Síria diz que oferta de Israel para conversas é inútil sem Golã


A retomada de conversas de paz entre a Síria e Israel seria "inútil" sem um comprometimento de Israel de se retirar das Colinas de Golã, disse o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al-Moualem, nesta sexta-feira. Respondendo cautelosamente à oferta israelense de iniciar diálogos sem pré-condições, Moualem reiterou os pedidos da Síria para um comprometimento de Israel para a devolução de Golã e descreveu o pedido como "não uma pré-condição, mas um requerimento para paz". "Se Israel não honrar estes requerimentos então não há motivo para conduzir negociações inúteis", disse Moualem. "Negociações serão fúteis se não houver vontade real de Israel em fazer paz e sem envolvimento dos Estados Unidos. Não iremos para trás para desperdiçar tempo", disse o ministro à televisão estatal síria. Conversas indiretas entre a Síria e Israel, que foram mediadas pela Turquia, foram oficialmente suspensas em dezembro, durante a invasão israelense à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira após encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, em Washington, que ele está pronto para reiniciar as conversas com a Síria imediatamente mas indicou que não faria nenhum compromisso em termos territoriais. Na semana passada, o presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse que Ancara estava pronta para seguir como mediadora. Diplomatas na capital síria disseram que Gul tem pressionado o presidente sírio, Bashar al-Assad, e Netanyahu para que retomem as negociações. Assad disse que as conversas mediadas pela Turquia foram interrompidas quando a Síria aguardava uma resposta israelense à definição de Damasco sobre o que constitui as fronteiras de Golã, o que poderia ter instituído um limite para a retirada israelense. As Colinas de Golã, um platô fértil com visão estratégica sobre Damasco e o mar da Galileia, foram ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A Síria classifica a Golã ocupada como território sírio capturado em 4 de junho de 1967, antes do início da guerra. Os dois lados mantiveram quase 10 anos de conversas supervisionadas pelos EUA que foram suspensas em 2000 quando o ex-presidente Hafez al-Assad, pai do atual presidente, recusou uma oferta israelense de se retirar de Golã mas manter centenas de metros ocupados na parte norte do lago. (Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)

A retomada de conversas de paz entre a Síria e Israel seria "inútil" sem um comprometimento de Israel de se retirar das Colinas de Golã, disse o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al-Moualem, nesta sexta-feira. Respondendo cautelosamente à oferta israelense de iniciar diálogos sem pré-condições, Moualem reiterou os pedidos da Síria para um comprometimento de Israel para a devolução de Golã e descreveu o pedido como "não uma pré-condição, mas um requerimento para paz". "Se Israel não honrar estes requerimentos então não há motivo para conduzir negociações inúteis", disse Moualem. "Negociações serão fúteis se não houver vontade real de Israel em fazer paz e sem envolvimento dos Estados Unidos. Não iremos para trás para desperdiçar tempo", disse o ministro à televisão estatal síria. Conversas indiretas entre a Síria e Israel, que foram mediadas pela Turquia, foram oficialmente suspensas em dezembro, durante a invasão israelense à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira após encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, em Washington, que ele está pronto para reiniciar as conversas com a Síria imediatamente mas indicou que não faria nenhum compromisso em termos territoriais. Na semana passada, o presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse que Ancara estava pronta para seguir como mediadora. Diplomatas na capital síria disseram que Gul tem pressionado o presidente sírio, Bashar al-Assad, e Netanyahu para que retomem as negociações. Assad disse que as conversas mediadas pela Turquia foram interrompidas quando a Síria aguardava uma resposta israelense à definição de Damasco sobre o que constitui as fronteiras de Golã, o que poderia ter instituído um limite para a retirada israelense. As Colinas de Golã, um platô fértil com visão estratégica sobre Damasco e o mar da Galileia, foram ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A Síria classifica a Golã ocupada como território sírio capturado em 4 de junho de 1967, antes do início da guerra. Os dois lados mantiveram quase 10 anos de conversas supervisionadas pelos EUA que foram suspensas em 2000 quando o ex-presidente Hafez al-Assad, pai do atual presidente, recusou uma oferta israelense de se retirar de Golã mas manter centenas de metros ocupados na parte norte do lago. (Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)

A retomada de conversas de paz entre a Síria e Israel seria "inútil" sem um comprometimento de Israel de se retirar das Colinas de Golã, disse o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al-Moualem, nesta sexta-feira. Respondendo cautelosamente à oferta israelense de iniciar diálogos sem pré-condições, Moualem reiterou os pedidos da Síria para um comprometimento de Israel para a devolução de Golã e descreveu o pedido como "não uma pré-condição, mas um requerimento para paz". "Se Israel não honrar estes requerimentos então não há motivo para conduzir negociações inúteis", disse Moualem. "Negociações serão fúteis se não houver vontade real de Israel em fazer paz e sem envolvimento dos Estados Unidos. Não iremos para trás para desperdiçar tempo", disse o ministro à televisão estatal síria. Conversas indiretas entre a Síria e Israel, que foram mediadas pela Turquia, foram oficialmente suspensas em dezembro, durante a invasão israelense à Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira após encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, em Washington, que ele está pronto para reiniciar as conversas com a Síria imediatamente mas indicou que não faria nenhum compromisso em termos territoriais. Na semana passada, o presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse que Ancara estava pronta para seguir como mediadora. Diplomatas na capital síria disseram que Gul tem pressionado o presidente sírio, Bashar al-Assad, e Netanyahu para que retomem as negociações. Assad disse que as conversas mediadas pela Turquia foram interrompidas quando a Síria aguardava uma resposta israelense à definição de Damasco sobre o que constitui as fronteiras de Golã, o que poderia ter instituído um limite para a retirada israelense. As Colinas de Golã, um platô fértil com visão estratégica sobre Damasco e o mar da Galileia, foram ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. A Síria classifica a Golã ocupada como território sírio capturado em 4 de junho de 1967, antes do início da guerra. Os dois lados mantiveram quase 10 anos de conversas supervisionadas pelos EUA que foram suspensas em 2000 quando o ex-presidente Hafez al-Assad, pai do atual presidente, recusou uma oferta israelense de se retirar de Golã mas manter centenas de metros ocupados na parte norte do lago. (Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)

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