Oposição da Argentina quer prisão de Maduro, convidado para cúpula


Desde que encontro foi anunciado, meses atrás, opositores se movimentam com notas de repúdio e medidas judiciais

Por Redação
Atualização:

BUENOS AIRES - A possível presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel na Argentina a partir desta segunda, 23, para participação na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires no dia 24 de janeiro, se tornou uma polêmica eleitoral.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, para prender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quando ele chegar à Argentina nos próximos dias.

“Amanhã (segunda-feira) farei uma apresentação à DEA. Porque há um pedido de captura contra Maduro por sua participação no Cartel de los Soles”, disse Bullrich em declarações à imprensa local. Segundo ela, o pedido poderia levar à prisão do presidente venezuelano pelas denúncias às quais responde nos EUA por narcotráfico.

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Alberto Fernández (D) e Cristina Kirchner em viagem a Mar del Plata, em 2019 Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Até o momento, o líder chavista não confirmou presença na Celac, na qual estará presente o presidente argentino, Alberto Fernández, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do cubano Miguel Díaz Canel, além de outras lideranças de esquerda latino-americanas.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e Estados Unidos em 1998. “Se um argentino denuncia que uma pessoa procurada nos EUA está aqui, os escritórios da DEA na Argentina podem operar em relação à prisão da pessoa que tem um pedido de extradição para os EUA”, , disse ela à emissora de rádio “Rivadavia”. Segundo ela, Maduro é “procurado por participação e por ser um dos líderes do Cartel de los Soles”.

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Uma investigação realizada nos EUA, o Cartel de los Soles deve seu nome às insígnias usadas nos uniformes de soldados venezuelanos de alta patente, envolvidos em atividades criminosas, entre as quais se destaca o narcotráfico.

Bullrich é uma das presidenciáveis pela coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), de direita, para as eleições de outubro. “Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser imediatamente preso por ter cometido crimes contra a humanidade. Como aconteceu com Pinochet em Londres em 1998. A Justiça deve agir para proteger a validade universal dos direitos humanos”, escreveu no Twitter.

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A deputada Patrícia Bullrich, que lidera a oposição ao presidente argentino Alberto Fernández, e quer ver Maduro preso na Argentina  Foto: Reuters

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas supostas “vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro” na Venezuela pediu que o presidente fosse chamado investigação da Justiça argentina em sua próxima visita a Buenos Aires.

Na quarta, o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por “crimes contra a humanidade” cometidos na Venezuela, Nicarágua e Cuba.

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Desde que a cúpula foi anunciada, meses atrás, a oposição argentina se movimenta com notas de repúdio e medidas judiciais. “Repudiamos a presença de Maduro, Díaz-Canel e Daniel Ortega (Nicarágua) e/ou representantes desses regimes ditatoriais”, afirmnou em comunicado a Coalizão Cívica, uma aliança de partidos de centro e centro-direita argentino.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que “é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte” como a Celac e pediu que deixassem “que cada povo construa à sua maneira”.

Jorge Taina, ministro da Defesa da Argentina que também foi titular da pasta de Relações Exteriores entre 2005 e 2010, disse à rádio Naciona que “os opositores fazem política interna atacando políticos com os quais estão em desacordo. É de baixo nível”. /EFE, AFP e AP

BUENOS AIRES - A possível presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel na Argentina a partir desta segunda, 23, para participação na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires no dia 24 de janeiro, se tornou uma polêmica eleitoral.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, para prender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quando ele chegar à Argentina nos próximos dias.

“Amanhã (segunda-feira) farei uma apresentação à DEA. Porque há um pedido de captura contra Maduro por sua participação no Cartel de los Soles”, disse Bullrich em declarações à imprensa local. Segundo ela, o pedido poderia levar à prisão do presidente venezuelano pelas denúncias às quais responde nos EUA por narcotráfico.

Alberto Fernández (D) e Cristina Kirchner em viagem a Mar del Plata, em 2019 Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Até o momento, o líder chavista não confirmou presença na Celac, na qual estará presente o presidente argentino, Alberto Fernández, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do cubano Miguel Díaz Canel, além de outras lideranças de esquerda latino-americanas.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e Estados Unidos em 1998. “Se um argentino denuncia que uma pessoa procurada nos EUA está aqui, os escritórios da DEA na Argentina podem operar em relação à prisão da pessoa que tem um pedido de extradição para os EUA”, , disse ela à emissora de rádio “Rivadavia”. Segundo ela, Maduro é “procurado por participação e por ser um dos líderes do Cartel de los Soles”.

Uma investigação realizada nos EUA, o Cartel de los Soles deve seu nome às insígnias usadas nos uniformes de soldados venezuelanos de alta patente, envolvidos em atividades criminosas, entre as quais se destaca o narcotráfico.

Bullrich é uma das presidenciáveis pela coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), de direita, para as eleições de outubro. “Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser imediatamente preso por ter cometido crimes contra a humanidade. Como aconteceu com Pinochet em Londres em 1998. A Justiça deve agir para proteger a validade universal dos direitos humanos”, escreveu no Twitter.

A deputada Patrícia Bullrich, que lidera a oposição ao presidente argentino Alberto Fernández, e quer ver Maduro preso na Argentina  Foto: Reuters

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas supostas “vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro” na Venezuela pediu que o presidente fosse chamado investigação da Justiça argentina em sua próxima visita a Buenos Aires.

Na quarta, o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por “crimes contra a humanidade” cometidos na Venezuela, Nicarágua e Cuba.

Desde que a cúpula foi anunciada, meses atrás, a oposição argentina se movimenta com notas de repúdio e medidas judiciais. “Repudiamos a presença de Maduro, Díaz-Canel e Daniel Ortega (Nicarágua) e/ou representantes desses regimes ditatoriais”, afirmnou em comunicado a Coalizão Cívica, uma aliança de partidos de centro e centro-direita argentino.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que “é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte” como a Celac e pediu que deixassem “que cada povo construa à sua maneira”.

Jorge Taina, ministro da Defesa da Argentina que também foi titular da pasta de Relações Exteriores entre 2005 e 2010, disse à rádio Naciona que “os opositores fazem política interna atacando políticos com os quais estão em desacordo. É de baixo nível”. /EFE, AFP e AP

BUENOS AIRES - A possível presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel na Argentina a partir desta segunda, 23, para participação na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires no dia 24 de janeiro, se tornou uma polêmica eleitoral.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, para prender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quando ele chegar à Argentina nos próximos dias.

“Amanhã (segunda-feira) farei uma apresentação à DEA. Porque há um pedido de captura contra Maduro por sua participação no Cartel de los Soles”, disse Bullrich em declarações à imprensa local. Segundo ela, o pedido poderia levar à prisão do presidente venezuelano pelas denúncias às quais responde nos EUA por narcotráfico.

Alberto Fernández (D) e Cristina Kirchner em viagem a Mar del Plata, em 2019 Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Até o momento, o líder chavista não confirmou presença na Celac, na qual estará presente o presidente argentino, Alberto Fernández, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do cubano Miguel Díaz Canel, além de outras lideranças de esquerda latino-americanas.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e Estados Unidos em 1998. “Se um argentino denuncia que uma pessoa procurada nos EUA está aqui, os escritórios da DEA na Argentina podem operar em relação à prisão da pessoa que tem um pedido de extradição para os EUA”, , disse ela à emissora de rádio “Rivadavia”. Segundo ela, Maduro é “procurado por participação e por ser um dos líderes do Cartel de los Soles”.

Uma investigação realizada nos EUA, o Cartel de los Soles deve seu nome às insígnias usadas nos uniformes de soldados venezuelanos de alta patente, envolvidos em atividades criminosas, entre as quais se destaca o narcotráfico.

Bullrich é uma das presidenciáveis pela coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), de direita, para as eleições de outubro. “Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser imediatamente preso por ter cometido crimes contra a humanidade. Como aconteceu com Pinochet em Londres em 1998. A Justiça deve agir para proteger a validade universal dos direitos humanos”, escreveu no Twitter.

A deputada Patrícia Bullrich, que lidera a oposição ao presidente argentino Alberto Fernández, e quer ver Maduro preso na Argentina  Foto: Reuters

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas supostas “vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro” na Venezuela pediu que o presidente fosse chamado investigação da Justiça argentina em sua próxima visita a Buenos Aires.

Na quarta, o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por “crimes contra a humanidade” cometidos na Venezuela, Nicarágua e Cuba.

Desde que a cúpula foi anunciada, meses atrás, a oposição argentina se movimenta com notas de repúdio e medidas judiciais. “Repudiamos a presença de Maduro, Díaz-Canel e Daniel Ortega (Nicarágua) e/ou representantes desses regimes ditatoriais”, afirmnou em comunicado a Coalizão Cívica, uma aliança de partidos de centro e centro-direita argentino.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que “é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte” como a Celac e pediu que deixassem “que cada povo construa à sua maneira”.

Jorge Taina, ministro da Defesa da Argentina que também foi titular da pasta de Relações Exteriores entre 2005 e 2010, disse à rádio Naciona que “os opositores fazem política interna atacando políticos com os quais estão em desacordo. É de baixo nível”. /EFE, AFP e AP

BUENOS AIRES - A possível presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel na Argentina a partir desta segunda, 23, para participação na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires no dia 24 de janeiro, se tornou uma polêmica eleitoral.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, para prender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quando ele chegar à Argentina nos próximos dias.

“Amanhã (segunda-feira) farei uma apresentação à DEA. Porque há um pedido de captura contra Maduro por sua participação no Cartel de los Soles”, disse Bullrich em declarações à imprensa local. Segundo ela, o pedido poderia levar à prisão do presidente venezuelano pelas denúncias às quais responde nos EUA por narcotráfico.

Alberto Fernández (D) e Cristina Kirchner em viagem a Mar del Plata, em 2019 Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Até o momento, o líder chavista não confirmou presença na Celac, na qual estará presente o presidente argentino, Alberto Fernández, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do cubano Miguel Díaz Canel, além de outras lideranças de esquerda latino-americanas.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e Estados Unidos em 1998. “Se um argentino denuncia que uma pessoa procurada nos EUA está aqui, os escritórios da DEA na Argentina podem operar em relação à prisão da pessoa que tem um pedido de extradição para os EUA”, , disse ela à emissora de rádio “Rivadavia”. Segundo ela, Maduro é “procurado por participação e por ser um dos líderes do Cartel de los Soles”.

Uma investigação realizada nos EUA, o Cartel de los Soles deve seu nome às insígnias usadas nos uniformes de soldados venezuelanos de alta patente, envolvidos em atividades criminosas, entre as quais se destaca o narcotráfico.

Bullrich é uma das presidenciáveis pela coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), de direita, para as eleições de outubro. “Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser imediatamente preso por ter cometido crimes contra a humanidade. Como aconteceu com Pinochet em Londres em 1998. A Justiça deve agir para proteger a validade universal dos direitos humanos”, escreveu no Twitter.

A deputada Patrícia Bullrich, que lidera a oposição ao presidente argentino Alberto Fernández, e quer ver Maduro preso na Argentina  Foto: Reuters

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas supostas “vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro” na Venezuela pediu que o presidente fosse chamado investigação da Justiça argentina em sua próxima visita a Buenos Aires.

Na quarta, o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por “crimes contra a humanidade” cometidos na Venezuela, Nicarágua e Cuba.

Desde que a cúpula foi anunciada, meses atrás, a oposição argentina se movimenta com notas de repúdio e medidas judiciais. “Repudiamos a presença de Maduro, Díaz-Canel e Daniel Ortega (Nicarágua) e/ou representantes desses regimes ditatoriais”, afirmnou em comunicado a Coalizão Cívica, uma aliança de partidos de centro e centro-direita argentino.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que “é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte” como a Celac e pediu que deixassem “que cada povo construa à sua maneira”.

Jorge Taina, ministro da Defesa da Argentina que também foi titular da pasta de Relações Exteriores entre 2005 e 2010, disse à rádio Naciona que “os opositores fazem política interna atacando políticos com os quais estão em desacordo. É de baixo nível”. /EFE, AFP e AP

BUENOS AIRES - A possível presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel na Argentina a partir desta segunda, 23, para participação na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que acontecerá em Buenos Aires no dia 24 de janeiro, se tornou uma polêmica eleitoral.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, para prender o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quando ele chegar à Argentina nos próximos dias.

“Amanhã (segunda-feira) farei uma apresentação à DEA. Porque há um pedido de captura contra Maduro por sua participação no Cartel de los Soles”, disse Bullrich em declarações à imprensa local. Segundo ela, o pedido poderia levar à prisão do presidente venezuelano pelas denúncias às quais responde nos EUA por narcotráfico.

Alberto Fernández (D) e Cristina Kirchner em viagem a Mar del Plata, em 2019 Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Até o momento, o líder chavista não confirmou presença na Celac, na qual estará presente o presidente argentino, Alberto Fernández, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do cubano Miguel Díaz Canel, além de outras lideranças de esquerda latino-americanas.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e Estados Unidos em 1998. “Se um argentino denuncia que uma pessoa procurada nos EUA está aqui, os escritórios da DEA na Argentina podem operar em relação à prisão da pessoa que tem um pedido de extradição para os EUA”, , disse ela à emissora de rádio “Rivadavia”. Segundo ela, Maduro é “procurado por participação e por ser um dos líderes do Cartel de los Soles”.

Uma investigação realizada nos EUA, o Cartel de los Soles deve seu nome às insígnias usadas nos uniformes de soldados venezuelanos de alta patente, envolvidos em atividades criminosas, entre as quais se destaca o narcotráfico.

Bullrich é uma das presidenciáveis pela coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), de direita, para as eleições de outubro. “Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser imediatamente preso por ter cometido crimes contra a humanidade. Como aconteceu com Pinochet em Londres em 1998. A Justiça deve agir para proteger a validade universal dos direitos humanos”, escreveu no Twitter.

A deputada Patrícia Bullrich, que lidera a oposição ao presidente argentino Alberto Fernández, e quer ver Maduro preso na Argentina  Foto: Reuters

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas supostas “vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro” na Venezuela pediu que o presidente fosse chamado investigação da Justiça argentina em sua próxima visita a Buenos Aires.

Na quarta, o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por “crimes contra a humanidade” cometidos na Venezuela, Nicarágua e Cuba.

Desde que a cúpula foi anunciada, meses atrás, a oposição argentina se movimenta com notas de repúdio e medidas judiciais. “Repudiamos a presença de Maduro, Díaz-Canel e Daniel Ortega (Nicarágua) e/ou representantes desses regimes ditatoriais”, afirmnou em comunicado a Coalizão Cívica, uma aliança de partidos de centro e centro-direita argentino.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que “é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte” como a Celac e pediu que deixassem “que cada povo construa à sua maneira”.

Jorge Taina, ministro da Defesa da Argentina que também foi titular da pasta de Relações Exteriores entre 2005 e 2010, disse à rádio Naciona que “os opositores fazem política interna atacando políticos com os quais estão em desacordo. É de baixo nível”. /EFE, AFP e AP

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