Saiba o que é e por que é tão valioso o âmbar cinza, o ‘ouro flutuante’ encontrado em baleia morta


Estados Unidos, Austrália e Índia proibiram o comércio da substância, também chamada de âmbar gris, como parte da luta pela preservação das baleias

Por Redação
Atualização:

Vômito ou fezes podem não ser os primeiros elementos que vêm à cabeça quando se fala em perfumaria, especialmente a mais sofisticada. Mas, na verdade, são essas excreções, especificamente da baleia cachalote, que geralmente são o elemento-chave para fixar e exaltar a fragrância em perfumes de alta qualidade e que, justamente, são uma das razões que torna o seu preço alto.

Essas excreções são cientificamente chamadas de âmbar cinza ou âmbar gris, e popularmente conhecidas como “ouro flutuante”. Consideradas um material de luxo, elas podem chegar a milhões de dólares. No caso do patologista Antonio Fernández Rodríguez, da Universidade de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, que encontrou uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg em uma baleia morta, o material foi estimado em cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

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Em 2021, um grupo de pescadores no Iêmen encontrou o cadáver de um cachalote o qual estava repleto de âmbar cinza na barriga. De acordo com a BBC, eles obtiveram US$ 1,5 milhão (na cotação atual, o equivalente a R$ 7,3 milhões) com a descoberta.

Segundo o site da Ambergris Europe, uma loja especializada na venda de âmbar cinza, esse material é formado no intestino da baleia durante a digestão de lula da espécie “Architeuthis”, uma das comidas favoritas do cachalote, e se forma a partir da interação entre os sucos digestivos da baleia, bactérias que vivem no seu aparelho digestivo e substâncias contidas em certos órgãos da lula.

Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia. Ele é considerado raro pois é formado somente em uma a cada 100 cachalotes.

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O âmbar cinza, ou ouro flutuante, é produzido no estômago de baleias cachalotes, em uma interação do suco digestivo do animal, bactérias e substâncias encontradas na lula “Architeuthis” Foto: CHRISTOPHE VAN DER PERRE / REUTERS

Recém-expelido, ele tem um odor desagradável, uma cor escura e uma consistência macia. Mas sob o efeito da água do mar, o âmbar clareia gradualmente, podendo se tornar cinzento prateado a um amarelo dourado, ele endurece, o cheiro é refinado, torna-se mais macio e mais agradável e, no final, fica quase branco. Quando chega ao seu aroma mais agradável, ele tem um cheiro amadeirado, semelhante ao sândalo.

Para que chegue nessa consistência, que é a mais valiosa, ele precisa desse processo de amadurecimento no mar e, por isso, acaba sendo inútil caçar uma baleia cachalote, conforme explica o site da Ambergris Europe. Sem a alternativa da caça, as únicas opções para encontrar o material são quando é achado somente boiando nas águas ou em uma baleia naturalmente morta. Essa dificuldade, somada ao fato de que são poucos as baleias cachalote que o produzem, é o que o torna tão raro e, portanto, valioso.

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Os Estados Unidos, a Austrália e a Índia proibiram o comércio de âmbar cinza como parte da proibição da caça e exploração de baleias. Na Europa, entretanto, a compra e venda do material é legalizada.

Embora seu uso mais famoso seja na perfumaria, ele também pode ser aplicado na medicina, na culinária ou até como um elemento afrodisíaco, segundo a loja especializada. Há relatos de que o café da manhã favorito do rei Charles II, do Reino Unido, era os ovos polvilhados com âmbar. Para fins terapêuticos, a substância é utilizada na medicina tradicional asiática, onde é prescrito contra doenças respiratórias.

Vômito ou fezes podem não ser os primeiros elementos que vêm à cabeça quando se fala em perfumaria, especialmente a mais sofisticada. Mas, na verdade, são essas excreções, especificamente da baleia cachalote, que geralmente são o elemento-chave para fixar e exaltar a fragrância em perfumes de alta qualidade e que, justamente, são uma das razões que torna o seu preço alto.

Essas excreções são cientificamente chamadas de âmbar cinza ou âmbar gris, e popularmente conhecidas como “ouro flutuante”. Consideradas um material de luxo, elas podem chegar a milhões de dólares. No caso do patologista Antonio Fernández Rodríguez, da Universidade de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, que encontrou uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg em uma baleia morta, o material foi estimado em cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

Em 2021, um grupo de pescadores no Iêmen encontrou o cadáver de um cachalote o qual estava repleto de âmbar cinza na barriga. De acordo com a BBC, eles obtiveram US$ 1,5 milhão (na cotação atual, o equivalente a R$ 7,3 milhões) com a descoberta.

Segundo o site da Ambergris Europe, uma loja especializada na venda de âmbar cinza, esse material é formado no intestino da baleia durante a digestão de lula da espécie “Architeuthis”, uma das comidas favoritas do cachalote, e se forma a partir da interação entre os sucos digestivos da baleia, bactérias que vivem no seu aparelho digestivo e substâncias contidas em certos órgãos da lula.

Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia. Ele é considerado raro pois é formado somente em uma a cada 100 cachalotes.

O âmbar cinza, ou ouro flutuante, é produzido no estômago de baleias cachalotes, em uma interação do suco digestivo do animal, bactérias e substâncias encontradas na lula “Architeuthis” Foto: CHRISTOPHE VAN DER PERRE / REUTERS

Recém-expelido, ele tem um odor desagradável, uma cor escura e uma consistência macia. Mas sob o efeito da água do mar, o âmbar clareia gradualmente, podendo se tornar cinzento prateado a um amarelo dourado, ele endurece, o cheiro é refinado, torna-se mais macio e mais agradável e, no final, fica quase branco. Quando chega ao seu aroma mais agradável, ele tem um cheiro amadeirado, semelhante ao sândalo.

Para que chegue nessa consistência, que é a mais valiosa, ele precisa desse processo de amadurecimento no mar e, por isso, acaba sendo inútil caçar uma baleia cachalote, conforme explica o site da Ambergris Europe. Sem a alternativa da caça, as únicas opções para encontrar o material são quando é achado somente boiando nas águas ou em uma baleia naturalmente morta. Essa dificuldade, somada ao fato de que são poucos as baleias cachalote que o produzem, é o que o torna tão raro e, portanto, valioso.

Os Estados Unidos, a Austrália e a Índia proibiram o comércio de âmbar cinza como parte da proibição da caça e exploração de baleias. Na Europa, entretanto, a compra e venda do material é legalizada.

Embora seu uso mais famoso seja na perfumaria, ele também pode ser aplicado na medicina, na culinária ou até como um elemento afrodisíaco, segundo a loja especializada. Há relatos de que o café da manhã favorito do rei Charles II, do Reino Unido, era os ovos polvilhados com âmbar. Para fins terapêuticos, a substância é utilizada na medicina tradicional asiática, onde é prescrito contra doenças respiratórias.

Vômito ou fezes podem não ser os primeiros elementos que vêm à cabeça quando se fala em perfumaria, especialmente a mais sofisticada. Mas, na verdade, são essas excreções, especificamente da baleia cachalote, que geralmente são o elemento-chave para fixar e exaltar a fragrância em perfumes de alta qualidade e que, justamente, são uma das razões que torna o seu preço alto.

Essas excreções são cientificamente chamadas de âmbar cinza ou âmbar gris, e popularmente conhecidas como “ouro flutuante”. Consideradas um material de luxo, elas podem chegar a milhões de dólares. No caso do patologista Antonio Fernández Rodríguez, da Universidade de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, que encontrou uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg em uma baleia morta, o material foi estimado em cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

Em 2021, um grupo de pescadores no Iêmen encontrou o cadáver de um cachalote o qual estava repleto de âmbar cinza na barriga. De acordo com a BBC, eles obtiveram US$ 1,5 milhão (na cotação atual, o equivalente a R$ 7,3 milhões) com a descoberta.

Segundo o site da Ambergris Europe, uma loja especializada na venda de âmbar cinza, esse material é formado no intestino da baleia durante a digestão de lula da espécie “Architeuthis”, uma das comidas favoritas do cachalote, e se forma a partir da interação entre os sucos digestivos da baleia, bactérias que vivem no seu aparelho digestivo e substâncias contidas em certos órgãos da lula.

Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia. Ele é considerado raro pois é formado somente em uma a cada 100 cachalotes.

O âmbar cinza, ou ouro flutuante, é produzido no estômago de baleias cachalotes, em uma interação do suco digestivo do animal, bactérias e substâncias encontradas na lula “Architeuthis” Foto: CHRISTOPHE VAN DER PERRE / REUTERS

Recém-expelido, ele tem um odor desagradável, uma cor escura e uma consistência macia. Mas sob o efeito da água do mar, o âmbar clareia gradualmente, podendo se tornar cinzento prateado a um amarelo dourado, ele endurece, o cheiro é refinado, torna-se mais macio e mais agradável e, no final, fica quase branco. Quando chega ao seu aroma mais agradável, ele tem um cheiro amadeirado, semelhante ao sândalo.

Para que chegue nessa consistência, que é a mais valiosa, ele precisa desse processo de amadurecimento no mar e, por isso, acaba sendo inútil caçar uma baleia cachalote, conforme explica o site da Ambergris Europe. Sem a alternativa da caça, as únicas opções para encontrar o material são quando é achado somente boiando nas águas ou em uma baleia naturalmente morta. Essa dificuldade, somada ao fato de que são poucos as baleias cachalote que o produzem, é o que o torna tão raro e, portanto, valioso.

Os Estados Unidos, a Austrália e a Índia proibiram o comércio de âmbar cinza como parte da proibição da caça e exploração de baleias. Na Europa, entretanto, a compra e venda do material é legalizada.

Embora seu uso mais famoso seja na perfumaria, ele também pode ser aplicado na medicina, na culinária ou até como um elemento afrodisíaco, segundo a loja especializada. Há relatos de que o café da manhã favorito do rei Charles II, do Reino Unido, era os ovos polvilhados com âmbar. Para fins terapêuticos, a substância é utilizada na medicina tradicional asiática, onde é prescrito contra doenças respiratórias.

Vômito ou fezes podem não ser os primeiros elementos que vêm à cabeça quando se fala em perfumaria, especialmente a mais sofisticada. Mas, na verdade, são essas excreções, especificamente da baleia cachalote, que geralmente são o elemento-chave para fixar e exaltar a fragrância em perfumes de alta qualidade e que, justamente, são uma das razões que torna o seu preço alto.

Essas excreções são cientificamente chamadas de âmbar cinza ou âmbar gris, e popularmente conhecidas como “ouro flutuante”. Consideradas um material de luxo, elas podem chegar a milhões de dólares. No caso do patologista Antonio Fernández Rodríguez, da Universidade de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, que encontrou uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg em uma baleia morta, o material foi estimado em cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

Em 2021, um grupo de pescadores no Iêmen encontrou o cadáver de um cachalote o qual estava repleto de âmbar cinza na barriga. De acordo com a BBC, eles obtiveram US$ 1,5 milhão (na cotação atual, o equivalente a R$ 7,3 milhões) com a descoberta.

Segundo o site da Ambergris Europe, uma loja especializada na venda de âmbar cinza, esse material é formado no intestino da baleia durante a digestão de lula da espécie “Architeuthis”, uma das comidas favoritas do cachalote, e se forma a partir da interação entre os sucos digestivos da baleia, bactérias que vivem no seu aparelho digestivo e substâncias contidas em certos órgãos da lula.

Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia. Ele é considerado raro pois é formado somente em uma a cada 100 cachalotes.

O âmbar cinza, ou ouro flutuante, é produzido no estômago de baleias cachalotes, em uma interação do suco digestivo do animal, bactérias e substâncias encontradas na lula “Architeuthis” Foto: CHRISTOPHE VAN DER PERRE / REUTERS

Recém-expelido, ele tem um odor desagradável, uma cor escura e uma consistência macia. Mas sob o efeito da água do mar, o âmbar clareia gradualmente, podendo se tornar cinzento prateado a um amarelo dourado, ele endurece, o cheiro é refinado, torna-se mais macio e mais agradável e, no final, fica quase branco. Quando chega ao seu aroma mais agradável, ele tem um cheiro amadeirado, semelhante ao sândalo.

Para que chegue nessa consistência, que é a mais valiosa, ele precisa desse processo de amadurecimento no mar e, por isso, acaba sendo inútil caçar uma baleia cachalote, conforme explica o site da Ambergris Europe. Sem a alternativa da caça, as únicas opções para encontrar o material são quando é achado somente boiando nas águas ou em uma baleia naturalmente morta. Essa dificuldade, somada ao fato de que são poucos as baleias cachalote que o produzem, é o que o torna tão raro e, portanto, valioso.

Os Estados Unidos, a Austrália e a Índia proibiram o comércio de âmbar cinza como parte da proibição da caça e exploração de baleias. Na Europa, entretanto, a compra e venda do material é legalizada.

Embora seu uso mais famoso seja na perfumaria, ele também pode ser aplicado na medicina, na culinária ou até como um elemento afrodisíaco, segundo a loja especializada. Há relatos de que o café da manhã favorito do rei Charles II, do Reino Unido, era os ovos polvilhados com âmbar. Para fins terapêuticos, a substância é utilizada na medicina tradicional asiática, onde é prescrito contra doenças respiratórias.

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