Netanyahu rejeita oferta do Hamas e aprova plano de ataque de Israel a Rafah


Governo israelense afirmou que plano do grupo terrorista é irrealista e tem exigências ridículas; muçulmanos vivem Ramadã e ataque a Rafah elevaria guerra

Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou o último acordo de cessar-fogo proposto pelo grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira, 15, e aprovou o plano de ataque a cidade de Rafah, onde cerca de um milhão de palestinos da Faixa de Gaza estão abrigados. Segundo o governo israelense, o acordo é irrealista e tem exigências ridículas com relação aos reféns.

A proposta do Hamas foi apresentada a Israel nesta quinta-feira com o objetivo de garantir um cessar-fogo e uma troca de reféns por prisioneiros palestinos. Em comunicado, o grupo disse que a proposta tem uma visão ampla para o cessar-fogo na guerra, mas não a detalhou.

Ante a continuidade da guerra, Netanyahu disse ter aprovado o plano de operação militar em Rafah, mas não deu uma data para a invasão acontecer. As Forças de Defesa de Israel (FDI) estariam em preparação para “a retirada da população”, acrescentou o governo.

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Imagem de dezembro de 2023 mostra o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em seu gabinete. Premiê mantém planos de atacar Rafah, apesar da pressão internacional  Foto: Ohad Zwigenberg/AP

A iminência do ataque em Rafah, presumido desde fevereiro, aumentou a preocupação internacional com as ações de Israel. O premiê israelense chegou a dizer no mês passado que o ataque poderia acontecer durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos que começou no dia 11, apesar da pressão para não agir.

Segundo os militares israelenses, a cidade possui as últimas bases do Hamas na Faixa de Gaza. Rafah possui cerca de 22 batalhões do grupo voltados para funções de contrabando na fronteira, e 18 foram destruídos, segundo as FDI.

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Organizações de direitos humanos e países que se opõem ao plano de Israel afirmam que qualquer ataque à cidade vai causar a morte de civis e aprofundar a crise humanitária vivida dos palestinos, em uma guerra que já deixou mais de 30 mil mortos em 5 meses.

O presidente dos EUA, Joe Biden, principal aliado de Israel, afirmou que um ataque a Rafah pode ser o limite se não for feito com a precaução suficiente para a proteção dos civis. Israel promete criar zonas para abrigo de civis, mas a comunidade internacional vê o plano com desconfiança.

Imagem do dia 14 mostra palestinos em feira na cidade de Rafah, localizada próxima a prédios destruídos em bombardeios. Israel ameaça atacar cidade durante o Ramadã, o mês sagrado do Islã Foto: Fatima Shbair/AP
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Observadores ouvidos pelo jornal britânico The Guardian afirmam que o anúncio sobre planos para atacar Rafah pode ter sido destinado a pressionar o Hamas nas negociações. O grupo insiste que Israel retire seus militares da Faixa de Gaza por completo e estabeleça um cessar-fogo permanente, antes de uma troca de prisioneiros. Israel rejeita as condições.

Mediadores, incluindo Catar, Egito e EUA, esperavam concluir um acordo de cessar-fogo antes do Ramadã, mas a continuidade das mortes na Faixa de Gaza, incluindo durante a entrega de ajuda humanitária, frustram os planos. O último incidente desse tipo aconteceu nesta sexta-feira, com a morte de 20 palestinos na cidade de Gaza. O Hamas acusa militares israelenses de terem atirado contra os civis, enquanto Israel afirma que os tiros partiram de atiradores do grupo. É a segunda vez em menos de um mês que a distribuição de comida à população tem consequências fatais. /COM NYT

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou o último acordo de cessar-fogo proposto pelo grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira, 15, e aprovou o plano de ataque a cidade de Rafah, onde cerca de um milhão de palestinos da Faixa de Gaza estão abrigados. Segundo o governo israelense, o acordo é irrealista e tem exigências ridículas com relação aos reféns.

A proposta do Hamas foi apresentada a Israel nesta quinta-feira com o objetivo de garantir um cessar-fogo e uma troca de reféns por prisioneiros palestinos. Em comunicado, o grupo disse que a proposta tem uma visão ampla para o cessar-fogo na guerra, mas não a detalhou.

Ante a continuidade da guerra, Netanyahu disse ter aprovado o plano de operação militar em Rafah, mas não deu uma data para a invasão acontecer. As Forças de Defesa de Israel (FDI) estariam em preparação para “a retirada da população”, acrescentou o governo.

Imagem de dezembro de 2023 mostra o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em seu gabinete. Premiê mantém planos de atacar Rafah, apesar da pressão internacional  Foto: Ohad Zwigenberg/AP

A iminência do ataque em Rafah, presumido desde fevereiro, aumentou a preocupação internacional com as ações de Israel. O premiê israelense chegou a dizer no mês passado que o ataque poderia acontecer durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos que começou no dia 11, apesar da pressão para não agir.

Segundo os militares israelenses, a cidade possui as últimas bases do Hamas na Faixa de Gaza. Rafah possui cerca de 22 batalhões do grupo voltados para funções de contrabando na fronteira, e 18 foram destruídos, segundo as FDI.

Organizações de direitos humanos e países que se opõem ao plano de Israel afirmam que qualquer ataque à cidade vai causar a morte de civis e aprofundar a crise humanitária vivida dos palestinos, em uma guerra que já deixou mais de 30 mil mortos em 5 meses.

O presidente dos EUA, Joe Biden, principal aliado de Israel, afirmou que um ataque a Rafah pode ser o limite se não for feito com a precaução suficiente para a proteção dos civis. Israel promete criar zonas para abrigo de civis, mas a comunidade internacional vê o plano com desconfiança.

Imagem do dia 14 mostra palestinos em feira na cidade de Rafah, localizada próxima a prédios destruídos em bombardeios. Israel ameaça atacar cidade durante o Ramadã, o mês sagrado do Islã Foto: Fatima Shbair/AP

Observadores ouvidos pelo jornal britânico The Guardian afirmam que o anúncio sobre planos para atacar Rafah pode ter sido destinado a pressionar o Hamas nas negociações. O grupo insiste que Israel retire seus militares da Faixa de Gaza por completo e estabeleça um cessar-fogo permanente, antes de uma troca de prisioneiros. Israel rejeita as condições.

Mediadores, incluindo Catar, Egito e EUA, esperavam concluir um acordo de cessar-fogo antes do Ramadã, mas a continuidade das mortes na Faixa de Gaza, incluindo durante a entrega de ajuda humanitária, frustram os planos. O último incidente desse tipo aconteceu nesta sexta-feira, com a morte de 20 palestinos na cidade de Gaza. O Hamas acusa militares israelenses de terem atirado contra os civis, enquanto Israel afirma que os tiros partiram de atiradores do grupo. É a segunda vez em menos de um mês que a distribuição de comida à população tem consequências fatais. /COM NYT

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, rejeitou o último acordo de cessar-fogo proposto pelo grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira, 15, e aprovou o plano de ataque a cidade de Rafah, onde cerca de um milhão de palestinos da Faixa de Gaza estão abrigados. Segundo o governo israelense, o acordo é irrealista e tem exigências ridículas com relação aos reféns.

A proposta do Hamas foi apresentada a Israel nesta quinta-feira com o objetivo de garantir um cessar-fogo e uma troca de reféns por prisioneiros palestinos. Em comunicado, o grupo disse que a proposta tem uma visão ampla para o cessar-fogo na guerra, mas não a detalhou.

Ante a continuidade da guerra, Netanyahu disse ter aprovado o plano de operação militar em Rafah, mas não deu uma data para a invasão acontecer. As Forças de Defesa de Israel (FDI) estariam em preparação para “a retirada da população”, acrescentou o governo.

Imagem de dezembro de 2023 mostra o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em seu gabinete. Premiê mantém planos de atacar Rafah, apesar da pressão internacional  Foto: Ohad Zwigenberg/AP

A iminência do ataque em Rafah, presumido desde fevereiro, aumentou a preocupação internacional com as ações de Israel. O premiê israelense chegou a dizer no mês passado que o ataque poderia acontecer durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos que começou no dia 11, apesar da pressão para não agir.

Segundo os militares israelenses, a cidade possui as últimas bases do Hamas na Faixa de Gaza. Rafah possui cerca de 22 batalhões do grupo voltados para funções de contrabando na fronteira, e 18 foram destruídos, segundo as FDI.

Organizações de direitos humanos e países que se opõem ao plano de Israel afirmam que qualquer ataque à cidade vai causar a morte de civis e aprofundar a crise humanitária vivida dos palestinos, em uma guerra que já deixou mais de 30 mil mortos em 5 meses.

O presidente dos EUA, Joe Biden, principal aliado de Israel, afirmou que um ataque a Rafah pode ser o limite se não for feito com a precaução suficiente para a proteção dos civis. Israel promete criar zonas para abrigo de civis, mas a comunidade internacional vê o plano com desconfiança.

Imagem do dia 14 mostra palestinos em feira na cidade de Rafah, localizada próxima a prédios destruídos em bombardeios. Israel ameaça atacar cidade durante o Ramadã, o mês sagrado do Islã Foto: Fatima Shbair/AP

Observadores ouvidos pelo jornal britânico The Guardian afirmam que o anúncio sobre planos para atacar Rafah pode ter sido destinado a pressionar o Hamas nas negociações. O grupo insiste que Israel retire seus militares da Faixa de Gaza por completo e estabeleça um cessar-fogo permanente, antes de uma troca de prisioneiros. Israel rejeita as condições.

Mediadores, incluindo Catar, Egito e EUA, esperavam concluir um acordo de cessar-fogo antes do Ramadã, mas a continuidade das mortes na Faixa de Gaza, incluindo durante a entrega de ajuda humanitária, frustram os planos. O último incidente desse tipo aconteceu nesta sexta-feira, com a morte de 20 palestinos na cidade de Gaza. O Hamas acusa militares israelenses de terem atirado contra os civis, enquanto Israel afirma que os tiros partiram de atiradores do grupo. É a segunda vez em menos de um mês que a distribuição de comida à população tem consequências fatais. /COM NYT

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