Otan dobra presença no Leste Europeu e amplia ajuda à Ucrânia contra armas químicas e nucleares


Ucrânia receberá equipamento para proteger a população contra armas de destruição em massa, segundo a aliança atlântica

Por Redação
Atualização:

A Organização do Tratado dos Aliados do Atlântico (Otan), dobrará o número de militares do bloco no Leste Europeu, com o envio de tropas adicionais para Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. O objetivo da medida é reforçar o flanco leste da aliança, em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Esses grupos, de cerca de 1,5 mil homens em cada país, serão despachados em breve para bases na Europa Oriental e se juntarão aos militares já estacionados na Polônia e nos países do Báltico ( Estônia, Letônia e Lituânia).

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, também prometeu uma nova ajuda militar à Ucrânia contra ameaças nucleares, químicas e cibernéticas por parte da Rússia. Segundo ele, a Ucrânia receberá equipamento para proteger a população contra armas de destruição em massa.

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“Espero que os líderes concordem em fortalecer a postura da Otan em todos os domínios, com grandes aumentos na parte oriental da aliança, em terra, no ar e no mar”, disse Stoltenberg durante uma coletiva de imprensa antes da cúpula da Otan.

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Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, participa de coletiva de imprensa antes de reunião extraordinária da Otan, marcada para esta quinta-feira, 24 Foto: Stephanie Lecocq / EFE

Com os novos grupos de batalha e as forças existentes nos países bálticos e na Polônia, a Otan teria oito grupos multinacionais ao longo do lado leste da aliança.

As tropas, no entanto, não são enviadas diretamente à Ucrânia. “É extremamente importante prestar apoio à Ucrânia e estamos dando um passo acima nisso. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente importante evitar que este conflito se torne uma guerra direta entre a Otan e a Rússia.”

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O anúncio ocorre em meio à visita do presidente americano, Joe Biden, à Europa. Na quinta-feira, 24, ele se reúne com líderes da Otan em Bruxelas e deve pressionar por mais sanções contra a Rússia.

Risco de confronto nuclear

Stoltenberg alertou sobre o risco da guerra desencadear um confronto nuclear entre Moscou e o Ocidente. “A Rússia deveria para com essa retórica perigosa e irresponsável”, disse. “Mas que não haja dúvidas sobre nossa prontidão para proteger e defender aliados contra qualquer ameaça a qualquer momento.”

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“A Rússia deve entender que nunca poderá vencer uma guerra nuclear”, continuou Stoltenberg.

Essa preocupação foi dada em outros momentos por líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - que está em Bruxelas nesta quinta-feira, 24, para participar da cúpula da aliança. A repetida recusa em estabelecer uma zona de proteção aérea sobre o céu ucraniano, pedida insistentemente pelo presidente Volodmir Zelenski, é um dos indícios de que a Otan evita escalar o conflito.

Os líderes se reúnem nesta quinta-feira para pensar novas sanções contra a Rússia por conta da invasão no território ucraniano. Até o momento, os países estabeleceram sanções econômicas que atingem as elites russas, os bancos e a economia do país.

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Participação da China

Jens Stoltenberg também pediu à China nesta quarta-feira que condene a Rússia pela invasão da Ucrânia. “Para a Otan, é de particular preocupação que a China agora, pela primeira vez, questionou alguns dos princípios-chave para a segurança nacional, incluindo o direito de todas as nações da Europa escolher seu próprio caminho”, disse em Bruxelas.

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O secretário-geral ainda afirmou que espera que os líderes da Otan convidem a China a “condenar a invasão e a se empenhar em esforços diplomáticos” para encontrar uma maneira pacífica de acabar com a guerra o mais rápido possível. /EFE, REUTERS E AP

A Organização do Tratado dos Aliados do Atlântico (Otan), dobrará o número de militares do bloco no Leste Europeu, com o envio de tropas adicionais para Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. O objetivo da medida é reforçar o flanco leste da aliança, em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Esses grupos, de cerca de 1,5 mil homens em cada país, serão despachados em breve para bases na Europa Oriental e se juntarão aos militares já estacionados na Polônia e nos países do Báltico ( Estônia, Letônia e Lituânia).

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, também prometeu uma nova ajuda militar à Ucrânia contra ameaças nucleares, químicas e cibernéticas por parte da Rússia. Segundo ele, a Ucrânia receberá equipamento para proteger a população contra armas de destruição em massa.

“Espero que os líderes concordem em fortalecer a postura da Otan em todos os domínios, com grandes aumentos na parte oriental da aliança, em terra, no ar e no mar”, disse Stoltenberg durante uma coletiva de imprensa antes da cúpula da Otan.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, participa de coletiva de imprensa antes de reunião extraordinária da Otan, marcada para esta quinta-feira, 24 Foto: Stephanie Lecocq / EFE

Com os novos grupos de batalha e as forças existentes nos países bálticos e na Polônia, a Otan teria oito grupos multinacionais ao longo do lado leste da aliança.

As tropas, no entanto, não são enviadas diretamente à Ucrânia. “É extremamente importante prestar apoio à Ucrânia e estamos dando um passo acima nisso. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente importante evitar que este conflito se torne uma guerra direta entre a Otan e a Rússia.”

O anúncio ocorre em meio à visita do presidente americano, Joe Biden, à Europa. Na quinta-feira, 24, ele se reúne com líderes da Otan em Bruxelas e deve pressionar por mais sanções contra a Rússia.

Risco de confronto nuclear

Stoltenberg alertou sobre o risco da guerra desencadear um confronto nuclear entre Moscou e o Ocidente. “A Rússia deveria para com essa retórica perigosa e irresponsável”, disse. “Mas que não haja dúvidas sobre nossa prontidão para proteger e defender aliados contra qualquer ameaça a qualquer momento.”

“A Rússia deve entender que nunca poderá vencer uma guerra nuclear”, continuou Stoltenberg.

Essa preocupação foi dada em outros momentos por líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - que está em Bruxelas nesta quinta-feira, 24, para participar da cúpula da aliança. A repetida recusa em estabelecer uma zona de proteção aérea sobre o céu ucraniano, pedida insistentemente pelo presidente Volodmir Zelenski, é um dos indícios de que a Otan evita escalar o conflito.

Os líderes se reúnem nesta quinta-feira para pensar novas sanções contra a Rússia por conta da invasão no território ucraniano. Até o momento, os países estabeleceram sanções econômicas que atingem as elites russas, os bancos e a economia do país.

Participação da China

Jens Stoltenberg também pediu à China nesta quarta-feira que condene a Rússia pela invasão da Ucrânia. “Para a Otan, é de particular preocupação que a China agora, pela primeira vez, questionou alguns dos princípios-chave para a segurança nacional, incluindo o direito de todas as nações da Europa escolher seu próprio caminho”, disse em Bruxelas.

O secretário-geral ainda afirmou que espera que os líderes da Otan convidem a China a “condenar a invasão e a se empenhar em esforços diplomáticos” para encontrar uma maneira pacífica de acabar com a guerra o mais rápido possível. /EFE, REUTERS E AP

A Organização do Tratado dos Aliados do Atlântico (Otan), dobrará o número de militares do bloco no Leste Europeu, com o envio de tropas adicionais para Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia. O objetivo da medida é reforçar o flanco leste da aliança, em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Esses grupos, de cerca de 1,5 mil homens em cada país, serão despachados em breve para bases na Europa Oriental e se juntarão aos militares já estacionados na Polônia e nos países do Báltico ( Estônia, Letônia e Lituânia).

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, também prometeu uma nova ajuda militar à Ucrânia contra ameaças nucleares, químicas e cibernéticas por parte da Rússia. Segundo ele, a Ucrânia receberá equipamento para proteger a população contra armas de destruição em massa.

“Espero que os líderes concordem em fortalecer a postura da Otan em todos os domínios, com grandes aumentos na parte oriental da aliança, em terra, no ar e no mar”, disse Stoltenberg durante uma coletiva de imprensa antes da cúpula da Otan.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, participa de coletiva de imprensa antes de reunião extraordinária da Otan, marcada para esta quinta-feira, 24 Foto: Stephanie Lecocq / EFE

Com os novos grupos de batalha e as forças existentes nos países bálticos e na Polônia, a Otan teria oito grupos multinacionais ao longo do lado leste da aliança.

As tropas, no entanto, não são enviadas diretamente à Ucrânia. “É extremamente importante prestar apoio à Ucrânia e estamos dando um passo acima nisso. Mas, ao mesmo tempo, também é extremamente importante evitar que este conflito se torne uma guerra direta entre a Otan e a Rússia.”

O anúncio ocorre em meio à visita do presidente americano, Joe Biden, à Europa. Na quinta-feira, 24, ele se reúne com líderes da Otan em Bruxelas e deve pressionar por mais sanções contra a Rússia.

Risco de confronto nuclear

Stoltenberg alertou sobre o risco da guerra desencadear um confronto nuclear entre Moscou e o Ocidente. “A Rússia deveria para com essa retórica perigosa e irresponsável”, disse. “Mas que não haja dúvidas sobre nossa prontidão para proteger e defender aliados contra qualquer ameaça a qualquer momento.”

“A Rússia deve entender que nunca poderá vencer uma guerra nuclear”, continuou Stoltenberg.

Essa preocupação foi dada em outros momentos por líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - que está em Bruxelas nesta quinta-feira, 24, para participar da cúpula da aliança. A repetida recusa em estabelecer uma zona de proteção aérea sobre o céu ucraniano, pedida insistentemente pelo presidente Volodmir Zelenski, é um dos indícios de que a Otan evita escalar o conflito.

Os líderes se reúnem nesta quinta-feira para pensar novas sanções contra a Rússia por conta da invasão no território ucraniano. Até o momento, os países estabeleceram sanções econômicas que atingem as elites russas, os bancos e a economia do país.

Participação da China

Jens Stoltenberg também pediu à China nesta quarta-feira que condene a Rússia pela invasão da Ucrânia. “Para a Otan, é de particular preocupação que a China agora, pela primeira vez, questionou alguns dos princípios-chave para a segurança nacional, incluindo o direito de todas as nações da Europa escolher seu próprio caminho”, disse em Bruxelas.

O secretário-geral ainda afirmou que espera que os líderes da Otan convidem a China a “condenar a invasão e a se empenhar em esforços diplomáticos” para encontrar uma maneira pacífica de acabar com a guerra o mais rápido possível. /EFE, REUTERS E AP

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