Netanyahu diz que Israel ‘deu golpes devastadores’ contra inimigos, mas não cita líder do Hamas


Primeiro-ministro israelense deu declarações à imprensa no mesmo dia da morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh; premiê silencia sobre autoria e cita somente mortes de ‘líderes e terroristas’

Por Redação

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira, 31, que o país “deu golpes devastadores” contra inimigos nos últimos dias e se referiu diretamente a morte de um dos líderes do grupo militante Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense no sul de Beirute. Ele silenciou, no entanto, sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.

A morte de Haniyeh foi anunciada nesta quarta pelos porta-vozes do Hamas, que acusa Israel de ser o autor. Ele morreu em Teerã, a capital do Irã, poucas horas depois de ter ido à posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O governo israelense não se pronunciou, apesar da declaração à imprensa de Netanyahu.

Apesar disso, Bibi fez referência à morte de “líderes do Hamas” como resultado da insistência de continuar a guerra, apesar da pressão popular para que ela chegasse ao fim. Segundo Netanyahu, se houvesse sucumbido à pressão, Israel não teria “eliminado os líderes do Hamas e milhares de terroristas”.

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Imagem do dia 26 mostra o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu durante reunião com Donald Trump em Mar-a-Lago, nos EUA. Premiê deu declarações à imprensa em Israel após morte de líder do Hamas Foto: Alex Brandon/AP

O premiê israelense assumiu a autoria apenas da morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, na terça. “Eliminamos o braço direito de Hassan Nasrallah (o líder do Hezbollah) que era o responsável direto por um massacre de crianças”, declarou.

Shukr foi morto em um bombardeio no sul do Líbano em retaliação a um foguete que atingiu um campo de futebol nas Colinas do Golan, território ocupado por Israel, e matou 12 crianças. Israel acusou o grupo libanês de ter lançado o foguete, mas o Hezbollah nega ter sido o responsável.

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Já Haniyeh foi assassinado junto com o seu guarda-costas em um ataque de drone. Um dos integrantes do Hamas disse em comunicado que o assassinato de Haniyeh “é um ato de covardia e não ficará impune”. Ele vivia exilado entre a Turquia e o Catar, e estava em Teerã para a posse de Pezeshkian.

Haniyeh realizou missões diplomáticas ao Irã e à Turquia durante a guerra com Israel para se reunir com os presidentes desses países. O principal líder do Hamas em Gaza é Yahya Sinwar, que planejou o ataque terrorista de 7 de outubro.

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Após a morte, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei prometeu “vingar” o falecimento de Haniyeh. Em uma série de publicações na plataforma X, Khamenei ressaltou que o assassinato ocorreu dentro das fronteiras do Irã, e por isso Teerã tem o “dever” de agir.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques que Israel conduziu em Beirute e a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Em nota, o Itamaraty disse que as ações foram “flagrante desrespeito” à integridade territorial e que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a paz no Oriente Médio.

O Brasil disse acompanhar com extrema preocupação a escalada e fez um apelo à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito. /AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira, 31, que o país “deu golpes devastadores” contra inimigos nos últimos dias e se referiu diretamente a morte de um dos líderes do grupo militante Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense no sul de Beirute. Ele silenciou, no entanto, sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.

A morte de Haniyeh foi anunciada nesta quarta pelos porta-vozes do Hamas, que acusa Israel de ser o autor. Ele morreu em Teerã, a capital do Irã, poucas horas depois de ter ido à posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O governo israelense não se pronunciou, apesar da declaração à imprensa de Netanyahu.

Apesar disso, Bibi fez referência à morte de “líderes do Hamas” como resultado da insistência de continuar a guerra, apesar da pressão popular para que ela chegasse ao fim. Segundo Netanyahu, se houvesse sucumbido à pressão, Israel não teria “eliminado os líderes do Hamas e milhares de terroristas”.

Imagem do dia 26 mostra o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu durante reunião com Donald Trump em Mar-a-Lago, nos EUA. Premiê deu declarações à imprensa em Israel após morte de líder do Hamas Foto: Alex Brandon/AP

O premiê israelense assumiu a autoria apenas da morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, na terça. “Eliminamos o braço direito de Hassan Nasrallah (o líder do Hezbollah) que era o responsável direto por um massacre de crianças”, declarou.

Shukr foi morto em um bombardeio no sul do Líbano em retaliação a um foguete que atingiu um campo de futebol nas Colinas do Golan, território ocupado por Israel, e matou 12 crianças. Israel acusou o grupo libanês de ter lançado o foguete, mas o Hezbollah nega ter sido o responsável.

Já Haniyeh foi assassinado junto com o seu guarda-costas em um ataque de drone. Um dos integrantes do Hamas disse em comunicado que o assassinato de Haniyeh “é um ato de covardia e não ficará impune”. Ele vivia exilado entre a Turquia e o Catar, e estava em Teerã para a posse de Pezeshkian.

Haniyeh realizou missões diplomáticas ao Irã e à Turquia durante a guerra com Israel para se reunir com os presidentes desses países. O principal líder do Hamas em Gaza é Yahya Sinwar, que planejou o ataque terrorista de 7 de outubro.

Após a morte, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei prometeu “vingar” o falecimento de Haniyeh. Em uma série de publicações na plataforma X, Khamenei ressaltou que o assassinato ocorreu dentro das fronteiras do Irã, e por isso Teerã tem o “dever” de agir.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques que Israel conduziu em Beirute e a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Em nota, o Itamaraty disse que as ações foram “flagrante desrespeito” à integridade territorial e que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a paz no Oriente Médio.

O Brasil disse acompanhar com extrema preocupação a escalada e fez um apelo à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito. /AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira, 31, que o país “deu golpes devastadores” contra inimigos nos últimos dias e se referiu diretamente a morte de um dos líderes do grupo militante Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense no sul de Beirute. Ele silenciou, no entanto, sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.

A morte de Haniyeh foi anunciada nesta quarta pelos porta-vozes do Hamas, que acusa Israel de ser o autor. Ele morreu em Teerã, a capital do Irã, poucas horas depois de ter ido à posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O governo israelense não se pronunciou, apesar da declaração à imprensa de Netanyahu.

Apesar disso, Bibi fez referência à morte de “líderes do Hamas” como resultado da insistência de continuar a guerra, apesar da pressão popular para que ela chegasse ao fim. Segundo Netanyahu, se houvesse sucumbido à pressão, Israel não teria “eliminado os líderes do Hamas e milhares de terroristas”.

Imagem do dia 26 mostra o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu durante reunião com Donald Trump em Mar-a-Lago, nos EUA. Premiê deu declarações à imprensa em Israel após morte de líder do Hamas Foto: Alex Brandon/AP

O premiê israelense assumiu a autoria apenas da morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, na terça. “Eliminamos o braço direito de Hassan Nasrallah (o líder do Hezbollah) que era o responsável direto por um massacre de crianças”, declarou.

Shukr foi morto em um bombardeio no sul do Líbano em retaliação a um foguete que atingiu um campo de futebol nas Colinas do Golan, território ocupado por Israel, e matou 12 crianças. Israel acusou o grupo libanês de ter lançado o foguete, mas o Hezbollah nega ter sido o responsável.

Já Haniyeh foi assassinado junto com o seu guarda-costas em um ataque de drone. Um dos integrantes do Hamas disse em comunicado que o assassinato de Haniyeh “é um ato de covardia e não ficará impune”. Ele vivia exilado entre a Turquia e o Catar, e estava em Teerã para a posse de Pezeshkian.

Haniyeh realizou missões diplomáticas ao Irã e à Turquia durante a guerra com Israel para se reunir com os presidentes desses países. O principal líder do Hamas em Gaza é Yahya Sinwar, que planejou o ataque terrorista de 7 de outubro.

Após a morte, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei prometeu “vingar” o falecimento de Haniyeh. Em uma série de publicações na plataforma X, Khamenei ressaltou que o assassinato ocorreu dentro das fronteiras do Irã, e por isso Teerã tem o “dever” de agir.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques que Israel conduziu em Beirute e a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Em nota, o Itamaraty disse que as ações foram “flagrante desrespeito” à integridade territorial e que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a paz no Oriente Médio.

O Brasil disse acompanhar com extrema preocupação a escalada e fez um apelo à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito. /AFP

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira, 31, que o país “deu golpes devastadores” contra inimigos nos últimos dias e se referiu diretamente a morte de um dos líderes do grupo militante Hezbollah, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense no sul de Beirute. Ele silenciou, no entanto, sobre o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.

A morte de Haniyeh foi anunciada nesta quarta pelos porta-vozes do Hamas, que acusa Israel de ser o autor. Ele morreu em Teerã, a capital do Irã, poucas horas depois de ter ido à posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O governo israelense não se pronunciou, apesar da declaração à imprensa de Netanyahu.

Apesar disso, Bibi fez referência à morte de “líderes do Hamas” como resultado da insistência de continuar a guerra, apesar da pressão popular para que ela chegasse ao fim. Segundo Netanyahu, se houvesse sucumbido à pressão, Israel não teria “eliminado os líderes do Hamas e milhares de terroristas”.

Imagem do dia 26 mostra o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu durante reunião com Donald Trump em Mar-a-Lago, nos EUA. Premiê deu declarações à imprensa em Israel após morte de líder do Hamas Foto: Alex Brandon/AP

O premiê israelense assumiu a autoria apenas da morte de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, na terça. “Eliminamos o braço direito de Hassan Nasrallah (o líder do Hezbollah) que era o responsável direto por um massacre de crianças”, declarou.

Shukr foi morto em um bombardeio no sul do Líbano em retaliação a um foguete que atingiu um campo de futebol nas Colinas do Golan, território ocupado por Israel, e matou 12 crianças. Israel acusou o grupo libanês de ter lançado o foguete, mas o Hezbollah nega ter sido o responsável.

Já Haniyeh foi assassinado junto com o seu guarda-costas em um ataque de drone. Um dos integrantes do Hamas disse em comunicado que o assassinato de Haniyeh “é um ato de covardia e não ficará impune”. Ele vivia exilado entre a Turquia e o Catar, e estava em Teerã para a posse de Pezeshkian.

Haniyeh realizou missões diplomáticas ao Irã e à Turquia durante a guerra com Israel para se reunir com os presidentes desses países. O principal líder do Hamas em Gaza é Yahya Sinwar, que planejou o ataque terrorista de 7 de outubro.

Após a morte, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei prometeu “vingar” o falecimento de Haniyeh. Em uma série de publicações na plataforma X, Khamenei ressaltou que o assassinato ocorreu dentro das fronteiras do Irã, e por isso Teerã tem o “dever” de agir.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou os ataques que Israel conduziu em Beirute e a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. Em nota, o Itamaraty disse que as ações foram “flagrante desrespeito” à integridade territorial e que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a paz no Oriente Médio.

O Brasil disse acompanhar com extrema preocupação a escalada e fez um apelo à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito. /AFP

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