Número de deslocados à força no mundo chega ao recorde de 120 milhões, diz ONU


Conflitos, como no Sudão e em Gaza, intensificam os deslocamentos forçados; ONU faz apelo para que comunidade internacional atue para enfrentar as causas do problema

Por Anika Arora Seth

THE WASHINGTON POST - Um recorde de 120 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar até maio de 2024, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira, 13, em uma tendência crescente de 12 anos. De 2022 para 2023, houve um aumento de 8,8 milhões de pessoas deslocadas.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, pediu aos países que trabalhem juntos para ajudar os deslocados. “Por trás desses números alarmantes e crescentes estão inúmeras tragédias humanas. Esse sofrimento deve impulsionar a comunidade internacional a agir urgentemente para enfrentar as causas raízes do deslocamento forçado”, disse Grandi em um comunicado.

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O crescente problema do deslocamento ocorre em meio a numerosos conflitos globais e uma crescente reação política contra a migração em grande parte do Ocidente. Embora Grandi tenha descrito os objetivos do governo Biden de reassentar 125 mil refugiados nos Estados Unidos como um “exemplo brilhante de generosidade”, ele também caracterizou as novas restrições ao asilo implementadas pelo país como uma possível violação do direito humanitário internacional.

Mulheres e meninas fazem leitura do Alcorão nesta quinta-feira, 13, em campo para deslocados em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em meio aos combates contínuos entre Israel e Hamas.  Foto: Bashar Taleb/AFP

Falando à Associated Press, Grandi disse que os Estados Unidos enfrentam o “desafio mais complexo” de qualquer nação desenvolvida em relação aos refugiados, aludindo à fronteira sul. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

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No relatório Global Trends, lançado na quinta-feira, a agência de refugiados da ONU destacou calamidades no Sudão, onde a violência interna levou a quase 11 milhões de pessoas deslocadas até o final de 2023. Outras “situações-chave de deslocamento” destacadas no relatório incluem escalada da violência em Myanmar, deslocamento interno e insegurança alimentar no Afeganistão e um ressurgimento de combates em meio a quase 20 anos de conflito na República Democrática do Congo.

A Síria continua tendo a maior crise de deslocamento mundial, com quase 14 milhões de sírios deslocados dentro e fora do país até o final de 2023. Também até o final de 2023, 1,7 milhão de pessoas - três quartos da população, em sua maioria refugiados palestinos - foram deslocadas na Faixa de Gaza, de acordo com o relatório.

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A categoria “deslocados à força” inclui refugiados, solicitantes de asilo, pessoas deslocadas internamente e outros indivíduos classificados como necessitando de proteção internacional. O maior aumento nesses números de deslocamento é de pessoas deslocadas internamente ou indivíduos que buscam escapar do conflito enquanto permanecem em seu país de origem. Em cinco anos, esse número aumentou em quase 50% e chegou a 68,3 milhões até o final de 2023.

O relatório da ONU observou que, se os deslocados tivessem seu próprio país, seria o 12º maior do mundo - aproximadamente tão populoso quanto o Japão.

THE WASHINGTON POST - Um recorde de 120 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar até maio de 2024, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira, 13, em uma tendência crescente de 12 anos. De 2022 para 2023, houve um aumento de 8,8 milhões de pessoas deslocadas.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, pediu aos países que trabalhem juntos para ajudar os deslocados. “Por trás desses números alarmantes e crescentes estão inúmeras tragédias humanas. Esse sofrimento deve impulsionar a comunidade internacional a agir urgentemente para enfrentar as causas raízes do deslocamento forçado”, disse Grandi em um comunicado.

O crescente problema do deslocamento ocorre em meio a numerosos conflitos globais e uma crescente reação política contra a migração em grande parte do Ocidente. Embora Grandi tenha descrito os objetivos do governo Biden de reassentar 125 mil refugiados nos Estados Unidos como um “exemplo brilhante de generosidade”, ele também caracterizou as novas restrições ao asilo implementadas pelo país como uma possível violação do direito humanitário internacional.

Mulheres e meninas fazem leitura do Alcorão nesta quinta-feira, 13, em campo para deslocados em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em meio aos combates contínuos entre Israel e Hamas.  Foto: Bashar Taleb/AFP

Falando à Associated Press, Grandi disse que os Estados Unidos enfrentam o “desafio mais complexo” de qualquer nação desenvolvida em relação aos refugiados, aludindo à fronteira sul. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

No relatório Global Trends, lançado na quinta-feira, a agência de refugiados da ONU destacou calamidades no Sudão, onde a violência interna levou a quase 11 milhões de pessoas deslocadas até o final de 2023. Outras “situações-chave de deslocamento” destacadas no relatório incluem escalada da violência em Myanmar, deslocamento interno e insegurança alimentar no Afeganistão e um ressurgimento de combates em meio a quase 20 anos de conflito na República Democrática do Congo.

A Síria continua tendo a maior crise de deslocamento mundial, com quase 14 milhões de sírios deslocados dentro e fora do país até o final de 2023. Também até o final de 2023, 1,7 milhão de pessoas - três quartos da população, em sua maioria refugiados palestinos - foram deslocadas na Faixa de Gaza, de acordo com o relatório.

A categoria “deslocados à força” inclui refugiados, solicitantes de asilo, pessoas deslocadas internamente e outros indivíduos classificados como necessitando de proteção internacional. O maior aumento nesses números de deslocamento é de pessoas deslocadas internamente ou indivíduos que buscam escapar do conflito enquanto permanecem em seu país de origem. Em cinco anos, esse número aumentou em quase 50% e chegou a 68,3 milhões até o final de 2023.

O relatório da ONU observou que, se os deslocados tivessem seu próprio país, seria o 12º maior do mundo - aproximadamente tão populoso quanto o Japão.

THE WASHINGTON POST - Um recorde de 120 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar até maio de 2024, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira, 13, em uma tendência crescente de 12 anos. De 2022 para 2023, houve um aumento de 8,8 milhões de pessoas deslocadas.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, pediu aos países que trabalhem juntos para ajudar os deslocados. “Por trás desses números alarmantes e crescentes estão inúmeras tragédias humanas. Esse sofrimento deve impulsionar a comunidade internacional a agir urgentemente para enfrentar as causas raízes do deslocamento forçado”, disse Grandi em um comunicado.

O crescente problema do deslocamento ocorre em meio a numerosos conflitos globais e uma crescente reação política contra a migração em grande parte do Ocidente. Embora Grandi tenha descrito os objetivos do governo Biden de reassentar 125 mil refugiados nos Estados Unidos como um “exemplo brilhante de generosidade”, ele também caracterizou as novas restrições ao asilo implementadas pelo país como uma possível violação do direito humanitário internacional.

Mulheres e meninas fazem leitura do Alcorão nesta quinta-feira, 13, em campo para deslocados em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em meio aos combates contínuos entre Israel e Hamas.  Foto: Bashar Taleb/AFP

Falando à Associated Press, Grandi disse que os Estados Unidos enfrentam o “desafio mais complexo” de qualquer nação desenvolvida em relação aos refugiados, aludindo à fronteira sul. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

No relatório Global Trends, lançado na quinta-feira, a agência de refugiados da ONU destacou calamidades no Sudão, onde a violência interna levou a quase 11 milhões de pessoas deslocadas até o final de 2023. Outras “situações-chave de deslocamento” destacadas no relatório incluem escalada da violência em Myanmar, deslocamento interno e insegurança alimentar no Afeganistão e um ressurgimento de combates em meio a quase 20 anos de conflito na República Democrática do Congo.

A Síria continua tendo a maior crise de deslocamento mundial, com quase 14 milhões de sírios deslocados dentro e fora do país até o final de 2023. Também até o final de 2023, 1,7 milhão de pessoas - três quartos da população, em sua maioria refugiados palestinos - foram deslocadas na Faixa de Gaza, de acordo com o relatório.

A categoria “deslocados à força” inclui refugiados, solicitantes de asilo, pessoas deslocadas internamente e outros indivíduos classificados como necessitando de proteção internacional. O maior aumento nesses números de deslocamento é de pessoas deslocadas internamente ou indivíduos que buscam escapar do conflito enquanto permanecem em seu país de origem. Em cinco anos, esse número aumentou em quase 50% e chegou a 68,3 milhões até o final de 2023.

O relatório da ONU observou que, se os deslocados tivessem seu próprio país, seria o 12º maior do mundo - aproximadamente tão populoso quanto o Japão.

THE WASHINGTON POST - Um recorde de 120 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar até maio de 2024, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira, 13, em uma tendência crescente de 12 anos. De 2022 para 2023, houve um aumento de 8,8 milhões de pessoas deslocadas.

O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, pediu aos países que trabalhem juntos para ajudar os deslocados. “Por trás desses números alarmantes e crescentes estão inúmeras tragédias humanas. Esse sofrimento deve impulsionar a comunidade internacional a agir urgentemente para enfrentar as causas raízes do deslocamento forçado”, disse Grandi em um comunicado.

O crescente problema do deslocamento ocorre em meio a numerosos conflitos globais e uma crescente reação política contra a migração em grande parte do Ocidente. Embora Grandi tenha descrito os objetivos do governo Biden de reassentar 125 mil refugiados nos Estados Unidos como um “exemplo brilhante de generosidade”, ele também caracterizou as novas restrições ao asilo implementadas pelo país como uma possível violação do direito humanitário internacional.

Mulheres e meninas fazem leitura do Alcorão nesta quinta-feira, 13, em campo para deslocados em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em meio aos combates contínuos entre Israel e Hamas.  Foto: Bashar Taleb/AFP

Falando à Associated Press, Grandi disse que os Estados Unidos enfrentam o “desafio mais complexo” de qualquer nação desenvolvida em relação aos refugiados, aludindo à fronteira sul. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

No relatório Global Trends, lançado na quinta-feira, a agência de refugiados da ONU destacou calamidades no Sudão, onde a violência interna levou a quase 11 milhões de pessoas deslocadas até o final de 2023. Outras “situações-chave de deslocamento” destacadas no relatório incluem escalada da violência em Myanmar, deslocamento interno e insegurança alimentar no Afeganistão e um ressurgimento de combates em meio a quase 20 anos de conflito na República Democrática do Congo.

A Síria continua tendo a maior crise de deslocamento mundial, com quase 14 milhões de sírios deslocados dentro e fora do país até o final de 2023. Também até o final de 2023, 1,7 milhão de pessoas - três quartos da população, em sua maioria refugiados palestinos - foram deslocadas na Faixa de Gaza, de acordo com o relatório.

A categoria “deslocados à força” inclui refugiados, solicitantes de asilo, pessoas deslocadas internamente e outros indivíduos classificados como necessitando de proteção internacional. O maior aumento nesses números de deslocamento é de pessoas deslocadas internamente ou indivíduos que buscam escapar do conflito enquanto permanecem em seu país de origem. Em cinco anos, esse número aumentou em quase 50% e chegou a 68,3 milhões até o final de 2023.

O relatório da ONU observou que, se os deslocados tivessem seu próprio país, seria o 12º maior do mundo - aproximadamente tão populoso quanto o Japão.

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