No Michigan, empate entre Kamala e Trump persiste, mostra pesquisa do Washington Post


Levantamento do jornal americano mostra Trump na liderança com estreita vantagem entre os eleitores registrados, dentro da margem de erro: 47% a 45%

Por Redação

O Estado americano de Michigan, um dos mais importantes para a definição do próximo presidente dos Estados Unidos, segue com uma disputa imprevisível. Segundo uma pesquisa do jornal americano The Washington Post, a vice-presidente americana e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, está empatada com o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump.

Levantamento do Post revela que Trump lidera por uma margem estreita entre os eleitores registrados: 47% a 45%, dentro da margem de erro. Mas entre os prováveis eleitores a candidata democrata está na frente, com 47%, contra 46% do republicano.

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As projeções estão dentro da margem de erro da pesquisa de 3,7 pontos percentuais, indicando que qualquer um dos candidatos pode ganhar Michigan. A posição ligeiramente melhor de Kamala junto aos prováveis eleitores deve-se ao fato de que democratas votaram mais que republicanos nas últimas eleições.

As disputas acirradas não surpreendem. Em 2020 o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu por 2,8 pontos percentuais. Em 2016, Trump venceu Hilary por apenas 0,2 pontos.

Kamala Harris e Donald Trump se enfrentam nas eleições presidenciais americanas, no dia 5 de novembro  Foto: AP / AP
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Caminhos para a vitória

O caminho mais claro para que Kamala ocupe a Casa Branca passa pela chamada “parede azul”, com vitórias em Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Este caminho também conta com o voto do segundo distrito de Nebraska.

Se Trump perdesse em Wisconsin e Pensilvânia, mas ganhasse os 15 votos eleitorais de Michigan junto com outros Estados que ele deve vencer, Kamala precisaria então vencer na Geórgia ou na Carolina do Norte. Se não conseguir, precisaria de vitórias em Nevada e no Arizona para ser eleita.

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Vantagens de Trump

O republicano liderou a pesquisa quando os eleitores foram questionados sobre quem lidaria melhor com a economia. Quase 6 em cada 10 eleitores registrados avaliam negativamente a economia nacional sob Biden, apesar da queda da inflação e do crescimento econômico constante, e 76% dos prováveis eleitores preferem Trump neste tema.

57% dos eleitores destacam que a economia é uma questão extremamente importante da eleição neste ano.

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O segundo tema mais importante para os eleitores é imigração. 47% dos eleitores de Michigan dizem que o tema é importante para o seu voto. Neste tema o republicano também tem vantagem: 51% a 38%.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, discursa em um comício de campanha em Green Bay, Wisconsin  Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Vantagem de Kamala

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O aborto é o tema em que Kamala se sai melhor. 64% dos eleitores de Michigan dizem que o aborto deveria ser legal em todos ou na maioria dos casos e 68% deste grupo a apoia para presidente. Os eleitores preferem que Kamala lide com questões de aborto com uma margem de 13 pontos sobre Trump – sua maior margem em qualquer questão na pesquisa. Ela também tem uma vantagem de seis pontos sobre Trump na gestão de cuidados de saúde.

Cerca de 4 em cada 10 eleitores dizem que o aborto é extremamente importante na sua votação – atrás da economia e da imigração. Entre eleitores democratas de Michigan, este é o tema principal.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, discursa em um comício na cidade de Harrisburg, Pensilvânia  Foto: Angela Weiss/AFP
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Guerra no Oriente Médio

Por uma margem de 10 pontos, os eleitores de Michigan dizem que Trump teria uma melhor postura em relação à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Apesar disso, a guerra está em último entre os temas prioritários dos eleitores.

A questão é importante em Michigan porque o Estado abriga uma expressiva comunidade árabe, que majoritariamente vota no Partido Democrata, mas que pode optar pelos republicanos ou por não votar.

Disputas

Kamala lidera entre afro-americanos no Estado, com 63% contra 21% de Trump. Parece muito, mas ela precisa de um apoio mais expressivo. Biden contou com o voto de 92% dos afro-americanos de Michigan em 2020.

Entre membros de sindicatos, o republicano parece ter melhorado o seu desempenho. 48% apoiam Kamala, contra 46% de Trump. Este eleitorado era considerado amplamente democrata no passado.

Já Trump está tendo dificuldade em angariar o apoio de eleitores brancos e sem diploma universitário no Estado. Apesar de liderar a pesquisa, em 2020 a sua margem foi muito maior do que aparece agora. A enquete mostra que o republicano lidera por 11 pontos neste grupo, em comparação com a sua vantagem de 21 pontos em 2020.

A pesquisa do Washington Post foi realizada entre os dias 24 e 28 de outubro com uma amostra aleatória de 1.004 eleitores registrados em Michigan./com W.Post

O Estado americano de Michigan, um dos mais importantes para a definição do próximo presidente dos Estados Unidos, segue com uma disputa imprevisível. Segundo uma pesquisa do jornal americano The Washington Post, a vice-presidente americana e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, está empatada com o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump.

Levantamento do Post revela que Trump lidera por uma margem estreita entre os eleitores registrados: 47% a 45%, dentro da margem de erro. Mas entre os prováveis eleitores a candidata democrata está na frente, com 47%, contra 46% do republicano.

As projeções estão dentro da margem de erro da pesquisa de 3,7 pontos percentuais, indicando que qualquer um dos candidatos pode ganhar Michigan. A posição ligeiramente melhor de Kamala junto aos prováveis eleitores deve-se ao fato de que democratas votaram mais que republicanos nas últimas eleições.

As disputas acirradas não surpreendem. Em 2020 o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu por 2,8 pontos percentuais. Em 2016, Trump venceu Hilary por apenas 0,2 pontos.

Kamala Harris e Donald Trump se enfrentam nas eleições presidenciais americanas, no dia 5 de novembro  Foto: AP / AP

Caminhos para a vitória

O caminho mais claro para que Kamala ocupe a Casa Branca passa pela chamada “parede azul”, com vitórias em Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Este caminho também conta com o voto do segundo distrito de Nebraska.

Se Trump perdesse em Wisconsin e Pensilvânia, mas ganhasse os 15 votos eleitorais de Michigan junto com outros Estados que ele deve vencer, Kamala precisaria então vencer na Geórgia ou na Carolina do Norte. Se não conseguir, precisaria de vitórias em Nevada e no Arizona para ser eleita.

Vantagens de Trump

O republicano liderou a pesquisa quando os eleitores foram questionados sobre quem lidaria melhor com a economia. Quase 6 em cada 10 eleitores registrados avaliam negativamente a economia nacional sob Biden, apesar da queda da inflação e do crescimento econômico constante, e 76% dos prováveis eleitores preferem Trump neste tema.

57% dos eleitores destacam que a economia é uma questão extremamente importante da eleição neste ano.

O segundo tema mais importante para os eleitores é imigração. 47% dos eleitores de Michigan dizem que o tema é importante para o seu voto. Neste tema o republicano também tem vantagem: 51% a 38%.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, discursa em um comício de campanha em Green Bay, Wisconsin  Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Vantagem de Kamala

O aborto é o tema em que Kamala se sai melhor. 64% dos eleitores de Michigan dizem que o aborto deveria ser legal em todos ou na maioria dos casos e 68% deste grupo a apoia para presidente. Os eleitores preferem que Kamala lide com questões de aborto com uma margem de 13 pontos sobre Trump – sua maior margem em qualquer questão na pesquisa. Ela também tem uma vantagem de seis pontos sobre Trump na gestão de cuidados de saúde.

Cerca de 4 em cada 10 eleitores dizem que o aborto é extremamente importante na sua votação – atrás da economia e da imigração. Entre eleitores democratas de Michigan, este é o tema principal.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, discursa em um comício na cidade de Harrisburg, Pensilvânia  Foto: Angela Weiss/AFP

Guerra no Oriente Médio

Por uma margem de 10 pontos, os eleitores de Michigan dizem que Trump teria uma melhor postura em relação à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Apesar disso, a guerra está em último entre os temas prioritários dos eleitores.

A questão é importante em Michigan porque o Estado abriga uma expressiva comunidade árabe, que majoritariamente vota no Partido Democrata, mas que pode optar pelos republicanos ou por não votar.

Disputas

Kamala lidera entre afro-americanos no Estado, com 63% contra 21% de Trump. Parece muito, mas ela precisa de um apoio mais expressivo. Biden contou com o voto de 92% dos afro-americanos de Michigan em 2020.

Entre membros de sindicatos, o republicano parece ter melhorado o seu desempenho. 48% apoiam Kamala, contra 46% de Trump. Este eleitorado era considerado amplamente democrata no passado.

Já Trump está tendo dificuldade em angariar o apoio de eleitores brancos e sem diploma universitário no Estado. Apesar de liderar a pesquisa, em 2020 a sua margem foi muito maior do que aparece agora. A enquete mostra que o republicano lidera por 11 pontos neste grupo, em comparação com a sua vantagem de 21 pontos em 2020.

A pesquisa do Washington Post foi realizada entre os dias 24 e 28 de outubro com uma amostra aleatória de 1.004 eleitores registrados em Michigan./com W.Post

O Estado americano de Michigan, um dos mais importantes para a definição do próximo presidente dos Estados Unidos, segue com uma disputa imprevisível. Segundo uma pesquisa do jornal americano The Washington Post, a vice-presidente americana e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, está empatada com o ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump.

Levantamento do Post revela que Trump lidera por uma margem estreita entre os eleitores registrados: 47% a 45%, dentro da margem de erro. Mas entre os prováveis eleitores a candidata democrata está na frente, com 47%, contra 46% do republicano.

As projeções estão dentro da margem de erro da pesquisa de 3,7 pontos percentuais, indicando que qualquer um dos candidatos pode ganhar Michigan. A posição ligeiramente melhor de Kamala junto aos prováveis eleitores deve-se ao fato de que democratas votaram mais que republicanos nas últimas eleições.

As disputas acirradas não surpreendem. Em 2020 o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu por 2,8 pontos percentuais. Em 2016, Trump venceu Hilary por apenas 0,2 pontos.

Kamala Harris e Donald Trump se enfrentam nas eleições presidenciais americanas, no dia 5 de novembro  Foto: AP / AP

Caminhos para a vitória

O caminho mais claro para que Kamala ocupe a Casa Branca passa pela chamada “parede azul”, com vitórias em Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Este caminho também conta com o voto do segundo distrito de Nebraska.

Se Trump perdesse em Wisconsin e Pensilvânia, mas ganhasse os 15 votos eleitorais de Michigan junto com outros Estados que ele deve vencer, Kamala precisaria então vencer na Geórgia ou na Carolina do Norte. Se não conseguir, precisaria de vitórias em Nevada e no Arizona para ser eleita.

Vantagens de Trump

O republicano liderou a pesquisa quando os eleitores foram questionados sobre quem lidaria melhor com a economia. Quase 6 em cada 10 eleitores registrados avaliam negativamente a economia nacional sob Biden, apesar da queda da inflação e do crescimento econômico constante, e 76% dos prováveis eleitores preferem Trump neste tema.

57% dos eleitores destacam que a economia é uma questão extremamente importante da eleição neste ano.

O segundo tema mais importante para os eleitores é imigração. 47% dos eleitores de Michigan dizem que o tema é importante para o seu voto. Neste tema o republicano também tem vantagem: 51% a 38%.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, discursa em um comício de campanha em Green Bay, Wisconsin  Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

Vantagem de Kamala

O aborto é o tema em que Kamala se sai melhor. 64% dos eleitores de Michigan dizem que o aborto deveria ser legal em todos ou na maioria dos casos e 68% deste grupo a apoia para presidente. Os eleitores preferem que Kamala lide com questões de aborto com uma margem de 13 pontos sobre Trump – sua maior margem em qualquer questão na pesquisa. Ela também tem uma vantagem de seis pontos sobre Trump na gestão de cuidados de saúde.

Cerca de 4 em cada 10 eleitores dizem que o aborto é extremamente importante na sua votação – atrás da economia e da imigração. Entre eleitores democratas de Michigan, este é o tema principal.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, discursa em um comício na cidade de Harrisburg, Pensilvânia  Foto: Angela Weiss/AFP

Guerra no Oriente Médio

Por uma margem de 10 pontos, os eleitores de Michigan dizem que Trump teria uma melhor postura em relação à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Apesar disso, a guerra está em último entre os temas prioritários dos eleitores.

A questão é importante em Michigan porque o Estado abriga uma expressiva comunidade árabe, que majoritariamente vota no Partido Democrata, mas que pode optar pelos republicanos ou por não votar.

Disputas

Kamala lidera entre afro-americanos no Estado, com 63% contra 21% de Trump. Parece muito, mas ela precisa de um apoio mais expressivo. Biden contou com o voto de 92% dos afro-americanos de Michigan em 2020.

Entre membros de sindicatos, o republicano parece ter melhorado o seu desempenho. 48% apoiam Kamala, contra 46% de Trump. Este eleitorado era considerado amplamente democrata no passado.

Já Trump está tendo dificuldade em angariar o apoio de eleitores brancos e sem diploma universitário no Estado. Apesar de liderar a pesquisa, em 2020 a sua margem foi muito maior do que aparece agora. A enquete mostra que o republicano lidera por 11 pontos neste grupo, em comparação com a sua vantagem de 21 pontos em 2020.

A pesquisa do Washington Post foi realizada entre os dias 24 e 28 de outubro com uma amostra aleatória de 1.004 eleitores registrados em Michigan./com W.Post

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