Oposição venezuelana bloqueia ruas em protesto contra Maduro


Sob o nome de 'grande plantão contra a ditadura', manifestantes bloquearam 50 pontos do país, incluindo vias na capital Caracas; deputado opositor diz que atos tem como objetivo 'gerar uma espécie de ingovernabilidade'

Por Redação
Atualização:

CARACAS - Sentados no asfalto ou de pé com bandeiras, grupos de opositores bloqueiam nesta segunda-feira, 15, importantes vias da Venezuela para não dar trégua em sua pressão contra o presidente Nicolás Maduro, que encara uma onda de protestos há seis semanas.

Sob o nome de "grande plantão contra a ditadura", o dia de protestos se estenderá por 12 horas até as 19 horas (20 horas de Brasília) em 50 pontos do país. Em Caracas é realizado na importante estrada Francisco Fajardo, onde alguns gritavam "Liberdade!".

Venezuelanos bloqueiam vias em Caracas e em outras cidades em protesto contra o governo de Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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"É um dia de resistência, de paciência, de demonstrar organização e firmeza", declarou o deputado Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, ressaltando que o objetivo é "gerar uma espécie de ingovernabilidade".

Maduro enfrenta uma onda de protestos desde 1º de abril, que já deixou 38 mortos e centenas de feridos e detidos, dos quais uma centena, segundo organizações de direitos humanos, estão sendo processados por tribunais militares.

"Não há liberdade, nos reprimem, não há comida e quando há é extremamente cara. Seguirei nas ruas até que ocorra uma mudança", disse o docente Miguel Martínez.

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A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica, que se reflete em uma forte escassez de alimentos e remédios, e na inflação mais alta do mundo, que chegaria a 720% neste ano, segundo o FMI.

Saída. Nas manifestações, os opositores também rejeitam a convocação do presidente a uma Assembleia Nacional Constituinte popular, com a qual, segundo eles, busca evitar as eleições e se agarrar no poder.

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Os venezuelanos que vivem no exterior do país reúnem doações para os ‘combatentes’ dos protestos em seu país. Em Miami, grupos enviam itens de primeiros socorros e produtos para se proteger dos gases.

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Mas Maduro, cuja gestão é rejeitada por entre 70% e 80% dos venezuelanos, de acordo com pesquisas privadas, afirmou no fim de semana que "em 2018, com chuva, trovão ou relâmpagos, a Venezuela terá eleições presidenciais", como ordena a lei. 

Em dezembro, deveriam ter sido realizadas as eleições de governadores, mas o poder eleitoral as adiou e elas ainda não têm data, e neste ano estão previstas as de prefeitos.

Maduro afirma que a Constituinte é o único caminho para a paz, mas esta iniciativa aumentou a tensão política, já que ao menos a metade dos 500 membros que farão parte da Constituinte serão eleitos por setores sociais, nos quais o governo exerce forte influência, o que coloca em xeque o "voto universal".

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"Não há forma de a Venezuela se calar (...) Enquanto houver ditadura, não haverá tranquilidade", disse Guevara.

A oposição realizou no sábado passado caravanas de veículos, bicicletas, motos e até de cavalos em várias regiões, e no domingo uma marcha por ocasião do Dia das Mães em Caracas.

"Queremos sair disso. Se tivermos que passar a vida inteira nas estradas, faremos isso", declarou María Fernández, de 56 anos. / AFP

CARACAS - Sentados no asfalto ou de pé com bandeiras, grupos de opositores bloqueiam nesta segunda-feira, 15, importantes vias da Venezuela para não dar trégua em sua pressão contra o presidente Nicolás Maduro, que encara uma onda de protestos há seis semanas.

Sob o nome de "grande plantão contra a ditadura", o dia de protestos se estenderá por 12 horas até as 19 horas (20 horas de Brasília) em 50 pontos do país. Em Caracas é realizado na importante estrada Francisco Fajardo, onde alguns gritavam "Liberdade!".

Venezuelanos bloqueiam vias em Caracas e em outras cidades em protesto contra o governo de Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

"É um dia de resistência, de paciência, de demonstrar organização e firmeza", declarou o deputado Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, ressaltando que o objetivo é "gerar uma espécie de ingovernabilidade".

Maduro enfrenta uma onda de protestos desde 1º de abril, que já deixou 38 mortos e centenas de feridos e detidos, dos quais uma centena, segundo organizações de direitos humanos, estão sendo processados por tribunais militares.

"Não há liberdade, nos reprimem, não há comida e quando há é extremamente cara. Seguirei nas ruas até que ocorra uma mudança", disse o docente Miguel Martínez.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica, que se reflete em uma forte escassez de alimentos e remédios, e na inflação mais alta do mundo, que chegaria a 720% neste ano, segundo o FMI.

Saída. Nas manifestações, os opositores também rejeitam a convocação do presidente a uma Assembleia Nacional Constituinte popular, com a qual, segundo eles, busca evitar as eleições e se agarrar no poder.

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Os venezuelanos que vivem no exterior do país reúnem doações para os ‘combatentes’ dos protestos em seu país. Em Miami, grupos enviam itens de primeiros socorros e produtos para se proteger dos gases.

Mas Maduro, cuja gestão é rejeitada por entre 70% e 80% dos venezuelanos, de acordo com pesquisas privadas, afirmou no fim de semana que "em 2018, com chuva, trovão ou relâmpagos, a Venezuela terá eleições presidenciais", como ordena a lei. 

Em dezembro, deveriam ter sido realizadas as eleições de governadores, mas o poder eleitoral as adiou e elas ainda não têm data, e neste ano estão previstas as de prefeitos.

Maduro afirma que a Constituinte é o único caminho para a paz, mas esta iniciativa aumentou a tensão política, já que ao menos a metade dos 500 membros que farão parte da Constituinte serão eleitos por setores sociais, nos quais o governo exerce forte influência, o que coloca em xeque o "voto universal".

"Não há forma de a Venezuela se calar (...) Enquanto houver ditadura, não haverá tranquilidade", disse Guevara.

A oposição realizou no sábado passado caravanas de veículos, bicicletas, motos e até de cavalos em várias regiões, e no domingo uma marcha por ocasião do Dia das Mães em Caracas.

"Queremos sair disso. Se tivermos que passar a vida inteira nas estradas, faremos isso", declarou María Fernández, de 56 anos. / AFP

CARACAS - Sentados no asfalto ou de pé com bandeiras, grupos de opositores bloqueiam nesta segunda-feira, 15, importantes vias da Venezuela para não dar trégua em sua pressão contra o presidente Nicolás Maduro, que encara uma onda de protestos há seis semanas.

Sob o nome de "grande plantão contra a ditadura", o dia de protestos se estenderá por 12 horas até as 19 horas (20 horas de Brasília) em 50 pontos do país. Em Caracas é realizado na importante estrada Francisco Fajardo, onde alguns gritavam "Liberdade!".

Venezuelanos bloqueiam vias em Caracas e em outras cidades em protesto contra o governo de Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

"É um dia de resistência, de paciência, de demonstrar organização e firmeza", declarou o deputado Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, ressaltando que o objetivo é "gerar uma espécie de ingovernabilidade".

Maduro enfrenta uma onda de protestos desde 1º de abril, que já deixou 38 mortos e centenas de feridos e detidos, dos quais uma centena, segundo organizações de direitos humanos, estão sendo processados por tribunais militares.

"Não há liberdade, nos reprimem, não há comida e quando há é extremamente cara. Seguirei nas ruas até que ocorra uma mudança", disse o docente Miguel Martínez.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica, que se reflete em uma forte escassez de alimentos e remédios, e na inflação mais alta do mundo, que chegaria a 720% neste ano, segundo o FMI.

Saída. Nas manifestações, os opositores também rejeitam a convocação do presidente a uma Assembleia Nacional Constituinte popular, com a qual, segundo eles, busca evitar as eleições e se agarrar no poder.

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Os venezuelanos que vivem no exterior do país reúnem doações para os ‘combatentes’ dos protestos em seu país. Em Miami, grupos enviam itens de primeiros socorros e produtos para se proteger dos gases.

Mas Maduro, cuja gestão é rejeitada por entre 70% e 80% dos venezuelanos, de acordo com pesquisas privadas, afirmou no fim de semana que "em 2018, com chuva, trovão ou relâmpagos, a Venezuela terá eleições presidenciais", como ordena a lei. 

Em dezembro, deveriam ter sido realizadas as eleições de governadores, mas o poder eleitoral as adiou e elas ainda não têm data, e neste ano estão previstas as de prefeitos.

Maduro afirma que a Constituinte é o único caminho para a paz, mas esta iniciativa aumentou a tensão política, já que ao menos a metade dos 500 membros que farão parte da Constituinte serão eleitos por setores sociais, nos quais o governo exerce forte influência, o que coloca em xeque o "voto universal".

"Não há forma de a Venezuela se calar (...) Enquanto houver ditadura, não haverá tranquilidade", disse Guevara.

A oposição realizou no sábado passado caravanas de veículos, bicicletas, motos e até de cavalos em várias regiões, e no domingo uma marcha por ocasião do Dia das Mães em Caracas.

"Queremos sair disso. Se tivermos que passar a vida inteira nas estradas, faremos isso", declarou María Fernández, de 56 anos. / AFP

CARACAS - Sentados no asfalto ou de pé com bandeiras, grupos de opositores bloqueiam nesta segunda-feira, 15, importantes vias da Venezuela para não dar trégua em sua pressão contra o presidente Nicolás Maduro, que encara uma onda de protestos há seis semanas.

Sob o nome de "grande plantão contra a ditadura", o dia de protestos se estenderá por 12 horas até as 19 horas (20 horas de Brasília) em 50 pontos do país. Em Caracas é realizado na importante estrada Francisco Fajardo, onde alguns gritavam "Liberdade!".

Venezuelanos bloqueiam vias em Caracas e em outras cidades em protesto contra o governo de Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

"É um dia de resistência, de paciência, de demonstrar organização e firmeza", declarou o deputado Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, ressaltando que o objetivo é "gerar uma espécie de ingovernabilidade".

Maduro enfrenta uma onda de protestos desde 1º de abril, que já deixou 38 mortos e centenas de feridos e detidos, dos quais uma centena, segundo organizações de direitos humanos, estão sendo processados por tribunais militares.

"Não há liberdade, nos reprimem, não há comida e quando há é extremamente cara. Seguirei nas ruas até que ocorra uma mudança", disse o docente Miguel Martínez.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica, que se reflete em uma forte escassez de alimentos e remédios, e na inflação mais alta do mundo, que chegaria a 720% neste ano, segundo o FMI.

Saída. Nas manifestações, os opositores também rejeitam a convocação do presidente a uma Assembleia Nacional Constituinte popular, com a qual, segundo eles, busca evitar as eleições e se agarrar no poder.

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Os venezuelanos que vivem no exterior do país reúnem doações para os ‘combatentes’ dos protestos em seu país. Em Miami, grupos enviam itens de primeiros socorros e produtos para se proteger dos gases.

Mas Maduro, cuja gestão é rejeitada por entre 70% e 80% dos venezuelanos, de acordo com pesquisas privadas, afirmou no fim de semana que "em 2018, com chuva, trovão ou relâmpagos, a Venezuela terá eleições presidenciais", como ordena a lei. 

Em dezembro, deveriam ter sido realizadas as eleições de governadores, mas o poder eleitoral as adiou e elas ainda não têm data, e neste ano estão previstas as de prefeitos.

Maduro afirma que a Constituinte é o único caminho para a paz, mas esta iniciativa aumentou a tensão política, já que ao menos a metade dos 500 membros que farão parte da Constituinte serão eleitos por setores sociais, nos quais o governo exerce forte influência, o que coloca em xeque o "voto universal".

"Não há forma de a Venezuela se calar (...) Enquanto houver ditadura, não haverá tranquilidade", disse Guevara.

A oposição realizou no sábado passado caravanas de veículos, bicicletas, motos e até de cavalos em várias regiões, e no domingo uma marcha por ocasião do Dia das Mães em Caracas.

"Queremos sair disso. Se tivermos que passar a vida inteira nas estradas, faremos isso", declarou María Fernández, de 56 anos. / AFP

CARACAS - Sentados no asfalto ou de pé com bandeiras, grupos de opositores bloqueiam nesta segunda-feira, 15, importantes vias da Venezuela para não dar trégua em sua pressão contra o presidente Nicolás Maduro, que encara uma onda de protestos há seis semanas.

Sob o nome de "grande plantão contra a ditadura", o dia de protestos se estenderá por 12 horas até as 19 horas (20 horas de Brasília) em 50 pontos do país. Em Caracas é realizado na importante estrada Francisco Fajardo, onde alguns gritavam "Liberdade!".

Venezuelanos bloqueiam vias em Caracas e em outras cidades em protesto contra o governo de Nicolás Maduro Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

"É um dia de resistência, de paciência, de demonstrar organização e firmeza", declarou o deputado Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, ressaltando que o objetivo é "gerar uma espécie de ingovernabilidade".

Maduro enfrenta uma onda de protestos desde 1º de abril, que já deixou 38 mortos e centenas de feridos e detidos, dos quais uma centena, segundo organizações de direitos humanos, estão sendo processados por tribunais militares.

"Não há liberdade, nos reprimem, não há comida e quando há é extremamente cara. Seguirei nas ruas até que ocorra uma mudança", disse o docente Miguel Martínez.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) exige eleições gerais para resolver a grave crise política e econômica, que se reflete em uma forte escassez de alimentos e remédios, e na inflação mais alta do mundo, que chegaria a 720% neste ano, segundo o FMI.

Saída. Nas manifestações, os opositores também rejeitam a convocação do presidente a uma Assembleia Nacional Constituinte popular, com a qual, segundo eles, busca evitar as eleições e se agarrar no poder.

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Os venezuelanos que vivem no exterior do país reúnem doações para os ‘combatentes’ dos protestos em seu país. Em Miami, grupos enviam itens de primeiros socorros e produtos para se proteger dos gases.

Mas Maduro, cuja gestão é rejeitada por entre 70% e 80% dos venezuelanos, de acordo com pesquisas privadas, afirmou no fim de semana que "em 2018, com chuva, trovão ou relâmpagos, a Venezuela terá eleições presidenciais", como ordena a lei. 

Em dezembro, deveriam ter sido realizadas as eleições de governadores, mas o poder eleitoral as adiou e elas ainda não têm data, e neste ano estão previstas as de prefeitos.

Maduro afirma que a Constituinte é o único caminho para a paz, mas esta iniciativa aumentou a tensão política, já que ao menos a metade dos 500 membros que farão parte da Constituinte serão eleitos por setores sociais, nos quais o governo exerce forte influência, o que coloca em xeque o "voto universal".

"Não há forma de a Venezuela se calar (...) Enquanto houver ditadura, não haverá tranquilidade", disse Guevara.

A oposição realizou no sábado passado caravanas de veículos, bicicletas, motos e até de cavalos em várias regiões, e no domingo uma marcha por ocasião do Dia das Mães em Caracas.

"Queremos sair disso. Se tivermos que passar a vida inteira nas estradas, faremos isso", declarou María Fernández, de 56 anos. / AFP

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