O que é uma onda de calor? Fenômeno meteorológico matou 60 mil pessoas na Europa em 2022


Fenômeno se caracteriza por um período de clima quente incomum que persiste por vários dias e noites; mudanças climáticas estão diretamente relacionadas, diz Organização Meteorológica Mundial

Por Redação
Atualização:

Meteorologistas esperam que, durante os próximos dias, uma onda de calor que assola o sul da Europa leve as temperaturas a novos recordes em algumas áreas, fazendo com que autoridades de países como Espanha, Itália e Grécia imponham medidas para proteger moradores e turistas das condições escaldantes.

A última rodada de altas temperaturas, frequentemente chamada de Cerberus, em homenagem ao cão de três cabeças da mitologia grega, fez com que os termômetros subissem acima de 37°C nos últimos dias. E espera-se que piore.

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Nesta sexta-feira, 14, turistas descontentes lamentaram o fechamento temporário da Acrópole, em Atenas. Autoridades gregas têm fechado os portões do monumento mundial entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Funcionários da Cruz Vermelha distribuíram água engarrafada aos turistas que aguardavam em longas filas para escalar os degraus até o reluzente templo do Partenon, já que as temperaturas devem chegar a um pico acima de 40º na capital grega.

O Dia da Bastilha, que é comemorado nesta sexta-feira na França, é há muito tempo é sinônimo de grandes exibições de fogos de artifício sobre cidades e vilarejos. Este ano, entretanto, será celebrado de forma diferente. Um dos motivos para isso é o risco de incêndio em face do calor extremo, que é uma nova característica dos verões franceses.

Essa onda de calor que vem arrastando a Europa este ano não é novidade. Um estudo publicado no início de julho, na revista Nature Medicine mostrou que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter levado mais de 61 mil pessoas à morte, e número tende a continuar crescendo conforme temperaturas extremas se tornam comuns.

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Autoridades gregas têm fechado os portões de Acropóles entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

O que é uma onde de calor

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é um período de clima quente estatisticamente incomum que persiste por vários dias e noites. Elas ocorrem quando um sistema de alta pressão se desenvolve em uma grande área, forçando o ar para baixo e prendendo o ar quente próximo ao solo. Dessa forma, esse ar quente se acumula na superfície da Terra sem conseguir escapar para atmosfera anterior.

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Os cientistas dizem que as atuais ondas de calor na Europa estão aumentando em frequência e intensidade em um ritmo mais rápido do que praticamente em qualquer outro lugar do planeta. A previsão é que este verão seja pior do que o anterior por causa do El Niño, um padrão climático natural que se forma pela primeira vez em quatro anos e que promove condições para o aumento das temperaturas.

A OMM ainda frisa que as ondas de calor podem ser intensificadas pela poluição do ar ou por queimadas em floresta. O aquecimento global também desempenha um papel nisso, já que as temperaturas são, em média, cerca de 1,1° C mais altas do que eram no final do século 19, antes das emissões de dióxido de carbono e outros gases que aprisionam o calor na atmosfera se espalharem.

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente.

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Homens se refrescam usando água de uma fonte pública em Florença, na Itália. Foto: Francesca Volpi/The New York Times

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente”./Com NYT e AP

Meteorologistas esperam que, durante os próximos dias, uma onda de calor que assola o sul da Europa leve as temperaturas a novos recordes em algumas áreas, fazendo com que autoridades de países como Espanha, Itália e Grécia imponham medidas para proteger moradores e turistas das condições escaldantes.

A última rodada de altas temperaturas, frequentemente chamada de Cerberus, em homenagem ao cão de três cabeças da mitologia grega, fez com que os termômetros subissem acima de 37°C nos últimos dias. E espera-se que piore.

Nesta sexta-feira, 14, turistas descontentes lamentaram o fechamento temporário da Acrópole, em Atenas. Autoridades gregas têm fechado os portões do monumento mundial entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Funcionários da Cruz Vermelha distribuíram água engarrafada aos turistas que aguardavam em longas filas para escalar os degraus até o reluzente templo do Partenon, já que as temperaturas devem chegar a um pico acima de 40º na capital grega.

O Dia da Bastilha, que é comemorado nesta sexta-feira na França, é há muito tempo é sinônimo de grandes exibições de fogos de artifício sobre cidades e vilarejos. Este ano, entretanto, será celebrado de forma diferente. Um dos motivos para isso é o risco de incêndio em face do calor extremo, que é uma nova característica dos verões franceses.

Essa onda de calor que vem arrastando a Europa este ano não é novidade. Um estudo publicado no início de julho, na revista Nature Medicine mostrou que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter levado mais de 61 mil pessoas à morte, e número tende a continuar crescendo conforme temperaturas extremas se tornam comuns.

Autoridades gregas têm fechado os portões de Acropóles entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

O que é uma onde de calor

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é um período de clima quente estatisticamente incomum que persiste por vários dias e noites. Elas ocorrem quando um sistema de alta pressão se desenvolve em uma grande área, forçando o ar para baixo e prendendo o ar quente próximo ao solo. Dessa forma, esse ar quente se acumula na superfície da Terra sem conseguir escapar para atmosfera anterior.

Os cientistas dizem que as atuais ondas de calor na Europa estão aumentando em frequência e intensidade em um ritmo mais rápido do que praticamente em qualquer outro lugar do planeta. A previsão é que este verão seja pior do que o anterior por causa do El Niño, um padrão climático natural que se forma pela primeira vez em quatro anos e que promove condições para o aumento das temperaturas.

A OMM ainda frisa que as ondas de calor podem ser intensificadas pela poluição do ar ou por queimadas em floresta. O aquecimento global também desempenha um papel nisso, já que as temperaturas são, em média, cerca de 1,1° C mais altas do que eram no final do século 19, antes das emissões de dióxido de carbono e outros gases que aprisionam o calor na atmosfera se espalharem.

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente.

Homens se refrescam usando água de uma fonte pública em Florença, na Itália. Foto: Francesca Volpi/The New York Times

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente”./Com NYT e AP

Meteorologistas esperam que, durante os próximos dias, uma onda de calor que assola o sul da Europa leve as temperaturas a novos recordes em algumas áreas, fazendo com que autoridades de países como Espanha, Itália e Grécia imponham medidas para proteger moradores e turistas das condições escaldantes.

A última rodada de altas temperaturas, frequentemente chamada de Cerberus, em homenagem ao cão de três cabeças da mitologia grega, fez com que os termômetros subissem acima de 37°C nos últimos dias. E espera-se que piore.

Nesta sexta-feira, 14, turistas descontentes lamentaram o fechamento temporário da Acrópole, em Atenas. Autoridades gregas têm fechado os portões do monumento mundial entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Funcionários da Cruz Vermelha distribuíram água engarrafada aos turistas que aguardavam em longas filas para escalar os degraus até o reluzente templo do Partenon, já que as temperaturas devem chegar a um pico acima de 40º na capital grega.

O Dia da Bastilha, que é comemorado nesta sexta-feira na França, é há muito tempo é sinônimo de grandes exibições de fogos de artifício sobre cidades e vilarejos. Este ano, entretanto, será celebrado de forma diferente. Um dos motivos para isso é o risco de incêndio em face do calor extremo, que é uma nova característica dos verões franceses.

Essa onda de calor que vem arrastando a Europa este ano não é novidade. Um estudo publicado no início de julho, na revista Nature Medicine mostrou que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter levado mais de 61 mil pessoas à morte, e número tende a continuar crescendo conforme temperaturas extremas se tornam comuns.

Autoridades gregas têm fechado os portões de Acropóles entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

O que é uma onde de calor

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é um período de clima quente estatisticamente incomum que persiste por vários dias e noites. Elas ocorrem quando um sistema de alta pressão se desenvolve em uma grande área, forçando o ar para baixo e prendendo o ar quente próximo ao solo. Dessa forma, esse ar quente se acumula na superfície da Terra sem conseguir escapar para atmosfera anterior.

Os cientistas dizem que as atuais ondas de calor na Europa estão aumentando em frequência e intensidade em um ritmo mais rápido do que praticamente em qualquer outro lugar do planeta. A previsão é que este verão seja pior do que o anterior por causa do El Niño, um padrão climático natural que se forma pela primeira vez em quatro anos e que promove condições para o aumento das temperaturas.

A OMM ainda frisa que as ondas de calor podem ser intensificadas pela poluição do ar ou por queimadas em floresta. O aquecimento global também desempenha um papel nisso, já que as temperaturas são, em média, cerca de 1,1° C mais altas do que eram no final do século 19, antes das emissões de dióxido de carbono e outros gases que aprisionam o calor na atmosfera se espalharem.

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente.

Homens se refrescam usando água de uma fonte pública em Florença, na Itália. Foto: Francesca Volpi/The New York Times

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente”./Com NYT e AP

Meteorologistas esperam que, durante os próximos dias, uma onda de calor que assola o sul da Europa leve as temperaturas a novos recordes em algumas áreas, fazendo com que autoridades de países como Espanha, Itália e Grécia imponham medidas para proteger moradores e turistas das condições escaldantes.

A última rodada de altas temperaturas, frequentemente chamada de Cerberus, em homenagem ao cão de três cabeças da mitologia grega, fez com que os termômetros subissem acima de 37°C nos últimos dias. E espera-se que piore.

Nesta sexta-feira, 14, turistas descontentes lamentaram o fechamento temporário da Acrópole, em Atenas. Autoridades gregas têm fechado os portões do monumento mundial entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Funcionários da Cruz Vermelha distribuíram água engarrafada aos turistas que aguardavam em longas filas para escalar os degraus até o reluzente templo do Partenon, já que as temperaturas devem chegar a um pico acima de 40º na capital grega.

O Dia da Bastilha, que é comemorado nesta sexta-feira na França, é há muito tempo é sinônimo de grandes exibições de fogos de artifício sobre cidades e vilarejos. Este ano, entretanto, será celebrado de forma diferente. Um dos motivos para isso é o risco de incêndio em face do calor extremo, que é uma nova característica dos verões franceses.

Essa onda de calor que vem arrastando a Europa este ano não é novidade. Um estudo publicado no início de julho, na revista Nature Medicine mostrou que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter levado mais de 61 mil pessoas à morte, e número tende a continuar crescendo conforme temperaturas extremas se tornam comuns.

Autoridades gregas têm fechado os portões de Acropóles entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

O que é uma onde de calor

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é um período de clima quente estatisticamente incomum que persiste por vários dias e noites. Elas ocorrem quando um sistema de alta pressão se desenvolve em uma grande área, forçando o ar para baixo e prendendo o ar quente próximo ao solo. Dessa forma, esse ar quente se acumula na superfície da Terra sem conseguir escapar para atmosfera anterior.

Os cientistas dizem que as atuais ondas de calor na Europa estão aumentando em frequência e intensidade em um ritmo mais rápido do que praticamente em qualquer outro lugar do planeta. A previsão é que este verão seja pior do que o anterior por causa do El Niño, um padrão climático natural que se forma pela primeira vez em quatro anos e que promove condições para o aumento das temperaturas.

A OMM ainda frisa que as ondas de calor podem ser intensificadas pela poluição do ar ou por queimadas em floresta. O aquecimento global também desempenha um papel nisso, já que as temperaturas são, em média, cerca de 1,1° C mais altas do que eram no final do século 19, antes das emissões de dióxido de carbono e outros gases que aprisionam o calor na atmosfera se espalharem.

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente.

Homens se refrescam usando água de uma fonte pública em Florença, na Itália. Foto: Francesca Volpi/The New York Times

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente”./Com NYT e AP

Meteorologistas esperam que, durante os próximos dias, uma onda de calor que assola o sul da Europa leve as temperaturas a novos recordes em algumas áreas, fazendo com que autoridades de países como Espanha, Itália e Grécia imponham medidas para proteger moradores e turistas das condições escaldantes.

A última rodada de altas temperaturas, frequentemente chamada de Cerberus, em homenagem ao cão de três cabeças da mitologia grega, fez com que os termômetros subissem acima de 37°C nos últimos dias. E espera-se que piore.

Nesta sexta-feira, 14, turistas descontentes lamentaram o fechamento temporário da Acrópole, em Atenas. Autoridades gregas têm fechado os portões do monumento mundial entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Funcionários da Cruz Vermelha distribuíram água engarrafada aos turistas que aguardavam em longas filas para escalar os degraus até o reluzente templo do Partenon, já que as temperaturas devem chegar a um pico acima de 40º na capital grega.

O Dia da Bastilha, que é comemorado nesta sexta-feira na França, é há muito tempo é sinônimo de grandes exibições de fogos de artifício sobre cidades e vilarejos. Este ano, entretanto, será celebrado de forma diferente. Um dos motivos para isso é o risco de incêndio em face do calor extremo, que é uma nova característica dos verões franceses.

Essa onda de calor que vem arrastando a Europa este ano não é novidade. Um estudo publicado no início de julho, na revista Nature Medicine mostrou que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter levado mais de 61 mil pessoas à morte, e número tende a continuar crescendo conforme temperaturas extremas se tornam comuns.

Autoridades gregas têm fechado os portões de Acropóles entre o meio-dia e o início da noite, devido ao calor intenso. Foto: AP Photo/Petros Giannakouris

O que é uma onde de calor

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor é um período de clima quente estatisticamente incomum que persiste por vários dias e noites. Elas ocorrem quando um sistema de alta pressão se desenvolve em uma grande área, forçando o ar para baixo e prendendo o ar quente próximo ao solo. Dessa forma, esse ar quente se acumula na superfície da Terra sem conseguir escapar para atmosfera anterior.

Os cientistas dizem que as atuais ondas de calor na Europa estão aumentando em frequência e intensidade em um ritmo mais rápido do que praticamente em qualquer outro lugar do planeta. A previsão é que este verão seja pior do que o anterior por causa do El Niño, um padrão climático natural que se forma pela primeira vez em quatro anos e que promove condições para o aumento das temperaturas.

A OMM ainda frisa que as ondas de calor podem ser intensificadas pela poluição do ar ou por queimadas em floresta. O aquecimento global também desempenha um papel nisso, já que as temperaturas são, em média, cerca de 1,1° C mais altas do que eram no final do século 19, antes das emissões de dióxido de carbono e outros gases que aprisionam o calor na atmosfera se espalharem.

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente.

Homens se refrescam usando água de uma fonte pública em Florença, na Itália. Foto: Francesca Volpi/The New York Times

Em 2022, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, declarou que as ondas de calor eram o “novo normal”, frisando que o fenômeno acontecerá com mais frequência por causa das mudanças climáticas e que há uma “conexão clara” entre as ondas de calor e as mudanças. “No futuro, esse tipo de onda de calor será normal. Veremos extremos mais fortes. Nós bombeamos tanto dióxido de carbono na atmosfera que a tendência negativa continuará por décadas. Não conseguimos reduzir nossas emissões globalmente”./Com NYT e AP

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