Novo governo na Tunísia manterá primeiro-ministro


O novo governo da Tunísia deverá manter Mohamed Ghannouchi como primeiro-ministro, mas dificilmente terá integrantes do partido do presidente deposto Zine al-Abidine Ben Ali. O chanceler Kamel Morjane deixou o cargo ontem. As informações foram divulgadas por fontes políticas à agência Reuters. Ao menos dois ministros do gabinete de Ben Ali, mas que não integram o partido do ex-presidente - dos ministérios da Indústria e da Cooperação Internacional - devem fazer parte do novo governo. Ghannouchi também nomeou três independentes para as pastas de Interior, Defesa e Relações Exteriores.O principal sindicato trabalhista da Tunísia não fará parte do novo governo, mas participará da escolha dos novos integrantes - um fator que pode ajudar a acalmar os manifestantes em todo o país. Além do rearranjo do governo, está prevista a criação de um "conselho de sábios" para guiar o país rumo à democracia após anos de governo autoritário. "Chegou a hora de o processo ser estruturado", afirmou Ahmed Mestiri, um veterano político tunisiano que espera fazer parte do novo conselho. / REUTERS

O novo governo da Tunísia deverá manter Mohamed Ghannouchi como primeiro-ministro, mas dificilmente terá integrantes do partido do presidente deposto Zine al-Abidine Ben Ali. O chanceler Kamel Morjane deixou o cargo ontem. As informações foram divulgadas por fontes políticas à agência Reuters. Ao menos dois ministros do gabinete de Ben Ali, mas que não integram o partido do ex-presidente - dos ministérios da Indústria e da Cooperação Internacional - devem fazer parte do novo governo. Ghannouchi também nomeou três independentes para as pastas de Interior, Defesa e Relações Exteriores.O principal sindicato trabalhista da Tunísia não fará parte do novo governo, mas participará da escolha dos novos integrantes - um fator que pode ajudar a acalmar os manifestantes em todo o país. Além do rearranjo do governo, está prevista a criação de um "conselho de sábios" para guiar o país rumo à democracia após anos de governo autoritário. "Chegou a hora de o processo ser estruturado", afirmou Ahmed Mestiri, um veterano político tunisiano que espera fazer parte do novo conselho. / REUTERS

O novo governo da Tunísia deverá manter Mohamed Ghannouchi como primeiro-ministro, mas dificilmente terá integrantes do partido do presidente deposto Zine al-Abidine Ben Ali. O chanceler Kamel Morjane deixou o cargo ontem. As informações foram divulgadas por fontes políticas à agência Reuters. Ao menos dois ministros do gabinete de Ben Ali, mas que não integram o partido do ex-presidente - dos ministérios da Indústria e da Cooperação Internacional - devem fazer parte do novo governo. Ghannouchi também nomeou três independentes para as pastas de Interior, Defesa e Relações Exteriores.O principal sindicato trabalhista da Tunísia não fará parte do novo governo, mas participará da escolha dos novos integrantes - um fator que pode ajudar a acalmar os manifestantes em todo o país. Além do rearranjo do governo, está prevista a criação de um "conselho de sábios" para guiar o país rumo à democracia após anos de governo autoritário. "Chegou a hora de o processo ser estruturado", afirmou Ahmed Mestiri, um veterano político tunisiano que espera fazer parte do novo conselho. / REUTERS

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