Otan se compromete com futura adesão da Ucrânia e envia ajuda ao país


Foco atual da aliança é fornecer ajuda militar aos ucranianos para derrotar a Rússia, mas entrada ucraniana na Otan deve acontecer no futuro

Por Redação
Atualização:

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso da aliança militar com a Ucrânia nesta terça-feira, 29, dizendo que o país um dia se se tornará membro da maior organização mundial de segurança. “A porta da Otan está aberta”, declarou.

Apesar da declaração, a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo. Parte dos 30 aliados da Otan acredita que o foco agora deve ser apenas derrotar a Rússia na guerra, e Stoltenberg enfatizou que qualquer tentativa de avançar na adesão poderia dividi-los. “Estamos no meio de uma guerra e, portanto, não devemos fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia, porque devemos impedir que o presidente Putin vença”, explicou.

Stoltenberg acrescentou que a Rússia não tem poder de veto sobre a adesão de países, em referência à recente entrada da Macedônia do Norte e Montenegro à aliança, e destacou que a Otan vai contar em breve com a Finlândia e a Suécia. Os dois países nórdicos solicitaram a adesão em abril, preocupados com ameaças da Rússia após a invasão na Ucrânia.

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Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião bilateral com a Eslováquia em Bucareste, na Romênia, nesta terça-feira, 29. Aliança reforçou compromisso com a Ucrânia na guerra contra a Rússia Foto: Vadim Ghirda/Reuters

As falas de Stoltenberg foram dadas enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e aliados da Otan se reuniam na Romênia para angariar mais apoio militar para a Ucrânia, com o objetivo de garantir que Moscou não consiga derrotar o país enquanto bombardeia a infraestrutura de energia.

Na reunião, que deve ir até a quinta-feira, Blinken irá anunciar um apoio substancial dos EUA para a rede de energia da Ucrânia, segundo fontes oficiais. Aliados da Otan também devem fazer novas promessas de apoio não letal à Ucrânia, como combustíveis, geradores, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e dispositivos de interferência de drones.

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Quando se encontraram em Bucareste em 2008, os líderes da Otan disseram que a Ucrânia e a Geórgia se juntariam à aliança um dia. Algumas autoridades e analistas acreditam que essa medida - pressionada pelos aliados da Otan pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush - foi parcialmente responsável pela guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro.

Stoltenberg disse que a expansão da Otan não seria prejudicada. No entanto, uma possível adesão da Ucrânia precisa antes que as disputas territoriais no país estejam mais definidas. Como a Crimeia está anexada à Rússia desde 2014 e tropas separatistas com apoio das tropas russas controlam partes do sul e do leste, as fronteiras reais do país não estão nítidas.

A renovação do pacto de ajuda militar à Ucrânia é acompanhada por mais pedidos de Volodmir Zelenski de armas urgentes para resistir à Rússia. “Mais rápido, mais rápido e mais rápido”, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmitro Kuleba. “Agradecemos o que foi feito, mas a guerra continua.” /ASSOCIATED PRESS

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso da aliança militar com a Ucrânia nesta terça-feira, 29, dizendo que o país um dia se se tornará membro da maior organização mundial de segurança. “A porta da Otan está aberta”, declarou.

Apesar da declaração, a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo. Parte dos 30 aliados da Otan acredita que o foco agora deve ser apenas derrotar a Rússia na guerra, e Stoltenberg enfatizou que qualquer tentativa de avançar na adesão poderia dividi-los. “Estamos no meio de uma guerra e, portanto, não devemos fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia, porque devemos impedir que o presidente Putin vença”, explicou.

Stoltenberg acrescentou que a Rússia não tem poder de veto sobre a adesão de países, em referência à recente entrada da Macedônia do Norte e Montenegro à aliança, e destacou que a Otan vai contar em breve com a Finlândia e a Suécia. Os dois países nórdicos solicitaram a adesão em abril, preocupados com ameaças da Rússia após a invasão na Ucrânia.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião bilateral com a Eslováquia em Bucareste, na Romênia, nesta terça-feira, 29. Aliança reforçou compromisso com a Ucrânia na guerra contra a Rússia Foto: Vadim Ghirda/Reuters

As falas de Stoltenberg foram dadas enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e aliados da Otan se reuniam na Romênia para angariar mais apoio militar para a Ucrânia, com o objetivo de garantir que Moscou não consiga derrotar o país enquanto bombardeia a infraestrutura de energia.

Na reunião, que deve ir até a quinta-feira, Blinken irá anunciar um apoio substancial dos EUA para a rede de energia da Ucrânia, segundo fontes oficiais. Aliados da Otan também devem fazer novas promessas de apoio não letal à Ucrânia, como combustíveis, geradores, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e dispositivos de interferência de drones.

Quando se encontraram em Bucareste em 2008, os líderes da Otan disseram que a Ucrânia e a Geórgia se juntariam à aliança um dia. Algumas autoridades e analistas acreditam que essa medida - pressionada pelos aliados da Otan pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush - foi parcialmente responsável pela guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro.

Stoltenberg disse que a expansão da Otan não seria prejudicada. No entanto, uma possível adesão da Ucrânia precisa antes que as disputas territoriais no país estejam mais definidas. Como a Crimeia está anexada à Rússia desde 2014 e tropas separatistas com apoio das tropas russas controlam partes do sul e do leste, as fronteiras reais do país não estão nítidas.

A renovação do pacto de ajuda militar à Ucrânia é acompanhada por mais pedidos de Volodmir Zelenski de armas urgentes para resistir à Rússia. “Mais rápido, mais rápido e mais rápido”, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmitro Kuleba. “Agradecemos o que foi feito, mas a guerra continua.” /ASSOCIATED PRESS

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso da aliança militar com a Ucrânia nesta terça-feira, 29, dizendo que o país um dia se se tornará membro da maior organização mundial de segurança. “A porta da Otan está aberta”, declarou.

Apesar da declaração, a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo. Parte dos 30 aliados da Otan acredita que o foco agora deve ser apenas derrotar a Rússia na guerra, e Stoltenberg enfatizou que qualquer tentativa de avançar na adesão poderia dividi-los. “Estamos no meio de uma guerra e, portanto, não devemos fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia, porque devemos impedir que o presidente Putin vença”, explicou.

Stoltenberg acrescentou que a Rússia não tem poder de veto sobre a adesão de países, em referência à recente entrada da Macedônia do Norte e Montenegro à aliança, e destacou que a Otan vai contar em breve com a Finlândia e a Suécia. Os dois países nórdicos solicitaram a adesão em abril, preocupados com ameaças da Rússia após a invasão na Ucrânia.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião bilateral com a Eslováquia em Bucareste, na Romênia, nesta terça-feira, 29. Aliança reforçou compromisso com a Ucrânia na guerra contra a Rússia Foto: Vadim Ghirda/Reuters

As falas de Stoltenberg foram dadas enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e aliados da Otan se reuniam na Romênia para angariar mais apoio militar para a Ucrânia, com o objetivo de garantir que Moscou não consiga derrotar o país enquanto bombardeia a infraestrutura de energia.

Na reunião, que deve ir até a quinta-feira, Blinken irá anunciar um apoio substancial dos EUA para a rede de energia da Ucrânia, segundo fontes oficiais. Aliados da Otan também devem fazer novas promessas de apoio não letal à Ucrânia, como combustíveis, geradores, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e dispositivos de interferência de drones.

Quando se encontraram em Bucareste em 2008, os líderes da Otan disseram que a Ucrânia e a Geórgia se juntariam à aliança um dia. Algumas autoridades e analistas acreditam que essa medida - pressionada pelos aliados da Otan pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush - foi parcialmente responsável pela guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro.

Stoltenberg disse que a expansão da Otan não seria prejudicada. No entanto, uma possível adesão da Ucrânia precisa antes que as disputas territoriais no país estejam mais definidas. Como a Crimeia está anexada à Rússia desde 2014 e tropas separatistas com apoio das tropas russas controlam partes do sul e do leste, as fronteiras reais do país não estão nítidas.

A renovação do pacto de ajuda militar à Ucrânia é acompanhada por mais pedidos de Volodmir Zelenski de armas urgentes para resistir à Rússia. “Mais rápido, mais rápido e mais rápido”, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmitro Kuleba. “Agradecemos o que foi feito, mas a guerra continua.” /ASSOCIATED PRESS

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, reafirmou o compromisso da aliança militar com a Ucrânia nesta terça-feira, 29, dizendo que o país um dia se se tornará membro da maior organização mundial de segurança. “A porta da Otan está aberta”, declarou.

Apesar da declaração, a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo. Parte dos 30 aliados da Otan acredita que o foco agora deve ser apenas derrotar a Rússia na guerra, e Stoltenberg enfatizou que qualquer tentativa de avançar na adesão poderia dividi-los. “Estamos no meio de uma guerra e, portanto, não devemos fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia, porque devemos impedir que o presidente Putin vença”, explicou.

Stoltenberg acrescentou que a Rússia não tem poder de veto sobre a adesão de países, em referência à recente entrada da Macedônia do Norte e Montenegro à aliança, e destacou que a Otan vai contar em breve com a Finlândia e a Suécia. Os dois países nórdicos solicitaram a adesão em abril, preocupados com ameaças da Rússia após a invasão na Ucrânia.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante reunião bilateral com a Eslováquia em Bucareste, na Romênia, nesta terça-feira, 29. Aliança reforçou compromisso com a Ucrânia na guerra contra a Rússia Foto: Vadim Ghirda/Reuters

As falas de Stoltenberg foram dadas enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e aliados da Otan se reuniam na Romênia para angariar mais apoio militar para a Ucrânia, com o objetivo de garantir que Moscou não consiga derrotar o país enquanto bombardeia a infraestrutura de energia.

Na reunião, que deve ir até a quinta-feira, Blinken irá anunciar um apoio substancial dos EUA para a rede de energia da Ucrânia, segundo fontes oficiais. Aliados da Otan também devem fazer novas promessas de apoio não letal à Ucrânia, como combustíveis, geradores, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e dispositivos de interferência de drones.

Quando se encontraram em Bucareste em 2008, os líderes da Otan disseram que a Ucrânia e a Geórgia se juntariam à aliança um dia. Algumas autoridades e analistas acreditam que essa medida - pressionada pelos aliados da Otan pelo ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush - foi parcialmente responsável pela guerra que a Rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro.

Stoltenberg disse que a expansão da Otan não seria prejudicada. No entanto, uma possível adesão da Ucrânia precisa antes que as disputas territoriais no país estejam mais definidas. Como a Crimeia está anexada à Rússia desde 2014 e tropas separatistas com apoio das tropas russas controlam partes do sul e do leste, as fronteiras reais do país não estão nítidas.

A renovação do pacto de ajuda militar à Ucrânia é acompanhada por mais pedidos de Volodmir Zelenski de armas urgentes para resistir à Rússia. “Mais rápido, mais rápido e mais rápido”, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmitro Kuleba. “Agradecemos o que foi feito, mas a guerra continua.” /ASSOCIATED PRESS

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