MANILA - A namorada do autor do massacre em Las Vegas, procedente de Manila, chegou aos EUA, onde era esperada por agentes do FBI (Polícia Federal americana), segundo as autoridades filipinas e a imprensa americana.
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Marilou Danley, 62 anos, embarcou na terça-feira à noite em um voo da Philippine Airlines com destino a Los Angeles, disse a porta-voz do Escritório de Migrações das Filipinas, Maria Antoinette Mangrobang.
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Agentes do FBI aguardavam Marilou no aeroporto, indicou a imprensa. Os investigadores consideram que ela é uma pessoa importante para a investigação, mas até o momento tem a total liberdade de movimento.
No domingo, Stephen Paddock, um contador aposentado de 64 anos, disparou contra centenas de pessoas que assistiam a um festival de música country em Las Vegas, matando 59 pessoas e ferindo mais de 500 no maior massacre na história recente dos EUA. Ele cometeu suicídio após o massacre.
Os investigadores querem entender como este americano branco sem antecedentes criminais acabou com um vasto arsenal com o qual disparou contra as pessoas de um quarto de hotel no 32.º andar.
O Escritório Nacional de Investigações (NBI) filipino informou que recebeu ajuda do FBI para localizar Marilou. O NBI investiga informações da imprensa de que ela chegou às Filipinas em setembro e havia recebido US$ 100 mil dólares transferidos por Paddock para uma conta bancária.
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Stephen Craig Paddock, o americano que matou dezenas de pessoas em Las Vegas, era um aposentado de 64 anos que morava perto de um tranquilo campo de golfe perto da capital do jogo, onde gostava de ir para apostar.
Em um primeiro momento, Nick Suarez, porta-voz do NBI, indicou que o FBI havia passado ao escritório filipino informações sobre a data de chegada de Marilou ao país e sobre o dinheiro, mas depois voltou atrás e afirmou que as informações eram procedentes da imprensa.
Marilou é uma cidadã australiana que emigrou para os EUA há 20 anos para trabalhar em um cassino, segundo o governo da Austrália. Ela nasceu nas Filipinas, de acordo com a imprensa, mas a informação ainda não foi confirmada por fontes oficiais. / AFP