Nicarágua confisca sede do jornal ‘La Prensa’ e Ortega amplia repressão a críticos do regime


A sede do jornal La Prensa foi ocupada pela polícia nicaraguense em agosto de 2021 e seus membros se exilaram na Costa Rica

Por Redação
Atualização:

MANÁGUA - O governo da Nicarágua expropriou a sede do diário La Prensa, o principal jornal do país, de linha crítica à ditadura de Daniel Ortega. É o terceiro meio de comunicação cujas instalações foram tomadas pelo regime. O confisco ocorre em meio a uma ofensiva do governo contra críticos do presidente e da primeira-dama Rosario Murillo. Nas últimas semanas, o governo do ex-sandinista lançou também uma perseguição contra membros da Igreja Católica no país.

As instalações do jornal, o mais antigo do país com 95 anos de existência, foram tomadas pela polícia em 13 de agosto de 2021, sob a alegação de uma investigação por fraude e lavagem de dinheiro contra seus diretores. As instalações ficam localizadas em uma área industrial no norte de Manágua.

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“O roubo se concretiza neste 23 de agosto”, denunciou o La Prensa em sua plataforma digital, que atualmente é elaborada no exílio na Costa Rica. “As instalações do jornal La Prensa acordaram nesta terça-feira, 23 de agosto, sem a placa que tinha o nome do jornal mais antigo do país. Com esta ação começa o circo que a ditadura de Ortega e Murillo realizará para oficializar o furto de mercadorias do campus industrial da Editora La Prensa.”

Sede do jornal La Prensa, em Manágua, capital da Nicarágua Foto: INTI OCON / AFP

O editor-chefe do La Prensa, Juan Lorenzo Holmann, foi preso no ano passado em meio a uma sequência de detenções de dirigentes da sociedade civil, opositores e candidatos presidenciais, antes das eleições de novembro de 2021, nas quais Ortega foi eleito para um quarto mandato consecutivo, em uma votação marcada por denúncias de fraude. . Holmann é sobrinho da ex-presidente Violeta Barrios de Chamorro, que derrotou Ortega nas eleições de 1990. Este ano, Holmann foi condenado a nove anos de prisão.

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“São os últimos dias de ódio, porque este país abençoado e nosso povo, o povo de Deus, exige, demanda diariamente paz e bem, harmonia, segurança, tranquilidade”, disse a primeira-dama, que trabalhou no La Prensa na década de 1970.

O La Prensa, que agora só é publicado digitalmente, afirmou que entre os bens apreendidos estão uma rotativa de US$ 2,01 milhões e uma impressora comercial de US$ 3,89 milhões, capaz de imprimir, encadernar e engomar “livros, panfletos, brochuras e quaisquer outros materiais impressos, incluindo cédulas”. O diário também alertou em nota que a Constituição da Nicarágua, em seu artigo 44, proíbe o confisco e que o Estado só pode apreender propriedades privadas quando os afetados forem indenizados, e não foi esse o caso.

A decisão sobre o La Prensa ocorre um dia depois que o governo inaugurou a “Casa da Soberania” no imóvel que servia de sede para a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que foi expulsa do país em abril.

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Abuso de direitos humanos

A Nicarágua anunciou sua saída da organização em novembro de 2021, depois que a OEA não reconheceu a reeleição de Ortega, ocorrida com seus rivais presos ou exilados.

A Nicarágua vive uma crise política e social desde abril de 2018, que se agravou após as eleições gerais de 7 de novembro do ano passado, nas quais Ortega foi reeleito para um quinto mandato, o quarto consecutivo e o segundo junto com sua esposa como vice-presidente, com seus principais adversários na prisão.

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No último ano, o governo da Nicarágua colocou na ilegalidade 1.500 entidades, entre organizações da sociedade civil e universidades, argumentando que estas não se ajustavam às leis e colocando seus imóveis à disposição do Estado.

Além disso, organizações humanitárias contabilizam 190 opositores presos no país. ./AFP e EFE

MANÁGUA - O governo da Nicarágua expropriou a sede do diário La Prensa, o principal jornal do país, de linha crítica à ditadura de Daniel Ortega. É o terceiro meio de comunicação cujas instalações foram tomadas pelo regime. O confisco ocorre em meio a uma ofensiva do governo contra críticos do presidente e da primeira-dama Rosario Murillo. Nas últimas semanas, o governo do ex-sandinista lançou também uma perseguição contra membros da Igreja Católica no país.

As instalações do jornal, o mais antigo do país com 95 anos de existência, foram tomadas pela polícia em 13 de agosto de 2021, sob a alegação de uma investigação por fraude e lavagem de dinheiro contra seus diretores. As instalações ficam localizadas em uma área industrial no norte de Manágua.

“O roubo se concretiza neste 23 de agosto”, denunciou o La Prensa em sua plataforma digital, que atualmente é elaborada no exílio na Costa Rica. “As instalações do jornal La Prensa acordaram nesta terça-feira, 23 de agosto, sem a placa que tinha o nome do jornal mais antigo do país. Com esta ação começa o circo que a ditadura de Ortega e Murillo realizará para oficializar o furto de mercadorias do campus industrial da Editora La Prensa.”

Sede do jornal La Prensa, em Manágua, capital da Nicarágua Foto: INTI OCON / AFP

O editor-chefe do La Prensa, Juan Lorenzo Holmann, foi preso no ano passado em meio a uma sequência de detenções de dirigentes da sociedade civil, opositores e candidatos presidenciais, antes das eleições de novembro de 2021, nas quais Ortega foi eleito para um quarto mandato consecutivo, em uma votação marcada por denúncias de fraude. . Holmann é sobrinho da ex-presidente Violeta Barrios de Chamorro, que derrotou Ortega nas eleições de 1990. Este ano, Holmann foi condenado a nove anos de prisão.

“São os últimos dias de ódio, porque este país abençoado e nosso povo, o povo de Deus, exige, demanda diariamente paz e bem, harmonia, segurança, tranquilidade”, disse a primeira-dama, que trabalhou no La Prensa na década de 1970.

O La Prensa, que agora só é publicado digitalmente, afirmou que entre os bens apreendidos estão uma rotativa de US$ 2,01 milhões e uma impressora comercial de US$ 3,89 milhões, capaz de imprimir, encadernar e engomar “livros, panfletos, brochuras e quaisquer outros materiais impressos, incluindo cédulas”. O diário também alertou em nota que a Constituição da Nicarágua, em seu artigo 44, proíbe o confisco e que o Estado só pode apreender propriedades privadas quando os afetados forem indenizados, e não foi esse o caso.

A decisão sobre o La Prensa ocorre um dia depois que o governo inaugurou a “Casa da Soberania” no imóvel que servia de sede para a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que foi expulsa do país em abril.

Abuso de direitos humanos

A Nicarágua anunciou sua saída da organização em novembro de 2021, depois que a OEA não reconheceu a reeleição de Ortega, ocorrida com seus rivais presos ou exilados.

A Nicarágua vive uma crise política e social desde abril de 2018, que se agravou após as eleições gerais de 7 de novembro do ano passado, nas quais Ortega foi reeleito para um quinto mandato, o quarto consecutivo e o segundo junto com sua esposa como vice-presidente, com seus principais adversários na prisão.

No último ano, o governo da Nicarágua colocou na ilegalidade 1.500 entidades, entre organizações da sociedade civil e universidades, argumentando que estas não se ajustavam às leis e colocando seus imóveis à disposição do Estado.

Além disso, organizações humanitárias contabilizam 190 opositores presos no país. ./AFP e EFE

MANÁGUA - O governo da Nicarágua expropriou a sede do diário La Prensa, o principal jornal do país, de linha crítica à ditadura de Daniel Ortega. É o terceiro meio de comunicação cujas instalações foram tomadas pelo regime. O confisco ocorre em meio a uma ofensiva do governo contra críticos do presidente e da primeira-dama Rosario Murillo. Nas últimas semanas, o governo do ex-sandinista lançou também uma perseguição contra membros da Igreja Católica no país.

As instalações do jornal, o mais antigo do país com 95 anos de existência, foram tomadas pela polícia em 13 de agosto de 2021, sob a alegação de uma investigação por fraude e lavagem de dinheiro contra seus diretores. As instalações ficam localizadas em uma área industrial no norte de Manágua.

“O roubo se concretiza neste 23 de agosto”, denunciou o La Prensa em sua plataforma digital, que atualmente é elaborada no exílio na Costa Rica. “As instalações do jornal La Prensa acordaram nesta terça-feira, 23 de agosto, sem a placa que tinha o nome do jornal mais antigo do país. Com esta ação começa o circo que a ditadura de Ortega e Murillo realizará para oficializar o furto de mercadorias do campus industrial da Editora La Prensa.”

Sede do jornal La Prensa, em Manágua, capital da Nicarágua Foto: INTI OCON / AFP

O editor-chefe do La Prensa, Juan Lorenzo Holmann, foi preso no ano passado em meio a uma sequência de detenções de dirigentes da sociedade civil, opositores e candidatos presidenciais, antes das eleições de novembro de 2021, nas quais Ortega foi eleito para um quarto mandato consecutivo, em uma votação marcada por denúncias de fraude. . Holmann é sobrinho da ex-presidente Violeta Barrios de Chamorro, que derrotou Ortega nas eleições de 1990. Este ano, Holmann foi condenado a nove anos de prisão.

“São os últimos dias de ódio, porque este país abençoado e nosso povo, o povo de Deus, exige, demanda diariamente paz e bem, harmonia, segurança, tranquilidade”, disse a primeira-dama, que trabalhou no La Prensa na década de 1970.

O La Prensa, que agora só é publicado digitalmente, afirmou que entre os bens apreendidos estão uma rotativa de US$ 2,01 milhões e uma impressora comercial de US$ 3,89 milhões, capaz de imprimir, encadernar e engomar “livros, panfletos, brochuras e quaisquer outros materiais impressos, incluindo cédulas”. O diário também alertou em nota que a Constituição da Nicarágua, em seu artigo 44, proíbe o confisco e que o Estado só pode apreender propriedades privadas quando os afetados forem indenizados, e não foi esse o caso.

A decisão sobre o La Prensa ocorre um dia depois que o governo inaugurou a “Casa da Soberania” no imóvel que servia de sede para a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que foi expulsa do país em abril.

Abuso de direitos humanos

A Nicarágua anunciou sua saída da organização em novembro de 2021, depois que a OEA não reconheceu a reeleição de Ortega, ocorrida com seus rivais presos ou exilados.

A Nicarágua vive uma crise política e social desde abril de 2018, que se agravou após as eleições gerais de 7 de novembro do ano passado, nas quais Ortega foi reeleito para um quinto mandato, o quarto consecutivo e o segundo junto com sua esposa como vice-presidente, com seus principais adversários na prisão.

No último ano, o governo da Nicarágua colocou na ilegalidade 1.500 entidades, entre organizações da sociedade civil e universidades, argumentando que estas não se ajustavam às leis e colocando seus imóveis à disposição do Estado.

Além disso, organizações humanitárias contabilizam 190 opositores presos no país. ./AFP e EFE

MANÁGUA - O governo da Nicarágua expropriou a sede do diário La Prensa, o principal jornal do país, de linha crítica à ditadura de Daniel Ortega. É o terceiro meio de comunicação cujas instalações foram tomadas pelo regime. O confisco ocorre em meio a uma ofensiva do governo contra críticos do presidente e da primeira-dama Rosario Murillo. Nas últimas semanas, o governo do ex-sandinista lançou também uma perseguição contra membros da Igreja Católica no país.

As instalações do jornal, o mais antigo do país com 95 anos de existência, foram tomadas pela polícia em 13 de agosto de 2021, sob a alegação de uma investigação por fraude e lavagem de dinheiro contra seus diretores. As instalações ficam localizadas em uma área industrial no norte de Manágua.

“O roubo se concretiza neste 23 de agosto”, denunciou o La Prensa em sua plataforma digital, que atualmente é elaborada no exílio na Costa Rica. “As instalações do jornal La Prensa acordaram nesta terça-feira, 23 de agosto, sem a placa que tinha o nome do jornal mais antigo do país. Com esta ação começa o circo que a ditadura de Ortega e Murillo realizará para oficializar o furto de mercadorias do campus industrial da Editora La Prensa.”

Sede do jornal La Prensa, em Manágua, capital da Nicarágua Foto: INTI OCON / AFP

O editor-chefe do La Prensa, Juan Lorenzo Holmann, foi preso no ano passado em meio a uma sequência de detenções de dirigentes da sociedade civil, opositores e candidatos presidenciais, antes das eleições de novembro de 2021, nas quais Ortega foi eleito para um quarto mandato consecutivo, em uma votação marcada por denúncias de fraude. . Holmann é sobrinho da ex-presidente Violeta Barrios de Chamorro, que derrotou Ortega nas eleições de 1990. Este ano, Holmann foi condenado a nove anos de prisão.

“São os últimos dias de ódio, porque este país abençoado e nosso povo, o povo de Deus, exige, demanda diariamente paz e bem, harmonia, segurança, tranquilidade”, disse a primeira-dama, que trabalhou no La Prensa na década de 1970.

O La Prensa, que agora só é publicado digitalmente, afirmou que entre os bens apreendidos estão uma rotativa de US$ 2,01 milhões e uma impressora comercial de US$ 3,89 milhões, capaz de imprimir, encadernar e engomar “livros, panfletos, brochuras e quaisquer outros materiais impressos, incluindo cédulas”. O diário também alertou em nota que a Constituição da Nicarágua, em seu artigo 44, proíbe o confisco e que o Estado só pode apreender propriedades privadas quando os afetados forem indenizados, e não foi esse o caso.

A decisão sobre o La Prensa ocorre um dia depois que o governo inaugurou a “Casa da Soberania” no imóvel que servia de sede para a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade que foi expulsa do país em abril.

Abuso de direitos humanos

A Nicarágua anunciou sua saída da organização em novembro de 2021, depois que a OEA não reconheceu a reeleição de Ortega, ocorrida com seus rivais presos ou exilados.

A Nicarágua vive uma crise política e social desde abril de 2018, que se agravou após as eleições gerais de 7 de novembro do ano passado, nas quais Ortega foi reeleito para um quinto mandato, o quarto consecutivo e o segundo junto com sua esposa como vice-presidente, com seus principais adversários na prisão.

No último ano, o governo da Nicarágua colocou na ilegalidade 1.500 entidades, entre organizações da sociedade civil e universidades, argumentando que estas não se ajustavam às leis e colocando seus imóveis à disposição do Estado.

Além disso, organizações humanitárias contabilizam 190 opositores presos no país. ./AFP e EFE

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