Netanyahu diz que rejeita solução de dois Estados após fim de guerra em Gaza


EUA criticam declaração do primeiro-ministro israelense e negam reocupação do enclave depois do conflito

Por Redação
Atualização:

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse já ter comunicado aos Estados Unidos que rejeita a criação de um Estado palestino em qualquer cenário após a guerra em Gaza, declarando que só concordará com um acordo que conceda ao governo israelense o controle total da segurança de todo o território a oeste do Rio Jordão – uma referência à área que inclui a Cisjordânia, região que os palestinos esperam transformar em Estado independente. “Isso entra em conflito com a ideia de soberania. Mas o que podemos fazer?”, disse ele.

O governo americano criticou as declarações de Netanyahu. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, defendeu a solução de dois Estados. “Não há como resolver os desafios de longo prazo, para proporcionar segurança duradoura, e não há como resolver as questões de curto prazo, para reconstruir Gaza e proporcionar segurança, sem a criação de um Estado palestino”, disse.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que não haverá reocupação israelense após a guerra. “Haverá uma Gaza pós-conflito, mas não haverá reocupação”, disse Kirby a repórteres a bordo do aviões presidencial Air Force One.

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Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em reunião de gabinete, Tel-Aviv, 7 de janeiro de 2024.  Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

O governo de Israel, no entanto, tem rejeitado repetidamente a pressão americana, dizendo que o Exército está concentrado na guerra em Gaza. “Eu disse tudo isso aos nossos amigos americanos, e também vetei a tentativa de impor uma realidade que prejudicaria a segurança de Israel”, afirmou ontem Netanyahu. “O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não, mesmo aos nossos melhores amigos.”

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Falando sobre a guerra, Netanyahu prometeu não comprometer o objetivo de Israel de obter uma “vitória total” sobre o Hamas e pediu novamente aos israelenses que se preparassem para “longos meses de luta”. “Continuaremos a lutar com toda a força até alcançarmos todos os nossos objetivos: o retorno de todos os nossos reféns. E, repito, apenas a pressão militar levará à libertação deles.”

Israel prometeu aniquilar o Hamas após os ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas no sul do país, a maioria civis. Na ocasião, o grupo palestino sequestrou 240 pessoas. Cerca de 100 foram libertadas. Dos 132 reféns restantes, 27 teriam morrido. Em Gaza, o número de mortos passa de 24 mil, segundo o ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas./NYT

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse já ter comunicado aos Estados Unidos que rejeita a criação de um Estado palestino em qualquer cenário após a guerra em Gaza, declarando que só concordará com um acordo que conceda ao governo israelense o controle total da segurança de todo o território a oeste do Rio Jordão – uma referência à área que inclui a Cisjordânia, região que os palestinos esperam transformar em Estado independente. “Isso entra em conflito com a ideia de soberania. Mas o que podemos fazer?”, disse ele.

O governo americano criticou as declarações de Netanyahu. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, defendeu a solução de dois Estados. “Não há como resolver os desafios de longo prazo, para proporcionar segurança duradoura, e não há como resolver as questões de curto prazo, para reconstruir Gaza e proporcionar segurança, sem a criação de um Estado palestino”, disse.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que não haverá reocupação israelense após a guerra. “Haverá uma Gaza pós-conflito, mas não haverá reocupação”, disse Kirby a repórteres a bordo do aviões presidencial Air Force One.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em reunião de gabinete, Tel-Aviv, 7 de janeiro de 2024.  Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

O governo de Israel, no entanto, tem rejeitado repetidamente a pressão americana, dizendo que o Exército está concentrado na guerra em Gaza. “Eu disse tudo isso aos nossos amigos americanos, e também vetei a tentativa de impor uma realidade que prejudicaria a segurança de Israel”, afirmou ontem Netanyahu. “O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não, mesmo aos nossos melhores amigos.”

Falando sobre a guerra, Netanyahu prometeu não comprometer o objetivo de Israel de obter uma “vitória total” sobre o Hamas e pediu novamente aos israelenses que se preparassem para “longos meses de luta”. “Continuaremos a lutar com toda a força até alcançarmos todos os nossos objetivos: o retorno de todos os nossos reféns. E, repito, apenas a pressão militar levará à libertação deles.”

Israel prometeu aniquilar o Hamas após os ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas no sul do país, a maioria civis. Na ocasião, o grupo palestino sequestrou 240 pessoas. Cerca de 100 foram libertadas. Dos 132 reféns restantes, 27 teriam morrido. Em Gaza, o número de mortos passa de 24 mil, segundo o ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas./NYT

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse já ter comunicado aos Estados Unidos que rejeita a criação de um Estado palestino em qualquer cenário após a guerra em Gaza, declarando que só concordará com um acordo que conceda ao governo israelense o controle total da segurança de todo o território a oeste do Rio Jordão – uma referência à área que inclui a Cisjordânia, região que os palestinos esperam transformar em Estado independente. “Isso entra em conflito com a ideia de soberania. Mas o que podemos fazer?”, disse ele.

O governo americano criticou as declarações de Netanyahu. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, defendeu a solução de dois Estados. “Não há como resolver os desafios de longo prazo, para proporcionar segurança duradoura, e não há como resolver as questões de curto prazo, para reconstruir Gaza e proporcionar segurança, sem a criação de um Estado palestino”, disse.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que não haverá reocupação israelense após a guerra. “Haverá uma Gaza pós-conflito, mas não haverá reocupação”, disse Kirby a repórteres a bordo do aviões presidencial Air Force One.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em reunião de gabinete, Tel-Aviv, 7 de janeiro de 2024.  Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

O governo de Israel, no entanto, tem rejeitado repetidamente a pressão americana, dizendo que o Exército está concentrado na guerra em Gaza. “Eu disse tudo isso aos nossos amigos americanos, e também vetei a tentativa de impor uma realidade que prejudicaria a segurança de Israel”, afirmou ontem Netanyahu. “O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não, mesmo aos nossos melhores amigos.”

Falando sobre a guerra, Netanyahu prometeu não comprometer o objetivo de Israel de obter uma “vitória total” sobre o Hamas e pediu novamente aos israelenses que se preparassem para “longos meses de luta”. “Continuaremos a lutar com toda a força até alcançarmos todos os nossos objetivos: o retorno de todos os nossos reféns. E, repito, apenas a pressão militar levará à libertação deles.”

Israel prometeu aniquilar o Hamas após os ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas no sul do país, a maioria civis. Na ocasião, o grupo palestino sequestrou 240 pessoas. Cerca de 100 foram libertadas. Dos 132 reféns restantes, 27 teriam morrido. Em Gaza, o número de mortos passa de 24 mil, segundo o ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas./NYT

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse já ter comunicado aos Estados Unidos que rejeita a criação de um Estado palestino em qualquer cenário após a guerra em Gaza, declarando que só concordará com um acordo que conceda ao governo israelense o controle total da segurança de todo o território a oeste do Rio Jordão – uma referência à área que inclui a Cisjordânia, região que os palestinos esperam transformar em Estado independente. “Isso entra em conflito com a ideia de soberania. Mas o que podemos fazer?”, disse ele.

O governo americano criticou as declarações de Netanyahu. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, defendeu a solução de dois Estados. “Não há como resolver os desafios de longo prazo, para proporcionar segurança duradoura, e não há como resolver as questões de curto prazo, para reconstruir Gaza e proporcionar segurança, sem a criação de um Estado palestino”, disse.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que não haverá reocupação israelense após a guerra. “Haverá uma Gaza pós-conflito, mas não haverá reocupação”, disse Kirby a repórteres a bordo do aviões presidencial Air Force One.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em reunião de gabinete, Tel-Aviv, 7 de janeiro de 2024.  Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

O governo de Israel, no entanto, tem rejeitado repetidamente a pressão americana, dizendo que o Exército está concentrado na guerra em Gaza. “Eu disse tudo isso aos nossos amigos americanos, e também vetei a tentativa de impor uma realidade que prejudicaria a segurança de Israel”, afirmou ontem Netanyahu. “O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não, mesmo aos nossos melhores amigos.”

Falando sobre a guerra, Netanyahu prometeu não comprometer o objetivo de Israel de obter uma “vitória total” sobre o Hamas e pediu novamente aos israelenses que se preparassem para “longos meses de luta”. “Continuaremos a lutar com toda a força até alcançarmos todos os nossos objetivos: o retorno de todos os nossos reféns. E, repito, apenas a pressão militar levará à libertação deles.”

Israel prometeu aniquilar o Hamas após os ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas no sul do país, a maioria civis. Na ocasião, o grupo palestino sequestrou 240 pessoas. Cerca de 100 foram libertadas. Dos 132 reféns restantes, 27 teriam morrido. Em Gaza, o número de mortos passa de 24 mil, segundo o ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas./NYT

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse já ter comunicado aos Estados Unidos que rejeita a criação de um Estado palestino em qualquer cenário após a guerra em Gaza, declarando que só concordará com um acordo que conceda ao governo israelense o controle total da segurança de todo o território a oeste do Rio Jordão – uma referência à área que inclui a Cisjordânia, região que os palestinos esperam transformar em Estado independente. “Isso entra em conflito com a ideia de soberania. Mas o que podemos fazer?”, disse ele.

O governo americano criticou as declarações de Netanyahu. Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, defendeu a solução de dois Estados. “Não há como resolver os desafios de longo prazo, para proporcionar segurança duradoura, e não há como resolver as questões de curto prazo, para reconstruir Gaza e proporcionar segurança, sem a criação de um Estado palestino”, disse.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, afirmou que não haverá reocupação israelense após a guerra. “Haverá uma Gaza pós-conflito, mas não haverá reocupação”, disse Kirby a repórteres a bordo do aviões presidencial Air Force One.

Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em reunião de gabinete, Tel-Aviv, 7 de janeiro de 2024.  Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

O governo de Israel, no entanto, tem rejeitado repetidamente a pressão americana, dizendo que o Exército está concentrado na guerra em Gaza. “Eu disse tudo isso aos nossos amigos americanos, e também vetei a tentativa de impor uma realidade que prejudicaria a segurança de Israel”, afirmou ontem Netanyahu. “O primeiro-ministro precisa ser capaz de dizer não, mesmo aos nossos melhores amigos.”

Falando sobre a guerra, Netanyahu prometeu não comprometer o objetivo de Israel de obter uma “vitória total” sobre o Hamas e pediu novamente aos israelenses que se preparassem para “longos meses de luta”. “Continuaremos a lutar com toda a força até alcançarmos todos os nossos objetivos: o retorno de todos os nossos reféns. E, repito, apenas a pressão militar levará à libertação deles.”

Israel prometeu aniquilar o Hamas após os ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas no sul do país, a maioria civis. Na ocasião, o grupo palestino sequestrou 240 pessoas. Cerca de 100 foram libertadas. Dos 132 reféns restantes, 27 teriam morrido. Em Gaza, o número de mortos passa de 24 mil, segundo o ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas./NYT

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