O que se sabe sobre as novas armas enviadas para a Ucrânia


Enquanto tentam enviar a ajuda para os ucranianos, as nações procuram não anunciar a Moscou exatamente o que está sendo fornecido

Por Redação
Atualização:

Quando colunas de tropas russas começaram a chegar à Ucrânia há quase dois meses, os EUA e seus aliados começaram a fornecer armas para Kiev para o que muitos esperavam ser uma guerra curta: fuzis de precisão, capacetes, kits médicos, comunicações criptografadas, muitas balas e os mísseis Stinger e Javelin portáteis de ombro que rapidamente se tornaram ícones do conflito.

Desafiando as probabilidades, a Ucrânia manteve sua capital e empurrou a Rússia para o norte. Agora, enquanto o Kremlin muda de marcha e inicia um esforço conjunto para capturar o leste da Ucrânia, Washington e seus aliados também estão adaptando a estratégia, lutando para fornecer aos ucranianos armas maiores e mais avançadas para se defender em uma guerra opressiva.

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O Ocidente está focado em enviar armas de longo alcance, como obuses, sistemas antiaéreos, mísseis antinavio, drones armados, caminhões blindados, veículos de transporte de pessoal, tanques e até caças. Veja o que se sabe até agora sobre as novas armas enviadas para a Ucrânia.

Ajuda da Europa

O Reino Unido prometeu à Ucrânia um pacote de defesa no valor de cerca de US$ 130 milhões que inclui mais mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e equipamentos não letais.

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Soldado ucraniano diante de tanque russo destruído por míssil americano Javelin, na região de Kiev  Foto: Ivor Prickett/The New York Times

A Noruega, por sua vez, anunciou a doação de 100 mísseis de defesa aérea Mistral junto com as armas antiblindagem prometidas no fim do mês passado.

Na Holanda, o primeiro-ministro Mark Rutte afirmou que o governo vai enviar equipamentos militares “mais pesados” em breve. A Alemanha enviou armas antitanque e mísseis antiaéreos Stinger.

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O governo da República Checa diz que forneceu tanques T-72 e veículos blindados BMP-1, enquanto o da Eslováquia anunciou o envio de um sistema de mísseis antiaéreos S-300 da era soviética.

Pacote bilionário dos EUA

Nesta quinta-feira, os EUA aprovaram um novo pacote de US$ 800 milhões em assistência militar à Ucrânia que inclui artilharia pesada e drones táticos. Até agora, os EUA já forneceram US$ 3,4 bilhões em ajuda militar e de segurança à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro.

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No fim de semana, a Ucrânia recebeu o carregamento de outro pacote anunciado na semana passada, de mesmo valor, que incluiu obuses de 155 mm, 40 mil projéteis e 11 helicópteros Mi-17 projetados pelos soviéticos que, segundo especialistas, têm sistema operacional semelhante ao dos helicópteros Mi-8.

Esforço extenso e caro

O esforço ocidental de ajuda à Ucrânia é extenso e caro, e envolve até 30 países, nem todos membros da Otan. A Austrália, por exemplo, também começou a enviar veículos de guerra para Kiev, cerca de 20 blindados.

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A ideia é fazer com que países com tanques, artilharia e artilharia da era soviética e até aviões de combate forneça as armas à Ucrânia com a promessa de que os EUA reabasteça esse arsenal com equipamentos mais modernos e fabricados no ocidente.

Padrão soviético

Há uma necessidade especialmente aguda de projéteis de obus de 152 milímetros padrão do bloco soviético, já que a Otan usa um projétil diferente, de 155 milímetros, bem como sistemas de radar de contra-artilharia AN/TPQ-36.

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Os EUA tentam comprar munição de padrão soviético de países que a utilizam, incluindo nações fora Europa, como o Afeganistão e até a Índia, um antigo comprador de armas russas.

Se a Ucrânia ficar sem sua frota de tanques T-64, T-72 e T-80, será o fim da demanda ocidental por munição de tanque de calibre russo.

Sem muitos detalhes

Em geral, enquanto tentam enviar a ajuda para a Ucrânia, as nações procuram não anunciar a Moscou exatamente o que está sendo fornecido. A França, por exemplo, diz que forneceu € 100 milhões em equipamento militar, sem especificar o que enviou. Alguns países não querem incitar Moscou.

Um exemplo claro foi a confusão sobre os relatos de que a Polônia havia fornecido mais de 100 tanques T-72 e T-55 da era soviética para a Ucrânia. O governo polonês recusa-se a confirmar tal envio.

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A ofensiva russa é contra o leste da Ucrânia, uma região parcialmente sob o controle de separatistas pró-russos e onde se intensificaram os combates.

A Casa Branca recuou no fornecimento de algumas armas que poderiam atacar as forças russas através da fronteira, como artilharia de foguetes, aviões de ataque ao solo e drones de médio alcance.

Segundo o Pentágono, o Departamento de Estado autorizou transferências para a Ucrânia de equipamentos defensivos fornecidos pelos americanos de mais de 14 países este ano.

“Oito a 10 voos (com equipamentos) por dia estão chegando à região, não apenas dos EUA, mas também de outras nações”, informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, na noite de terça-feira. No mesmo anúncio, ele informou que parceiros haviam enviado caças para a Ucrânia, sem especificar de que tipo ou a origem./WP e NYT

Quando colunas de tropas russas começaram a chegar à Ucrânia há quase dois meses, os EUA e seus aliados começaram a fornecer armas para Kiev para o que muitos esperavam ser uma guerra curta: fuzis de precisão, capacetes, kits médicos, comunicações criptografadas, muitas balas e os mísseis Stinger e Javelin portáteis de ombro que rapidamente se tornaram ícones do conflito.

Desafiando as probabilidades, a Ucrânia manteve sua capital e empurrou a Rússia para o norte. Agora, enquanto o Kremlin muda de marcha e inicia um esforço conjunto para capturar o leste da Ucrânia, Washington e seus aliados também estão adaptando a estratégia, lutando para fornecer aos ucranianos armas maiores e mais avançadas para se defender em uma guerra opressiva.

O Ocidente está focado em enviar armas de longo alcance, como obuses, sistemas antiaéreos, mísseis antinavio, drones armados, caminhões blindados, veículos de transporte de pessoal, tanques e até caças. Veja o que se sabe até agora sobre as novas armas enviadas para a Ucrânia.

Ajuda da Europa

O Reino Unido prometeu à Ucrânia um pacote de defesa no valor de cerca de US$ 130 milhões que inclui mais mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e equipamentos não letais.

Soldado ucraniano diante de tanque russo destruído por míssil americano Javelin, na região de Kiev  Foto: Ivor Prickett/The New York Times

A Noruega, por sua vez, anunciou a doação de 100 mísseis de defesa aérea Mistral junto com as armas antiblindagem prometidas no fim do mês passado.

Na Holanda, o primeiro-ministro Mark Rutte afirmou que o governo vai enviar equipamentos militares “mais pesados” em breve. A Alemanha enviou armas antitanque e mísseis antiaéreos Stinger.

O governo da República Checa diz que forneceu tanques T-72 e veículos blindados BMP-1, enquanto o da Eslováquia anunciou o envio de um sistema de mísseis antiaéreos S-300 da era soviética.

Pacote bilionário dos EUA

Nesta quinta-feira, os EUA aprovaram um novo pacote de US$ 800 milhões em assistência militar à Ucrânia que inclui artilharia pesada e drones táticos. Até agora, os EUA já forneceram US$ 3,4 bilhões em ajuda militar e de segurança à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro.

No fim de semana, a Ucrânia recebeu o carregamento de outro pacote anunciado na semana passada, de mesmo valor, que incluiu obuses de 155 mm, 40 mil projéteis e 11 helicópteros Mi-17 projetados pelos soviéticos que, segundo especialistas, têm sistema operacional semelhante ao dos helicópteros Mi-8.

Esforço extenso e caro

O esforço ocidental de ajuda à Ucrânia é extenso e caro, e envolve até 30 países, nem todos membros da Otan. A Austrália, por exemplo, também começou a enviar veículos de guerra para Kiev, cerca de 20 blindados.

A ideia é fazer com que países com tanques, artilharia e artilharia da era soviética e até aviões de combate forneça as armas à Ucrânia com a promessa de que os EUA reabasteça esse arsenal com equipamentos mais modernos e fabricados no ocidente.

Padrão soviético

Há uma necessidade especialmente aguda de projéteis de obus de 152 milímetros padrão do bloco soviético, já que a Otan usa um projétil diferente, de 155 milímetros, bem como sistemas de radar de contra-artilharia AN/TPQ-36.

Os EUA tentam comprar munição de padrão soviético de países que a utilizam, incluindo nações fora Europa, como o Afeganistão e até a Índia, um antigo comprador de armas russas.

Se a Ucrânia ficar sem sua frota de tanques T-64, T-72 e T-80, será o fim da demanda ocidental por munição de tanque de calibre russo.

Sem muitos detalhes

Em geral, enquanto tentam enviar a ajuda para a Ucrânia, as nações procuram não anunciar a Moscou exatamente o que está sendo fornecido. A França, por exemplo, diz que forneceu € 100 milhões em equipamento militar, sem especificar o que enviou. Alguns países não querem incitar Moscou.

Um exemplo claro foi a confusão sobre os relatos de que a Polônia havia fornecido mais de 100 tanques T-72 e T-55 da era soviética para a Ucrânia. O governo polonês recusa-se a confirmar tal envio.

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A ofensiva russa é contra o leste da Ucrânia, uma região parcialmente sob o controle de separatistas pró-russos e onde se intensificaram os combates.

A Casa Branca recuou no fornecimento de algumas armas que poderiam atacar as forças russas através da fronteira, como artilharia de foguetes, aviões de ataque ao solo e drones de médio alcance.

Segundo o Pentágono, o Departamento de Estado autorizou transferências para a Ucrânia de equipamentos defensivos fornecidos pelos americanos de mais de 14 países este ano.

“Oito a 10 voos (com equipamentos) por dia estão chegando à região, não apenas dos EUA, mas também de outras nações”, informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, na noite de terça-feira. No mesmo anúncio, ele informou que parceiros haviam enviado caças para a Ucrânia, sem especificar de que tipo ou a origem./WP e NYT

Quando colunas de tropas russas começaram a chegar à Ucrânia há quase dois meses, os EUA e seus aliados começaram a fornecer armas para Kiev para o que muitos esperavam ser uma guerra curta: fuzis de precisão, capacetes, kits médicos, comunicações criptografadas, muitas balas e os mísseis Stinger e Javelin portáteis de ombro que rapidamente se tornaram ícones do conflito.

Desafiando as probabilidades, a Ucrânia manteve sua capital e empurrou a Rússia para o norte. Agora, enquanto o Kremlin muda de marcha e inicia um esforço conjunto para capturar o leste da Ucrânia, Washington e seus aliados também estão adaptando a estratégia, lutando para fornecer aos ucranianos armas maiores e mais avançadas para se defender em uma guerra opressiva.

O Ocidente está focado em enviar armas de longo alcance, como obuses, sistemas antiaéreos, mísseis antinavio, drones armados, caminhões blindados, veículos de transporte de pessoal, tanques e até caças. Veja o que se sabe até agora sobre as novas armas enviadas para a Ucrânia.

Ajuda da Europa

O Reino Unido prometeu à Ucrânia um pacote de defesa no valor de cerca de US$ 130 milhões que inclui mais mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e equipamentos não letais.

Soldado ucraniano diante de tanque russo destruído por míssil americano Javelin, na região de Kiev  Foto: Ivor Prickett/The New York Times

A Noruega, por sua vez, anunciou a doação de 100 mísseis de defesa aérea Mistral junto com as armas antiblindagem prometidas no fim do mês passado.

Na Holanda, o primeiro-ministro Mark Rutte afirmou que o governo vai enviar equipamentos militares “mais pesados” em breve. A Alemanha enviou armas antitanque e mísseis antiaéreos Stinger.

O governo da República Checa diz que forneceu tanques T-72 e veículos blindados BMP-1, enquanto o da Eslováquia anunciou o envio de um sistema de mísseis antiaéreos S-300 da era soviética.

Pacote bilionário dos EUA

Nesta quinta-feira, os EUA aprovaram um novo pacote de US$ 800 milhões em assistência militar à Ucrânia que inclui artilharia pesada e drones táticos. Até agora, os EUA já forneceram US$ 3,4 bilhões em ajuda militar e de segurança à Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país em 24 de fevereiro.

No fim de semana, a Ucrânia recebeu o carregamento de outro pacote anunciado na semana passada, de mesmo valor, que incluiu obuses de 155 mm, 40 mil projéteis e 11 helicópteros Mi-17 projetados pelos soviéticos que, segundo especialistas, têm sistema operacional semelhante ao dos helicópteros Mi-8.

Esforço extenso e caro

O esforço ocidental de ajuda à Ucrânia é extenso e caro, e envolve até 30 países, nem todos membros da Otan. A Austrália, por exemplo, também começou a enviar veículos de guerra para Kiev, cerca de 20 blindados.

A ideia é fazer com que países com tanques, artilharia e artilharia da era soviética e até aviões de combate forneça as armas à Ucrânia com a promessa de que os EUA reabasteça esse arsenal com equipamentos mais modernos e fabricados no ocidente.

Padrão soviético

Há uma necessidade especialmente aguda de projéteis de obus de 152 milímetros padrão do bloco soviético, já que a Otan usa um projétil diferente, de 155 milímetros, bem como sistemas de radar de contra-artilharia AN/TPQ-36.

Os EUA tentam comprar munição de padrão soviético de países que a utilizam, incluindo nações fora Europa, como o Afeganistão e até a Índia, um antigo comprador de armas russas.

Se a Ucrânia ficar sem sua frota de tanques T-64, T-72 e T-80, será o fim da demanda ocidental por munição de tanque de calibre russo.

Sem muitos detalhes

Em geral, enquanto tentam enviar a ajuda para a Ucrânia, as nações procuram não anunciar a Moscou exatamente o que está sendo fornecido. A França, por exemplo, diz que forneceu € 100 milhões em equipamento militar, sem especificar o que enviou. Alguns países não querem incitar Moscou.

Um exemplo claro foi a confusão sobre os relatos de que a Polônia havia fornecido mais de 100 tanques T-72 e T-55 da era soviética para a Ucrânia. O governo polonês recusa-se a confirmar tal envio.

Seu navegador não suporta esse video.

A ofensiva russa é contra o leste da Ucrânia, uma região parcialmente sob o controle de separatistas pró-russos e onde se intensificaram os combates.

A Casa Branca recuou no fornecimento de algumas armas que poderiam atacar as forças russas através da fronteira, como artilharia de foguetes, aviões de ataque ao solo e drones de médio alcance.

Segundo o Pentágono, o Departamento de Estado autorizou transferências para a Ucrânia de equipamentos defensivos fornecidos pelos americanos de mais de 14 países este ano.

“Oito a 10 voos (com equipamentos) por dia estão chegando à região, não apenas dos EUA, mas também de outras nações”, informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, na noite de terça-feira. No mesmo anúncio, ele informou que parceiros haviam enviado caças para a Ucrânia, sem especificar de que tipo ou a origem./WP e NYT

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