Naufrágio com imigrantes no Canal da Mancha deixa ao menos 27 mortos


Segundo autoridades da França e do Reino Unido, é o maior acidente do gênero em anos

Por Redação

PARIS - Ao menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira, 24, em um naufrágio de um barco que levava imigrantes da França para a Inglaterra, no Canal da Mancha. Segundo autoridades dos dois países, este é o maior acidente do gênero em anos. 

A embarcação teria zarpado de Dunquerque, no norte da França, com 50 migrantes a bordo. As tarefas de busca, que continuam durante a tarde, começaram por volta das 14h (horário local, 10h no Brasil), depois que um pescador alertou a"descoberta de cerca de 15 corpos flutuando nas costas de Calais", segundo o ministério do Interior.

Resgate de imigrantes no Canal da Mancha: barco virou na travessia entre França e Reino Unido, deixando dezenas de mortos Foto: Ben STANSALL / AFP
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De acordo com a prefeitura marítima local, três helicópteros e três navios participavam dos trabalhos de busca. O Ministério Público de Dunquerque anunciou à Agência France-Presse a abertura de uma investigação. Franck Dhersin, prefeito de Teteghem, na costa francesa, que concentra as operações de resgate, acredita que o número de mortes deve aumentar. 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, lamentou no Twitter essa "tragédia". "Meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de criminosos que se aproveitam de sua angústia e miséria", escreveu.

O balanço dessa tragédia supera por si só o número total de mortes no Canal da Mancha desde 2018, quando começou a aumentar o número de migrantes que tentam alcançar as costas britânicas a bordo de pequenas embarcações devido à maior vigilância nos portos e no túnel que liga França e Inglaterra. Antes desse naufrágio, o balanço de 2021 era de três mortos e quatro desaparecidos. Em 2020, seis pessoas perderam a vida e outras três desapareceram. Em 2019, foram registrados quatro mortos.

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Migrantes são escoltados até a costa por um barco salva-vidas da RNLI, após terem cruzado o canal, em Dungeness, Reino Unido Foto: Henry Nicholis/REUTERS

Reunião de crise

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que deve visitar o local, expressou no Twitter sua "forte comoção" diante dessa "tragédia" e destacou a "natureza criminosa" de quem "organiza essas travessias".

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O prefeito marítimo da Mancha e do Mar do Norte, Philippe Dutrieux, alertou na sexta-feira à Agência France-Presse que essas travessias de migrantes a bordo de pequenas embarcações dobraram nos últimos três meses.

Até 20 de novembro, 31.500 migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados, afirmou Dutrieux, que apontou que a tendência não diminuiu, apesar da queda das temperaturas.

Mais de 30 mil migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados até o momento Foto: Ben Stansall/AFP
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O Reino Unido, que acusou meses atrás a França de não fazer o suficiente para deter a chegada de migrantes a suas costas, vai garantir que 22 mil consigam cruzar o Canal da Mancha nos 10 primeiros meses do ano.

Apesar da tensão entre os dois países por este fenômeno, Londres e Paris se comprometeram a "reforçar" sua cooperação, após a chegada em 11 de novembro de 1.185 migrantes às costas inglesas, um recorde.

Após a nova tragédia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de crise com vários de seus ministros "sobre a situação no Canal da Mancha esta tarde", anunciou seu porta-voz. / REUTERS e AFP

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PARIS - Ao menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira, 24, em um naufrágio de um barco que levava imigrantes da França para a Inglaterra, no Canal da Mancha. Segundo autoridades dos dois países, este é o maior acidente do gênero em anos. 

A embarcação teria zarpado de Dunquerque, no norte da França, com 50 migrantes a bordo. As tarefas de busca, que continuam durante a tarde, começaram por volta das 14h (horário local, 10h no Brasil), depois que um pescador alertou a"descoberta de cerca de 15 corpos flutuando nas costas de Calais", segundo o ministério do Interior.

Resgate de imigrantes no Canal da Mancha: barco virou na travessia entre França e Reino Unido, deixando dezenas de mortos Foto: Ben STANSALL / AFP

De acordo com a prefeitura marítima local, três helicópteros e três navios participavam dos trabalhos de busca. O Ministério Público de Dunquerque anunciou à Agência France-Presse a abertura de uma investigação. Franck Dhersin, prefeito de Teteghem, na costa francesa, que concentra as operações de resgate, acredita que o número de mortes deve aumentar. 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, lamentou no Twitter essa "tragédia". "Meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de criminosos que se aproveitam de sua angústia e miséria", escreveu.

O balanço dessa tragédia supera por si só o número total de mortes no Canal da Mancha desde 2018, quando começou a aumentar o número de migrantes que tentam alcançar as costas britânicas a bordo de pequenas embarcações devido à maior vigilância nos portos e no túnel que liga França e Inglaterra. Antes desse naufrágio, o balanço de 2021 era de três mortos e quatro desaparecidos. Em 2020, seis pessoas perderam a vida e outras três desapareceram. Em 2019, foram registrados quatro mortos.

Migrantes são escoltados até a costa por um barco salva-vidas da RNLI, após terem cruzado o canal, em Dungeness, Reino Unido Foto: Henry Nicholis/REUTERS

Reunião de crise

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que deve visitar o local, expressou no Twitter sua "forte comoção" diante dessa "tragédia" e destacou a "natureza criminosa" de quem "organiza essas travessias".

O prefeito marítimo da Mancha e do Mar do Norte, Philippe Dutrieux, alertou na sexta-feira à Agência France-Presse que essas travessias de migrantes a bordo de pequenas embarcações dobraram nos últimos três meses.

Até 20 de novembro, 31.500 migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados, afirmou Dutrieux, que apontou que a tendência não diminuiu, apesar da queda das temperaturas.

Mais de 30 mil migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados até o momento Foto: Ben Stansall/AFP

O Reino Unido, que acusou meses atrás a França de não fazer o suficiente para deter a chegada de migrantes a suas costas, vai garantir que 22 mil consigam cruzar o Canal da Mancha nos 10 primeiros meses do ano.

Apesar da tensão entre os dois países por este fenômeno, Londres e Paris se comprometeram a "reforçar" sua cooperação, após a chegada em 11 de novembro de 1.185 migrantes às costas inglesas, um recorde.

Após a nova tragédia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de crise com vários de seus ministros "sobre a situação no Canal da Mancha esta tarde", anunciou seu porta-voz. / REUTERS e AFP

PARIS - Ao menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira, 24, em um naufrágio de um barco que levava imigrantes da França para a Inglaterra, no Canal da Mancha. Segundo autoridades dos dois países, este é o maior acidente do gênero em anos. 

A embarcação teria zarpado de Dunquerque, no norte da França, com 50 migrantes a bordo. As tarefas de busca, que continuam durante a tarde, começaram por volta das 14h (horário local, 10h no Brasil), depois que um pescador alertou a"descoberta de cerca de 15 corpos flutuando nas costas de Calais", segundo o ministério do Interior.

Resgate de imigrantes no Canal da Mancha: barco virou na travessia entre França e Reino Unido, deixando dezenas de mortos Foto: Ben STANSALL / AFP

De acordo com a prefeitura marítima local, três helicópteros e três navios participavam dos trabalhos de busca. O Ministério Público de Dunquerque anunciou à Agência France-Presse a abertura de uma investigação. Franck Dhersin, prefeito de Teteghem, na costa francesa, que concentra as operações de resgate, acredita que o número de mortes deve aumentar. 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, lamentou no Twitter essa "tragédia". "Meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de criminosos que se aproveitam de sua angústia e miséria", escreveu.

O balanço dessa tragédia supera por si só o número total de mortes no Canal da Mancha desde 2018, quando começou a aumentar o número de migrantes que tentam alcançar as costas britânicas a bordo de pequenas embarcações devido à maior vigilância nos portos e no túnel que liga França e Inglaterra. Antes desse naufrágio, o balanço de 2021 era de três mortos e quatro desaparecidos. Em 2020, seis pessoas perderam a vida e outras três desapareceram. Em 2019, foram registrados quatro mortos.

Migrantes são escoltados até a costa por um barco salva-vidas da RNLI, após terem cruzado o canal, em Dungeness, Reino Unido Foto: Henry Nicholis/REUTERS

Reunião de crise

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que deve visitar o local, expressou no Twitter sua "forte comoção" diante dessa "tragédia" e destacou a "natureza criminosa" de quem "organiza essas travessias".

O prefeito marítimo da Mancha e do Mar do Norte, Philippe Dutrieux, alertou na sexta-feira à Agência France-Presse que essas travessias de migrantes a bordo de pequenas embarcações dobraram nos últimos três meses.

Até 20 de novembro, 31.500 migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados, afirmou Dutrieux, que apontou que a tendência não diminuiu, apesar da queda das temperaturas.

Mais de 30 mil migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados até o momento Foto: Ben Stansall/AFP

O Reino Unido, que acusou meses atrás a França de não fazer o suficiente para deter a chegada de migrantes a suas costas, vai garantir que 22 mil consigam cruzar o Canal da Mancha nos 10 primeiros meses do ano.

Apesar da tensão entre os dois países por este fenômeno, Londres e Paris se comprometeram a "reforçar" sua cooperação, após a chegada em 11 de novembro de 1.185 migrantes às costas inglesas, um recorde.

Após a nova tragédia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de crise com vários de seus ministros "sobre a situação no Canal da Mancha esta tarde", anunciou seu porta-voz. / REUTERS e AFP

PARIS - Ao menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira, 24, em um naufrágio de um barco que levava imigrantes da França para a Inglaterra, no Canal da Mancha. Segundo autoridades dos dois países, este é o maior acidente do gênero em anos. 

A embarcação teria zarpado de Dunquerque, no norte da França, com 50 migrantes a bordo. As tarefas de busca, que continuam durante a tarde, começaram por volta das 14h (horário local, 10h no Brasil), depois que um pescador alertou a"descoberta de cerca de 15 corpos flutuando nas costas de Calais", segundo o ministério do Interior.

Resgate de imigrantes no Canal da Mancha: barco virou na travessia entre França e Reino Unido, deixando dezenas de mortos Foto: Ben STANSALL / AFP

De acordo com a prefeitura marítima local, três helicópteros e três navios participavam dos trabalhos de busca. O Ministério Público de Dunquerque anunciou à Agência France-Presse a abertura de uma investigação. Franck Dhersin, prefeito de Teteghem, na costa francesa, que concentra as operações de resgate, acredita que o número de mortes deve aumentar. 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, lamentou no Twitter essa "tragédia". "Meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de criminosos que se aproveitam de sua angústia e miséria", escreveu.

O balanço dessa tragédia supera por si só o número total de mortes no Canal da Mancha desde 2018, quando começou a aumentar o número de migrantes que tentam alcançar as costas britânicas a bordo de pequenas embarcações devido à maior vigilância nos portos e no túnel que liga França e Inglaterra. Antes desse naufrágio, o balanço de 2021 era de três mortos e quatro desaparecidos. Em 2020, seis pessoas perderam a vida e outras três desapareceram. Em 2019, foram registrados quatro mortos.

Migrantes são escoltados até a costa por um barco salva-vidas da RNLI, após terem cruzado o canal, em Dungeness, Reino Unido Foto: Henry Nicholis/REUTERS

Reunião de crise

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que deve visitar o local, expressou no Twitter sua "forte comoção" diante dessa "tragédia" e destacou a "natureza criminosa" de quem "organiza essas travessias".

O prefeito marítimo da Mancha e do Mar do Norte, Philippe Dutrieux, alertou na sexta-feira à Agência France-Presse que essas travessias de migrantes a bordo de pequenas embarcações dobraram nos últimos três meses.

Até 20 de novembro, 31.500 migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados, afirmou Dutrieux, que apontou que a tendência não diminuiu, apesar da queda das temperaturas.

Mais de 30 mil migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados até o momento Foto: Ben Stansall/AFP

O Reino Unido, que acusou meses atrás a França de não fazer o suficiente para deter a chegada de migrantes a suas costas, vai garantir que 22 mil consigam cruzar o Canal da Mancha nos 10 primeiros meses do ano.

Apesar da tensão entre os dois países por este fenômeno, Londres e Paris se comprometeram a "reforçar" sua cooperação, após a chegada em 11 de novembro de 1.185 migrantes às costas inglesas, um recorde.

Após a nova tragédia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de crise com vários de seus ministros "sobre a situação no Canal da Mancha esta tarde", anunciou seu porta-voz. / REUTERS e AFP

PARIS - Ao menos 27 pessoas morreram nesta quarta-feira, 24, em um naufrágio de um barco que levava imigrantes da França para a Inglaterra, no Canal da Mancha. Segundo autoridades dos dois países, este é o maior acidente do gênero em anos. 

A embarcação teria zarpado de Dunquerque, no norte da França, com 50 migrantes a bordo. As tarefas de busca, que continuam durante a tarde, começaram por volta das 14h (horário local, 10h no Brasil), depois que um pescador alertou a"descoberta de cerca de 15 corpos flutuando nas costas de Calais", segundo o ministério do Interior.

Resgate de imigrantes no Canal da Mancha: barco virou na travessia entre França e Reino Unido, deixando dezenas de mortos Foto: Ben STANSALL / AFP

De acordo com a prefeitura marítima local, três helicópteros e três navios participavam dos trabalhos de busca. O Ministério Público de Dunquerque anunciou à Agência France-Presse a abertura de uma investigação. Franck Dhersin, prefeito de Teteghem, na costa francesa, que concentra as operações de resgate, acredita que o número de mortes deve aumentar. 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, lamentou no Twitter essa "tragédia". "Meus pensamentos estão com os muitos desaparecidos e feridos, vítimas de criminosos que se aproveitam de sua angústia e miséria", escreveu.

O balanço dessa tragédia supera por si só o número total de mortes no Canal da Mancha desde 2018, quando começou a aumentar o número de migrantes que tentam alcançar as costas britânicas a bordo de pequenas embarcações devido à maior vigilância nos portos e no túnel que liga França e Inglaterra. Antes desse naufrágio, o balanço de 2021 era de três mortos e quatro desaparecidos. Em 2020, seis pessoas perderam a vida e outras três desapareceram. Em 2019, foram registrados quatro mortos.

Migrantes são escoltados até a costa por um barco salva-vidas da RNLI, após terem cruzado o canal, em Dungeness, Reino Unido Foto: Henry Nicholis/REUTERS

Reunião de crise

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que deve visitar o local, expressou no Twitter sua "forte comoção" diante dessa "tragédia" e destacou a "natureza criminosa" de quem "organiza essas travessias".

O prefeito marítimo da Mancha e do Mar do Norte, Philippe Dutrieux, alertou na sexta-feira à Agência France-Presse que essas travessias de migrantes a bordo de pequenas embarcações dobraram nos últimos três meses.

Até 20 de novembro, 31.500 migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados, afirmou Dutrieux, que apontou que a tendência não diminuiu, apesar da queda das temperaturas.

Mais de 30 mil migrantes saíram das costas francesas desde janeiro e 7.800 foram resgatados até o momento Foto: Ben Stansall/AFP

O Reino Unido, que acusou meses atrás a França de não fazer o suficiente para deter a chegada de migrantes a suas costas, vai garantir que 22 mil consigam cruzar o Canal da Mancha nos 10 primeiros meses do ano.

Apesar da tensão entre os dois países por este fenômeno, Londres e Paris se comprometeram a "reforçar" sua cooperação, após a chegada em 11 de novembro de 1.185 migrantes às costas inglesas, um recorde.

Após a nova tragédia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de crise com vários de seus ministros "sobre a situação no Canal da Mancha esta tarde", anunciou seu porta-voz. / REUTERS e AFP

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