Países da Opep+ chegam a acordo para manter cortes na produção de petróleo em 2024


Nações africanas tentavam manter a cota; Arábia Saudita fará redução adicional de um milhão de barris por dia

Por Redação
Atualização:

VIENA - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou neste domingo, 4, em manter a atual meta de produção do grupo até o final de 2024, disse o grupo em comunicado, no que parece ser uma solução de compromisso depois que a Arábia Saudita e alguns membros entraram em conflito sobre quem produziria quanto petróleo.

O acordo veio após uma briga com membros africanos sobre como seus cortes são medidos, o que atrasou a reunião. A Arábia Saudita planeja fazer um corte voluntário adicional de um milhão de barris por dia em sua produção, disseram os delegados. Os Emirados Árabes tiveram bons resultados ao melhorar a cota de produção.

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Segundo os delegados, um corte de produção de até 1 milhão de barris por dia estava sobre a mesa da Organização na reunião deste fim de semana, em Viena, na Áustria. O grupo mais amplo de 23 membros responde por mais da metade da produção mundial de petróleo.

A reunião da Opep+ deste fim de semana foi uma das mais polêmicas dos últimos anos. Ela ocorreu em meio às crescentes tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia - dois dos maiores produtores de petróleo do mundo - sobre os cortes de produção previamente acordados.

Abdulaziz bin Salman, príncipe da Arábia Saudita e ministro da Energia do país Foto: REUTERS/Ahmed Yosri
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A Rússia continua bombeando grandes volumes de petróleo bruto mais barato para o mercado, prejudicando os esforços da Arábia Saudita para aumentar os preços da energia, informou o The Wall Street Journal.

Os delegados da OPEP disseram que as grandes decisões de produção do cartel são cada vez mais tomadas pelo ministro do Petróleo saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, muitas vezes sem consultar outros membros do grupo.

Ontem, Abdulaziz convocou alguns dos delegados africanos para sua suíte de hotel em Viena e disse a eles que suas cotas de produção dentro do grupo seriam reduzidas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Após várias reuniões, houve um acordo sobre quanto os países africanos teriam que cortar em suas produções.

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Países africanos como Nigéria e Angola muitas vezes lutam para atingir suas metas de produção atuais por vários motivos, incluindo paralisações pandêmicas que se mostraram difíceis de reverter e anos de subinvestimento.

Nos últimos meses, Abdulaziz também se preocupou com os vendedores a descoberto de Wall Street, atacando repetidamente este ano os operadores cujas apostas podem causar a queda dos preços. No final do mês passado, ele os alertou para “cuidado”, o que alguns analistas viram como uma indicação de que a OPEP+ poderia reduzir a produção na reunião de hoje.

O foco nos mercados financeiros ressalta a pressão enfrentada pelo primeiro príncipe saudita a comandar o ministério do petróleo. Enquanto seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, persegue seus planos ambiciosos de remodelar a economia dependente do petróleo do reino, Abdulaziz deve manter os preços do petróleo em um nível que torne esses esforços economicamente viáveis. / Dow Jones Newswires

VIENA - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou neste domingo, 4, em manter a atual meta de produção do grupo até o final de 2024, disse o grupo em comunicado, no que parece ser uma solução de compromisso depois que a Arábia Saudita e alguns membros entraram em conflito sobre quem produziria quanto petróleo.

O acordo veio após uma briga com membros africanos sobre como seus cortes são medidos, o que atrasou a reunião. A Arábia Saudita planeja fazer um corte voluntário adicional de um milhão de barris por dia em sua produção, disseram os delegados. Os Emirados Árabes tiveram bons resultados ao melhorar a cota de produção.

Segundo os delegados, um corte de produção de até 1 milhão de barris por dia estava sobre a mesa da Organização na reunião deste fim de semana, em Viena, na Áustria. O grupo mais amplo de 23 membros responde por mais da metade da produção mundial de petróleo.

A reunião da Opep+ deste fim de semana foi uma das mais polêmicas dos últimos anos. Ela ocorreu em meio às crescentes tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia - dois dos maiores produtores de petróleo do mundo - sobre os cortes de produção previamente acordados.

Abdulaziz bin Salman, príncipe da Arábia Saudita e ministro da Energia do país Foto: REUTERS/Ahmed Yosri

A Rússia continua bombeando grandes volumes de petróleo bruto mais barato para o mercado, prejudicando os esforços da Arábia Saudita para aumentar os preços da energia, informou o The Wall Street Journal.

Os delegados da OPEP disseram que as grandes decisões de produção do cartel são cada vez mais tomadas pelo ministro do Petróleo saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, muitas vezes sem consultar outros membros do grupo.

Ontem, Abdulaziz convocou alguns dos delegados africanos para sua suíte de hotel em Viena e disse a eles que suas cotas de produção dentro do grupo seriam reduzidas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Após várias reuniões, houve um acordo sobre quanto os países africanos teriam que cortar em suas produções.

Países africanos como Nigéria e Angola muitas vezes lutam para atingir suas metas de produção atuais por vários motivos, incluindo paralisações pandêmicas que se mostraram difíceis de reverter e anos de subinvestimento.

Nos últimos meses, Abdulaziz também se preocupou com os vendedores a descoberto de Wall Street, atacando repetidamente este ano os operadores cujas apostas podem causar a queda dos preços. No final do mês passado, ele os alertou para “cuidado”, o que alguns analistas viram como uma indicação de que a OPEP+ poderia reduzir a produção na reunião de hoje.

O foco nos mercados financeiros ressalta a pressão enfrentada pelo primeiro príncipe saudita a comandar o ministério do petróleo. Enquanto seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, persegue seus planos ambiciosos de remodelar a economia dependente do petróleo do reino, Abdulaziz deve manter os preços do petróleo em um nível que torne esses esforços economicamente viáveis. / Dow Jones Newswires

VIENA - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou neste domingo, 4, em manter a atual meta de produção do grupo até o final de 2024, disse o grupo em comunicado, no que parece ser uma solução de compromisso depois que a Arábia Saudita e alguns membros entraram em conflito sobre quem produziria quanto petróleo.

O acordo veio após uma briga com membros africanos sobre como seus cortes são medidos, o que atrasou a reunião. A Arábia Saudita planeja fazer um corte voluntário adicional de um milhão de barris por dia em sua produção, disseram os delegados. Os Emirados Árabes tiveram bons resultados ao melhorar a cota de produção.

Segundo os delegados, um corte de produção de até 1 milhão de barris por dia estava sobre a mesa da Organização na reunião deste fim de semana, em Viena, na Áustria. O grupo mais amplo de 23 membros responde por mais da metade da produção mundial de petróleo.

A reunião da Opep+ deste fim de semana foi uma das mais polêmicas dos últimos anos. Ela ocorreu em meio às crescentes tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia - dois dos maiores produtores de petróleo do mundo - sobre os cortes de produção previamente acordados.

Abdulaziz bin Salman, príncipe da Arábia Saudita e ministro da Energia do país Foto: REUTERS/Ahmed Yosri

A Rússia continua bombeando grandes volumes de petróleo bruto mais barato para o mercado, prejudicando os esforços da Arábia Saudita para aumentar os preços da energia, informou o The Wall Street Journal.

Os delegados da OPEP disseram que as grandes decisões de produção do cartel são cada vez mais tomadas pelo ministro do Petróleo saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, muitas vezes sem consultar outros membros do grupo.

Ontem, Abdulaziz convocou alguns dos delegados africanos para sua suíte de hotel em Viena e disse a eles que suas cotas de produção dentro do grupo seriam reduzidas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Após várias reuniões, houve um acordo sobre quanto os países africanos teriam que cortar em suas produções.

Países africanos como Nigéria e Angola muitas vezes lutam para atingir suas metas de produção atuais por vários motivos, incluindo paralisações pandêmicas que se mostraram difíceis de reverter e anos de subinvestimento.

Nos últimos meses, Abdulaziz também se preocupou com os vendedores a descoberto de Wall Street, atacando repetidamente este ano os operadores cujas apostas podem causar a queda dos preços. No final do mês passado, ele os alertou para “cuidado”, o que alguns analistas viram como uma indicação de que a OPEP+ poderia reduzir a produção na reunião de hoje.

O foco nos mercados financeiros ressalta a pressão enfrentada pelo primeiro príncipe saudita a comandar o ministério do petróleo. Enquanto seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, persegue seus planos ambiciosos de remodelar a economia dependente do petróleo do reino, Abdulaziz deve manter os preços do petróleo em um nível que torne esses esforços economicamente viáveis. / Dow Jones Newswires

VIENA - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou neste domingo, 4, em manter a atual meta de produção do grupo até o final de 2024, disse o grupo em comunicado, no que parece ser uma solução de compromisso depois que a Arábia Saudita e alguns membros entraram em conflito sobre quem produziria quanto petróleo.

O acordo veio após uma briga com membros africanos sobre como seus cortes são medidos, o que atrasou a reunião. A Arábia Saudita planeja fazer um corte voluntário adicional de um milhão de barris por dia em sua produção, disseram os delegados. Os Emirados Árabes tiveram bons resultados ao melhorar a cota de produção.

Segundo os delegados, um corte de produção de até 1 milhão de barris por dia estava sobre a mesa da Organização na reunião deste fim de semana, em Viena, na Áustria. O grupo mais amplo de 23 membros responde por mais da metade da produção mundial de petróleo.

A reunião da Opep+ deste fim de semana foi uma das mais polêmicas dos últimos anos. Ela ocorreu em meio às crescentes tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia - dois dos maiores produtores de petróleo do mundo - sobre os cortes de produção previamente acordados.

Abdulaziz bin Salman, príncipe da Arábia Saudita e ministro da Energia do país Foto: REUTERS/Ahmed Yosri

A Rússia continua bombeando grandes volumes de petróleo bruto mais barato para o mercado, prejudicando os esforços da Arábia Saudita para aumentar os preços da energia, informou o The Wall Street Journal.

Os delegados da OPEP disseram que as grandes decisões de produção do cartel são cada vez mais tomadas pelo ministro do Petróleo saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, muitas vezes sem consultar outros membros do grupo.

Ontem, Abdulaziz convocou alguns dos delegados africanos para sua suíte de hotel em Viena e disse a eles que suas cotas de produção dentro do grupo seriam reduzidas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Após várias reuniões, houve um acordo sobre quanto os países africanos teriam que cortar em suas produções.

Países africanos como Nigéria e Angola muitas vezes lutam para atingir suas metas de produção atuais por vários motivos, incluindo paralisações pandêmicas que se mostraram difíceis de reverter e anos de subinvestimento.

Nos últimos meses, Abdulaziz também se preocupou com os vendedores a descoberto de Wall Street, atacando repetidamente este ano os operadores cujas apostas podem causar a queda dos preços. No final do mês passado, ele os alertou para “cuidado”, o que alguns analistas viram como uma indicação de que a OPEP+ poderia reduzir a produção na reunião de hoje.

O foco nos mercados financeiros ressalta a pressão enfrentada pelo primeiro príncipe saudita a comandar o ministério do petróleo. Enquanto seu meio-irmão, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, persegue seus planos ambiciosos de remodelar a economia dependente do petróleo do reino, Abdulaziz deve manter os preços do petróleo em um nível que torne esses esforços economicamente viáveis. / Dow Jones Newswires

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