Número de ataques a tiros dobrou de 2018 a 2021 nos EUA; leia a análise


No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61

Por Redação
Atualização:

Entre 2018 e o fim de 2021, o número de ataques provocados por atiradores nos EUA dobrou, segundo relatório do FBI divulgado em novembro. No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61.

Neste domingo, 22, um atirador matou dez pessoas e feriu outras dez em um clube de dança em Monterey Park, cidade a 15 quilômetros de Los Angeles onde era celebrado o ano-novo lunar, também conhecido como ano-novo chinês. Segundo a polícia, o atirador também era de origem asiática e tentou - mas não conseguiu - atingir pessoas em um segundo salão. Uma busca urgente estava em andamento em toda a área de Los Angeles pelo suspeito.

É mais um entre os muito casos recentes de ataques a tiros nos EUA. A velocidade de crescimento dos episódios também subiu. Em 2019, a cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, em 30 casos — em 2017, foram 31 —, mas subiu para 40 em 2020, aumento de 33%. Na sequência, houve um salto de 52,5% nos registros em 2021, ainda de acordo com o relatório do FBI.

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Veículos da polícia cercam entrada da cidade de Monterey Park, perto de Los Angeles, onde um atirador matou 10 pessoas  Foto: Jae C. Hong/AP

Ainda não há dados sobre 2022. Os investigadores não sabem dizer o motivo do aumento, mas especialistas acreditam que possa ter a ver com o aumento de problemas de saúde mental provocados durante a pandemia de covid-19.

Segundo o site Gun Violence Archive, que monitora ataques a tiros nos EUA, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas ou mortas, sem incluir o atirador.

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Em 38 dos casos, ao menos quatro pessoas foram mortas. O mais letal se deu em uma escola em Uvalde, no Texas, onde três de cada quatro moradores são de origem latina. Com 21 mortos, sendo 19 crianças e 2 adultos, o massacre foi o pior numa instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.

Um banco de dados da Associated Press/USA Today sobre assassinatos em massa nos EUA mostra que 2022 foi um dos piores anos do país em termos de assassinatos em massa, com 42 desses ataques - o segundo maior número desde a criação do rastreador em 2006. O banco de dados define um assassinato em massa como quatro pessoas mortas, sem incluir o atirador.

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Este foi o quinto ataque a tiros nos EUA neste mês e o mais mortífero desde que em maio de 2022 um atirador tirou a vida de 22 pessoas em uma escola em Uvalde, no Texas, segundo a agência Associated Press. O episódio ocorre dois meses depois de cinco pessoas serem mortas em uma boate em Colorado Springs.

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Mais de 44 mil pessoas morreram devido a armas de fogo no país em 2022, mais da metade das quais por suicídio. Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um a cada três adultos possui ao menos uma arma e quase um a cada dois adultos vive em uma casa onde há uma arma.

Entre 2018 e o fim de 2021, o número de ataques provocados por atiradores nos EUA dobrou, segundo relatório do FBI divulgado em novembro. No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61.

Neste domingo, 22, um atirador matou dez pessoas e feriu outras dez em um clube de dança em Monterey Park, cidade a 15 quilômetros de Los Angeles onde era celebrado o ano-novo lunar, também conhecido como ano-novo chinês. Segundo a polícia, o atirador também era de origem asiática e tentou - mas não conseguiu - atingir pessoas em um segundo salão. Uma busca urgente estava em andamento em toda a área de Los Angeles pelo suspeito.

É mais um entre os muito casos recentes de ataques a tiros nos EUA. A velocidade de crescimento dos episódios também subiu. Em 2019, a cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, em 30 casos — em 2017, foram 31 —, mas subiu para 40 em 2020, aumento de 33%. Na sequência, houve um salto de 52,5% nos registros em 2021, ainda de acordo com o relatório do FBI.

Veículos da polícia cercam entrada da cidade de Monterey Park, perto de Los Angeles, onde um atirador matou 10 pessoas  Foto: Jae C. Hong/AP

Ainda não há dados sobre 2022. Os investigadores não sabem dizer o motivo do aumento, mas especialistas acreditam que possa ter a ver com o aumento de problemas de saúde mental provocados durante a pandemia de covid-19.

Segundo o site Gun Violence Archive, que monitora ataques a tiros nos EUA, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas ou mortas, sem incluir o atirador.

Em 38 dos casos, ao menos quatro pessoas foram mortas. O mais letal se deu em uma escola em Uvalde, no Texas, onde três de cada quatro moradores são de origem latina. Com 21 mortos, sendo 19 crianças e 2 adultos, o massacre foi o pior numa instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.

Um banco de dados da Associated Press/USA Today sobre assassinatos em massa nos EUA mostra que 2022 foi um dos piores anos do país em termos de assassinatos em massa, com 42 desses ataques - o segundo maior número desde a criação do rastreador em 2006. O banco de dados define um assassinato em massa como quatro pessoas mortas, sem incluir o atirador.

Este foi o quinto ataque a tiros nos EUA neste mês e o mais mortífero desde que em maio de 2022 um atirador tirou a vida de 22 pessoas em uma escola em Uvalde, no Texas, segundo a agência Associated Press. O episódio ocorre dois meses depois de cinco pessoas serem mortas em uma boate em Colorado Springs.

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Entre 2018 e o fim de 2021, o número de ataques provocados por atiradores nos EUA dobrou, segundo relatório do FBI divulgado em novembro. No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61.

Neste domingo, 22, um atirador matou dez pessoas e feriu outras dez em um clube de dança em Monterey Park, cidade a 15 quilômetros de Los Angeles onde era celebrado o ano-novo lunar, também conhecido como ano-novo chinês. Segundo a polícia, o atirador também era de origem asiática e tentou - mas não conseguiu - atingir pessoas em um segundo salão. Uma busca urgente estava em andamento em toda a área de Los Angeles pelo suspeito.

É mais um entre os muito casos recentes de ataques a tiros nos EUA. A velocidade de crescimento dos episódios também subiu. Em 2019, a cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, em 30 casos — em 2017, foram 31 —, mas subiu para 40 em 2020, aumento de 33%. Na sequência, houve um salto de 52,5% nos registros em 2021, ainda de acordo com o relatório do FBI.

Veículos da polícia cercam entrada da cidade de Monterey Park, perto de Los Angeles, onde um atirador matou 10 pessoas  Foto: Jae C. Hong/AP

Ainda não há dados sobre 2022. Os investigadores não sabem dizer o motivo do aumento, mas especialistas acreditam que possa ter a ver com o aumento de problemas de saúde mental provocados durante a pandemia de covid-19.

Segundo o site Gun Violence Archive, que monitora ataques a tiros nos EUA, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas ou mortas, sem incluir o atirador.

Em 38 dos casos, ao menos quatro pessoas foram mortas. O mais letal se deu em uma escola em Uvalde, no Texas, onde três de cada quatro moradores são de origem latina. Com 21 mortos, sendo 19 crianças e 2 adultos, o massacre foi o pior numa instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.

Um banco de dados da Associated Press/USA Today sobre assassinatos em massa nos EUA mostra que 2022 foi um dos piores anos do país em termos de assassinatos em massa, com 42 desses ataques - o segundo maior número desde a criação do rastreador em 2006. O banco de dados define um assassinato em massa como quatro pessoas mortas, sem incluir o atirador.

Este foi o quinto ataque a tiros nos EUA neste mês e o mais mortífero desde que em maio de 2022 um atirador tirou a vida de 22 pessoas em uma escola em Uvalde, no Texas, segundo a agência Associated Press. O episódio ocorre dois meses depois de cinco pessoas serem mortas em uma boate em Colorado Springs.

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Mais de 44 mil pessoas morreram devido a armas de fogo no país em 2022, mais da metade das quais por suicídio. Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um a cada três adultos possui ao menos uma arma e quase um a cada dois adultos vive em uma casa onde há uma arma.

Entre 2018 e o fim de 2021, o número de ataques provocados por atiradores nos EUA dobrou, segundo relatório do FBI divulgado em novembro. No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61.

Neste domingo, 22, um atirador matou dez pessoas e feriu outras dez em um clube de dança em Monterey Park, cidade a 15 quilômetros de Los Angeles onde era celebrado o ano-novo lunar, também conhecido como ano-novo chinês. Segundo a polícia, o atirador também era de origem asiática e tentou - mas não conseguiu - atingir pessoas em um segundo salão. Uma busca urgente estava em andamento em toda a área de Los Angeles pelo suspeito.

É mais um entre os muito casos recentes de ataques a tiros nos EUA. A velocidade de crescimento dos episódios também subiu. Em 2019, a cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, em 30 casos — em 2017, foram 31 —, mas subiu para 40 em 2020, aumento de 33%. Na sequência, houve um salto de 52,5% nos registros em 2021, ainda de acordo com o relatório do FBI.

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Ainda não há dados sobre 2022. Os investigadores não sabem dizer o motivo do aumento, mas especialistas acreditam que possa ter a ver com o aumento de problemas de saúde mental provocados durante a pandemia de covid-19.

Segundo o site Gun Violence Archive, que monitora ataques a tiros nos EUA, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas ou mortas, sem incluir o atirador.

Em 38 dos casos, ao menos quatro pessoas foram mortas. O mais letal se deu em uma escola em Uvalde, no Texas, onde três de cada quatro moradores são de origem latina. Com 21 mortos, sendo 19 crianças e 2 adultos, o massacre foi o pior numa instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.

Um banco de dados da Associated Press/USA Today sobre assassinatos em massa nos EUA mostra que 2022 foi um dos piores anos do país em termos de assassinatos em massa, com 42 desses ataques - o segundo maior número desde a criação do rastreador em 2006. O banco de dados define um assassinato em massa como quatro pessoas mortas, sem incluir o atirador.

Este foi o quinto ataque a tiros nos EUA neste mês e o mais mortífero desde que em maio de 2022 um atirador tirou a vida de 22 pessoas em uma escola em Uvalde, no Texas, segundo a agência Associated Press. O episódio ocorre dois meses depois de cinco pessoas serem mortas em uma boate em Colorado Springs.

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Mais de 44 mil pessoas morreram devido a armas de fogo no país em 2022, mais da metade das quais por suicídio. Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um a cada três adultos possui ao menos uma arma e quase um a cada dois adultos vive em uma casa onde há uma arma.

Entre 2018 e o fim de 2021, o número de ataques provocados por atiradores nos EUA dobrou, segundo relatório do FBI divulgado em novembro. No primeiro ano do levantamento foram registradas 30 ações causadas por um ou mais indivíduos com a intenção de matar em áreas populosas. Em 2021, esse número subiu para 61.

Neste domingo, 22, um atirador matou dez pessoas e feriu outras dez em um clube de dança em Monterey Park, cidade a 15 quilômetros de Los Angeles onde era celebrado o ano-novo lunar, também conhecido como ano-novo chinês. Segundo a polícia, o atirador também era de origem asiática e tentou - mas não conseguiu - atingir pessoas em um segundo salão. Uma busca urgente estava em andamento em toda a área de Los Angeles pelo suspeito.

É mais um entre os muito casos recentes de ataques a tiros nos EUA. A velocidade de crescimento dos episódios também subiu. Em 2019, a cifra se manteve estável em relação ao ano anterior, em 30 casos — em 2017, foram 31 —, mas subiu para 40 em 2020, aumento de 33%. Na sequência, houve um salto de 52,5% nos registros em 2021, ainda de acordo com o relatório do FBI.

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Ainda não há dados sobre 2022. Os investigadores não sabem dizer o motivo do aumento, mas especialistas acreditam que possa ter a ver com o aumento de problemas de saúde mental provocados durante a pandemia de covid-19.

Segundo o site Gun Violence Archive, que monitora ataques a tiros nos EUA, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas ou mortas, sem incluir o atirador.

Em 38 dos casos, ao menos quatro pessoas foram mortas. O mais letal se deu em uma escola em Uvalde, no Texas, onde três de cada quatro moradores são de origem latina. Com 21 mortos, sendo 19 crianças e 2 adultos, o massacre foi o pior numa instituição de ensino infantil nos EUA em quase dez anos.

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Mais de 44 mil pessoas morreram devido a armas de fogo no país em 2022, mais da metade das quais por suicídio. Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um a cada três adultos possui ao menos uma arma e quase um a cada dois adultos vive em uma casa onde há uma arma.

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