Netanyahu afirma que ‘fase mais intensa’ de operação em Rafah está chegando ao fim


O primeiro-ministro israelense concedeu entrevista a uma emissora do país pela primeira vez desde o inicio da guerra

Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou, neste domingo, 23, que a fase de combates intensos contra o grupo terrorista Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, está prestes a terminar.

“A fase intensa de combates contra o Hamas está prestes a terminar. Está a ponto de terminar. Isso não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a fase mais intensa da guerra está a ponto de terminar em Rafah”, declarou Netanyahu durante entrevista ao Canal 14 de Israel.

“Após o fim da fase intensa, estaremos em condições de redistribuir certas forças para o norte, e nós o faremos, principalmente para fins defensivos, mas também para levar de volta os habitantes [deslocados] para suas casas”, acrescentou o primeiro-ministro, que deu sua primeira entrevista a uma emissora de TV israelense desde o início da guerra contra o Hamas, no dia 7 de outubro do ano passado.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma cerimônia em Tel-Aviv, Israel  Foto: Shaul Golan/AP

Netanyahu também informou que não aceitaria nenhum acordo “parcial” para o fim da guerra. “O objetivo é resgatar os reféns e erradicar o regime do Hamas de Gaza”, acrescentou.

Ao ser perguntado sobre o futuro pós-guerra em Gaza, o primeiro-ministro indicou que está “claro” que Israel deve manter o controle militar do enclave palestino. “Também queremos criar um governo civil, se for possível, com palestinos e um respaldo regional”.

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Reclamação

Neste domingo, 23, Netanyahu voltou a reclamar de um suposto atraso na entrega de armas americanas a Israel. Netanyahu apontou que o atraso ocorreu há quatro meses, sem especificar quais armas, dizendo apenas que “certos itens chegaram esporadicamente, mas as munições em geral demoraram mais”.

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As declarações do primeiro-ministro israelense ressaltam o aumento das tensões entre Israel e os EUA devido à guerra em Gaza, particularmente em torno da conduta do Exército israelense no enclave palestino e ao alto número de civis mortos em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiou a entrega de bombas pesadas desde maio devido a essas preocupações, mas a sua administração negou na semana passada as acusações de Netanyahu de que outras remessas de armas também tinham sido afetadas.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os EUA estavam “perplexos” com as afirmações de Netanyahu. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington não entendeu o vídeo de Netanyahu./COM AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou, neste domingo, 23, que a fase de combates intensos contra o grupo terrorista Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, está prestes a terminar.

“A fase intensa de combates contra o Hamas está prestes a terminar. Está a ponto de terminar. Isso não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a fase mais intensa da guerra está a ponto de terminar em Rafah”, declarou Netanyahu durante entrevista ao Canal 14 de Israel.

“Após o fim da fase intensa, estaremos em condições de redistribuir certas forças para o norte, e nós o faremos, principalmente para fins defensivos, mas também para levar de volta os habitantes [deslocados] para suas casas”, acrescentou o primeiro-ministro, que deu sua primeira entrevista a uma emissora de TV israelense desde o início da guerra contra o Hamas, no dia 7 de outubro do ano passado.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma cerimônia em Tel-Aviv, Israel  Foto: Shaul Golan/AP

Netanyahu também informou que não aceitaria nenhum acordo “parcial” para o fim da guerra. “O objetivo é resgatar os reféns e erradicar o regime do Hamas de Gaza”, acrescentou.

Ao ser perguntado sobre o futuro pós-guerra em Gaza, o primeiro-ministro indicou que está “claro” que Israel deve manter o controle militar do enclave palestino. “Também queremos criar um governo civil, se for possível, com palestinos e um respaldo regional”.

Reclamação

Neste domingo, 23, Netanyahu voltou a reclamar de um suposto atraso na entrega de armas americanas a Israel. Netanyahu apontou que o atraso ocorreu há quatro meses, sem especificar quais armas, dizendo apenas que “certos itens chegaram esporadicamente, mas as munições em geral demoraram mais”.

As declarações do primeiro-ministro israelense ressaltam o aumento das tensões entre Israel e os EUA devido à guerra em Gaza, particularmente em torno da conduta do Exército israelense no enclave palestino e ao alto número de civis mortos em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiou a entrega de bombas pesadas desde maio devido a essas preocupações, mas a sua administração negou na semana passada as acusações de Netanyahu de que outras remessas de armas também tinham sido afetadas.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os EUA estavam “perplexos” com as afirmações de Netanyahu. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington não entendeu o vídeo de Netanyahu./COM AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou, neste domingo, 23, que a fase de combates intensos contra o grupo terrorista Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, está prestes a terminar.

“A fase intensa de combates contra o Hamas está prestes a terminar. Está a ponto de terminar. Isso não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a fase mais intensa da guerra está a ponto de terminar em Rafah”, declarou Netanyahu durante entrevista ao Canal 14 de Israel.

“Após o fim da fase intensa, estaremos em condições de redistribuir certas forças para o norte, e nós o faremos, principalmente para fins defensivos, mas também para levar de volta os habitantes [deslocados] para suas casas”, acrescentou o primeiro-ministro, que deu sua primeira entrevista a uma emissora de TV israelense desde o início da guerra contra o Hamas, no dia 7 de outubro do ano passado.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma cerimônia em Tel-Aviv, Israel  Foto: Shaul Golan/AP

Netanyahu também informou que não aceitaria nenhum acordo “parcial” para o fim da guerra. “O objetivo é resgatar os reféns e erradicar o regime do Hamas de Gaza”, acrescentou.

Ao ser perguntado sobre o futuro pós-guerra em Gaza, o primeiro-ministro indicou que está “claro” que Israel deve manter o controle militar do enclave palestino. “Também queremos criar um governo civil, se for possível, com palestinos e um respaldo regional”.

Reclamação

Neste domingo, 23, Netanyahu voltou a reclamar de um suposto atraso na entrega de armas americanas a Israel. Netanyahu apontou que o atraso ocorreu há quatro meses, sem especificar quais armas, dizendo apenas que “certos itens chegaram esporadicamente, mas as munições em geral demoraram mais”.

As declarações do primeiro-ministro israelense ressaltam o aumento das tensões entre Israel e os EUA devido à guerra em Gaza, particularmente em torno da conduta do Exército israelense no enclave palestino e ao alto número de civis mortos em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiou a entrega de bombas pesadas desde maio devido a essas preocupações, mas a sua administração negou na semana passada as acusações de Netanyahu de que outras remessas de armas também tinham sido afetadas.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os EUA estavam “perplexos” com as afirmações de Netanyahu. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington não entendeu o vídeo de Netanyahu./COM AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou, neste domingo, 23, que a fase de combates intensos contra o grupo terrorista Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, está prestes a terminar.

“A fase intensa de combates contra o Hamas está prestes a terminar. Está a ponto de terminar. Isso não significa que a guerra esteja prestes a terminar, mas a fase mais intensa da guerra está a ponto de terminar em Rafah”, declarou Netanyahu durante entrevista ao Canal 14 de Israel.

“Após o fim da fase intensa, estaremos em condições de redistribuir certas forças para o norte, e nós o faremos, principalmente para fins defensivos, mas também para levar de volta os habitantes [deslocados] para suas casas”, acrescentou o primeiro-ministro, que deu sua primeira entrevista a uma emissora de TV israelense desde o início da guerra contra o Hamas, no dia 7 de outubro do ano passado.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, participa de uma cerimônia em Tel-Aviv, Israel  Foto: Shaul Golan/AP

Netanyahu também informou que não aceitaria nenhum acordo “parcial” para o fim da guerra. “O objetivo é resgatar os reféns e erradicar o regime do Hamas de Gaza”, acrescentou.

Ao ser perguntado sobre o futuro pós-guerra em Gaza, o primeiro-ministro indicou que está “claro” que Israel deve manter o controle militar do enclave palestino. “Também queremos criar um governo civil, se for possível, com palestinos e um respaldo regional”.

Reclamação

Neste domingo, 23, Netanyahu voltou a reclamar de um suposto atraso na entrega de armas americanas a Israel. Netanyahu apontou que o atraso ocorreu há quatro meses, sem especificar quais armas, dizendo apenas que “certos itens chegaram esporadicamente, mas as munições em geral demoraram mais”.

As declarações do primeiro-ministro israelense ressaltam o aumento das tensões entre Israel e os EUA devido à guerra em Gaza, particularmente em torno da conduta do Exército israelense no enclave palestino e ao alto número de civis mortos em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adiou a entrega de bombas pesadas desde maio devido a essas preocupações, mas a sua administração negou na semana passada as acusações de Netanyahu de que outras remessas de armas também tinham sido afetadas.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os EUA estavam “perplexos” com as afirmações de Netanyahu. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington não entendeu o vídeo de Netanyahu./COM AFP

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