Nº de mortos nos protestos no Chile vai a 15; presidente tenta achar saída para crise no país


Sebastián Piñera se reunirá com líderes dos partidos políticos para conter as manifestações que podem ser ampliadas com greves e novas mobilizações

Por Redação
Atualização:

SANTIAGO - O número de mortos nos protestos violentos no Chile subiu para 15, três a mais que no balanço oficial anterior, e 2,6 mil pessoas foram presas, anunciou o governo nesta terça-feira, 22.

Abalado pela onda de violência mais grave registrada noChiledesde o retorno da democracia em 1990, Piñera disse no domingo que o país estava em guerra Foto: Martin Bernetti / AFP

"Temos um total, a nível nacional, de 15 mortos, 11 deles na região metropolitana (...) associados a incêndios e saques, principalmente de centros comerciais", afirmou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, em uma entrevista coletiva. Três pessoas que morreram em incidentes fora da capital foram vítimas de tiros, indicou ele.

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Diante da situação no país, o presidente Sebastián Piñera tentará nesta terça encontrar uma saída para a explosão social que abala o Chile há cinco dias, com reuniões com os líderes dos partidos políticos, no momento em que os protestos podem ser ampliados com greves e novas mobilizações.  

Mudança de tom

Abalado pela onda de violência mais grave registrada no Chile desde o retorno da democracia em 1990, Piñera, que no domingo afirmou que o país estava em guerra, mudou de tom.

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"Vamos explorar e tentar avançar para um acordo social que nos permita a todos, unidos, nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também com responsabilidade em busca de melhores soluções para os problemas que afetam os chilenos", afirmou ele na segunda-feira.

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagensdo metrô em Santiago Foto: Martin Bernetti / AFP

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagens do metrô em Santiago - medida que o governo suspendeu -, mas rapidamente foram ampliados para um movimento maior, que apresenta outras demandas sociais. 

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Incêndios e saques

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais. Santiago e a maioria das 16 regiões do Chile se encontram em estado de emergência e 10 mil militares e policiais foram mobilizados para impedir novos atos de violência nos protestos.

As autoridades temem um agravamento do cenário depois que Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), o sindicato mais influente do Chile, e outras 18 organizações sociais convocaram greves e mobilizações para quarta e quinta-feira em Santiago.

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O Chile está ‘em guerra’, afirmou o presidente Sebastián Piñera, depois que o país foi abalado por três dias de manifestações violentas e saques que deixaram pelo menos sete mortos e quase 1.500 detidos.

Os sindicatos de trabalhadores da saúde pública também anunciaram uma paralisação e protestos diante do Ministério da Saúde, no centro da capital chilena, durante a semana.

Clima de incerteza

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Com um transporte público limitado, o comércio e os bancos funcionando de maneira parcial e os protestos nas ruas, os chilenos saíam de casa nesta terça para trabalhar ou estudar sob total incerteza.

Assim como na segunda-feira, o metrô de Santiago, que recebe quase três milhões de pessoas diariamente, funcionará apenas com uma de suas sete linhas e com um auxílio de 500 ônibus públicos, que serão complementados por um serviço de táxis para atender a demanda.

As aulas foram suspensas em quase 50 bairros da capital chilena e algumas universidades cancelaram as atividades acadêmicas. Hospitais e policlínicas devem funcionar no horário normal.

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As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais Foto: Pablo Vera / AFP

A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, foi obrigada a cancelar ou reprogramar centenas de voos no aeroporto de Santiago.

A onda de violência perdeu intensidade durante esta madrugada, a terceira noite com toque de recolher na capital chilena e outras oito regiões do país. Nos dias anteriores, os distúrbios terminaram com 2.200 detidos. / AFP e REUTERS

SANTIAGO - O número de mortos nos protestos violentos no Chile subiu para 15, três a mais que no balanço oficial anterior, e 2,6 mil pessoas foram presas, anunciou o governo nesta terça-feira, 22.

Abalado pela onda de violência mais grave registrada noChiledesde o retorno da democracia em 1990, Piñera disse no domingo que o país estava em guerra Foto: Martin Bernetti / AFP

"Temos um total, a nível nacional, de 15 mortos, 11 deles na região metropolitana (...) associados a incêndios e saques, principalmente de centros comerciais", afirmou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, em uma entrevista coletiva. Três pessoas que morreram em incidentes fora da capital foram vítimas de tiros, indicou ele.

Diante da situação no país, o presidente Sebastián Piñera tentará nesta terça encontrar uma saída para a explosão social que abala o Chile há cinco dias, com reuniões com os líderes dos partidos políticos, no momento em que os protestos podem ser ampliados com greves e novas mobilizações.  

Mudança de tom

Abalado pela onda de violência mais grave registrada no Chile desde o retorno da democracia em 1990, Piñera, que no domingo afirmou que o país estava em guerra, mudou de tom.

"Vamos explorar e tentar avançar para um acordo social que nos permita a todos, unidos, nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também com responsabilidade em busca de melhores soluções para os problemas que afetam os chilenos", afirmou ele na segunda-feira.

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagensdo metrô em Santiago Foto: Martin Bernetti / AFP

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagens do metrô em Santiago - medida que o governo suspendeu -, mas rapidamente foram ampliados para um movimento maior, que apresenta outras demandas sociais. 

Incêndios e saques

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais. Santiago e a maioria das 16 regiões do Chile se encontram em estado de emergência e 10 mil militares e policiais foram mobilizados para impedir novos atos de violência nos protestos.

As autoridades temem um agravamento do cenário depois que Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), o sindicato mais influente do Chile, e outras 18 organizações sociais convocaram greves e mobilizações para quarta e quinta-feira em Santiago.

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O Chile está ‘em guerra’, afirmou o presidente Sebastián Piñera, depois que o país foi abalado por três dias de manifestações violentas e saques que deixaram pelo menos sete mortos e quase 1.500 detidos.

Os sindicatos de trabalhadores da saúde pública também anunciaram uma paralisação e protestos diante do Ministério da Saúde, no centro da capital chilena, durante a semana.

Clima de incerteza

Com um transporte público limitado, o comércio e os bancos funcionando de maneira parcial e os protestos nas ruas, os chilenos saíam de casa nesta terça para trabalhar ou estudar sob total incerteza.

Assim como na segunda-feira, o metrô de Santiago, que recebe quase três milhões de pessoas diariamente, funcionará apenas com uma de suas sete linhas e com um auxílio de 500 ônibus públicos, que serão complementados por um serviço de táxis para atender a demanda.

As aulas foram suspensas em quase 50 bairros da capital chilena e algumas universidades cancelaram as atividades acadêmicas. Hospitais e policlínicas devem funcionar no horário normal.

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais Foto: Pablo Vera / AFP

A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, foi obrigada a cancelar ou reprogramar centenas de voos no aeroporto de Santiago.

A onda de violência perdeu intensidade durante esta madrugada, a terceira noite com toque de recolher na capital chilena e outras oito regiões do país. Nos dias anteriores, os distúrbios terminaram com 2.200 detidos. / AFP e REUTERS

SANTIAGO - O número de mortos nos protestos violentos no Chile subiu para 15, três a mais que no balanço oficial anterior, e 2,6 mil pessoas foram presas, anunciou o governo nesta terça-feira, 22.

Abalado pela onda de violência mais grave registrada noChiledesde o retorno da democracia em 1990, Piñera disse no domingo que o país estava em guerra Foto: Martin Bernetti / AFP

"Temos um total, a nível nacional, de 15 mortos, 11 deles na região metropolitana (...) associados a incêndios e saques, principalmente de centros comerciais", afirmou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, em uma entrevista coletiva. Três pessoas que morreram em incidentes fora da capital foram vítimas de tiros, indicou ele.

Diante da situação no país, o presidente Sebastián Piñera tentará nesta terça encontrar uma saída para a explosão social que abala o Chile há cinco dias, com reuniões com os líderes dos partidos políticos, no momento em que os protestos podem ser ampliados com greves e novas mobilizações.  

Mudança de tom

Abalado pela onda de violência mais grave registrada no Chile desde o retorno da democracia em 1990, Piñera, que no domingo afirmou que o país estava em guerra, mudou de tom.

"Vamos explorar e tentar avançar para um acordo social que nos permita a todos, unidos, nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também com responsabilidade em busca de melhores soluções para os problemas que afetam os chilenos", afirmou ele na segunda-feira.

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagensdo metrô em Santiago Foto: Martin Bernetti / AFP

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagens do metrô em Santiago - medida que o governo suspendeu -, mas rapidamente foram ampliados para um movimento maior, que apresenta outras demandas sociais. 

Incêndios e saques

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais. Santiago e a maioria das 16 regiões do Chile se encontram em estado de emergência e 10 mil militares e policiais foram mobilizados para impedir novos atos de violência nos protestos.

As autoridades temem um agravamento do cenário depois que Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), o sindicato mais influente do Chile, e outras 18 organizações sociais convocaram greves e mobilizações para quarta e quinta-feira em Santiago.

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O Chile está ‘em guerra’, afirmou o presidente Sebastián Piñera, depois que o país foi abalado por três dias de manifestações violentas e saques que deixaram pelo menos sete mortos e quase 1.500 detidos.

Os sindicatos de trabalhadores da saúde pública também anunciaram uma paralisação e protestos diante do Ministério da Saúde, no centro da capital chilena, durante a semana.

Clima de incerteza

Com um transporte público limitado, o comércio e os bancos funcionando de maneira parcial e os protestos nas ruas, os chilenos saíam de casa nesta terça para trabalhar ou estudar sob total incerteza.

Assim como na segunda-feira, o metrô de Santiago, que recebe quase três milhões de pessoas diariamente, funcionará apenas com uma de suas sete linhas e com um auxílio de 500 ônibus públicos, que serão complementados por um serviço de táxis para atender a demanda.

As aulas foram suspensas em quase 50 bairros da capital chilena e algumas universidades cancelaram as atividades acadêmicas. Hospitais e policlínicas devem funcionar no horário normal.

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais Foto: Pablo Vera / AFP

A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, foi obrigada a cancelar ou reprogramar centenas de voos no aeroporto de Santiago.

A onda de violência perdeu intensidade durante esta madrugada, a terceira noite com toque de recolher na capital chilena e outras oito regiões do país. Nos dias anteriores, os distúrbios terminaram com 2.200 detidos. / AFP e REUTERS

SANTIAGO - O número de mortos nos protestos violentos no Chile subiu para 15, três a mais que no balanço oficial anterior, e 2,6 mil pessoas foram presas, anunciou o governo nesta terça-feira, 22.

Abalado pela onda de violência mais grave registrada noChiledesde o retorno da democracia em 1990, Piñera disse no domingo que o país estava em guerra Foto: Martin Bernetti / AFP

"Temos um total, a nível nacional, de 15 mortos, 11 deles na região metropolitana (...) associados a incêndios e saques, principalmente de centros comerciais", afirmou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, em uma entrevista coletiva. Três pessoas que morreram em incidentes fora da capital foram vítimas de tiros, indicou ele.

Diante da situação no país, o presidente Sebastián Piñera tentará nesta terça encontrar uma saída para a explosão social que abala o Chile há cinco dias, com reuniões com os líderes dos partidos políticos, no momento em que os protestos podem ser ampliados com greves e novas mobilizações.  

Mudança de tom

Abalado pela onda de violência mais grave registrada no Chile desde o retorno da democracia em 1990, Piñera, que no domingo afirmou que o país estava em guerra, mudou de tom.

"Vamos explorar e tentar avançar para um acordo social que nos permita a todos, unidos, nos aproximarmos com rapidez, eficácia e também com responsabilidade em busca de melhores soluções para os problemas que afetam os chilenos", afirmou ele na segunda-feira.

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagensdo metrô em Santiago Foto: Martin Bernetti / AFP

Os protestos começaram na sexta-feira motivados pelo aumento do preço das passagens do metrô em Santiago - medida que o governo suspendeu -, mas rapidamente foram ampliados para um movimento maior, que apresenta outras demandas sociais. 

Incêndios e saques

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais. Santiago e a maioria das 16 regiões do Chile se encontram em estado de emergência e 10 mil militares e policiais foram mobilizados para impedir novos atos de violência nos protestos.

As autoridades temem um agravamento do cenário depois que Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), o sindicato mais influente do Chile, e outras 18 organizações sociais convocaram greves e mobilizações para quarta e quinta-feira em Santiago.

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O Chile está ‘em guerra’, afirmou o presidente Sebastián Piñera, depois que o país foi abalado por três dias de manifestações violentas e saques que deixaram pelo menos sete mortos e quase 1.500 detidos.

Os sindicatos de trabalhadores da saúde pública também anunciaram uma paralisação e protestos diante do Ministério da Saúde, no centro da capital chilena, durante a semana.

Clima de incerteza

Com um transporte público limitado, o comércio e os bancos funcionando de maneira parcial e os protestos nas ruas, os chilenos saíam de casa nesta terça para trabalhar ou estudar sob total incerteza.

Assim como na segunda-feira, o metrô de Santiago, que recebe quase três milhões de pessoas diariamente, funcionará apenas com uma de suas sete linhas e com um auxílio de 500 ônibus públicos, que serão complementados por um serviço de táxis para atender a demanda.

As aulas foram suspensas em quase 50 bairros da capital chilena e algumas universidades cancelaram as atividades acadêmicas. Hospitais e policlínicas devem funcionar no horário normal.

As manifestações provocaram confrontos com as forças de segurança, saques e incêndios em estabelecimentos comerciais Foto: Pablo Vera / AFP

A companhia aérea Latam, a maior da América Latina, foi obrigada a cancelar ou reprogramar centenas de voos no aeroporto de Santiago.

A onda de violência perdeu intensidade durante esta madrugada, a terceira noite com toque de recolher na capital chilena e outras oito regiões do país. Nos dias anteriores, os distúrbios terminaram com 2.200 detidos. / AFP e REUTERS

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