Nova-iorquinos votam em primárias para definir prefeito do pós-pandemia


A escolha será feita à sombra da covid-19, que ainda é sentida na cidade, que foi o epicentro nacional da pandemia com mais de 33.000 mortes provocadas pelo coronavírus

Por AFP
Atualização:

Os nova-iorquinos vão às urnas nesta terça-feira, 22, para eleições primárias que praticamente devem definir o prefeito do pós-pandemia da maior cidade dos Estados Unidos.

Os democratas registrados devem escolher entre um grupo diverso de 13 candidatos que disputam "o segundo emprego mais difícil" do país, depois do cargo de presidente, como é conhecido o posto de prefeito de Nova York.

Miriam Centeno, funcionária de sondagens, imprime uma cédula em Nova York. Foto: Foto: (Desiree Rios/The New York Times)
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Como a cidade é um reduto democrata, o mais votado das primárias será, muito provavelmente, eleito prefeito em novembro, em uma disputa com o vencedor das primárias republicanas.

O vencedor será o sucessor do prefeito Bill de Blasio, de esquerda, que encerra oito anos de governo com uma grande impopularidade.

Os eleitores escolhem o futuro prefeito à sombra da covid-19, que ainda é sentida em Nova York, cidade que foi o epicentro nacional da pandemia com mais de 33.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

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Mas a cidade iniciou o retorno à vida normal. Praticamente todas as restrições foram suspensas, e 66% dos adultos da "Big Apple" receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Prognóstico incerto

"Há muito em jogo aqui", afirmou Lincoln Mitchell, professor da Universidade de Columbia, que destaca temas que vão da recuperação no pós-pandemia até a mudança climática.

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Desemprego, pessoas sem moradia, tiroteios e homicídios aumentaram desde o início da crise sanitária. Milhares de estabelecimentos comerciais fecharam as portas, vários residentes ricos deixaram a cidade, e muitas pessoas ainda trabalham de casa.

A pandemia, e depois os protestos motivados pela morte de George Floyd em maio de 2020, em Minneapolis, assim como os ataques contra americanos de origem asiática, evidenciaram as desigualdades raciais na metrópole de 8,5 milhões de habitantes.

O novo prefeito de Nova York também enfrentará déficits fiscais previstos de bilhões de dólares nos próximos anos.

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Eric Adams, um ex-policial negro, considerado moderado e presidente do distrito do Brooklyn, lidera as pesquisas das primárias. O principal tema de sua campanha é a luta contra a criminalidade.

O empresário do setor de tecnologia Andrew Yang, também moderado e que prometeu pagar mil dólares a cada americano quando foi pré-candidato nas primárias democratas à presidência ano passado, também apareceu entre os favoritos durante grande parte da campanha.

Kathryn Garcia, outra moderada, e Maya Wiley, uma advogada negra especializada em direitos humanos, que foi apoiada recentemente pela congressista Alexandria Ocasio-Cortez, estrela da ala mais progressista do Partido Democrata, também estão na disputa. Em caso de vitória de uma delas, Nova York terá uma prefeita pela primeira vez na história.

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Um novo sistema de votação que pede aos eleitores para classificar cinco candidatos por ordem de preferência torna os prognósticos praticamente impossíveis.

A menos que um candidato consiga desde o início mais de 50% dos votos — um cenário muito improvável — o candidato que ficar na última posição será eliminado e seus votos redistribuídos para sua segunda opção. E assim por diante com os demais aspirantes até que um candidato supere 50%. Com o sistema, o vencedor pode ser anunciado apenas em meados de julho.

Mais de 191.000 pessoas votaram durante os nove dias de votação antecipada, que terminaram no domingo. Também será necessário contar dezenas de milhares de cédulas enviadas por correio.

Os nova-iorquinos vão às urnas nesta terça-feira, 22, para eleições primárias que praticamente devem definir o prefeito do pós-pandemia da maior cidade dos Estados Unidos.

Os democratas registrados devem escolher entre um grupo diverso de 13 candidatos que disputam "o segundo emprego mais difícil" do país, depois do cargo de presidente, como é conhecido o posto de prefeito de Nova York.

Miriam Centeno, funcionária de sondagens, imprime uma cédula em Nova York. Foto: Foto: (Desiree Rios/The New York Times)

Como a cidade é um reduto democrata, o mais votado das primárias será, muito provavelmente, eleito prefeito em novembro, em uma disputa com o vencedor das primárias republicanas.

O vencedor será o sucessor do prefeito Bill de Blasio, de esquerda, que encerra oito anos de governo com uma grande impopularidade.

Os eleitores escolhem o futuro prefeito à sombra da covid-19, que ainda é sentida em Nova York, cidade que foi o epicentro nacional da pandemia com mais de 33.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

Mas a cidade iniciou o retorno à vida normal. Praticamente todas as restrições foram suspensas, e 66% dos adultos da "Big Apple" receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Prognóstico incerto

"Há muito em jogo aqui", afirmou Lincoln Mitchell, professor da Universidade de Columbia, que destaca temas que vão da recuperação no pós-pandemia até a mudança climática.

Desemprego, pessoas sem moradia, tiroteios e homicídios aumentaram desde o início da crise sanitária. Milhares de estabelecimentos comerciais fecharam as portas, vários residentes ricos deixaram a cidade, e muitas pessoas ainda trabalham de casa.

A pandemia, e depois os protestos motivados pela morte de George Floyd em maio de 2020, em Minneapolis, assim como os ataques contra americanos de origem asiática, evidenciaram as desigualdades raciais na metrópole de 8,5 milhões de habitantes.

O novo prefeito de Nova York também enfrentará déficits fiscais previstos de bilhões de dólares nos próximos anos.

Eric Adams, um ex-policial negro, considerado moderado e presidente do distrito do Brooklyn, lidera as pesquisas das primárias. O principal tema de sua campanha é a luta contra a criminalidade.

O empresário do setor de tecnologia Andrew Yang, também moderado e que prometeu pagar mil dólares a cada americano quando foi pré-candidato nas primárias democratas à presidência ano passado, também apareceu entre os favoritos durante grande parte da campanha.

Kathryn Garcia, outra moderada, e Maya Wiley, uma advogada negra especializada em direitos humanos, que foi apoiada recentemente pela congressista Alexandria Ocasio-Cortez, estrela da ala mais progressista do Partido Democrata, também estão na disputa. Em caso de vitória de uma delas, Nova York terá uma prefeita pela primeira vez na história.

Um novo sistema de votação que pede aos eleitores para classificar cinco candidatos por ordem de preferência torna os prognósticos praticamente impossíveis.

A menos que um candidato consiga desde o início mais de 50% dos votos — um cenário muito improvável — o candidato que ficar na última posição será eliminado e seus votos redistribuídos para sua segunda opção. E assim por diante com os demais aspirantes até que um candidato supere 50%. Com o sistema, o vencedor pode ser anunciado apenas em meados de julho.

Mais de 191.000 pessoas votaram durante os nove dias de votação antecipada, que terminaram no domingo. Também será necessário contar dezenas de milhares de cédulas enviadas por correio.

Os nova-iorquinos vão às urnas nesta terça-feira, 22, para eleições primárias que praticamente devem definir o prefeito do pós-pandemia da maior cidade dos Estados Unidos.

Os democratas registrados devem escolher entre um grupo diverso de 13 candidatos que disputam "o segundo emprego mais difícil" do país, depois do cargo de presidente, como é conhecido o posto de prefeito de Nova York.

Miriam Centeno, funcionária de sondagens, imprime uma cédula em Nova York. Foto: Foto: (Desiree Rios/The New York Times)

Como a cidade é um reduto democrata, o mais votado das primárias será, muito provavelmente, eleito prefeito em novembro, em uma disputa com o vencedor das primárias republicanas.

O vencedor será o sucessor do prefeito Bill de Blasio, de esquerda, que encerra oito anos de governo com uma grande impopularidade.

Os eleitores escolhem o futuro prefeito à sombra da covid-19, que ainda é sentida em Nova York, cidade que foi o epicentro nacional da pandemia com mais de 33.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

Mas a cidade iniciou o retorno à vida normal. Praticamente todas as restrições foram suspensas, e 66% dos adultos da "Big Apple" receberam ao menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Prognóstico incerto

"Há muito em jogo aqui", afirmou Lincoln Mitchell, professor da Universidade de Columbia, que destaca temas que vão da recuperação no pós-pandemia até a mudança climática.

Desemprego, pessoas sem moradia, tiroteios e homicídios aumentaram desde o início da crise sanitária. Milhares de estabelecimentos comerciais fecharam as portas, vários residentes ricos deixaram a cidade, e muitas pessoas ainda trabalham de casa.

A pandemia, e depois os protestos motivados pela morte de George Floyd em maio de 2020, em Minneapolis, assim como os ataques contra americanos de origem asiática, evidenciaram as desigualdades raciais na metrópole de 8,5 milhões de habitantes.

O novo prefeito de Nova York também enfrentará déficits fiscais previstos de bilhões de dólares nos próximos anos.

Eric Adams, um ex-policial negro, considerado moderado e presidente do distrito do Brooklyn, lidera as pesquisas das primárias. O principal tema de sua campanha é a luta contra a criminalidade.

O empresário do setor de tecnologia Andrew Yang, também moderado e que prometeu pagar mil dólares a cada americano quando foi pré-candidato nas primárias democratas à presidência ano passado, também apareceu entre os favoritos durante grande parte da campanha.

Kathryn Garcia, outra moderada, e Maya Wiley, uma advogada negra especializada em direitos humanos, que foi apoiada recentemente pela congressista Alexandria Ocasio-Cortez, estrela da ala mais progressista do Partido Democrata, também estão na disputa. Em caso de vitória de uma delas, Nova York terá uma prefeita pela primeira vez na história.

Um novo sistema de votação que pede aos eleitores para classificar cinco candidatos por ordem de preferência torna os prognósticos praticamente impossíveis.

A menos que um candidato consiga desde o início mais de 50% dos votos — um cenário muito improvável — o candidato que ficar na última posição será eliminado e seus votos redistribuídos para sua segunda opção. E assim por diante com os demais aspirantes até que um candidato supere 50%. Com o sistema, o vencedor pode ser anunciado apenas em meados de julho.

Mais de 191.000 pessoas votaram durante os nove dias de votação antecipada, que terminaram no domingo. Também será necessário contar dezenas de milhares de cédulas enviadas por correio.

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