Netanyahu indica que Israel vai iniciar ofensiva em Rafah, apesar de avisos de Biden


O primeiro-ministro israelense também rechaçou as declarações de Biden de que a abordagem dele estaria prejudicando mais os israelenses do que ajudando

Por Redação

TEL-AVIV -O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou no domingo, 10, que Israel deve realizar uma invasão na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino. A cidade recebeu milhares de civis que foram deslocados do norte e do centro da Faixa de Gaza por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia dito que uma ofensiva israelense na cidade seria “uma linha vermelha” para Israel.

As declarações do primeiro-ministro israelense foram dadas em uma entrevista ao conglomerado de mídia alemão Axel Springer. Biden e outras autoridades ocidentais já expressaram descontentamento com uma possível operação militar israelense em Rafah. O Egito, que faz fronteira com Gaza pela cidade de Rafah, afirmou que o acordo de paz com Israel pode ficar comprometido se Tel-Aviv realizar uma invasão na cidade palestina.

Netanyahu também rechaçou as declarações de Biden de que a abordagem dele estaria prejudicando mais os israelenses do que ajudando. “Se ele quer dizer com isso que estou implementando políticas contrárias à maioria, contra o desejo da maioria dos israelenses, e que isso prejudica os interesses de Israel, então ele está errado em ambos os aspectos”, declarou Netanyahu.

continua após a publicidade
O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel, no sábado, 28 de outubro de 2023 Foto: Abir Sultan/AP

Linha vermelha de Netanyahu

O primeiro-ministro israelense afirmou que a sua “linha vermelha” é garantir que o Hamas não consiga mais atacar o território israelense. No dia 7 de outubro, terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, deixando mais de 30 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

continua após a publicidade

Netanyahu também afirmou que líderes de países árabes concordam com a ofensiva israelense em Gaza. “Eles entendem que o Hamas faz parte do ‘eixo de resistência iraniano’”.

Autoridades ocidentais e de países árabes vinham tentando negociar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas antes do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que começou no domingo, mas até agora não foi possível finalizar o acordo. Tel-Aviv alega que o Hamas tem endurecido suas posições e que o grupo terrorista quer aumentar a tensão na região durante o Ramadã.

Palestinos deslocados preparam comida no primeiro dia do Ramadã em Rafah, no sul do enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP
continua após a publicidade

Bombardeios aéreos em Gaza

Sem uma trégua em Gaza, o Exército israelense continuou com a sua campanha de bombardeios aéreos para atingir a infraestrutura do grupo terrorista Hamas. Segundo estimativas do grupo terrorista, 85 palestinos morreram nesta segunda-feira, 11, em mais de 60 bombardeios noturnos no centro e sul do território, principalmente em Khan Yunis.

A ofensiva israelense continua em meio a uma crise humanitária no enclave palestino, com acesso reduzido a agua e alimentos. Segundo a ONU, 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes estão à beira da fome.

continua após a publicidade

“Alimento minha filha com água, água, para que ela não morra. Não tenho outra escolha”, disse uma mãe na cidade de Gaza, Barak Abhar, com seu bebê chorando nos braços./com AFP

TEL-AVIV -O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou no domingo, 10, que Israel deve realizar uma invasão na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino. A cidade recebeu milhares de civis que foram deslocados do norte e do centro da Faixa de Gaza por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia dito que uma ofensiva israelense na cidade seria “uma linha vermelha” para Israel.

As declarações do primeiro-ministro israelense foram dadas em uma entrevista ao conglomerado de mídia alemão Axel Springer. Biden e outras autoridades ocidentais já expressaram descontentamento com uma possível operação militar israelense em Rafah. O Egito, que faz fronteira com Gaza pela cidade de Rafah, afirmou que o acordo de paz com Israel pode ficar comprometido se Tel-Aviv realizar uma invasão na cidade palestina.

Netanyahu também rechaçou as declarações de Biden de que a abordagem dele estaria prejudicando mais os israelenses do que ajudando. “Se ele quer dizer com isso que estou implementando políticas contrárias à maioria, contra o desejo da maioria dos israelenses, e que isso prejudica os interesses de Israel, então ele está errado em ambos os aspectos”, declarou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel, no sábado, 28 de outubro de 2023 Foto: Abir Sultan/AP

Linha vermelha de Netanyahu

O primeiro-ministro israelense afirmou que a sua “linha vermelha” é garantir que o Hamas não consiga mais atacar o território israelense. No dia 7 de outubro, terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, deixando mais de 30 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

Netanyahu também afirmou que líderes de países árabes concordam com a ofensiva israelense em Gaza. “Eles entendem que o Hamas faz parte do ‘eixo de resistência iraniano’”.

Autoridades ocidentais e de países árabes vinham tentando negociar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas antes do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que começou no domingo, mas até agora não foi possível finalizar o acordo. Tel-Aviv alega que o Hamas tem endurecido suas posições e que o grupo terrorista quer aumentar a tensão na região durante o Ramadã.

Palestinos deslocados preparam comida no primeiro dia do Ramadã em Rafah, no sul do enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

Bombardeios aéreos em Gaza

Sem uma trégua em Gaza, o Exército israelense continuou com a sua campanha de bombardeios aéreos para atingir a infraestrutura do grupo terrorista Hamas. Segundo estimativas do grupo terrorista, 85 palestinos morreram nesta segunda-feira, 11, em mais de 60 bombardeios noturnos no centro e sul do território, principalmente em Khan Yunis.

A ofensiva israelense continua em meio a uma crise humanitária no enclave palestino, com acesso reduzido a agua e alimentos. Segundo a ONU, 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes estão à beira da fome.

“Alimento minha filha com água, água, para que ela não morra. Não tenho outra escolha”, disse uma mãe na cidade de Gaza, Barak Abhar, com seu bebê chorando nos braços./com AFP

TEL-AVIV -O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou no domingo, 10, que Israel deve realizar uma invasão na cidade de Rafah, no sul do enclave palestino. A cidade recebeu milhares de civis que foram deslocados do norte e do centro da Faixa de Gaza por conta da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia dito que uma ofensiva israelense na cidade seria “uma linha vermelha” para Israel.

As declarações do primeiro-ministro israelense foram dadas em uma entrevista ao conglomerado de mídia alemão Axel Springer. Biden e outras autoridades ocidentais já expressaram descontentamento com uma possível operação militar israelense em Rafah. O Egito, que faz fronteira com Gaza pela cidade de Rafah, afirmou que o acordo de paz com Israel pode ficar comprometido se Tel-Aviv realizar uma invasão na cidade palestina.

Netanyahu também rechaçou as declarações de Biden de que a abordagem dele estaria prejudicando mais os israelenses do que ajudando. “Se ele quer dizer com isso que estou implementando políticas contrárias à maioria, contra o desejo da maioria dos israelenses, e que isso prejudica os interesses de Israel, então ele está errado em ambos os aspectos”, declarou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel, no sábado, 28 de outubro de 2023 Foto: Abir Sultan/AP

Linha vermelha de Netanyahu

O primeiro-ministro israelense afirmou que a sua “linha vermelha” é garantir que o Hamas não consiga mais atacar o território israelense. No dia 7 de outubro, terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 240, no maior ataque terrorista da história de Israel e o maior contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, às Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, deixando mais de 30 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

Netanyahu também afirmou que líderes de países árabes concordam com a ofensiva israelense em Gaza. “Eles entendem que o Hamas faz parte do ‘eixo de resistência iraniano’”.

Autoridades ocidentais e de países árabes vinham tentando negociar um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas antes do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, que começou no domingo, mas até agora não foi possível finalizar o acordo. Tel-Aviv alega que o Hamas tem endurecido suas posições e que o grupo terrorista quer aumentar a tensão na região durante o Ramadã.

Palestinos deslocados preparam comida no primeiro dia do Ramadã em Rafah, no sul do enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

Bombardeios aéreos em Gaza

Sem uma trégua em Gaza, o Exército israelense continuou com a sua campanha de bombardeios aéreos para atingir a infraestrutura do grupo terrorista Hamas. Segundo estimativas do grupo terrorista, 85 palestinos morreram nesta segunda-feira, 11, em mais de 60 bombardeios noturnos no centro e sul do território, principalmente em Khan Yunis.

A ofensiva israelense continua em meio a uma crise humanitária no enclave palestino, com acesso reduzido a agua e alimentos. Segundo a ONU, 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes estão à beira da fome.

“Alimento minha filha com água, água, para que ela não morra. Não tenho outra escolha”, disse uma mãe na cidade de Gaza, Barak Abhar, com seu bebê chorando nos braços./com AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.