam força além de Sweida.

A revolta expõe as dificuldades econômicas da Síria, onde 90% da população vive na pobreza enquanto sofre com os efeitos da guerra, que destruiu a infraestrutura do país e matou centenas de milhares de pessoas.

“Se eu compro duas garrafas de leite para o meu filho, gasto todo salário de um mês de trabalho”, relatou o morador de Damasco Ghaswan al-Wadi, à AFP. Na capital, assim como em outras áreas urbanas controladas pelo regime, as demonstrações de apoio aos protestos circulam nas redes sociais, mas o movimento é mais silencioso.

Os protestos atingem a Síria no momento em que o regime consolidou o controle da maior parte do país ao mesmo tempo em que restabeleceu laços com outros governos da região. Nesse contexto, apesar da revolta ser crescente não parece, pelo menos até agora, representar uma ameaça maior para a ditadura de Bashar Assad, afirmou à AFP Joseph Daher, um pesquisador de origem síria que atua no Instituto Universitário Europeu, em Florença.

“Não dá para dizer que terá um efeito real sobre o regime a menos que haja uma colaboração entre os manifestantes de diferentes cidades”, avaliou. /AP e AFP

Na Síria, manifestantes revoltados com a crise econômica queimam retratos do ditador Bashar Assad, atacam símbolos do poder e depredam escritórios do partido do regime. A onda de protestos que entra pela segunda semana atinge a cidade de Sweida, no sul do país, que é controlada pelo governo central e se mantém relativamente à margem da guerra civil que assola a Síria há mais de uma década.

A revolta se espalha pela região que é reduto dos drusos, uma minoria que vê a lealdade ao Estado como uma questão de fé e, na Síria, costuma apoiar o regime. Agora, o descontentamento foi puxado pela suspensão de subsídios do governo aos combustíveis e consequente impacto na inflação, mas tem tomado contornos mais amplos contra o governo.

“Viva a Síria, abaixo a Bashar Assad”, gritavam manifestantes com a bandeira drusa no centro de Sweida, cena até então considerada impensável na cidade que tem se isolado do conflito ao longo da última década. As forças de segurança, por exemplo, têm presença limitada enquanto as milícias formadas por jovens drusos garante a defesa das vilas.

Manifestantes protestam contra o regime em Sweida, Síria, 29 de agosto de 2023.  Foto: SUWAYDA24 / AFP

A cidade teve protestos esporádicos contra corrupção e a crise econômica, mas a escalada dessa vez suscita as memórias da revolta que abalou o país durante a Primavera Árabe, em 2011, e culminou com a guerra civil. Os protestos chegaram inclusive em outras cidades do sul, como Daara, que foi o berço do levante há mais de uma década, mas não ganharam força além de Sweida.

A revolta expõe as dificuldades econômicas da Síria, onde 90% da população vive na pobreza enquanto sofre com os efeitos da guerra, que destruiu a infraestrutura do país e matou centenas de milhares de pessoas.

“Se eu compro duas garrafas de leite para o meu filho, gasto todo salário de um mês de trabalho”, relatou o morador de Damasco Ghaswan al-Wadi, à AFP. Na capital, assim como em outras áreas urbanas controladas pelo regime, as demonstrações de apoio aos protestos circulam nas redes sociais, mas o movimento é mais silencioso.

Os protestos atingem a Síria no momento em que o regime consolidou o controle da maior parte do país ao mesmo tempo em que restabeleceu laços com outros governos da região. Nesse contexto, apesar da revolta ser crescente não parece, pelo menos até agora, representar uma ameaça maior para a ditadura de Bashar Assad, afirmou à AFP Joseph Daher, um pesquisador de origem síria que atua no Instituto Universitário Europeu, em Florença.

“Não dá para dizer que terá um efeito real sobre o regime a menos que haja uma colaboração entre os manifestantes de diferentes cidades”, avaliou. /AP e AFP

Na Síria, manifestantes revoltados com a crise econômica queimam retratos do ditador Bashar Assad, atacam símbolos do poder e depredam escritórios do partido do regime. A onda de protestos que entra pela segunda semana atinge a cidade de Sweida, no sul do país, que é controlada pelo governo central e se mantém relativamente à margem da guerra civil que assola a Síria há mais de uma década.

A revolta se espalha pela região que é reduto dos drusos, uma minoria que vê a lealdade ao Estado como uma questão de fé e, na Síria, costuma apoiar o regime. Agora, o descontentamento foi puxado pela suspensão de subsídios do governo aos combustíveis e consequente impacto na inflação, mas tem tomado contornos mais amplos contra o governo.

“Viva a Síria, abaixo a Bashar Assad”, gritavam manifestantes com a bandeira drusa no centro de Sweida, cena até então considerada impensável na cidade que tem se isolado do conflito ao longo da última década. As forças de segurança, por exemplo, têm presença limitada enquanto as milícias formadas por jovens drusos garante a defesa das vilas.

Manifestantes protestam contra o regime em Sweida, Síria, 29 de agosto de 2023.  Foto: SUWAYDA24 / AFP

A cidade teve protestos esporádicos contra corrupção e a crise econômica, mas a escalada dessa vez suscita as memórias da revolta que abalou o país durante a Primavera Árabe, em 2011, e culminou com a guerra civil. Os protestos chegaram inclusive em outras cidades do sul, como Daara, que foi o berço do levante há mais de uma década, mas não ganharam força além de Sweida.

A revolta expõe as dificuldades econômicas da Síria, onde 90% da população vive na pobreza enquanto sofre com os efeitos da guerra, que destruiu a infraestrutura do país e matou centenas de milhares de pessoas.

“Se eu compro duas garrafas de leite para o meu filho, gasto todo salário de um mês de trabalho”, relatou o morador de Damasco Ghaswan al-Wadi, à AFP. Na capital, assim como em outras áreas urbanas controladas pelo regime, as demonstrações de apoio aos protestos circulam nas redes sociais, mas o movimento é mais silencioso.

Os protestos atingem a Síria no momento em que o regime consolidou o controle da maior parte do país ao mesmo tempo em que restabeleceu laços com outros governos da região. Nesse contexto, apesar da revolta ser crescente não parece, pelo menos até agora, representar uma ameaça maior para a ditadura de Bashar Assad, afirmou à AFP Joseph Daher, um pesquisador de origem síria que atua no Instituto Universitário Europeu, em Florença.

“Não dá para dizer que terá um efeito real sobre o regime a menos que haja uma colaboração entre os manifestantes de diferentes cidades”, avaliou. /AP e AFP

Na Síria, manifestantes revoltados com a crise econômica queimam retratos do ditador Bashar Assad, atacam símbolos do poder e depredam escritórios do partido do regime. A onda de protestos que entra pela segunda semana atinge a cidade de Sweida, no sul do país, que é controlada pelo governo central e se mantém relativamente à margem da guerra civil que assola a Síria há mais de uma década.

A revolta se espalha pela região que é reduto dos drusos, uma minoria que vê a lealdade ao Estado como uma questão de fé e, na Síria, costuma apoiar o regime. Agora, o descontentamento foi puxado pela suspensão de subsídios do governo aos combustíveis e consequente impacto na inflação, mas tem tomado contornos mais amplos contra o governo.

“Viva a Síria, abaixo a Bashar Assad”, gritavam manifestantes com a bandeira drusa no centro de Sweida, cena até então considerada impensável na cidade que tem se isolado do conflito ao longo da última década. As forças de segurança, por exemplo, têm presença limitada enquanto as milícias formadas por jovens drusos garante a defesa das vilas.

Manifestantes protestam contra o regime em Sweida, Síria, 29 de agosto de 2023.  Foto: SUWAYDA24 / AFP

A cidade teve protestos esporádicos contra corrupção e a crise econômica, mas a escalada dessa vez suscita as memórias da revolta que abalou o país durante a Primavera Árabe, em 2011, e culminou com a guerra civil. Os protestos chegaram inclusive em outras cidades do sul, como Daara, que foi o berço do levante há mais de uma década, mas não ganharam força além de Sweida.

A revolta expõe as dificuldades econômicas da Síria, onde 90% da população vive na pobreza enquanto sofre com os efeitos da guerra, que destruiu a infraestrutura do país e matou centenas de milhares de pessoas.

“Se eu compro duas garrafas de leite para o meu filho, gasto todo salário de um mês de trabalho”, relatou o morador de Damasco Ghaswan al-Wadi, à AFP. Na capital, assim como em outras áreas urbanas controladas pelo regime, as demonstrações de apoio aos protestos circulam nas redes sociais, mas o movimento é mais silencioso.

Os protestos atingem a Síria no momento em que o regime consolidou o controle da maior parte do país ao mesmo tempo em que restabeleceu laços com outros governos da região. Nesse contexto, apesar da revolta ser crescente não parece, pelo menos até agora, representar uma ameaça maior para a ditadura de Bashar Assad, afirmou à AFP Joseph Daher, um pesquisador de origem síria que atua no Instituto Universitário Europeu, em Florença.

“Não dá para dizer que terá um efeito real sobre o regime a menos que haja uma colaboração entre os manifestantes de diferentes cidades”, avaliou. /AP e AFP

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