O que é a Celac, grupo que reúne América Latina e Caribe


Brasil tinha deixado o bloco havia dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro, mas retornou no início de 2023

Por Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo, 22, em Buenos Aires, na Argentina, na sua primeira viagem internacional do novo mandato. As agendas do presidente, nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, incluem uma reunião com o presidente argentino, Alberto Fernández, e participação na 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil havia deixado o bloco há dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No dia 5 de janeiro, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores informou o retorno do país à Celac.

Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires acompanhado pela mulher, Janja da Silva, e é recebido pelo chanceler Santiago Cafiero. Foto: Irina Dambrauskas/ Ministério das Relações Exteriores da Argentina/ AFP
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Entenda o que é a Celac

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é um bloco criado no México, em 2010, que reúne 33 países. A oficialização do grupo, no entanto, ocorreu em 2011.

A aliança busca a integração latino-americana e caribenha, além da coordenação política, econômica e social dos países. Na pauta, entram temas como desarmamento nuclear, agricultura familiar, cultura, energia e meio ambiente, com a América Latina em busca de autonomia.

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Apesar de recente, a ideia de criação do bloco nasceu na década de 1980, quando surgiu o chamado Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá. Os países eram contrários à política intervencionista do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Reunião de chanceleres da Celac, em Santo Domingo, em 2016; Brasil retorna ao grupo em 2023 após anos de ausência no governo Jair Bolsonaro. Foto: Orlando Barría/ EFE - 01/04/2016

A partir de 1985, outros países se juntaram. Entre eles, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai, formando o Grupo do Rio, com o objetivo de fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico e social.

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Nas décadas seguintes, mais países se aliaram: Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Com a expansão de governos progressistas na América Latina em 2008, surge a chamada “onda rosa”.

Na época, o então presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa.

Ali, se reuniram Mercosul, União de Nações Sul-Americanas (Unasul), América Latina e Caribe. Em debate, a substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA) por uma instituição que não sofresse tanta influência dos norte-americanos.

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Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac, por divergências políticas e ideológicas com Cuba e Venezuela. O protagonismo, que antes era do Brasil, passou a ser disputado por países como Chile, México e Argentina, que ocupa hoje a presidência do grupo./AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo, 22, em Buenos Aires, na Argentina, na sua primeira viagem internacional do novo mandato. As agendas do presidente, nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, incluem uma reunião com o presidente argentino, Alberto Fernández, e participação na 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil havia deixado o bloco há dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No dia 5 de janeiro, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores informou o retorno do país à Celac.

Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires acompanhado pela mulher, Janja da Silva, e é recebido pelo chanceler Santiago Cafiero. Foto: Irina Dambrauskas/ Ministério das Relações Exteriores da Argentina/ AFP

Entenda o que é a Celac

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é um bloco criado no México, em 2010, que reúne 33 países. A oficialização do grupo, no entanto, ocorreu em 2011.

A aliança busca a integração latino-americana e caribenha, além da coordenação política, econômica e social dos países. Na pauta, entram temas como desarmamento nuclear, agricultura familiar, cultura, energia e meio ambiente, com a América Latina em busca de autonomia.

Apesar de recente, a ideia de criação do bloco nasceu na década de 1980, quando surgiu o chamado Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá. Os países eram contrários à política intervencionista do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Reunião de chanceleres da Celac, em Santo Domingo, em 2016; Brasil retorna ao grupo em 2023 após anos de ausência no governo Jair Bolsonaro. Foto: Orlando Barría/ EFE - 01/04/2016

A partir de 1985, outros países se juntaram. Entre eles, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai, formando o Grupo do Rio, com o objetivo de fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico e social.

Nas décadas seguintes, mais países se aliaram: Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Com a expansão de governos progressistas na América Latina em 2008, surge a chamada “onda rosa”.

Na época, o então presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa.

Ali, se reuniram Mercosul, União de Nações Sul-Americanas (Unasul), América Latina e Caribe. Em debate, a substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA) por uma instituição que não sofresse tanta influência dos norte-americanos.

Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac, por divergências políticas e ideológicas com Cuba e Venezuela. O protagonismo, que antes era do Brasil, passou a ser disputado por países como Chile, México e Argentina, que ocupa hoje a presidência do grupo./AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo, 22, em Buenos Aires, na Argentina, na sua primeira viagem internacional do novo mandato. As agendas do presidente, nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, incluem uma reunião com o presidente argentino, Alberto Fernández, e participação na 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil havia deixado o bloco há dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No dia 5 de janeiro, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores informou o retorno do país à Celac.

Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires acompanhado pela mulher, Janja da Silva, e é recebido pelo chanceler Santiago Cafiero. Foto: Irina Dambrauskas/ Ministério das Relações Exteriores da Argentina/ AFP

Entenda o que é a Celac

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é um bloco criado no México, em 2010, que reúne 33 países. A oficialização do grupo, no entanto, ocorreu em 2011.

A aliança busca a integração latino-americana e caribenha, além da coordenação política, econômica e social dos países. Na pauta, entram temas como desarmamento nuclear, agricultura familiar, cultura, energia e meio ambiente, com a América Latina em busca de autonomia.

Apesar de recente, a ideia de criação do bloco nasceu na década de 1980, quando surgiu o chamado Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá. Os países eram contrários à política intervencionista do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Reunião de chanceleres da Celac, em Santo Domingo, em 2016; Brasil retorna ao grupo em 2023 após anos de ausência no governo Jair Bolsonaro. Foto: Orlando Barría/ EFE - 01/04/2016

A partir de 1985, outros países se juntaram. Entre eles, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai, formando o Grupo do Rio, com o objetivo de fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico e social.

Nas décadas seguintes, mais países se aliaram: Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Com a expansão de governos progressistas na América Latina em 2008, surge a chamada “onda rosa”.

Na época, o então presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa.

Ali, se reuniram Mercosul, União de Nações Sul-Americanas (Unasul), América Latina e Caribe. Em debate, a substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA) por uma instituição que não sofresse tanta influência dos norte-americanos.

Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac, por divergências políticas e ideológicas com Cuba e Venezuela. O protagonismo, que antes era do Brasil, passou a ser disputado por países como Chile, México e Argentina, que ocupa hoje a presidência do grupo./AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo, 22, em Buenos Aires, na Argentina, na sua primeira viagem internacional do novo mandato. As agendas do presidente, nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, incluem uma reunião com o presidente argentino, Alberto Fernández, e participação na 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil havia deixado o bloco há dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No dia 5 de janeiro, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores informou o retorno do país à Celac.

Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires acompanhado pela mulher, Janja da Silva, e é recebido pelo chanceler Santiago Cafiero. Foto: Irina Dambrauskas/ Ministério das Relações Exteriores da Argentina/ AFP

Entenda o que é a Celac

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é um bloco criado no México, em 2010, que reúne 33 países. A oficialização do grupo, no entanto, ocorreu em 2011.

A aliança busca a integração latino-americana e caribenha, além da coordenação política, econômica e social dos países. Na pauta, entram temas como desarmamento nuclear, agricultura familiar, cultura, energia e meio ambiente, com a América Latina em busca de autonomia.

Apesar de recente, a ideia de criação do bloco nasceu na década de 1980, quando surgiu o chamado Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá. Os países eram contrários à política intervencionista do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Reunião de chanceleres da Celac, em Santo Domingo, em 2016; Brasil retorna ao grupo em 2023 após anos de ausência no governo Jair Bolsonaro. Foto: Orlando Barría/ EFE - 01/04/2016

A partir de 1985, outros países se juntaram. Entre eles, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai, formando o Grupo do Rio, com o objetivo de fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico e social.

Nas décadas seguintes, mais países se aliaram: Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Com a expansão de governos progressistas na América Latina em 2008, surge a chamada “onda rosa”.

Na época, o então presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa.

Ali, se reuniram Mercosul, União de Nações Sul-Americanas (Unasul), América Latina e Caribe. Em debate, a substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA) por uma instituição que não sofresse tanta influência dos norte-americanos.

Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac, por divergências políticas e ideológicas com Cuba e Venezuela. O protagonismo, que antes era do Brasil, passou a ser disputado por países como Chile, México e Argentina, que ocupa hoje a presidência do grupo./AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo, 22, em Buenos Aires, na Argentina, na sua primeira viagem internacional do novo mandato. As agendas do presidente, nesta segunda, 23, e terça-feira, 24, incluem uma reunião com o presidente argentino, Alberto Fernández, e participação na 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil havia deixado o bloco há dois anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). No dia 5 de janeiro, no entanto, o Ministério das Relações Exteriores informou o retorno do país à Celac.

Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em Buenos Aires acompanhado pela mulher, Janja da Silva, e é recebido pelo chanceler Santiago Cafiero. Foto: Irina Dambrauskas/ Ministério das Relações Exteriores da Argentina/ AFP

Entenda o que é a Celac

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos é um bloco criado no México, em 2010, que reúne 33 países. A oficialização do grupo, no entanto, ocorreu em 2011.

A aliança busca a integração latino-americana e caribenha, além da coordenação política, econômica e social dos países. Na pauta, entram temas como desarmamento nuclear, agricultura familiar, cultura, energia e meio ambiente, com a América Latina em busca de autonomia.

Apesar de recente, a ideia de criação do bloco nasceu na década de 1980, quando surgiu o chamado Grupo de Contadora, formado por México, Venezuela, Colômbia e Panamá. Os países eram contrários à política intervencionista do então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan.

Reunião de chanceleres da Celac, em Santo Domingo, em 2016; Brasil retorna ao grupo em 2023 após anos de ausência no governo Jair Bolsonaro. Foto: Orlando Barría/ EFE - 01/04/2016

A partir de 1985, outros países se juntaram. Entre eles, Brasil, Argentina, Peru e Uruguai, formando o Grupo do Rio, com o objetivo de fortalecer a democracia e o desenvolvimento econômico e social.

Nas décadas seguintes, mais países se aliaram: Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Com a expansão de governos progressistas na América Latina em 2008, surge a chamada “onda rosa”.

Na época, o então presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa.

Ali, se reuniram Mercosul, União de Nações Sul-Americanas (Unasul), América Latina e Caribe. Em debate, a substituição da Organização dos Estados Americanos (OEA) por uma instituição que não sofresse tanta influência dos norte-americanos.

Em 2020, o governo de Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Celac, por divergências políticas e ideológicas com Cuba e Venezuela. O protagonismo, que antes era do Brasil, passou a ser disputado por países como Chile, México e Argentina, que ocupa hoje a presidência do grupo./AFP

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