Naufrágio nas Ilhas Canárias mata dois imigrantes, incluindo criança; outros 30 podem estar mortos


Barco inflável, que carregava cerca de 60 pessoas, afundou na quarta-feira em região do Atlântico onde 1,7 mil migrantes morreram somente em 2022

Por Constant Méheut
Atualização:

Pelo menos dois migrantes morreram e outros 35 podem estar mortos depois que um barco inflável a caminho das Ilhas Canárias, território espanhol no noroeste da África, afundou na quarta-feira, 21. A informação foi divulgada por autoridades espanholas e por um grupo de ajuda a imigrantes.

Carmen Lorente Sánchez, porta-voz da Maritime Rescue, a agência de busca e resgate marítimo da Espanha, disse que “o corpo sem vida de um menor” e “o cadáver de um homem” foram encontrados.

Segundo Carmen, as operações de resgate coordenadas pelas autoridades marroquinas salvaram 24 pessoas. Mas o número deve aumentar, já que o barco transportava cerca de 60 pessoas, de acordo com a Caminando Fronteras, uma organização não-governamental que rastreia as mortes de migrantes.

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A embarcação inflável a caminho das Ilhas Canárias afundou apenas alguns dias depois que 650 migrantes se afogaram quando um barco de pesca superlotado virou na costa da Grécia, há uma semana. Os investigadores ainda estão tentando descobrir se os contrabandistas recusaram ajuda e o pânico levou a um naufrágio, como afirma a guarda costeira, ou se uma tentativa fracassada de rebocar o navio fez com que ele afundasse, como alguns sobreviventes afirmam.

No caso desta quarta-feira, grupos de direitos humanos e outros observadores já faziam perguntas a partir das explicações espanholas e marroquinas. Lorente Sánchez, do Maritime Rescue, disse que um avião operado pelas autoridades espanholas avistou o barco na noite de terça-feira. O jornal espanhol El País informou que as operações de resgate das autoridades marroquinas só começaram às 6h20 de quarta-feira, mais de 10 horas depois.

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Alguns repórteres locais e trabalhadores humanitários também perguntaram por que as operações de resgate foram conduzidas pelo Marrocos. “O inflável estava implorando por resgate em águas espanholas por mais de 12 horas”, disse Helena Maleno Garzón, fundadora da Caminando Fronteras, em um post no Twitter.

Lorente Sánchez disse que o barco virou a cerca de 74 quilômetros da costa marroquina e cerca de duas vezes mais longe da ilha espanhola de Gran Canaria. Mas ainda não está claro qual país é responsável pelos resgates na área exata onde o barco foi avistado. As rotas de migração que ligam a África Ocidental à Espanha, que cruzam o Atlântico e o Mediterrâneo, estão entre as mais perigosas dos últimos anos. Só em 2022, a Caminando Fronteras disse ter confirmado a morte de 2.390 pessoas que se dirigiam para a Europa nessas rotas, incluindo 1.784 vítimas na rota entre a África e o Ilhas Canárias./NYT

Pelo menos dois migrantes morreram e outros 35 podem estar mortos depois que um barco inflável a caminho das Ilhas Canárias, território espanhol no noroeste da África, afundou na quarta-feira, 21. A informação foi divulgada por autoridades espanholas e por um grupo de ajuda a imigrantes.

Carmen Lorente Sánchez, porta-voz da Maritime Rescue, a agência de busca e resgate marítimo da Espanha, disse que “o corpo sem vida de um menor” e “o cadáver de um homem” foram encontrados.

Segundo Carmen, as operações de resgate coordenadas pelas autoridades marroquinas salvaram 24 pessoas. Mas o número deve aumentar, já que o barco transportava cerca de 60 pessoas, de acordo com a Caminando Fronteras, uma organização não-governamental que rastreia as mortes de migrantes.

A embarcação inflável a caminho das Ilhas Canárias afundou apenas alguns dias depois que 650 migrantes se afogaram quando um barco de pesca superlotado virou na costa da Grécia, há uma semana. Os investigadores ainda estão tentando descobrir se os contrabandistas recusaram ajuda e o pânico levou a um naufrágio, como afirma a guarda costeira, ou se uma tentativa fracassada de rebocar o navio fez com que ele afundasse, como alguns sobreviventes afirmam.

No caso desta quarta-feira, grupos de direitos humanos e outros observadores já faziam perguntas a partir das explicações espanholas e marroquinas. Lorente Sánchez, do Maritime Rescue, disse que um avião operado pelas autoridades espanholas avistou o barco na noite de terça-feira. O jornal espanhol El País informou que as operações de resgate das autoridades marroquinas só começaram às 6h20 de quarta-feira, mais de 10 horas depois.

Alguns repórteres locais e trabalhadores humanitários também perguntaram por que as operações de resgate foram conduzidas pelo Marrocos. “O inflável estava implorando por resgate em águas espanholas por mais de 12 horas”, disse Helena Maleno Garzón, fundadora da Caminando Fronteras, em um post no Twitter.

Lorente Sánchez disse que o barco virou a cerca de 74 quilômetros da costa marroquina e cerca de duas vezes mais longe da ilha espanhola de Gran Canaria. Mas ainda não está claro qual país é responsável pelos resgates na área exata onde o barco foi avistado. As rotas de migração que ligam a África Ocidental à Espanha, que cruzam o Atlântico e o Mediterrâneo, estão entre as mais perigosas dos últimos anos. Só em 2022, a Caminando Fronteras disse ter confirmado a morte de 2.390 pessoas que se dirigiam para a Europa nessas rotas, incluindo 1.784 vítimas na rota entre a África e o Ilhas Canárias./NYT

Pelo menos dois migrantes morreram e outros 35 podem estar mortos depois que um barco inflável a caminho das Ilhas Canárias, território espanhol no noroeste da África, afundou na quarta-feira, 21. A informação foi divulgada por autoridades espanholas e por um grupo de ajuda a imigrantes.

Carmen Lorente Sánchez, porta-voz da Maritime Rescue, a agência de busca e resgate marítimo da Espanha, disse que “o corpo sem vida de um menor” e “o cadáver de um homem” foram encontrados.

Segundo Carmen, as operações de resgate coordenadas pelas autoridades marroquinas salvaram 24 pessoas. Mas o número deve aumentar, já que o barco transportava cerca de 60 pessoas, de acordo com a Caminando Fronteras, uma organização não-governamental que rastreia as mortes de migrantes.

A embarcação inflável a caminho das Ilhas Canárias afundou apenas alguns dias depois que 650 migrantes se afogaram quando um barco de pesca superlotado virou na costa da Grécia, há uma semana. Os investigadores ainda estão tentando descobrir se os contrabandistas recusaram ajuda e o pânico levou a um naufrágio, como afirma a guarda costeira, ou se uma tentativa fracassada de rebocar o navio fez com que ele afundasse, como alguns sobreviventes afirmam.

No caso desta quarta-feira, grupos de direitos humanos e outros observadores já faziam perguntas a partir das explicações espanholas e marroquinas. Lorente Sánchez, do Maritime Rescue, disse que um avião operado pelas autoridades espanholas avistou o barco na noite de terça-feira. O jornal espanhol El País informou que as operações de resgate das autoridades marroquinas só começaram às 6h20 de quarta-feira, mais de 10 horas depois.

Alguns repórteres locais e trabalhadores humanitários também perguntaram por que as operações de resgate foram conduzidas pelo Marrocos. “O inflável estava implorando por resgate em águas espanholas por mais de 12 horas”, disse Helena Maleno Garzón, fundadora da Caminando Fronteras, em um post no Twitter.

Lorente Sánchez disse que o barco virou a cerca de 74 quilômetros da costa marroquina e cerca de duas vezes mais longe da ilha espanhola de Gran Canaria. Mas ainda não está claro qual país é responsável pelos resgates na área exata onde o barco foi avistado. As rotas de migração que ligam a África Ocidental à Espanha, que cruzam o Atlântico e o Mediterrâneo, estão entre as mais perigosas dos últimos anos. Só em 2022, a Caminando Fronteras disse ter confirmado a morte de 2.390 pessoas que se dirigiam para a Europa nessas rotas, incluindo 1.784 vítimas na rota entre a África e o Ilhas Canárias./NYT

Pelo menos dois migrantes morreram e outros 35 podem estar mortos depois que um barco inflável a caminho das Ilhas Canárias, território espanhol no noroeste da África, afundou na quarta-feira, 21. A informação foi divulgada por autoridades espanholas e por um grupo de ajuda a imigrantes.

Carmen Lorente Sánchez, porta-voz da Maritime Rescue, a agência de busca e resgate marítimo da Espanha, disse que “o corpo sem vida de um menor” e “o cadáver de um homem” foram encontrados.

Segundo Carmen, as operações de resgate coordenadas pelas autoridades marroquinas salvaram 24 pessoas. Mas o número deve aumentar, já que o barco transportava cerca de 60 pessoas, de acordo com a Caminando Fronteras, uma organização não-governamental que rastreia as mortes de migrantes.

A embarcação inflável a caminho das Ilhas Canárias afundou apenas alguns dias depois que 650 migrantes se afogaram quando um barco de pesca superlotado virou na costa da Grécia, há uma semana. Os investigadores ainda estão tentando descobrir se os contrabandistas recusaram ajuda e o pânico levou a um naufrágio, como afirma a guarda costeira, ou se uma tentativa fracassada de rebocar o navio fez com que ele afundasse, como alguns sobreviventes afirmam.

No caso desta quarta-feira, grupos de direitos humanos e outros observadores já faziam perguntas a partir das explicações espanholas e marroquinas. Lorente Sánchez, do Maritime Rescue, disse que um avião operado pelas autoridades espanholas avistou o barco na noite de terça-feira. O jornal espanhol El País informou que as operações de resgate das autoridades marroquinas só começaram às 6h20 de quarta-feira, mais de 10 horas depois.

Alguns repórteres locais e trabalhadores humanitários também perguntaram por que as operações de resgate foram conduzidas pelo Marrocos. “O inflável estava implorando por resgate em águas espanholas por mais de 12 horas”, disse Helena Maleno Garzón, fundadora da Caminando Fronteras, em um post no Twitter.

Lorente Sánchez disse que o barco virou a cerca de 74 quilômetros da costa marroquina e cerca de duas vezes mais longe da ilha espanhola de Gran Canaria. Mas ainda não está claro qual país é responsável pelos resgates na área exata onde o barco foi avistado. As rotas de migração que ligam a África Ocidental à Espanha, que cruzam o Atlântico e o Mediterrâneo, estão entre as mais perigosas dos últimos anos. Só em 2022, a Caminando Fronteras disse ter confirmado a morte de 2.390 pessoas que se dirigiam para a Europa nessas rotas, incluindo 1.784 vítimas na rota entre a África e o Ilhas Canárias./NYT

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