Netanyahu facilita porte de armas em Israel e promete resposta dura aos palestinos


Primeiro-ministro anuncia pacote de medidas como resposta ao atentado que matou sete pessoas em Jerusalém, no ataque mais mortífero contra israelenses desde 2008

Por Redação

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou neste domingo, 29, medidas para facilitar o porte de armas para israelenses e um novo pacote de ações para reprimir os palestinos acusados de terrorismo. Liderando uma coalizão que inclui a extrema direita, o premiê está pressionado para dar uma resposta dura ao ataque a uma sinagoga de Jerusalém, que deixou sete mortos – o atentado mais mortal contra judeus na área desde 2008.

Neste domingo, a polícia israelense isolou a casa da família do jovem palestino Khairi Alqam, de 21 anos, autor do atentado na sinagoga em Jerusalém – o ataque aconteceu um dia após o Exército de Israel lançar a ofensiva mais mortífera em anos na cidade de Jenin, na Cisjordânia, território ocupado – dez palestinos morreram.

Serviços de emergência de Israel socorrem vítimas de atentado a uma sinagoga em Jerusalém  Foto: AHMAD GHARABLI / AFP
continua após a publicidade

Violência

Nos últimos dias, a espiral de violência parece não ter fim. No sábado, um garoto palestino de 13 anos abriu fogo contra um grupo de israelenses que transitavam por Jerusalém, ferindo duas pessoas. Neste domingo, moradores de um vilarejo palestino nos arredores de Ramallah disseram que um grupo de um assentamento israelense havia queimado uma casa.

De acordo com a Wafa, agência de notícias dos palestinos, foram registrados um total de 144 ataques de colonos judeus na Cisjordânia – incluindo incidentes menores, como confrontos envolvendo o lançamento de pedras.

continua após a publicidade

Armas

Neste domingo, Netanyahu disse que facilitar aos israelenses o acesso a armas de fogo reduzirá a violência. “Nós temos visto, repetidamente, que civis heroicos, armados e treinados salvam vidas”, afirmou o premiê israelense.

continua após a publicidade

Outras medidas anunciadas por ele incluem a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada e a revogação dos direitos de residência a parentes de palestinos que cometem ataques. Autoridades de Israel começaram a demolir casas de palestinos envolvidos no ataque da sinagoga. “Israel dará uma resposta poderosa, rápida e precisa ao ataque de sexta-feira.”

Netanyahu é um político experiente e já lidou com muitas crises com os palestinos. A diferença, desta vez, está na coalizão que forma o governo que ele lidera, formada por nacionalistas, religiosos e radicais de direita. Muitos analistas temem que a natureza da aliança torne dificulte uma saída para a crise.

Extremismo

continua após a publicidade

Neste domingo, Abu Jamal, um eletricista de 50 anos, observava o cerco policial à casa de Alqam, o atirador da sinagoga, esperando a chegada das equipes de demolição. De acordo com ele, o clima nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental era incendiário. “Este novo governo de Israel é radical”, afirmou. “Eles continuarão colocando cada vez mais pressão sobre nós – até explodirmos.”

Polícia israelense vistoria casa de palestino acusado de ser autor do ataque de sexta-feira em uma sinagoga em Jerusalém  Foto: REUTERS/Ammar Awad

Embora os policiais israelenses acreditem que Alqam tenha agido sozinho no ataque à sinagoga, eles anunciaram a prisão de pelo menos 42 pessoas em conexão com o atentado de sexta-feira, incluindo parentes do atirador. / AP, AFP, NYT e WP

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou neste domingo, 29, medidas para facilitar o porte de armas para israelenses e um novo pacote de ações para reprimir os palestinos acusados de terrorismo. Liderando uma coalizão que inclui a extrema direita, o premiê está pressionado para dar uma resposta dura ao ataque a uma sinagoga de Jerusalém, que deixou sete mortos – o atentado mais mortal contra judeus na área desde 2008.

Neste domingo, a polícia israelense isolou a casa da família do jovem palestino Khairi Alqam, de 21 anos, autor do atentado na sinagoga em Jerusalém – o ataque aconteceu um dia após o Exército de Israel lançar a ofensiva mais mortífera em anos na cidade de Jenin, na Cisjordânia, território ocupado – dez palestinos morreram.

Serviços de emergência de Israel socorrem vítimas de atentado a uma sinagoga em Jerusalém  Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

Violência

Nos últimos dias, a espiral de violência parece não ter fim. No sábado, um garoto palestino de 13 anos abriu fogo contra um grupo de israelenses que transitavam por Jerusalém, ferindo duas pessoas. Neste domingo, moradores de um vilarejo palestino nos arredores de Ramallah disseram que um grupo de um assentamento israelense havia queimado uma casa.

De acordo com a Wafa, agência de notícias dos palestinos, foram registrados um total de 144 ataques de colonos judeus na Cisjordânia – incluindo incidentes menores, como confrontos envolvendo o lançamento de pedras.

Armas

Neste domingo, Netanyahu disse que facilitar aos israelenses o acesso a armas de fogo reduzirá a violência. “Nós temos visto, repetidamente, que civis heroicos, armados e treinados salvam vidas”, afirmou o premiê israelense.

Outras medidas anunciadas por ele incluem a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada e a revogação dos direitos de residência a parentes de palestinos que cometem ataques. Autoridades de Israel começaram a demolir casas de palestinos envolvidos no ataque da sinagoga. “Israel dará uma resposta poderosa, rápida e precisa ao ataque de sexta-feira.”

Netanyahu é um político experiente e já lidou com muitas crises com os palestinos. A diferença, desta vez, está na coalizão que forma o governo que ele lidera, formada por nacionalistas, religiosos e radicais de direita. Muitos analistas temem que a natureza da aliança torne dificulte uma saída para a crise.

Extremismo

Neste domingo, Abu Jamal, um eletricista de 50 anos, observava o cerco policial à casa de Alqam, o atirador da sinagoga, esperando a chegada das equipes de demolição. De acordo com ele, o clima nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental era incendiário. “Este novo governo de Israel é radical”, afirmou. “Eles continuarão colocando cada vez mais pressão sobre nós – até explodirmos.”

Polícia israelense vistoria casa de palestino acusado de ser autor do ataque de sexta-feira em uma sinagoga em Jerusalém  Foto: REUTERS/Ammar Awad

Embora os policiais israelenses acreditem que Alqam tenha agido sozinho no ataque à sinagoga, eles anunciaram a prisão de pelo menos 42 pessoas em conexão com o atentado de sexta-feira, incluindo parentes do atirador. / AP, AFP, NYT e WP

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, anunciou neste domingo, 29, medidas para facilitar o porte de armas para israelenses e um novo pacote de ações para reprimir os palestinos acusados de terrorismo. Liderando uma coalizão que inclui a extrema direita, o premiê está pressionado para dar uma resposta dura ao ataque a uma sinagoga de Jerusalém, que deixou sete mortos – o atentado mais mortal contra judeus na área desde 2008.

Neste domingo, a polícia israelense isolou a casa da família do jovem palestino Khairi Alqam, de 21 anos, autor do atentado na sinagoga em Jerusalém – o ataque aconteceu um dia após o Exército de Israel lançar a ofensiva mais mortífera em anos na cidade de Jenin, na Cisjordânia, território ocupado – dez palestinos morreram.

Serviços de emergência de Israel socorrem vítimas de atentado a uma sinagoga em Jerusalém  Foto: AHMAD GHARABLI / AFP

Violência

Nos últimos dias, a espiral de violência parece não ter fim. No sábado, um garoto palestino de 13 anos abriu fogo contra um grupo de israelenses que transitavam por Jerusalém, ferindo duas pessoas. Neste domingo, moradores de um vilarejo palestino nos arredores de Ramallah disseram que um grupo de um assentamento israelense havia queimado uma casa.

De acordo com a Wafa, agência de notícias dos palestinos, foram registrados um total de 144 ataques de colonos judeus na Cisjordânia – incluindo incidentes menores, como confrontos envolvendo o lançamento de pedras.

Armas

Neste domingo, Netanyahu disse que facilitar aos israelenses o acesso a armas de fogo reduzirá a violência. “Nós temos visto, repetidamente, que civis heroicos, armados e treinados salvam vidas”, afirmou o premiê israelense.

Outras medidas anunciadas por ele incluem a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada e a revogação dos direitos de residência a parentes de palestinos que cometem ataques. Autoridades de Israel começaram a demolir casas de palestinos envolvidos no ataque da sinagoga. “Israel dará uma resposta poderosa, rápida e precisa ao ataque de sexta-feira.”

Netanyahu é um político experiente e já lidou com muitas crises com os palestinos. A diferença, desta vez, está na coalizão que forma o governo que ele lidera, formada por nacionalistas, religiosos e radicais de direita. Muitos analistas temem que a natureza da aliança torne dificulte uma saída para a crise.

Extremismo

Neste domingo, Abu Jamal, um eletricista de 50 anos, observava o cerco policial à casa de Alqam, o atirador da sinagoga, esperando a chegada das equipes de demolição. De acordo com ele, o clima nos bairros palestinos de Jerusalém Oriental era incendiário. “Este novo governo de Israel é radical”, afirmou. “Eles continuarão colocando cada vez mais pressão sobre nós – até explodirmos.”

Polícia israelense vistoria casa de palestino acusado de ser autor do ataque de sexta-feira em uma sinagoga em Jerusalém  Foto: REUTERS/Ammar Awad

Embora os policiais israelenses acreditem que Alqam tenha agido sozinho no ataque à sinagoga, eles anunciaram a prisão de pelo menos 42 pessoas em conexão com o atentado de sexta-feira, incluindo parentes do atirador. / AP, AFP, NYT e WP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.