OMS recomenda suspensão do direito de voto da Venezuela por falta de pagamentos


Governo venezuelano não paga suas contribuições desde 2014; decisão será tomada na segunda-feira na Assembleia Mundial da Saúde

Por Jamil Chade, Correspondente e Genebra

A Organização Mundial da Saúde recomendou a suspensão do direito ao voto da Venezuela na entidade a partir do ano que vem e o impedimento da participação do governo de Nicolás Maduro nas decisões que afetam a agenda da saúde internacional. A medida isolará ainda mais o país e amplia o temor de que questões de saúde não estejam recebendo um tratamento adequado por Caracas. 

Documentos obtidos pelo Estado apontam que o motivo da proposta de afastamento é financeiro. Cabe agora aos ministros dos 193 países presentes na Assembleia Mundial da Saúde, que se reúne a partir de segunda-feira (21), decidir o destino da Venezuela. 

Mulher segura imagem de uma nota de 100 bolívares com a palavra "fome" durante protesto contra Maduro em Caracas Foto: REUTERS/Christian Veron
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O governo venezuelano não paga suas contribuições obrigatórias à agência de saúde da ONU desde 2014. O total da dívida chega a US$ 8 milhões, valor considerado pequeno em um orçamento de US$ 1 bilhão da entidade. Mas, pelas regras, atrasos consecutivos nos pagamentos e a falta de um plano para quitar a dívida resultam na suspensão de voto. 

+ Morrer após voltar a viver, a sentença contra os transplantados na Venezuela

A situação humanitária na Venezuela tem sido alvo de uma atenção especial na ONU, em particular em razão do impacto que isso poderia ter para o Brasil e outros países da fronteira. O temor é que doenças possam se proliferar e uma suspensão da Venezuela dos votos na OMS apenas reforça, internamente, o temor de que as questões de saúde não estão recebendo a atenção adequada.

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A crise venezuelana se reflete em uma hiperinflação que deve chegar a 13.800% este ano, segundo o FMI, além de escassez de alimentos, remédios e todo tipo de bens básico. 

De acordo com o documento da OMS, “se até a abertura da 72.a Assembleia Mundial da Saúde” Caracas estiver em “atraso com seus pagamentos, os privilégios de votos devem ser suspensos desde seu início”. Na prática, a agência está dando até 2019 para que a dívida seja quitada. Caso contrário, a suspensão entrará em vigorar. 

Se esse cenário se confirmar, a Venezuela entra em um grupo de países afastados que conta ainda com República Centro-Africana, Gâmbia, Guine-Bissau e Sudão do Sul. 

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Mas, na OMS, a desconfiança vai muito além dos números da contribuição financeira. A entidade com sede em Genebra passou a não mais confiar nos dados de saúde apresentados pelo governo Maduro. 

Um dos casos se refere ao sistema de saúde, mortalidade e o número de casos de malária. A Venezuela, por exemplo, informou à OMS que registrou apenas uma morte pela malária em 2016. Mas a entidade estima que ocorreram até 280 mortes.

+ Venezuela registra o maior aumento de casos de malária no mundo e ameaça Brasil 

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A agência da ONU estima que, em 2017, mais de 400 mil casos foram registrados no país, quase dez vezes mais do que no início da década. Para a entidade, essa realidade já é uma ameaça ao Brasil, diante do fluxo de refugiados e imigrantes que poderia provocar uma nova onda de transmissão.Em 2010, o país havia registrado 45 mil casos de malária. Em 2016, a taxa já era de 240 mil. Contudo, nem a OMS acreditou nos dados oficiais fornecidos por Caracas e estima que havia 300 mil casos. Agora, para 2017, os dados preliminares apontam para 406 mil. 

Para a agência de saúde da ONU, o risco é o de que esses casos voltem a afetar zonas brasileiras que tinham conseguido se livrar da malária ou reduzir de forma dramática a doença.

A reportagem do Estado não obteve respostas oficiais da diplomacia venezuelana sobre o atraso nos pagamentos na OMS. Mas, em entrevistas nos últimos meses, ministros de Caracas vêm insistindo que não há uma crise humanitária no país. 

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Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

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Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Foto: Meridith Kohut/The New York Times

A Organização Mundial da Saúde recomendou a suspensão do direito ao voto da Venezuela na entidade a partir do ano que vem e o impedimento da participação do governo de Nicolás Maduro nas decisões que afetam a agenda da saúde internacional. A medida isolará ainda mais o país e amplia o temor de que questões de saúde não estejam recebendo um tratamento adequado por Caracas. 

Documentos obtidos pelo Estado apontam que o motivo da proposta de afastamento é financeiro. Cabe agora aos ministros dos 193 países presentes na Assembleia Mundial da Saúde, que se reúne a partir de segunda-feira (21), decidir o destino da Venezuela. 

Mulher segura imagem de uma nota de 100 bolívares com a palavra "fome" durante protesto contra Maduro em Caracas Foto: REUTERS/Christian Veron

O governo venezuelano não paga suas contribuições obrigatórias à agência de saúde da ONU desde 2014. O total da dívida chega a US$ 8 milhões, valor considerado pequeno em um orçamento de US$ 1 bilhão da entidade. Mas, pelas regras, atrasos consecutivos nos pagamentos e a falta de um plano para quitar a dívida resultam na suspensão de voto. 

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A situação humanitária na Venezuela tem sido alvo de uma atenção especial na ONU, em particular em razão do impacto que isso poderia ter para o Brasil e outros países da fronteira. O temor é que doenças possam se proliferar e uma suspensão da Venezuela dos votos na OMS apenas reforça, internamente, o temor de que as questões de saúde não estão recebendo a atenção adequada.

A crise venezuelana se reflete em uma hiperinflação que deve chegar a 13.800% este ano, segundo o FMI, além de escassez de alimentos, remédios e todo tipo de bens básico. 

De acordo com o documento da OMS, “se até a abertura da 72.a Assembleia Mundial da Saúde” Caracas estiver em “atraso com seus pagamentos, os privilégios de votos devem ser suspensos desde seu início”. Na prática, a agência está dando até 2019 para que a dívida seja quitada. Caso contrário, a suspensão entrará em vigorar. 

Se esse cenário se confirmar, a Venezuela entra em um grupo de países afastados que conta ainda com República Centro-Africana, Gâmbia, Guine-Bissau e Sudão do Sul. 

Mas, na OMS, a desconfiança vai muito além dos números da contribuição financeira. A entidade com sede em Genebra passou a não mais confiar nos dados de saúde apresentados pelo governo Maduro. 

Um dos casos se refere ao sistema de saúde, mortalidade e o número de casos de malária. A Venezuela, por exemplo, informou à OMS que registrou apenas uma morte pela malária em 2016. Mas a entidade estima que ocorreram até 280 mortes.

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A agência da ONU estima que, em 2017, mais de 400 mil casos foram registrados no país, quase dez vezes mais do que no início da década. Para a entidade, essa realidade já é uma ameaça ao Brasil, diante do fluxo de refugiados e imigrantes que poderia provocar uma nova onda de transmissão.Em 2010, o país havia registrado 45 mil casos de malária. Em 2016, a taxa já era de 240 mil. Contudo, nem a OMS acreditou nos dados oficiais fornecidos por Caracas e estima que havia 300 mil casos. Agora, para 2017, os dados preliminares apontam para 406 mil. 

Para a agência de saúde da ONU, o risco é o de que esses casos voltem a afetar zonas brasileiras que tinham conseguido se livrar da malária ou reduzir de forma dramática a doença.

A reportagem do Estado não obteve respostas oficiais da diplomacia venezuelana sobre o atraso nos pagamentos na OMS. Mas, em entrevistas nos últimos meses, ministros de Caracas vêm insistindo que não há uma crise humanitária no país. 

Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

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Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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A Organização Mundial da Saúde recomendou a suspensão do direito ao voto da Venezuela na entidade a partir do ano que vem e o impedimento da participação do governo de Nicolás Maduro nas decisões que afetam a agenda da saúde internacional. A medida isolará ainda mais o país e amplia o temor de que questões de saúde não estejam recebendo um tratamento adequado por Caracas. 

Documentos obtidos pelo Estado apontam que o motivo da proposta de afastamento é financeiro. Cabe agora aos ministros dos 193 países presentes na Assembleia Mundial da Saúde, que se reúne a partir de segunda-feira (21), decidir o destino da Venezuela. 

Mulher segura imagem de uma nota de 100 bolívares com a palavra "fome" durante protesto contra Maduro em Caracas Foto: REUTERS/Christian Veron

O governo venezuelano não paga suas contribuições obrigatórias à agência de saúde da ONU desde 2014. O total da dívida chega a US$ 8 milhões, valor considerado pequeno em um orçamento de US$ 1 bilhão da entidade. Mas, pelas regras, atrasos consecutivos nos pagamentos e a falta de um plano para quitar a dívida resultam na suspensão de voto. 

+ Morrer após voltar a viver, a sentença contra os transplantados na Venezuela

A situação humanitária na Venezuela tem sido alvo de uma atenção especial na ONU, em particular em razão do impacto que isso poderia ter para o Brasil e outros países da fronteira. O temor é que doenças possam se proliferar e uma suspensão da Venezuela dos votos na OMS apenas reforça, internamente, o temor de que as questões de saúde não estão recebendo a atenção adequada.

A crise venezuelana se reflete em uma hiperinflação que deve chegar a 13.800% este ano, segundo o FMI, além de escassez de alimentos, remédios e todo tipo de bens básico. 

De acordo com o documento da OMS, “se até a abertura da 72.a Assembleia Mundial da Saúde” Caracas estiver em “atraso com seus pagamentos, os privilégios de votos devem ser suspensos desde seu início”. Na prática, a agência está dando até 2019 para que a dívida seja quitada. Caso contrário, a suspensão entrará em vigorar. 

Se esse cenário se confirmar, a Venezuela entra em um grupo de países afastados que conta ainda com República Centro-Africana, Gâmbia, Guine-Bissau e Sudão do Sul. 

Mas, na OMS, a desconfiança vai muito além dos números da contribuição financeira. A entidade com sede em Genebra passou a não mais confiar nos dados de saúde apresentados pelo governo Maduro. 

Um dos casos se refere ao sistema de saúde, mortalidade e o número de casos de malária. A Venezuela, por exemplo, informou à OMS que registrou apenas uma morte pela malária em 2016. Mas a entidade estima que ocorreram até 280 mortes.

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A agência da ONU estima que, em 2017, mais de 400 mil casos foram registrados no país, quase dez vezes mais do que no início da década. Para a entidade, essa realidade já é uma ameaça ao Brasil, diante do fluxo de refugiados e imigrantes que poderia provocar uma nova onda de transmissão.Em 2010, o país havia registrado 45 mil casos de malária. Em 2016, a taxa já era de 240 mil. Contudo, nem a OMS acreditou nos dados oficiais fornecidos por Caracas e estima que havia 300 mil casos. Agora, para 2017, os dados preliminares apontam para 406 mil. 

Para a agência de saúde da ONU, o risco é o de que esses casos voltem a afetar zonas brasileiras que tinham conseguido se livrar da malária ou reduzir de forma dramática a doença.

A reportagem do Estado não obteve respostas oficiais da diplomacia venezuelana sobre o atraso nos pagamentos na OMS. Mas, em entrevistas nos últimos meses, ministros de Caracas vêm insistindo que não há uma crise humanitária no país. 

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Mulher segura imagem de uma nota de 100 bolívares com a palavra "fome" durante protesto contra Maduro em Caracas Foto: REUTERS/Christian Veron

O governo venezuelano não paga suas contribuições obrigatórias à agência de saúde da ONU desde 2014. O total da dívida chega a US$ 8 milhões, valor considerado pequeno em um orçamento de US$ 1 bilhão da entidade. Mas, pelas regras, atrasos consecutivos nos pagamentos e a falta de um plano para quitar a dívida resultam na suspensão de voto. 

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A crise venezuelana se reflete em uma hiperinflação que deve chegar a 13.800% este ano, segundo o FMI, além de escassez de alimentos, remédios e todo tipo de bens básico. 

De acordo com o documento da OMS, “se até a abertura da 72.a Assembleia Mundial da Saúde” Caracas estiver em “atraso com seus pagamentos, os privilégios de votos devem ser suspensos desde seu início”. Na prática, a agência está dando até 2019 para que a dívida seja quitada. Caso contrário, a suspensão entrará em vigorar. 

Se esse cenário se confirmar, a Venezuela entra em um grupo de países afastados que conta ainda com República Centro-Africana, Gâmbia, Guine-Bissau e Sudão do Sul. 

Mas, na OMS, a desconfiança vai muito além dos números da contribuição financeira. A entidade com sede em Genebra passou a não mais confiar nos dados de saúde apresentados pelo governo Maduro. 

Um dos casos se refere ao sistema de saúde, mortalidade e o número de casos de malária. A Venezuela, por exemplo, informou à OMS que registrou apenas uma morte pela malária em 2016. Mas a entidade estima que ocorreram até 280 mortes.

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A agência da ONU estima que, em 2017, mais de 400 mil casos foram registrados no país, quase dez vezes mais do que no início da década. Para a entidade, essa realidade já é uma ameaça ao Brasil, diante do fluxo de refugiados e imigrantes que poderia provocar uma nova onda de transmissão.Em 2010, o país havia registrado 45 mil casos de malária. Em 2016, a taxa já era de 240 mil. Contudo, nem a OMS acreditou nos dados oficiais fornecidos por Caracas e estima que havia 300 mil casos. Agora, para 2017, os dados preliminares apontam para 406 mil. 

Para a agência de saúde da ONU, o risco é o de que esses casos voltem a afetar zonas brasileiras que tinham conseguido se livrar da malária ou reduzir de forma dramática a doença.

A reportagem do Estado não obteve respostas oficiais da diplomacia venezuelana sobre o atraso nos pagamentos na OMS. Mas, em entrevistas nos últimos meses, ministros de Caracas vêm insistindo que não há uma crise humanitária no país. 

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