Olaf Scholz faz apelo para que aliados acelerem envio de tanques para a Ucrânia


Chanceler alemão usou conferência de segurança em Munique para fazer alerta: ‘aqueles que podem enviar esses tanques de combate devem realmente fazê-lo agora’

Por Redação

MUNIQUE - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fez um apelo para que os países aliados que possuem tanques pesados acelerem o envio para a Ucrânia, a fim de reforçar o poderio militar de Kiev na resistência à invasão russa. O pedido do chanceler alemão foi feito nesta sexta-feira, 17, durante a Conferência de Segurança de Munique, que reúne alguns dos principais líderes de defesa em solo alemão.

Criticado em certos momentos por não ter apoiado suficientemente a Ucrânia, Scholz prometeu realizar uma “campanha intensiva” para que os aliados avancem no debate sobre o envio dos tanques durante os três dias da cúpula de segurança. Aos países presentes, ele disse: “Aqueles que podem enviar esses tanques de combate devem realmente fazê-lo agora”.

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Olaf Scholz conversa com outros líderes mundiais durante Conferência de Segurança de Munique. Foto: Odd Andersen/ AFP

A cobrança alemã sobre o envio imediato dos tanques prometidos à Kiev contrasta com a relutância do país durante as negociações sobre o tema em janeiro. Berlim foi acusada de atrasar um acordo sobre o envio dos “pesos pesados” para o Leste Europeu, exigindo como contrapartida para o envio de seus tanques Leopard 2, considerados por analistas militares como os ideais para atender às necessidades ucranianas, o compromisso dos EUA em enviar os tanques M1 Abrams ― mesmo estes últimos sendo considerados inadequados pela complexidade logística e de operação.

Scholz não mencionou os EUA ao apelar pelo envio dos tanques, mas Alemanha e EUA têm planos diferentes para o envio dos tanques. Enquanto Berlim já treina soldados ucranianos para operar os Leopard 2 em solo polonês e pretende mandar as primeiras unidades até o fim de março, Washington planeja um envio mais tardio, alegando a necessidade de mais tempo para treinar militares ucranianos na operação do M1.

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Analistas militares apontam que após a contraofensiva ucraniana iniciada no fim de setembro, a guerra entrou em uma fase de “desgaste”, com poucos ganhos significativos de território. No front leste, no entanto, a Rússia parece ter retomado a ofensiva, tentando cercar completamente a cidade de Bakhmut, com o apoio de mercenários. Quando pediu por tanques à Otan, o presidente Volodmir Zelenski classificou as armas como necessárias para manter a ofensiva e furar os bloqueios russos.

Em uma participação por vídeo durante a conferência, Zelenski também pediu pressa no envio de reforço militar. “Precisamos acelerar [o envio de ajuda]. Velocidade para concluir nossos acordos, velocidade de entregas para reforçar a nossa luta, velocidade de decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida”, disse.

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Conferência de Munique

A reunião de cúpula sobre segurança reúne mais de 150 representantes de governos de diferentes regiões do mundo em solo alemão ― e não apenas do Ocidente. Participam do evento o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg./ Com AFP

MUNIQUE - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fez um apelo para que os países aliados que possuem tanques pesados acelerem o envio para a Ucrânia, a fim de reforçar o poderio militar de Kiev na resistência à invasão russa. O pedido do chanceler alemão foi feito nesta sexta-feira, 17, durante a Conferência de Segurança de Munique, que reúne alguns dos principais líderes de defesa em solo alemão.

Criticado em certos momentos por não ter apoiado suficientemente a Ucrânia, Scholz prometeu realizar uma “campanha intensiva” para que os aliados avancem no debate sobre o envio dos tanques durante os três dias da cúpula de segurança. Aos países presentes, ele disse: “Aqueles que podem enviar esses tanques de combate devem realmente fazê-lo agora”.

Olaf Scholz conversa com outros líderes mundiais durante Conferência de Segurança de Munique. Foto: Odd Andersen/ AFP

A cobrança alemã sobre o envio imediato dos tanques prometidos à Kiev contrasta com a relutância do país durante as negociações sobre o tema em janeiro. Berlim foi acusada de atrasar um acordo sobre o envio dos “pesos pesados” para o Leste Europeu, exigindo como contrapartida para o envio de seus tanques Leopard 2, considerados por analistas militares como os ideais para atender às necessidades ucranianas, o compromisso dos EUA em enviar os tanques M1 Abrams ― mesmo estes últimos sendo considerados inadequados pela complexidade logística e de operação.

Scholz não mencionou os EUA ao apelar pelo envio dos tanques, mas Alemanha e EUA têm planos diferentes para o envio dos tanques. Enquanto Berlim já treina soldados ucranianos para operar os Leopard 2 em solo polonês e pretende mandar as primeiras unidades até o fim de março, Washington planeja um envio mais tardio, alegando a necessidade de mais tempo para treinar militares ucranianos na operação do M1.

Analistas militares apontam que após a contraofensiva ucraniana iniciada no fim de setembro, a guerra entrou em uma fase de “desgaste”, com poucos ganhos significativos de território. No front leste, no entanto, a Rússia parece ter retomado a ofensiva, tentando cercar completamente a cidade de Bakhmut, com o apoio de mercenários. Quando pediu por tanques à Otan, o presidente Volodmir Zelenski classificou as armas como necessárias para manter a ofensiva e furar os bloqueios russos.

Em uma participação por vídeo durante a conferência, Zelenski também pediu pressa no envio de reforço militar. “Precisamos acelerar [o envio de ajuda]. Velocidade para concluir nossos acordos, velocidade de entregas para reforçar a nossa luta, velocidade de decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida”, disse.

Conferência de Munique

A reunião de cúpula sobre segurança reúne mais de 150 representantes de governos de diferentes regiões do mundo em solo alemão ― e não apenas do Ocidente. Participam do evento o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg./ Com AFP

MUNIQUE - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fez um apelo para que os países aliados que possuem tanques pesados acelerem o envio para a Ucrânia, a fim de reforçar o poderio militar de Kiev na resistência à invasão russa. O pedido do chanceler alemão foi feito nesta sexta-feira, 17, durante a Conferência de Segurança de Munique, que reúne alguns dos principais líderes de defesa em solo alemão.

Criticado em certos momentos por não ter apoiado suficientemente a Ucrânia, Scholz prometeu realizar uma “campanha intensiva” para que os aliados avancem no debate sobre o envio dos tanques durante os três dias da cúpula de segurança. Aos países presentes, ele disse: “Aqueles que podem enviar esses tanques de combate devem realmente fazê-lo agora”.

Olaf Scholz conversa com outros líderes mundiais durante Conferência de Segurança de Munique. Foto: Odd Andersen/ AFP

A cobrança alemã sobre o envio imediato dos tanques prometidos à Kiev contrasta com a relutância do país durante as negociações sobre o tema em janeiro. Berlim foi acusada de atrasar um acordo sobre o envio dos “pesos pesados” para o Leste Europeu, exigindo como contrapartida para o envio de seus tanques Leopard 2, considerados por analistas militares como os ideais para atender às necessidades ucranianas, o compromisso dos EUA em enviar os tanques M1 Abrams ― mesmo estes últimos sendo considerados inadequados pela complexidade logística e de operação.

Scholz não mencionou os EUA ao apelar pelo envio dos tanques, mas Alemanha e EUA têm planos diferentes para o envio dos tanques. Enquanto Berlim já treina soldados ucranianos para operar os Leopard 2 em solo polonês e pretende mandar as primeiras unidades até o fim de março, Washington planeja um envio mais tardio, alegando a necessidade de mais tempo para treinar militares ucranianos na operação do M1.

Analistas militares apontam que após a contraofensiva ucraniana iniciada no fim de setembro, a guerra entrou em uma fase de “desgaste”, com poucos ganhos significativos de território. No front leste, no entanto, a Rússia parece ter retomado a ofensiva, tentando cercar completamente a cidade de Bakhmut, com o apoio de mercenários. Quando pediu por tanques à Otan, o presidente Volodmir Zelenski classificou as armas como necessárias para manter a ofensiva e furar os bloqueios russos.

Em uma participação por vídeo durante a conferência, Zelenski também pediu pressa no envio de reforço militar. “Precisamos acelerar [o envio de ajuda]. Velocidade para concluir nossos acordos, velocidade de entregas para reforçar a nossa luta, velocidade de decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida”, disse.

Conferência de Munique

A reunião de cúpula sobre segurança reúne mais de 150 representantes de governos de diferentes regiões do mundo em solo alemão ― e não apenas do Ocidente. Participam do evento o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg./ Com AFP

MUNIQUE - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, fez um apelo para que os países aliados que possuem tanques pesados acelerem o envio para a Ucrânia, a fim de reforçar o poderio militar de Kiev na resistência à invasão russa. O pedido do chanceler alemão foi feito nesta sexta-feira, 17, durante a Conferência de Segurança de Munique, que reúne alguns dos principais líderes de defesa em solo alemão.

Criticado em certos momentos por não ter apoiado suficientemente a Ucrânia, Scholz prometeu realizar uma “campanha intensiva” para que os aliados avancem no debate sobre o envio dos tanques durante os três dias da cúpula de segurança. Aos países presentes, ele disse: “Aqueles que podem enviar esses tanques de combate devem realmente fazê-lo agora”.

Olaf Scholz conversa com outros líderes mundiais durante Conferência de Segurança de Munique. Foto: Odd Andersen/ AFP

A cobrança alemã sobre o envio imediato dos tanques prometidos à Kiev contrasta com a relutância do país durante as negociações sobre o tema em janeiro. Berlim foi acusada de atrasar um acordo sobre o envio dos “pesos pesados” para o Leste Europeu, exigindo como contrapartida para o envio de seus tanques Leopard 2, considerados por analistas militares como os ideais para atender às necessidades ucranianas, o compromisso dos EUA em enviar os tanques M1 Abrams ― mesmo estes últimos sendo considerados inadequados pela complexidade logística e de operação.

Scholz não mencionou os EUA ao apelar pelo envio dos tanques, mas Alemanha e EUA têm planos diferentes para o envio dos tanques. Enquanto Berlim já treina soldados ucranianos para operar os Leopard 2 em solo polonês e pretende mandar as primeiras unidades até o fim de março, Washington planeja um envio mais tardio, alegando a necessidade de mais tempo para treinar militares ucranianos na operação do M1.

Analistas militares apontam que após a contraofensiva ucraniana iniciada no fim de setembro, a guerra entrou em uma fase de “desgaste”, com poucos ganhos significativos de território. No front leste, no entanto, a Rússia parece ter retomado a ofensiva, tentando cercar completamente a cidade de Bakhmut, com o apoio de mercenários. Quando pediu por tanques à Otan, o presidente Volodmir Zelenski classificou as armas como necessárias para manter a ofensiva e furar os bloqueios russos.

Em uma participação por vídeo durante a conferência, Zelenski também pediu pressa no envio de reforço militar. “Precisamos acelerar [o envio de ajuda]. Velocidade para concluir nossos acordos, velocidade de entregas para reforçar a nossa luta, velocidade de decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida”, disse.

Conferência de Munique

A reunião de cúpula sobre segurança reúne mais de 150 representantes de governos de diferentes regiões do mundo em solo alemão ― e não apenas do Ocidente. Participam do evento o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg./ Com AFP

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